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Produção agroecológica de feijão: sistema de produção e práticas de manejo
Produção agroecológica de feijão: sistema de produção e práticas de manejo
A produção agroecológica de feijão é cada vez mais importante em áreas de agricultores familiares e um dos motivos para isso é a valorização pela sociedade da produção local ou regional, agregada aos costumes e tradições das comunidades e da população em geral...
Publicado: 15/09/2023
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Caderno Setorial
Caderno Setorial
O Brasil é o terceiro maior produtor de feijão, não havendo grandes excedentes exportáveis, como ocorre a outros grãos, e o Nordeste, com 788 mil toneladas, lidera a produção entre regiões, apesar da baixa produtividade 522 kg/hectare.
Publicado: 18/09/2023
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Rascunho Infográfico
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Encontrado na página: Pré-Produção
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Embrapa mostra como realizar terraceamento, curva em nível
Terraceamento é uma técnica muito usada para evitar a erosão do solo, reter água no terreno e manter a terra fértil e produtiva.
Encontrado na página: Pré-Produção
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Encontrado na página: Manejo
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Encontrado na página: Pós-produção
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Encontrado na página: Agroecológico
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O plantio de feijão
O plantio de feijãoO plantio de feijão desempenha um papel muito importante na agricultura brasileira, refletindo na existência de uma grande diversidade de práticas agrícolas nas diferentes regiões do país. A adaptabilidade do feijão fica evidente por suas variedades e métodos de cultivo, sendo influenciado diretamente pelo clima, solo e até mesmo por tradições locais.
As diversas práticas de cultivo em cada região do Brasil revelam uma estratégia de adaptação eficaz para otimizar a produção. E é nesse contexto que a pré-produção desempenha um papel significativo. Esta fase não apenas prepara o terreno para o plantio, mas também representa uma oportunidade para moldar as práticas de acordo com as condições específicas de cada região.
Encontrado na página: Pré-Produção
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O feijoeiro
O feijoeiro é uma planta considerada altamente exigente em qualidade do solo, devido ao ciclo curto e ao sistema radicular superficial e pouco desenvolvido. O manejo adequado da fertilidade do solo, por meio da correção da acidez e do abastecimento equilibrado dos nutrientes, é um fator determinante da produtividade da cultura e deve ser controlado de maneira criteriosa, buscando a máxima eficiência econômica.
É preciso saber que diferentes características do solo influenciam diretamente no desenvolvimento das plantas e também na qualidade da colheita. O feijão-comum pode ser cultivado em várzeas e em terras altas, que não estejam sujeitas ao encharcamento, visto que o feijoeiro-comum é uma planta sensível ao encharcamento do solo.
Já no que diz respeito ao preparo de solo, ele deve ser realizado com o objetivo de facilitar o plantio, garantir um melhor desenvolvimento das raízes, eliminar as ervas daninhas e incorporá-las, juntamente com os restos culturais. Podemos citar como sistemas de plantio os métodos: convencional, cultivo mínimo e plantio direto.
Encontrado na página: Solos
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Cultivo mínimo
A técnica consiste em revolver o solo o mínimo possível, preservando parte da superfície do solo com resíduos da cultura anterior e com o objetivo de diminuir os riscos de erosão. O solo poderá ser preparado com arado escarificador e grade leve. O implemento rompe camadas compactadas favorecendo uma boa infiltração de água e desenvolvimento radicular.
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Plantio direto
É um sistema de implantação de cultura em solo não revolvido e protegido por cobertura morta, oriunda de restos de culturas, coberturas vegetais plantadas para essa finalidade. A semeadura é realizada abrindo-se a palhada que cobre o terreno apenas no sulco de plantio, depositando as sementes e o adubo no pequeno sulco.
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Convencional
O solo é preparado por meio de uma aração e duas gradagens leves, sendo uma gradagem antes da aração e outra imediatamente antes do plantio, ou com duas gradagens com grade aradora. A primeira gradagem visando à incorporação dos resíduos vegetais, deverá ser realizada entre 10 e 15 dias antes da aração.
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Você já ouviu falar sobre ph, calagem e gessagem?
Você já ouviu falar sobre ph, calagem e gessagem?O pH, a calagem e a gessagem são importantes para o solo, impactando diretamente em como as plantas absorvem nutrientes. Entender o pH do solo e praticar a calagem e gessagem são essenciais para melhorar o crescimento do feijão, dependendo do seu tipo de solo.
É importante saber que:- O pH ideal do solo para o cultivo de feijão é 6,0. Já a aplicação de calcário deve ser feita pelo menos 2 a 3 meses antes da semeadura. Vale ressaltar que a calagem traz benefícios apenas se o pH for ajustado para cerca de 6,0.
- A calagem é a prática indicada para corrigir a acidez, neutralizar o alumínio (Al) trocável e fornecer cálcio (Ca) e magnésio (Mg) para a cultura, proporcionando maior crescimento das raízes e incrementos de produtividade.
- A gessagem é a aplicação de gesso agrícola no solo para corrigir a acidez, melhorar a estrutura e fornecer cálcio e enxofre, nutrientes essenciais para o desenvolvimento das plantas.
Encontrado na página: Solos
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Por que é importante fazer análise de solos?
A análise de solos é extremamente importante na agricultura, pois fornece informações sobre nutrientes, pH e textura do solo, orientando as melhores decisões agrícolas a serem aplicadas. A análise de solos não só otimiza a produção, mas também previne problemas futuros e promove práticas sustentáveis, possibilitando escolhas mais eficazes no manejo do solo e na seleção de culturas.
Entre os macronutrientes essenciais, os mais importantes para o crescimento do feijoeiro-comum são o nitrogênio (N) e o fósforo (P). A recomendação para N, P e potássio (K) é feita na expectativa de que a produtividade a ser alcançada seja entre boa e excelente. A quantidade de nitrogênio total a ser aplicada geralmente varia de 60 a 80 kg/ha, podendo uma pequena parte (de 10 a 20 kg/ha) ser aplicada no plantio (adubação de base) e o restante aplicada em cobertura aos 20 a 30 dias após a germinação. A adubação de manutenção é indicada quando o nível dos nutrientes no solo é classificado como médio ou baixo, com base na análise de solo.
Recomenda-se realizar a análise química do solo, pelo menos, a cada 2 anos, com amostragens nas camadas 0 a 10 cm, 10 cm a 20 cm, 20 cm a 40 cm e 40 cm a 60 cm de profundidade. Com isso será possível decidir sobre a necessidade de reaplicação de calcário para correção da acidez nas camadas superficiais, bem como avaliar a necessidade de aplicação de gesso para a melhoria do ambiente radicular nas camadas abaixo de 20 cm de profundidade.
Encontrado na página: Solos
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Adubação
Adubação
O feijoeiro é uma planta considerada altamente exigente em qualidade do solo, devido ao ciclo curto e ao sistema radicular superficial e pouco desenvolvido.
Publicado: 22/11/2023
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Produção agroecológica de feijão: sistema de produção e práticas de manejo.
Produção agroecológica de feijão: sistema de produção e práticas de manejo.
O presente documento foi elaborado a partir de resultados experimentais de mais de 15 anos de pesquisa na Fazendinha Agroecológica da Embrapa Arroz e Feijão e busca disponibilizar informações práticas, com base em princípios agroecológicos, sempre o feijoeiro-comum como parte da biodiversidade do agroecossistema.
Publicado: 22/11/2023
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Indicações Técnicas para Produção de Sementes de Feijão para a Agricultura Familiar
Indicações Técnicas para Produção de Sementes de Feijão para a Agricultura Familiar
A cultura do feijão é originária da América Central e do Sul e daí espalhou-se por todo o mundo. A planta, botanicamente, é conhecida como Phaseolus vulgaris, cujo gênero possui inúmeras espécies de importância agronômica, como o feijão-lima (Phaseolus lunatus), de grande importância para a agricultura familiar....
Publicado: 22/11/2023
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Custo de produção do feijão: entenda como calcular o custo com insumos, operações, transporte e armazenagem
O Brasil, um dos maiores produtores e consumidores de feijão do mundo, demanda um cuidadoso cálculo do custo de produção. Essa leguminosa requer um manejo detalhado que gera despesas significativas para os produtores. Um planejamento meticuloso e controle preciso desses custos são essenciais para garantir que as despesas não ultrapassem.
É importante calcular os gastos por hectare ao longo do ciclo da cultura para evitar prejuízos. Todas as despesas, fixas e variáveis, devem ser registradas detalhadamente, preferencialmente com o auxílio de planilhas e tecnologias para facilitar o controle.
Algumas etapas são essenciais, incluindo:
- Anotação dos custos com insumos, como sementes, herbicidas, fungicidas, inseticidas, fertilizantes, etc.
- Cálculo da quantidade de sementes de feijão por hectare e dos fertilizantes necessários, levando em consideração a densidade de plantio e o preço por kg ou saca de sementes e fertilizantes.
- Avaliação dos custos dos agroquímicos utilizados por hectare ao longo da safra, multiplicando a quantidade de cada produto pelo seu valor.
- Cálculo dos custos das operações, incluindo preparo do solo, aplicação de corretivos e fertilizantes, semeadura, irrigação, aplicação de defensivos e colheita.
- Consideração dos custos com mão de obra, seja ela contratada ou familiar, incluindo salários, impostos e assistência técnica.
- Cálculo dos custos financeiros por hectare, incluindo juros referentes ao custeio da safra, financiamentos de máquinas e implementos.
- Registro separado dos custos de transporte e armazenagem pós-colheita, incluindo transporte do grão, secagem e armazenamento. Se o transporte for fretado, é necessário calcular o preço por hora e dividir pelo número de hectares.
Após contabilizar todos esses custos, torna-se mais fácil definir a margem de lucro desejada e assim, estabelecer metas de produtividade e preço por saca de feijão. Essa análise detalhada é fundamental para garantir a rentabilidade da atividade agrícola e tomar decisões estratégicas eficientes.
Encontrado na página: Custos
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O que são cultivares?
Cultivares de feijão são todas as variedades da planta desenvolvidas por meio de técnicas de melhoramento genético. As cultivares promovem características distintas, como por exemplo resistência a doenças e adaptação ao clima. Com essas variedades é possível que o agricultor escolha qual a melhor cultivar para o seu plantio, levando em conta a região, clima e técnica aplicada.
Tecnicamente, as cultivares de feijão são agrupadas em três diferentes grupos comerciais, relacionados com o tipo e a coloração dos grãos. Assim, temos os grupos comerciais carioca, preto e especiais.
Encontrado na página: Custos
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BRS FC414
A BRS FC414 possui ciclo normal e arquitetura ereta, sendo versátil em diferentes épocas de plantio. Destaca-se pela excelente qualidade comercial dos grãos, com tonalidade clara na colheita.
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BRS Notável
A cultivar BRS Notável destaca-se por seu ciclo semiprecoce, alto potencial produtivo e estabilidade na produção. Apresenta grãos claros, com tamanho semelhante aos da cultivar. Alta resistência a antracnose, murcha de fusário, crestamento bacteriano comum e murcha de Curtobacterium.
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BRS MG Madrepérola
A cultivar BRSMG Madrepérola se destaca pela qualidade dos grãos, que mantêm a coloração clara por mais tempo em comparação com outras cultivares de grãos tipo carioca. É resistente ao vírus do mosaico comum, com reação intermediária à antracnose e à mancha angular.
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BRS Esteio
A cultivar BRS Esteio é uma variedade de feijão de grão tipo preto, com potencial produtivo, grãos uniformes em coloração e tamanho, alto rendimento de peneira e excelentes características industriais.
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BRS Esplendor
Esta cultivar é notável por sua resistência ao crestamento bacteriano comum, mosaico comum e apresenta moderada resistência à murcha de curtobacterium, murcha de fusarium, antracnose e ferrugem.
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BRS FP403
O feijão BRS FP403 é uma cultivar distinta do grupo preto, oferecendo aos produtores acesso ao maior potencial produtivo já alcançado em genética de feijão preto
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Informações Técnicas para o Cultivo do Feijoeiro Comum na Região Nordeste Brasileira
Informações Técnicas para o Cultivo do Feijoeiro Comum na Região Nordeste Brasileira
O feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) se destaca com uma das principais culturas agrícolas no Brasil. Nas regiões Norte e Nordeste, a sua importância não se resume aos aspectos econômicos e agronômicos, mas ao seu papel social, cultivado em pequenas propriedades...
Publicado: 23/11/2023
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BRS FP403
O feijão BRS FP403 é uma cultivar distinta do grupo preto, oferecendo aos produtores acesso ao maior potencial produtivo já alcançado em genética de feijão preto.
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Infográfico Fake
Encontrado na página: Irrigação
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A melhor época de plantio
A melhor época de plantio para cada cultivar varia de acordo com o ciclo:
- Cultivares de ciclo normal (85 a 95 dias) deve-se semear no início do período chuvoso.
- Cultivares de ciclo precoce e semiprecoce (65 a 85 dias) deve-se semear na metade do período chuvoso de cada região.
- Cultivares de ciclo superprecoce (abaixo de 65 dias), o ideal é plantar dois meses antes de terminar o período chuvoso.
Para lavouras em sistema solteiro, recomenda-se o espaçamento de 40 cm a 50 cm entre fileiras. A densidade de semente recomendada por linha de plantio é de 10 a 12 por metro linear, de forma que ao final do ciclo a cultura tenha de 8 a 10 plantas por metro. A densidade de plantas deverá situar-se entre 150 a 240 mil/hectare, obedecendo-se os limites recomendados para cada cultivar.
É importante observar que na região Sul, a densidade de sementes pode ser diferente, variando de 10 a 15 por metro linear, o que pode afetar a densidade final de plantas por hectare.
Encontrado na página: Plantio
- Cultivares de ciclo normal (85 a 95 dias) deve-se semear no início do período chuvoso.
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Produção de sementes: multiplicando qualidade
O melhoramento genético do feijoeiro comum busca trazer aos agricultores as melhores características genéticas da espécie, as quais são traduzidas em alto potencial produtivo, resistência ou tolerância às principais doenças da cultura, eficiência no uso de nutrientes, resistência à seca, dentre outras. A forma existente de se agregar esta tecnologia é por meio de sementes melhoradas, as quais são produzidas com altos padrões de qualidade e garantem a incorporação tecnológica gerada pelo melhoramento genético. Entretanto, ainda é comum o uso pelos agricultores de grãos de feijão para semeadura, o que não pode ser caracterizado como semente, pois nesse caso, não há mais garantia sobre sua procedência, potencial fisiológico, pureza genética, pureza física e sanidade.
Encontrado na página: A produção de sementes
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A produção de sementes difere
A produção de sementes difere da produção de grãos, pois para produção de grãos vale a quantidade, enquanto que para produção de sementes, a quantidade deve estar, necessariamente, aliada à qualidade.
Na produção de sementes é preciso ter atenção nos tratos culturais, no isolamento da área e na purificação das lavouras. Seu objetivo é preservar as características genéticas, a sanidade e a qualidade da semente, obtendo um produto com garantia de germinação na próxima safra.
Encontrado na página: A produção de sementes
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Grãos
Fonte: Embrapa
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O manejo adequado da irrigação
O manejo adequado da irrigação consiste em fornecer água ao solo no momento oportuno (quando irrigar) e na quantidade suficiente (quanto irrigar) para atender à necessidade hídrica da planta, a qual varia com a cultivar, a população de plantas, o sistema de manejo do solo e as condições climáticas locais. Durante o ciclo do feijoeiro normalmente são gastos 300 a 400 mm de água. Os períodos críticos são nas fases de germinação, florescimento e formação de vagens.
Encontrado na página: Irrigação
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Controle cultural e preventivo
Os métodos de controle para pragas, doenças e plantas daninhas no feijão podem incluir uma combinação de abordagens físicas, culturais, biológicas e químicas. Lembre-se que é importante considerar as características específicas de cada região, a gravidade do problema e os impactos ambientais e econômicos ao escolher os métodos de controle mais adequados.
Encontrado na página: Doenças
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Plantas Daninhas:
As plantas daninhas causam danos à cultura do feijoeiro-comum por concorrer por água, nutrientes, luz, por abrigar espécies hospedeiras de doenças e por dificultar a colheita. O período em que o feijoeiro é mais prejudicado pela competição com as plantas daninhas vai dos 15 aos 30 dias após a emergência das plantas. Os métodos de controle podem ser o cultural e preventivo, mecânico e químico.
Foto: Mabio Chrisley Lacerda
Encontrado na página: Doenças
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Lagarta-rosca
A lagarta-rosca (Agrotis ipsilon), tem hábito noturno, ataca plantas jovens de feijão, cortando as plantas rentes ao solo, principalmente quando lagartas grandes provenientes de outras plantas hospedeiras incidem sobre o feijão recém-emergido. O nível de controle para a lagarta-rosca é de 2 plantas cortadas em 2m de linha. O tratamento de sementes com inseticidas é recomendado, mas não se mostra eficaz contra lagartas grandes. O uso de iscas tóxicas e de inseticidas registrados na linha de plantio são opções de manejo.
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BRS Esplendor
Esta cultivar é notável por sua resistência ao crestamento bacteriano comum, mosaico comum e apresenta moderada resistência à murcha de curtobacterium, murcha de fusarium, antracnose e ferrugem.
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BRS 7762 SUPREMO
A cultivar BRS 7762 Supremo possui hábito de crescimento indeterminado, com planta ereta e boa resistência ao acamamento, adequado para diversos sistemas de plantio. Sua arquitetura facilita a colheita mecânica, sendo também vantajosa para produtores que intercalam o cultivo de feijão com cafezais, especialmente em Minas Gerais.
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BRS FC104
O feijão carioca BRS FC104 é a primeira cultivar superprecoce do mercado, com ciclo inferior a 65 dias. Possui alto potencial produtivo, alcançando em média 3.792 kg/ha, com aproximadamente 60 kg de grãos produzidos por dia de ciclo.
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BRS FC104
O feijão carioca BRS FC104 é a primeira cultivar superprecoce do mercado, com ciclo inferior a 65 dias. Possui alto potencial produtivo, alcançando em média 3.792 kg/ha, com aproximadamente 60 kg de grãos produzidos por dia de ciclo.
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BRSMG Realce
A cultivar BRSMG Realce destaca-se por seu bom potencial produtivo e alto valor agregado, devido aos seus grãos diferenciados e excelente qualidade culinária. As plantas da BRSMG Realce são eretas e adaptadas à colheita mecanizada direta.
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BRS FS311
A BRS FS311 é uma cultivar de feijoeiro-comum rajado, com alto potencial produtivo e grãos graúdos. Possui ciclo semi precoce, moderada resistência à antracnose e sua arquitetura ereta permite a colheita mecânica direta.
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Cultivares de feijão da Embrapa
Cultivares de feijão da Embrapa
Explore o universo das cultivares de feijão da Embrapa em nosso site dedicado. Aqui, reunimos informações detalhadas e práticas essenciais para impulsionar o seu plantio.
Publicado: 24/11/2023
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Os critérios utilizados
Os critérios utilizados para identificar os estádios de desenvolvimento do feijoeiro devem considerar as influências de todos os fatores que afetam o comportamento da cultura, sejam do manejo ou do meio ambiente. As plantas têm exigências diferentes de nutrientes e de água nas diferentes fases fenológicas, respondendo melhor ao controle de pragas e doenças, feitos na fase certa.
Encontrado na página: Cultivares
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Imagem fenótipo
Lavoura de feijão comum nos estádios fenológicos R8 e R9Encontrado na página: Fases de desenvolvimento
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Prosa Rural
Prosa Rural
Como usar o Zarc para evitar perdas nos cultivos de arroz e feijão.
Publicado: 27/11/2023
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Colheita e Pós-colheita: cuidados do campo ao armazenamento
Colheita
De modo geral, são três os métodos empregados na colheita do feijão: manual, semimecanizado e mecanizado. Na escolha de um deles, devem ser considerados o tamanho da lavoura, o sistema de cultivo, o hábito de crescimento das plantas e a disponibilidade de mão de obra e de equipamentos na propriedade. Geralmente, nas pequenas lavouras (menores que 5 ha) cultivadas em monocultivo ou em consorciação, a colheita é processada manualmente; nas grandes, cultivadas em monocultivo, a colheita é feita por processos mecanizados, com equipamentos existentes no mercado brasileiro.
Grau de maturidade dos grãos
A colheita do feijoeiro deve ocorrer após a maturação fisiológica, quando as folhas estão amarelas, as vagens secas e os grãos atingiram seu desenvolvimento máximo. A maturação envolve mudanças morfológicas, fisiológicas e funcionais, resultando no ponto de maior matéria seca nos grãos, o que otimiza o poder germinativo e o vigor. Geralmente, a maturação fisiológica é alcançada com cerca de 40% de umidade nos grãos.
Para a colheita de feijão, a umidade dos grãos é um fator crucial a ser considerado. Na região Sul, onde as condições climáticas podem ser diferentes, aguarda-se até que a umidade dos grãos atinja aproximadamente 22% para iniciar a colheita, seja manualmente ou com máquinas colhedoras. No entanto, para evitar danos mecânicos, especialmente com colhedoras automotrizes, é preferível começar a colheita quando a umidade estiver ligeiramente abaixo desse valor. Por outro lado, na região Nordeste, onde o clima pode ser mais seco, a umidade ideal para colheita varia entre 14% e 16%, garantindo que os grãos estejam secos o suficiente para minimizar perdas e danos durante o processo de colheita, especialmente em horários com menor incidência solar, como pela manhã ou no final da tarde. Essas variações regionais na umidade dos grãos refletem as diferentes condições ambientais e climáticas em que o feijão é cultivado em todo o país.
Encontrado na página: Colheita
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Colheita manual
Na colheita manual do feijão, todas as etapas, desde o arranquio até a separação e limpeza dos grãos, são realizadas manualmente. Após o arranquio, as plantas são deixadas na lavoura, agrupadas em molhos com as raízes para cima, para secarem até que os grãos atinjam aproximadamente 14% de umidade. Em seguida, os feixes de plantas são transferidos para terreiros, onde são dispostos em camadas de 30 cm a 50 cm. O processo de trilha é executado utilizando varas flexíveis ou o pisoteio de trator. Por fim, os grãos são separados e limpos para a armazenagem.
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500 Perguntas 500 Respostas
500 Perguntas 500 Respostas
A segunda edição do título "500 Perguntas 500 Respostas – Feijão", revisada e ampliada pela Embrapa Arroz e Feijão, é resultado da compilação das questões mais frequentes levantadas por agricultores e técnicos. Condensando tecnologias e conhecimentos gerados pela pesquisa com o feijão-comum, esta publicação tem como objetivo orientar e esclarecer dúvidas da cadeia produtiva.
Publicado: 28/11/2023
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Beneficiamento e armazenamento
O beneficiamento das sementes de feijão é um processo essencial para remover materiais indesejáveis e garantir sua qualidade. Esse processo envolve diversas etapas, desde a recepção das sementes até a embalagem e distribuição. As sementes brutas trazem consigo uma variedade de impurezas, como materiais inertes (pedras, poeira, etc), sementes de plantas daninhas, grãos mal formados e sujeira.
Armazenamento de sementes em sacos de papel. Caso seja necessário, as sementes são encaminhadas para secadores, onde a secagem é controlada rigorosamente, com a temperatura não ultrapassando 45 °C. Em seguida, as sementes passam por uma máquina de limpeza, que utiliza máquinas de ar e peneiras, semelhantes à pré-limpeza, porém com maior precisão. Ventiladores são usados para forçar o ar através das sementes e remover materiais mais leves, enquanto peneiras com diferentes tipos de furos realizam a separação por largura e espessura. Esse processo completo de beneficiamento visa assegurar a qualidade das sementes de feijão, removendo eficazmente os materiais indesejáveis.
Inicialmente, a classificadora por peneira é utilizada, permitindo o uso de diferentes tipos de peneiras numeradas em milímetros ou polegadas. Em seguida, a mesa de gravidade entra em ação, separando as sementes leves das bem formadas e mais pesadas, exigindo uma regulagem cuidadosa para obter uma seleção homogênea.
Após essa fase, as sementes são direcionadas para a balança ensacadora, onde são comumente embaladas em sacas de papel com pesos variando de 20 kg a 40 kg. Durante esse processo de ensacamento, é possível aplicar tratamento químico contra carunchos e gorgulhos. Alternativamente, há a opção de armazenagem em big bags ou a granel.
Armazenamento em big bags.Encontrado na página: Armazenamento
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Valor Nutricional: alimento que dá força
O grão de feijão é um dos mais importantes constituintes da dieta alimentar do brasileiro e extraordinária fonte de proteína para as classes economicamente menos favorecidas. Apresenta quase todos os aminoácidos essenciais, carboidratos, vitaminas e minerais, além de possuir grande quantidade de fibras dietéticas e baixa quantidade de gordura.
Encontrado na página: Processamento
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Por que deixar o feijão de molho?
As leguminosas são ricas em um carboidrato conhecido como oligossacarídeo. Justamente por ser um componente de difícil digestão, muitas pessoas têm dores, diarreia, gases e distensão abdominal após ingeri-los. Dessa forma, deixar o feijão de molho é importante para eliminar os fatores antinutricionais. Ou seja, diminuir os gases, facilitar o cozimento e a digestão pelo organismo e aproveitar cada nutriente a ser absorvido.
O ideal é deixar o feijão e as demais leguminosas pelo menos 12 horas na água. Caso você esqueça de realizar esse processo, coloque os grãos em uma panela com o dobro de água no fogo alto. Quando a água ferver, desligue o fogo e tampe a panela para hidratar os grãos mais uma hora. Depois desse tempo, é só escorrer e cozinhar normalmente.
Encontrado na página: Processamento
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Processamento do feijão empacotado: embalado e pronto para a venda
O feijão é considerado minimamente processado, pois as etapas industriais concentram-se principalmente na limpeza, classificação e empacotamento, sem modificar sua composição e sem adição de substâncias químicas. As indústrias seguem normas e leis para garantir a qualidade e segurança do consumidor.
Ao chegar à indústria, o feijão é amostrado para medir sua umidade e, em seguida, descarregado nas moegas de recepção. Se estiver com umidade inadequada, passa por secagem; caso contrário, pode ser armazenado ou seguir para o beneficiamento.
Durante o beneficiamento, o grão é limpo por máquinas de sopro e/ou escovamento, removendo impurezas como torrões, terra e cascas, além de passar por peneiras para classificação quanto ao tamanho. Nos últimos anos, a indústria de empacotamento de feijão tem adotado equipamentos automatizados, aumentando a eficiência e a produção.
Encontrado na página: Processamento
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Processamento do feijão enlatado: opção rápida para pouco tempo
No Brasil, o consumo do feijão é realizado pelo cozimento dos grãos secos. Porém, atualmente é comum encontrar no mercado a oferta de feijões preto e carioca processados, existindo uma ampla opção de marcas, embalagens, sabores de caldo, entre outros. Vemos um avanço expressivo desse setor da indústria e a expansão do feijão enlatado no gosto do consumidor moderno que busca praticidade e também aspectos de qualidade tecnológica e nutricional.
Encontrado na página: Processamento
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Processamento
Processamento
Os feijões são destaque no consumo brasileiro, sendo adquiridos principalmente na forma de grão seco para posterior processamento doméstico. Entretanto, o feijão processado, pré-cozido, tem ganhado participação no mercado, trazendo praticidade ao consumidor e agregando valor ao produto.
Publicado: 28/11/2023
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O sistema de comercialização
Você sabia?
O sistema de comercialização é o mais variado possível, com predomínio de um pequeno grupo de atacadistas que concentra a distribuição dos grãos, ocasionando, muitas vezes, especulações. Com a informatização, os produtores têm maior facilidade de acesso às informações de mercado, criando melhores possibilidades de comercialização do produto e, consequentemente, gerando maior renda. Dependendo da região, o plantio de feijão no Brasil é feito ao longo do ano, em três épocas, de tal forma que, em qualquer mês, sempre haverá produção em algum ponto do País, o que contribui para o abastecimento interno e reduz a oscilação dos preços.
Encontrado na página: Comercialização e aspectos econômicos
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Tabela: Comercialização e aspectos econômicos
Encontrado na página: Comercialização e aspectos econômicos
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Estado Área (1.000 ha) Produtividade (kg/ha]0 Produção (1.000t) Safra
Safra
%
Safra
Safra
%
Safra
Safra
%
2010/201
2011/2012
2010/201
2011/201
2010/201
2011/201
1
1
2
1
2
PR
522,8
481,4
- 7,9
1.571
1.408
- 10
821,2
677,9
- 18
SC
104
86,8
16
1.543
1.351
-13
160,5
117,3
-27
RS
92,4
81,3
12
1.341
1.157
-14
123,9
94,1
-24
Encontrado na página: Comercialização e aspectos econômicos
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O que é agroecologia?
A Agroecologia se diferencia do sistema de produção convencional ao aplicar princípios e conhecimentos da Ecologia na agricultura. Seu foco é produzir alimentos sem agrotóxicos e fertilizantes sintéticos, além de promover sistemas diversificados e adaptados ao ambiente local. Na foto de Victor Rassi é possível observar a plantação de feijão em sistema agroecológico no Sítio Nossa Senhora, Cravinhos, São Paulo. Nesta seção serão abordados os princípios agroecológicos listados a seguir:
- Equilíbrio ecológico
- Uso funcional da agrobiodiversidade
- Reciclagem de matéria orgânica
- Manejo do solo
- Abordagem integrada
Encontrado na página: Agroecológico
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Como preparar o solo?
O processo de preparo do solo para o plantio do feijão em sistemas agroecológicos apresenta semelhanças com as técnicas tradicionais. O uso de arado e grade de tração mecânica é comum, mesmo em pequenas áreas.
Formas de preparo do solo para plantio de feijão em pequenas áreas.
Fotos: Agostinho Dirceu Didonet
O objetivo desse preparo é facilitar a semeadura, controlar o crescimento de plantas espontâneas, incorporar matéria orgânica e descompactar o solo. No entanto, é possível adotar uma abordagem de preparo direto, sem aração, onde a semeadura é realizada manualmente após a roçagem, mantendo o material orgânico na superfície.
Plantio de feijão em pequenas áreas, mostrando semeadura convencional e direta, utilizando tração animal e matracas.
Foto: Agostinho Dirceu DidonetEncontrado na página: Solos e adubação
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Manejo Agroecológico do Solo
Manejo Agroecológico do Solo
No Brasil, a pioneira em conciliar o manejo do solo e a ecologia foi a doutora Ana Primavesi, que publicou o livro Manejo Ecológico do Solo em 1979 (PRIMAVESI, 1979), em que esta brilhante engenheiraagrônoma e cientista, ressalta a necessidade de restabelecimento do equilíbrio do solo e de suas relações com o ambiente.
Publicado: 28/11/2023
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Cultivar agroecológica
Fotos: Agostinho Dirceu Didonet
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Ensaios de melhoramento genético
Ensaios de melhoramento genético buscando cultivares de feijão adaptadas ao cultivo sob sistema de produção agroecológica.
Fotos: Agostinho Dirceu Didonet
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Ensaios de melhoramento genético
Ensaios de melhoramento genético buscando cultivares de feijão adaptadas ao cultivo sob sistema de produção agroecológica.
Fotos: Agostinho Dirceu Didonet
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Como controlar as plantas espontâneas (companheiras)?
O manejo das plantas espontâneas em sistemas agroecológicos de produção de feijão é vital para o sucesso da colheita. Populações elevadas dessas plantas podem causar competição por recursos, prejudicar a colheita, aumentar o risco de doenças e até inviabilizar a produção.
Em áreas com alta infestação, conviver com as plantas espontâneas envolve controle por tração mecânica, tração animal ou trabalho manual. Evitar essas atividades após o florescimento das plantas de feijão é fundamental para não prejudicar a produção de vagens. O controle pode ser alcançado por práticas de manejo como rotação, sucessão de culturas, plantas de cobertura, adubos verdes e manejo do solo.
É crucial evitar a produção de sementes ou multiplicação de espécies agressivas e conhecer a ecologia das plantas espontâneas. Medidas preventivas incluem a instalação de barreiras, controle do trânsito de máquinas e manejo adequado em outras culturas. As plantas espontâneas, chamadas de "companheiras", reciclam nutrientes e abrigam seres úteis ao equilíbrio do agroecossistema. Elas também contribuem para a agrobiodiversidade e equilíbrio ecológico local. As práticas de manejo devem favorecer o equilíbrio ecológico e evitar desequilíbrios que possam promover o aparecimento de doenças em plantas espontâneas.Encontrado na página: Manejo
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Controle e convivência com plantas
Controle e convivência com plantas espontâneas em sistema agroecológico de produção. Controle manual com a utilização de capina.
Foto: Agostinho Dirceu Didonet
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Imagem: Controle e convivência
Controle e convivência com plantas espontâneas em sistema agroecológico de produção.
Controle manual com a utilização de capina.
Foto: Agostinho Dirceu Didonet
Encontrado na página: Manejo
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No sistema agroecológico
No sistema agroecológico de cultivo de feijão, as doenças causadas por patógenos podem ser semelhantes às encontradas em sistemas convencionais. Algumas afetam partes aéreas, raízes, grãos ou sementes, podendo contaminar o solo da área. As estratégias de controle incluem produtos comerciais permitidos para produção orgânica, como bioinsumos para controle biológico, além de alternativas como caldas caseiras e essências de plantas como repelentes.
Doenças foliares que ocorrem no feijoeiro cultivado em sistema agroecológico de produção.
Foto: Agostinho Dirceu DidonetEncontrado na página: Doenças e pragas
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Doenças foliares
Doenças foliares que ocorrem no feijoeiro cultivado em sistema agroecológico de produção.
Foto: Agostinho Dirceu Didonet -
Caruncho do feijão
Caruncho do feijão (Zabrotes subfasciatus).
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O controle de pragas
Controle de insetos-praga em sistemas agroecológicos pode ser realizado com produtos orgânicos legalizados, como repelentes naturais e controle biológico. A convivência adequada com esses insetos envolve práticas de manejo que restauram, preservam e mantêm o equilíbrio e a diversidade no agroecossistema local. Espécies diversas no sistema promovem equilíbrio populacional entre diferentes insetos, permitindo o crescimento saudável do feijoeiro.
Fomiga-cortadeira
Foto: Agostinho DIrceu Didonet
Insetos-praga frequentemente são conhecidos por comunidades locais e usados como agentes de controle biológico. Recomenda-se o cultivo de plantas repelentes e que sirvam de habitat para insetos, aumentando a diversidade. Algumas espécies, como formigas-cortadeiras, carunchos e mosca-branca, demandam abordagens específicas. Barreiras de proteção podem ajudar no caso da mosca-branca.
Mosca branca Para carunchos, colheita na época correta e armazenamento adequado são essenciais. Substâncias repelentes naturais podem ser usadas, evitando resíduos nos grãos. Em quantidades maiores, métodos diferenciados de armazenamento são necessários.
Caruncho de feijão Encontrado na página: Doenças e pragas
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No sistema agroecológico
No sistema agroecológico de produção de feijão, assim como em grande parte da produção brasileira, a colheita é manual e muitas vezes a trilha também é feita manualmente ou com pequenas máquinas. A colheita é realizada quando as vagens mudam de coloração e a maioria dos grãos atinge sua coloração final característica da variedade. Geralmente, essa fase é marcada pela maturação fisiológica.
É crucial colher nesse momento, pois não haverá mais acréscimo de biomassa, garantindo grãos de boa qualidade e evitando perdas por chuva e umidade excessiva, especialmente em cultivos durante a safra das águas. Os grãos nessa fase têm teor de umidade em torno de 30% a 35%, o qual deve ser reduzido para 20% a 25% antes da trilha. Em plantios de safrinha ou inverno, problemas com excesso de umidade na colheita costumam ser menos frequentes.Encontrado na página: Colheita
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Práticas como transporte
Práticas como transporte das plantas para locais protegidos ou o uso de coberturas são adotadas por agricultores familiares para evitar danos pela chuva. A secagem antes da trilha é fundamental, já que os grãos colhidos ainda possuem umidade relativamente alta. Secar em ambiente protegido da chuva ou ao sol, quando possível, é importante para garantir qualidade. No uso de grãos para sementes, colheita no tempo certo é essencial para a boa germinação.
Secagem de feijão no campo
Foto de Luciano Santos SerraO atraso na colheita prejudica a qualidade do grão para o mercado e reduz a germinação das sementes. Se necessário para pequenas quantidades de sementes, plantas selecionadas para esse fim devem ser secas em ambiente ventilado e protegido.
Ao realizar trilha manual, é possível remover grãos danificados e manchados, assegurando sementes com boa qualidade sanitária.
Colheita e trilhas manual e mecanizada de feijão cultivado em pequenas áreas.
Foto: Agostinho Dirceu DidonetEncontrado na página: Colheita
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Como armazenar?
Para manter a qualidade dos grãos de feijão durante o armazenamento e garantir sua qualidade de cozimento e valor nutricional, é fundamental adotar medidas adequadas para evitar prejuízos comerciais. Geralmente, o armazenamento em ambientes com baixa temperatura e umidade preserva a qualidade tecnológica e fisiológica dos grãos por cerca de um ano, sem afetar o tempo de cozimento nem a qualidade nutricional.
Para armazenamento prolongado, é indicado utilizar recipientes vedados e, sempre que possível, sem oxigênio, após garantir que os grãos atinjam um teor de umidade de 15% a 18%. Isso ajuda a manter a qualidade e evita a infestação por carunchos. A secagem ao sol em lonas ou terreiros antes do armazenamento vedado também é útil. Independentemente da abordagem, armazenar em locais ventilados, com baixa umidade e ausência de luz é recomendado.
Problemas como descoloração, manchas, presença de carunchos, endurecimento, aumento do tempo de cozimento e perdas nutricionais podem afetar a percepção do consumidor e diminuir o valor comercial dos grãos, prejudicando a relação direta entre agricultor e consumidor em feiras locais, onde a qualidade culinária também é relevante.
Encontrado na página: Armazenamento e processamento
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Processamento Industrial do Feijão Embalado: Qualidade e Eficiência
O feijão é um alimento minimamente processado, passando por etapas de limpeza, classificação e empacotamento. Não há alterações em sua composição e nenhum acréscimo de substâncias químicas. As indústrias seguem normas rigorosas para garantir a qualidade e segurança do consumidor. Quando o feijão chega à indústria, amostras são coletadas para medir a umidade. Depois, ele é descarregado nas moegas de recepção. Se a umidade estiver inadequada, é feita a secagem; caso contrário, o feijão pode ser armazenado ou passar pelo beneficiamento.
No processo de beneficiamento, os grãos passam por máquinas que realizam a limpeza, removendo impurezas como torrões, terra, pedras, cascas, grãos quebrados, entre outros. Uma etapa de polimento com escovas melhora a aparência. Após isso, máquinas adicionais retiram materiais que não sejam grãos inteiros de feijão e que não correspondam à cor característica do tipo de feijão em questão. Os grãos são classificados por tamanho, garantindo uniformidade.Encontrado na página: Armazenamento e processamento
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A pós-produção
A pós-produção são as atividades realizadas após a colheita do feijão. Inclui uma série de processos que visam preparar o produto para o consumo, como: armazenamento, processamento e comercialização.
Encontrado na página: Pós-produção
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Pós-colheita
Após a colheita, os grãos de feijão, muitas vezes com níveis de umidade superiores ao ideal para armazenamento, precisam passar pelo processo de secagem para reduzir a umidade a níveis seguros. Contudo, devido à suscetibilidade dos grãos a danos mecânicos, como a separação dos cotilédones formando as chamadas “bandinhas”, é crucial evitar métodos de secagem que possam comprometer sua qualidade. Por exemplo, o uso de fontes de calor que incorporem fumaça, como folhas e galhos secos, pode resultar em um sabor indesejável nos grãos. Prefira métodos de aquecimento indireto do ar, como trocadores de calor a vapor ou elétrico, para garantir uma secagem eficaz sem comprometer a qualidade do produto.
Além disso, várias práticas são recomendadas para garantir a qualidade dos grãos de feijão durante a pós-colheita, desde a colheita até a comercialização. Isso inclui colher os grãos assim que atingirem a maturidade fisiológica, realizar a secagem rapidamente em sistemas estacionários com baixa temperatura do ar, reduzir a umidade dos grãos para cerca de 12% antes do armazenamento e remover adequadamente impurezas e matérias estranhas. O manejo integrado de pragas também é essencial para prevenir o ataque de insetos durante o armazenamento, podendo incluir práticas como o expurgo e, quando necessário, o uso de inseticidas preventivos.
Encontrado na página: Colheita
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Encontrado na página: Início
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Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri)
A cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri) é uma praga comum do feijão, causando danos significativos às plantas ao se alimentar da seiva das folhas. Isso resulta em sintomas de toxemia, como amarelamento, enrolamento e atrofia foliar, frequentemente confundidos com viroses. Para o controle dessa praga, recomenda-se o tratamento das sementes com inseticidas sistêmicos antes do plantio, juntamente com pulverizações durante o ciclo da cultura, quando necessário. O monitoramento regular das lavouras é fundamental para identificar precocemente a presença de cigarrinhas e tomar medidas adequadas de controle, visando proteger a produtividade e a qualidade da colheita.
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Mosca-branca (Bemisia tabaci)
O dano direto decorre da sucção de seiva que enfraquece e pode causar o secamento de plantas nos estágios iniciais. Os danos indiretos são decorrentes da transmissão de patógenos, incluindo o vírus do mosaico-dourado e pela excreção açucarada que favorece o desenvolvimento do fungo Capnodium (fumagina), que reduz a área fotossinteticamente ativa.
Evitar plantios escalonados, eliminar plantas alternativas hospedeiras e plantas de feijão com sintomas de virose são medidas importantes de manejo cultural. Recomenda-se tratamento de sementes e aplicações de inseticidas sistêmicos registrados em pós-emergência da cultura.
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Lagarta-helicoverpa (Helicoverpa armigera)
Alimentam-se de folhas e caules do feijoeiro, mas preferem órgãos reprodutivos, tais como botões, inflorescências, vagens e grãos. As lagartas apresentam coloração bastante variável, com predominância da verde ou preta, com tonalidades amareladas ou rosadas. No final do período larval medem entre 35 mm e 40 mm, já os adultos possuem largura de 30 mm a 40 mm.
Foto: Sebastição José de Araújo
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Caruncho-do-feijão (Acanthoscelides obtectus) e Caruncho-mexicano-do-feijão (Zabrotes subfasciatus)
Os danos são decorrentes da alimentação das larvas no interior dos grãos, conduzindo a perdas qualitativas e quantitativas. Além disso, as larvas dos bruquídeos em desenvolvimento no interior das sementes provocam o aquecimento da massa de grãos, o que favorece o desenvolvimento de microrganismos e pragas secundárias que têm a sua entrada facilitada pelas galerias abertas.
Aplicação de inseticidas fumigantes (expurgo) ou de inseticidas preventivos, incluindo produtos de contato e pós-inertes, como terra de diatomácea ou outros pós-inertes alternativos caseiros (p. ex.: munha, cal hidratada, calcário dolomítico e cinza de madeira).
Foto: Agrolink
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Manual de identificação de artrópodes predadores
Manual de identificação de artrópodes predadores
Joaninhas. Carabídeos. Crisopídeos. Tesourinhas. Percevejos. Sirfídeos. Estafilinídeos. Condylostylus sp. Aranhas. Formigas. Vespas. Outros predadores.
Publicado: 11/12/2023
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Informações Técnicas para o Cultivo do Feijoeiro Comum na Região Nordeste Brasileira 2013-2014
Informações Técnicas para o Cultivo do Feijoeiro Comum na Região Nordeste Brasileira 2013-2014
O feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) se destaca com uma das principais culturas agrícolas no Brasil. Nas regiões Norte e Nordeste, a sua importância não se resume aos aspectos econômicos e agronômicos, mas ao seu papel social, cultivado em pequenas propriedades, e como subsistência, contribuindo para segurança alimentar como uma fonte de base protéica.
Publicado: 11/12/2023
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Produção agroecológica de feijão sistema de produção e práticas de manejo
Produção agroecológica de feijão sistema de produção e práticas de manejo
Este documento foi elaborado com base em mais de 15 anos de pesquisa na Fazendinha Agroecológica da Embrapa Arroz e Feijão, fornecendo informações práticas fundamentadas em princípios agroecológicos, com foco no feijoeiro-comum como parte da biodiversidade do agroecossistema. Ele aborda gargalos importantes do sistema produtivo, oferecendo possíveis formas de convivência e solução, com o objetivo de alcançar uma produção sustentável nos aspectos social, econômico e ambiental.
Publicado: 12/12/2023
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Formas de armazenamento
Formas de armazenamento de sementes utilizadas por agricultores familiares para cultivo em pequenas áreas
Fotos: Agostinho Dirceu Didonet
Encontrado na página: Armazenamento e processamento
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Ensaios de melhoramento genérico
Ensaios de melhoramento genéricoEnsaios de melhoramento genérico buscando cultivares de feijão adaptadas ao cultivo sob sistema de produção agroecológica.
Encontrado na página: Armazenamento e processamento
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Documento EMBRAPA BRS FC415
Acompanhe nosso emocionante documentário e mergulhe na jornada dessa cultivar, conhecendo sua resistência a doenças de solo, desempenho agronômico excepcional e os detalhes que a tornam a escolha perfeita para produtores que buscam qualidade, durabilidade e adaptação. Assista e explore o universo da inovação na agricultura!
Encontrado na página: Armazenamento e processamento
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10/11
Pesquisa para conhecer perfil de usuários de bioinsumos agrícolas
A Embrapa Arroz e Feijão, em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa-GO) e o apoio da FAO, está realizando uma pesquisa sobre o perfil de usuários de bioinsumos agrícolas em Goiás. O levantamento visa entender as motivações, fontes de informação e interesses desse público.
Encontrado na página: Notícia
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O potencial dos insumos biológicos para uma agricultura mais sustentável
Neste Prosa Rural, descubra o potencial dos bioinsumos para uma agricultura sustentável! Não perca a conversa com a pesquisadora Marta Cristina de Fillipi e o analista Marcio Vinicius Cortes. Sintonize no Prosa Rural, o programa de rádio da Embrapa.
Encontrado na página: Armazenamento e processamento
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Fundamentos e Práticas de Conservação de Solo e Água
Esse curso foi pensado para atender a necessidade de compartilhar os fundamentos essenciais sobre conservação do solo e da água. Ao compreender esses alicerces, técnicos e produtores rurais estarão mais propensos a adotar estratégias e garantir benefícios duradouros. Inscreva-se agora para melhorar seu conhecimento e contribuir para um cenário agrícola mais sustentável. Modalidade: a distância.
Organizadora: Embrapa
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Carga horária: 20 horas
Encontrado na página: Armazenamento e processamento
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Cultivo10/01/2024 Fonte: Embrapa
Você conhece as cultivares de feijão da Embrapa?
Navegue pelo site e descubra as variedades inovadoras de cultivares desenvolvidas para otimizar a produção e atender demandas específicas. Venha conhecer!
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04/08/2023 Fonte: Embrapa
Semente para Agroecologia
Embrapa Arroz e Feijão realizou um Dia de Campo buscando a certificação de sementes de feijão para Agroecologia. O pesquisador Agostinho Didonet destacou a possibilidade de uma abordagem totalmente orgânica, incluindo o uso de bioinsumos naturais.
Encontrado na página: Fique Ligado
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Encontrado na página: Web Stories
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500 perguntas e 500 respostas sobre o feijão-caupi
Nesta página a Embrapa ajuda você a tirar suas dúvidas sobre o feijão. Digite a palavra-chave e escolha a pergunta que representa melhor sua dúvida. Você pode também usar a tecla "enter" para ver o resultado que a busca automática vai mostrar.
Você pode pesquisar rapidamente o conteúdo da Coleção 500 perguntas 500 respostas sobre vários temas entre os quais: a semeadura de grãos na safra normal e questões sobre o feijão, cultivos consorciados utilizados na alimentação animal, a produção de sementes, a pós-colheita, a secagem e o armazenamento. A Coleção 500 perguntas 500 respostas possui títulos organizados na forma de respostas diretas e tornou-se um dos projetos editoriais mais bem-sucedidos da Embrapa.
Encontrado na página: Perguntas e respostas
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BRS Estilo
A cultivar BRS Estilo se destaca pela arquitetura de planta ereta e adaptação à colheita mecânica direta. Apresenta alto potencial produtivo e estabilidade na produção, com grãos claros e de excelente qualidade comercial. Em termos de resistência a doenças, é resistente ao mosaico comum e tem reação intermediária à antracnose e à ferrugem.
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BRS FC402
A cultivar de feijão BRS FC402, do grupo carioca, destaca-se pela sua rusticidade, sanidade e alto potencial produtivo. É uma excelente opção para áreas afetadas por doenças como murcha de fusário e antracnose, além de permitir colheita mecanizada direta devido à sua arquitetura de planta semi-ereta, com ciclo normal de cerca de 90 dias.
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BRS 7762 SUPREMO
A cultivar BRS 7762 Supremo apresenta hábito de crescimento indeterminado, com porte da planta ereto e boa resistência ao acamamento, em qualquer sistema de plantio. A arquitetura da planta possibilita a colheita mecânica; também é interessante os produtores que plantam feijão intercalado nos cafezais, uma vez que a ausência de "guias" longas facilita o manejo da cultura do feijoeiro e do café.