Verão                                               

(Janeiro a março)


Balanço econômico e planejamento da atividade leiteira – Início do ano é o momento de fazer a contabilidade financeira do ano que passou, analisando os pontos que precisam ser corrigidos e os que podem ser ampliados. Também é a hora de planejar os investimentos e mudanças necessárias para a evolução da propriedade. 

Estresse térmico - o estresse térmico causado pelo calor do verão pode prejudicar a fertilidade das vacas, com reflexos na taxa de concepção e no intervalo entre partos. É preciso abordar técnicas para minimizar os efeitos da alta temperatura: sombreamento (árvore, sombrite, etc.), uso de ventiladores, resfriamento de vacas (nebulização) na sala de espera e na pista de alimentação do compost.
 
Mastite ambiental - a umidade e o calor favorecem a proliferação de bactérias ambientais (coliformes como Escherichia Coli, por exemplo), aumentando a incidência neste período. A ocorrência de mastite ambiental está associada às condições imunológicas dos animais, o que faz a doença se apresentar mais no período de transição e durante a lactação. É importante realizar algumas práticas de prevenção, como verificar a presença de alterações inflamatórias no úbere das vacas em lactação, identificar e tratar casos da doença, trocar a cama com frequência, higienizar os tetos (pós-dipping) e, oferecer alimento no cocho após a ordenha para manter as vacas de pé por cerca de 1,5 hora – momento em que o esfíncter do teto permanece aberto – para evitar que as vacas se contaminem ao deitar.

Casco - o excesso de chuvas favorece o aparecimento de barro nos locais de trânsito e de permanência dos animais, causando problemas nos cascos. É preciso evitar locais com lamas, drenar locais de permanência de bovinos, usar pedilúvio com produtos adequados (há uma formulação correta para o pedilúvio), realizar avaliação e casqueamento dos animais. 

Parasitas - A maior umidade favorece o desenvolvimento de endoparasitas (vermes) e ectoparasitas (moscas e moscas-dos-chifres), que podem causar estresse e transmitir agentes de doenças aos animais. 

Pneumonia – Na época das chuvas, aumenta a ocorrência de pneumonia, especialmente quando não há abrigo para os animais, ou quando os abrigos são mal dimensionados (pouca ventilação e muita umidade).

BVD (Diarreia Viral Bovina) - a BVD é uma doença com maior incidência quando os animais estão sob estresse, em dias quentes e úmidos. Nesta época, mosquitos e outros vetores estão mais ativos, o que facilita a transmissão da doença. A introdução de animais doentes na propriedade também pode ser fator de transmissão da BVD.

Manejo da pastagem – Na época das chuvas, o capim cresce com muita rapidez e vigor, o que demanda do produtor um bom manejo da pastagem para que os animais façam a ingestão do volumoso com a maior qualidade possível. Capim “passado” significa alto teor de fibra e baixo teor em proteína, o que reduz o consumo pelos animais e representa prejuízo ao produtor.

Ensilagem – janeiro a fevereiro é normalmente a época de fazer silagem (milho, sorgo, BRS Capiaçu, etc.). É preciso reunir os itens e revisar os equipamentos de colheita e ensilagem, assim como comprar os materiais necessários (lona, aditivo, inoculante, etc.).  

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