Resultado de pesquisa
Exibindo 1.409 resultados encontrados
-
Carrapato-do-boi
Grupo: Ectoparasita.
Parasitas:
Carrapato-do-boi.
Características Biológicas
- Hematófagos.
- Ciclo biológico em um único animal.
- Larvas alimentam e desenvolvem no hospedeiro até a fase adulta.Controle em sistemas de ILP e ILPF
- Tratamento estratégico nos meses de julho a setembro.
- Série de 5 a 6 tratamentos com intervalos de 21 dias.
- Escolha do carrapaticida mais eficiente (teste do carrapaticida). -
Helmintos
Grupo:
Endoparasita.
Parasitas:
Helmintos.
Características Biológicas:
- Vermes do tubo digestivo.
- Ciclos biológicos simples (diretos) ou complexos.Controle em sistemas de ILP e ILPF
- Tratamento tático, tratar os animais com OPG elevado antes de introduzi-los no “novo” pasto.
- Tratamento estratégico, tratar os animais nos meses de maio, julho, setembro e/ou novembro.
-
Coccídeos
Grupo:
Endoparasita.
Parasitas
Coccídeos.
Características Biológicas:
- Organismos microscópicos.
- Multiplicam dentro das células intestinais.
- Prejudica a absorção dos nutrientes.Controle em sistemas de ILP e ILPF:
- Tratamento preventivo, realizado com limpeza e manutenção da higiene dos currais, coxos e outras dependências da propriedade pecuarista.
- Evitar o acúmulo de umidade. -
Conteúdo Web 2 (moscas)
As moscas são ectoparasitas que afetam os bovinos de duas maneiras principais: algumas se alimentam do sangue do animal (hematófagas) e outras causam miíase, conhecida como berne ou bicheira.
No grupo das hematófagas estão a mosca-dos-chifres (Haematobia irritans) e a mosca-dos-estábulos (Stomoxys calcitrans).
A mosca-dos-chifres permanece quase o tempo todo no animal, alimentando-se de seu sangue e deixando-o apenas para depositar seus ovos. Já a mosca-dos-estábulos passa a maior parte do tempo fora do animal e se alimenta dele quando está próxima, mas logo o deixa.
A mosca causadora de berne ou bicheira deposita seus ovos diretamente na pele dos animais.
Encontrado na página: Pecuária
-
Conteúdo Web 3 (carrapato do boi)
O carrapato-do-boi, Rhipicephalus (Boophilus) microplus, é um dos parasitas mais prejudiciais para os produtores, especialmente em rebanhos de raças europeias, que são menos resistentes a esses carrapatos e às doenças que eles transmitem.
Este tipo de carrapato tem um ciclo de vida monoxênico, o que significa que parasita apenas um bovino durante todo o seu ciclo. As larvas do carrapato sobem nos bovinos, se alimentam e se desenvolvem até se tornarem adultas em cerca de 21 dias. Após se alimentarem, as fêmeas ingurgitadas (cheias de sangue) caem na pastagem, onde depositam seus ovos.
A duração média que o carrapato permanece no ambiente varia de 45 a 120 dias, dependendo das condições ambientais, como temperatura e umidade relativa no microambiente.
Encontrado na página: Pecuária
-
Conteúdo Web 4 (Helmintos)
Os helmintos intestinais, conhecidos como vermes, têm ciclos de vida que variam dependendo da espécie. Esses ciclos podem ser simples ou complexos. Os ciclos simples, também chamados diretos, envolvem os bovinos e o ambiente ao redor.
Já os ciclos complexos incluem também outros seres vivos, como insetos, ácaros, minhocas, caramujos e até animais vertebrados, que atuam como hospedeiros intermediários. Esses hospedeiros intermediários desempenham um papel crucial na transmissão dos helmintos.
Assim como os carrapatos, os helmintos são responsáveis por perdas significativas no ganho de peso dos bovinos. Eles afetam negativamente o desempenho do rebanho, reduzindo os ganhos de peso e aumentando a idade ao abate.
Nos sistemas de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), a integração da pecuária com culturas anuais impacta diretamente o microambiente. Isso pode resultar na redução da população de hospedeiros intermediários, o que contribui para o controle natural da população de helmintos na pastagem.
Encontrado na página: Pecuária
-
Conteúdo Web 6 (TPB)
A Tristeza Parasitária Bovina (TPB), transmitida pelo carrapato-do-boi é uma das doenças mais prejudiciais na criação de bovinos nos trópicos. É causada pelos parasitas Babesia bovis, Babesia bigemina e Anaplasma marginale, que provocam febre e anemia hemolítica, destruindo as hemácias responsáveis pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono no sangue. Esta condição é especialmente grave em animais sem imunidade prévia, como bovinos importados de áreas livres de carrapatos ou bezerros sem colostro materno e sem vacinação.
Controlar o carrapato-do-boi é essencial para o controle eficaz da TPB, pois todos esses parasitas são transmitidos por ele.
Encontrado na página: Pecuária
-
Mancha‑decylindrocladium
Mancha‑decylindrocladium
Doença: Mancha‑decylindrocladium (Cylindrocladium candelabrum, C. ilicicola, C. parasiticum, C. pteridis e C. quinqueseptatum)
Características:
As manchas associadas a Cylindrocladium spp. têm forma, tamanho e coloração variáveis. Ocorre principalmente em regiões de clima quente e úmido, favoráveis à infecção. A intensa desfolha induzida pela doença reduz o crescimento e a produtividade de clones altamente suscetíveis plantados em regiões favoráveis à infecção.Sintomas - Ação:
Os sintomas iniciam‑se com pequenas manchas arredondadas ou alongadas de coloração cinza‑claro progredindo para marrom‑claro, distribuídas aleatoriamente no limbo foliar do hospedeiro, sendo ou não circundadas por um halo de coloração arroxeado; com a evolução da doença, as lesões podem ocupar todo o limbo foliar induzindo a queda prematura das folhas. A doença progride na planta ascendentemente, ou seja, os
sintomas iniciam‑se nas folhas mais velhas (no terço basal da copa da planta), mas com a evolução da doença pode atingir as porções mais jovens do terço apical.Fonte: Ferreira e Milani (2002) e AGROFIT - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (2021).
Publicado: 06/06/2024
-
Ferrugem do eucalipto (Puccinia psidii)
Doença: Ferrugem do eucalipto (Puccinia psidii)Características:
Ocorrem em locais com umidade elevada e temperaturas baixas ou moderadas. Esporos de ferrugem são facilmente dispersos pelo vento, e as condições ideias para infecção incluem temperaturas entre 18‑25 °C e períodos de molhamento foliar superiores a 6 h por 5‑7 dias consecutivos. Raramente mata as plantas, exceto quando ataca com severidade brotações novas após o corte raso. Há relatos de perdas de até para 40% em volume de madeira, quando plantios jovens são infectados pelo patógeno.Sintomas - Ação:
A doença caracteriza‑se pela abundante esporulação pulverulenta de coloração amarela em folhas jovens e brotações. Dependendo da intensidade da doença, pode causar deformações, hipertrofias, minicancros e morte dos tecidos infectados. Sob condições de ambiente favorável, P. psidii infecta órgãos tenros da parte aérea de mudas em viveiros e plantas jovens no campo, cerca de 3‑4 m de altura.Controle:
Evitar plantios de espécies suscetíveis à doença. Algumas espécies como Corymbia citriodora, C. torelliana, Eucalyptus camaldulensis, E. pellita, E. saligna, E. tereticornis e E. urophylla são consideradas importantes fontes de resistência. Seleção de espécies, procedências de clones ausentes de doença e que precocemente atinjam o crescimento em altura e desrama natural nos dois primeiros anos de vida. Pulverizações semanais com fungicidas. O controle químico da ferrugem do eucalipto, quando necessário, deve ser realizado através da aplicação de produtos registrados para a cultura de eucalipto, como os produtos à base de azoxistrobina, de difenoconazol, de metconazol ou de tebuconazol.Fonte: Ferreira e Milani (2002) e AGROFIT - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (2021).
-
Murcha‑deerwinia (Erwinia psidii)
Doença: Murcha‑deerwinia (Erwinia psidii)
Características:
A doença parece estar restrita a plantas nos primeiros dois anos de idade, particularmente em tecidos jovens e em expansão.Sintomas - Ação:
Inicialmente são observadas lesões do tipo anasarca na base de algumas folhas. Posteriormente, as lesões progridem e evoluem para necrose da nervura principal e secundárias. Com a evolução da doença, pode ocorrer morte do ponteiro, e nos clones mais suscetíveis todo o terço apical torna‑se necrosado. Em pecíolos e ramos, observa‑se escurecimento dos tecidos, podendo levar ao desenvolvimento de minicancros. Em determinados clones, em condições de campo, pode ocorrer a murcha de toda a árvore. No lenho pode observar‑se necrose e exsudação de pus.Controle:
Plantar mudas sadias, procedentes de viveiros estabelecidos sob estrito controle da doença. Observações de campo têm demonstrado variabilidade entre clones e espécies de eucalipto quanto à incidência da doença. Todavia, resultados de inoculações artificiais sob condições controladas têm revelado uma baixa frequência de plantas resistentes, o que pode constituir um fator limitante para a seleção de plantas resistentes para plantio comercial.Fonte: Ferreira e Milani (2002) e AGROFIT - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (2021).
-
Murcha‑de-ralstonia (Ralstonia solanacearum)
Doença: Murcha‑deralstonia (Ralstonia solanacearum)
Características:
Plantações de eucalipto são mais suscetíveis à murcha‑de‑ralstonia nos primeiros dois anos de idade. No passado, a incidência da doença no campo era observada principalmente nos plantios de eucalipto realizados em áreas recém‑desmatadas. Entretanto, com a mudança do sistema de produção de mudas, a doença tem sido observada independentemente do cultivo anterior, sendo em muitos casos disseminada via mudas contaminadas.Sintomas-ação:
A doença caracteriza‑se por bronzeamento, murcha, necrose foliar, desfolha basal ascendente, escurecimento interno do lenho e morte da planta,
geralmente a partir do quarto mês após o plantio.Controle:
A utilização de materiais resistentes é a única alternativa para o controle da doença, embora a maioria dos clones testados seja suscetível à doença.
Plantar mudas com sistema radicular bem formado, atentando na hora do plantio para não haver o afogamento do colo das plantas e o dobramento das raízes.Fonte: Ferreira e Milani (2002) e AGROFIT - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (2021).
-
Percevejo‑bronzeado (Thaumastocoris peregrinus)
Praga: Percevejo‑bronzeado (Thaumastocoris peregrinus)
Características:
Aparentemente há preferência por folhas maduras (terço inferior e médio da copa).Injúria/Dano:
Prateamento das folhas, clorose, bronzeamento e secamento das folhas; desfolhamento.Controle:
Possibilidade de importação de inimigos naturais:
‑ Candidato: Cleruchoides noackae (Hymenoptera: Mymaridae), parasitoide de ovos.
- Controle curativo com aplicação de inseticidas sistêmicos e/ou comfungos entomopatogênicos.
- O controle químico de percevejo‑bronzeado, quando necessário, deve ser realizado através da aplicação de produtos registrados para a cultura
de eucalipto, como os produtos à base de acetamiprido ou de bifentrina.Fonte: Santarosa, Penteado e Goulart (2014) e AGROFIT - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (2021).
-
Besouro‑amarelo Coleoptera
Praga: Besouro‑amarelo Coleoptera: Chysomelidae (Costalimaita ferruginea)
Características:
É um inseto polífago, de ampla distribuição geográfica, destaca‑se como uma das principais pragas do eucalipto, seu ataque concentra‑se nos meses de
novembro a janeiro.Injúria/Dano:
Atacam folhas novas, roem ponteiros e galhos tenros de eucaliptos jovens. Provocam intensos danos através do rendilhamento das folhas.Controle:
Não há produto químico registrado no Brasil para o controle de Costalimaita no eucalipto. Manter plantas invasoras nas entrelinhas, visando abrigo e proteção aos inimigos naturais. Controle biológico utilizando percevejos das espécies Supputius cincticeps, Tynacantha marginata e Arilus carinatus, bem como as aranhas Misumenops pallens, Peucetia sp. e os fungos entomopatogênicos Beauveria bassiana e Metharizium anisopliae.Fonte: Santarosa, Penteado e Goulart (2014) e AGROFIT - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (2021).
-
Manual de boas práticas para o cultivo de eucalipto em Mato Grosso
Encontre informações sobre boas práticas para o plantio do eucalipto. Clique no botão para baixar documento.
-
Fundamentos técnicos para a implantação de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta com eucalipto
Encontre informações sobre implantação de sistemas de ILPF. Clique no botão para baixar documento.
-
ILPF: implantação e manejo de árvores
Encontre informações sobre implantação e manejo de árvores. Clique no botão para baixar documento.
-
Conteúdo Web 1
O componente florestal desempenha um papel crucial no Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), contribuindo para a sustentabilidade e a diversificação da produção. Contudo, a presença de desafios fitossanitários, especialmente nas culturas de teca e eucalipto, demanda estratégias específicas para manter a integridade das árvores e sua produtividade.
A teca (Tectona grandis) e o eucalipto (gêneros Eucalyptus e Corymbia ) são opções proeminentes como componente arbóreo na ILPF, contribuindo para a produção de madeira de qualidade e outros produtos.
Nesta seção você vai ver:
- Principais pragas e doenças no eucalipto
- Principais pragas e doenças na teca
Além disso, você vai ver publicações temáticas sobre eucalipto e teca.
Encontrado na página: Floresta
-
Desiquilíbrio nutricional
Doença: Desequilíbrio nutricional
Características:
O acompanhamento e a correção adequada dos teores de macro e micronutrientes nos tecidos foliares são fundamentais para que a planta expresse todo o seu potencial genético de crescimento e de produção.Sintomas - Ação:
Em mudas de teca é comum observar a clorose internerval pela deficiência de ferro e a presença de lesões necróticas internervurais, com queima do ponteiro, quando há deficiência de múltiplos nutrientes, incluindo deficiência de potássio. Assim, análises químicas sempre devem ser realizadas para confirmação do diagnóstico. A avaliação não deve ser baseada apenas em sintomas visuais, pois podem apresentar deficiência de múltiplos nutrientes, dificultando o diagnóstico. Além disso, quando ocorre a manifestação dos sintomas, o crescimento e a produção já foram comprometidos.Fonte: Alfenas et al. (2023).
-
Murcha-de-ralstonia (Ralstonia solanacearum)
Doença: Murcha-de-ralstonia (Ralstonia solanacearum)
Características:
Causada pela bactéria Ralstonia solanacearum, ainda não foi relatada oficialmente no Brasil, mas sua ocorrência já foi confirmada no México, a partir de mudas importadas da Costa Rica e, também, na Malásia.
Sintoma-Ação:
Essa doença ocorre tanto em campo quanto em viveiro. Em viveiro, ocorre em minijardim clonal e os principais sintomas são: necrose foliar, escurecimento do lenho e murcha da planta. No campo, a doença se caracteriza por apresentar murcha, necrose foliar, escurecimento interno do lenho e morte da planta e, geralmente, está associada ao excesso de umidade no solo. A exsudação macroscópica de pus bacteriano é o principal sinal e a confirmação dessa doença no campo pode ser realizada pelo teste de “Pocket”, específico para R. solanacearum. Embora seja uma bactéria de solo, a sua principal forma de disseminação é via plantio de mudas com infecção latente. Portanto, são fundamentais as realizações de vistorias periódicas no viveiro, a fim de evitar a sua disseminação por mudas infectadas.
Controle:
Em caso do estabelecimento da bactéria em solo no campo, a utilização de materiais resistentes é a única alternativa para o controle da doença. Para o controle da doença em viveiro, deve-se erradicar qualquer fonte de inóculo do patógeno, principalmente na água de irrigação e na areia do canaletão.Fonte: Alfenas et al. (2023).
-
Podridões radiculares
Doença: Podridões radiculares
Características:
As podridões radiculares são doenças causadas por patógenos habitantes do solo e que danificam ou levam à decomposição do sistema radicular de uma planta. Em teca, há relatos de dois fungos, Rigidoporus lignosus (Klotzsch) Imazeki e Phellinus noxius (Corner) G. Cunn, associados à podridão radicular.
Sintoma-Ação:
É uma doença muito severa e, pelo fato de os sintomas iniciais ocorrerem abaixo do nível do solo, sua detecção no estágio inicial é muito difícil. Após o fungo colonizar os tecidos da planta e entrar na fase de reprodução, é possível observar a presença de esporulação cinza-escura na base da árvore doente e, quando se faz o abate da árvore, verifica-se a degradação da região do câmbio vascular, provavelmente pela ação de enzimas hidrolíticas do fungo.Controle:
São poucos os estudos sobre a forma de controle da doença, mas observações de campo indicam a existência de variabilidade para resistência, portanto o plantio de genótipos resistentes pode constituir um método eficiente de controle da doença. No entanto, efetuar o plantio em solos bem drenados, fazer subsolagem a, pelo menos, 60 cm de profundidade e realizar adubação de plantio e de cobertura podem minimizar as chances de infecção.Fonte: Alfenas et al. (2023)
-
Ferrugem
Doença: Ferrugem
Características:
É uma doença que incide tanto no viveiro quanto em plantas no campo.
Sintoma-Ação:
Os primeiros sintomas são observados em folhas expandidas e maduras, surgindo como pequenas lesões cloróticas, com presença de pústulas amareladas à alaranjadas, devido à intensa produção de urediniósporos na face abaxial das folhas. Com o progresso da doença, observam-se lesões angulares de tonalidade marrom à cinza na face adaxial das folhas. Essas lesões podem coalescer e atingir todo o limbo foliar, deixando as folhas com um aspecto de queima. Em genótipos altamente suscetíveis, é comum ocorrer intensa desfolha. No campo, a doença pode ocorrer tanto em plantas jovens, quanto em plantas adultas, sendo que a desfolha prematura da planta reduz o incremento volumétrico.Controle:
A melhor e mais eficiente forma de controle da ferrugem é o plantio de genótipos resistentes. Recentes estudos e observações de campo indicam a existência de variabilidade para resistência, o que permite a seleção e o plantio de clones resistentes. O controle químico pode ser uma alternativa viável, especialmente em condições de viveiro. No entanto, não há fungicidas registrados para a recomendação de controle da ferrugem da teca no Brasil.
Fonte: Alfenas et al. (2023).
-
Mancha foliar e seca de ponteiros de phomopsis
Doença: Mancha foliar e seca de ponteiros de phomopsis
Características:
É uma doença que incide tanto no viveiro quanto em plantas no campo. Essa doença é comumente observada no campo, em árvores jovens, com idade entre 6-24 meses.
Sintoma-Ação:
O principal sintoma da doença é a seca dos brotos dos ramos laterais e do meristema apical, podendo causar a seca de toda a planta. Nos tecidos infectados, observam-se lesões necróticas com aspecto de queima, trincamento da casca, minicancros e presença de picnídios de coloração escura. Nas folhas, são formadas pequenas lesões de coloração marrom, inicialmente circulares, mas que evoluem e podem ocupar grande parte do limbo foliar.Controle:
Não há estudos sobre as condições favoráveis para a ocorrência da doença, mas parece estar associada ao desequilíbrio nutricional, especialmente pela deficiência de cálcio e boro.Fonte: Alfenas et al. (2023).
-
Cancro da teca
Doença: Cancro da teca
Características:
O cancro da teca é causado pelo fungo Lasiodiplodia theobromae (Pat.) Griffon & Maubl. Foi relatado no Brasil, pela primeira vez, em 2015.
Sintoma-Ação:
Os sintomas da doença são: o desprendimento e a fissura da casca, cancro ou minicancro no fuste da planta, o escurecimento e a morte dos tecidos da periderme e floema e, geralmente, com presença de gomose. Pouco se conhece sobre o real impacto dessa doença e sobre as condições favoráveis para a sua ocorrência, mas certamente as operações de desrama podem constituir portas de entradas para o patógeno, especialmente quando a operação é realizada em períodos de chuva.Fonte: Alfenas et al. (2023).
-
Encontrado na página: Web Stories
-
Aplicativo Arbopasto
O aplicativo Arbopasto auxilia o produtor a escolher as espécies de árvores mais adequadas à cada pastagem. Nele, são disponibilizadas informações de 51 espécies arbóreas nativas da Amazônia Ocidental, de forma rápida e intuitiva. Está disponível para dispositivos móveis com sistema operacional Android, IOS, Windows Phone e Web.
-
Espécies forrageiras de verão
Entre as espécies forrageiras de verão observadas na região Sul brasileira destacam-se: braquiárias (U. brizantha cvs. Marandu, Xaraés, Piatã, U. ruziziensis cv. BRS Integra) e Híbrida (BRS Ipyporã); o colonião ou panicuns (Megathyrsus maximus, ex. P. maximum cvs. Aruana, Mombaça, Tanzânia, BRS Zuri, BRS Quênia, BRS Tamani). Entre as anuais de verão, são indicadas o milheto (Pennisetum americanum cv. BRS 1501 e BRS 1503), o capim-sudão e sorgos forrageiros (Sorghum bicolor cvs. BRS Estribo, BRS Ponta Negra).
-
Espécies forrageiras de inverno
Entras as espécies forrageiras de inverno em destaque para a região Sul brasileira destacam-se as aveias, o azevém, trigo e outros cereais forrageiros e as leguminosas como trevo-branco (Trifolium repens), trevo-vermelho (Trifolium repens) e cornichão (Lotus corniculatus), ervilhacas (Vicia spp.). Além disso, trevos anuais como o vesiculoso (Trifolium vesiculosum) e o trevo-persa (Trifolium resupinatum).
-
Integração Pecuária-Floresta (IPF)
A Integração Pecuária-Floresta (IPF), ou prática silvipastoril, corresponde ao sistema que integra os componentes pecuária e floresta com consórcio em uma propriedade rural.
-
Integração lavoura-pecuária-floresta (iLPF)
Que tal conhecer um pouco sobre a ILPF? Nesta animação, veja a dinâmica na propriedade.
-
ILPF é para todos: de pequeno a grande
Não importa o tamanho da sua propriedade. Ela também pode receber a Integação Lavoura-Pecuária-Floresta.
-
Recomendações Regionais
Aqui você vai conhecer um pouco mais sobre as particularidades da ILPF para as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte, encontrando recomendações em relação ao sistema e sua utilização nas propriedades. Veja também vídeos, conteúdos interativos em formato webstorie, além de publicações técnicas.
-
Manejo dos sistemas
Nesta seção você encontra informações sobre plantas daninhas, sobre a sanidade animal, além da pastagem. Compreender a importância do manejo, atentando-se aos diferentes aspectos, é também assegurar êxito em relação à Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. Explore os conteúdos com a gente.
-
Sistemas com árvore
Nesta seção você encontra informações sobre os sistemas com árvores. Vamos falar sobre os tipos de sistemas que usam o componente arbóreo, sobre as árvores mais usadas. Como você escolhe as árvores para um sistema integrado? Como começar? Reservamos espaço ainda para falar sobre condução e ajustes. Explore o conteúdo com a gente!
-
Sistema ILP
Você sabe o que é um Sistema ILP? Ou, então, um sistema sem árvore? Nesta seção abrimos espaço para falar sobre a Integração Lavoura-Pecuária, as estratégias de uso e sobre como começar. Explore o conteúdo com a gente!
-
Conteúdo Web 2
Muitos dos conteúdos aqui apresentados podem ser compartilhados, o que amplia a rede de conhecimento e informação sobre a ILPF. Então, compartilhe o conteúdo e contribua com a promoção da ILPF no país.
O Ater+ Digital da ILPF “fala” com você, dissemina informações e oferece um ambiente para troca e compartilhamento de experiências e conhecimento sobre a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta.
Informe-se, entenda e compartilhe esse modelo!
Encontrado na página: Início
-
ILPF na Rede
ILPF na Rede
ILPF na Rede é um podcast sobre produção agropecuária sustentável. Com foco nos sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), os episódios mostram como essa tecnologia pode ajudar o produtor a ter melhores resultados em sua propriedade e como o uso desse tipo de sistema produtivo pode trazer benefícios para toda a sociedade.
Publicado: 18/06/2024
-
Conteúdo Web 1
O Centro-Oeste brasileiro concentra a maior produção de grãos e carne do país. Compreende uma região privilegiada em diferentes aspectos, entre eles, as condições de solo, clima, topografia, distribuição anual de chuvas. As condições favorecem a realização, em algumas microrregiões, de até três safras de grãos anuais envolvendo com a soja, milho e feijão, ou, então, duas safras anuais (soja e milho), além da produção pecuária (boi safrinha) em sistemas integrados de produção.
Nesta página, você encontra informações sobre:
- Estratégias para integrar lavoura e pecuária
- Informações sobre sistemas integrados em Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul
- Configurações da ILPF em Mato Grosso do Sul
Além disso, você encontra também conteúdo em áudio (podcast), vídeos e publicações técnicas.
Encontrado na página: ILPF no Centro-Oeste
-
Oportunidades de uso da ILPF na Região Centro-Oeste
Vamos falar sobre o potencial de uso dos sistemas integrados de produção agropecuária na região Centro-Oeste. Quais estratégias podem ser mais interessantes? Em quais tipos de solo? Quais as oportunidades de mercado? Quais as vantagens desses sistemas?
-
Consórcio de capim com feijão-guandu
O consórcio de braquiárias (Piatã, ruziziensis ou Paiaguás) com feijão-guandu é uma opção para segunda safra em sistemas de plantio direto na palha e integração lavoura-pecuária. O consórcio atua na ciclagem de nutrientes e descompactação do solo. Confira os benefícios e como implantar.
-
Conteúdo Web 2
Pecuaristas e agricultores interessados na integração entre lavoura e pecuária (ILP) têm várias opções de sistemas de produção disponíveis. Estes incluem estratégias para recuperação de pastagens, conversão de pastagens em lavoura, e melhoria da qualidade do solo na lavoura usando plantas forrageiras e o conceito de "boi safrinha".
Encontrado na página: ILPF no Centro-Oeste
-
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)
Foco: estratégia de renovação ou reforma de pastagens em áreas mecanizáveis, mas com limitado potencial agrícola, notadamente para os cultivos de soja e de milho.
Fase inicial projeto (1º ao 3º anos)
Integração entre componentes florestal e agrícola*
*Taxa de crescimento do componente florestal deve ser levada em conta, seguida da substituição do componente agrícola pelo pecuário até o corte raso do componente florestal**.
**O tempo final para o corte raso depende de fatores como a espécie florestal, a finalidade, as condições do sítio de implantação, além daquelas de mercado.Componente arbóreo
Amplamente adotado: Eucalipto.
Menor escala: Teca (predomínio em Mato Grosso) e Mogno Africano (predomínio em Goiás).
Há experiências pontuais com espécies frutíferas e nativas como pequi, castanha-do-Brasil e baru.Cultivos agrícolas
Em anos de lavoura: predomínio da sucessão soja e milho. Para determinadas condições, recomenda-se que o milho seja consorciado com braquiária (Sistema Santa Fé) e, ainda, com uma forrageira leguminosa (Sistema Santa Brígida) para melhorar os atributos físicos, químicos e biológicos do solo;
Em anos de transição para a pecuária: sucessão soja/braquiária, podendo esta ser consorciada ou não.Forrageiras destaques
B. brizantha Cvs. BRS Piatã e BRS Marandu, pois, normalmente, são solos de textura mais arenosa e com menor fertilidade natural. -
Integração Pecuária-Floresta (IPF)
Foco: estratégia de agregação de valor na pecuária. Componente arbóreo tanto para promover serviços ambientais, como a melhora da ambiência animal, quanto para adicionar ou substituir parte da renda da pecuária, além dos serviços ambientais.
Componente arbóreo
Amplamente adotado: Eucalipto.
Menor escala de adoção: Teca, Mogno Africano, pequi e baru.Forrageiras destaque
B. brizantha Cvs. BRS Piatã e BRS Marandu. -
Práticas e Manejo de Sistemas Lavoura-Pecuária na Safra e Safrinha para as regiões Centro-Oeste e Sudeste
Encontre informaçõe sobre ILP para o Centro-Oeste e Sudeste. Clique no botão para baixar documento.
-
Sistemas ILPF e transferência de tecnologia nos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo
Encontre informações sobre iLPF no Mato Grosso do Sul, Paraná e em São Paulo. Clique no botão para baixar documento.
-
Conteúdo Web 3
Integração Lavoura-Pecuária (ILP):
O Sistema São Mateus é aplicado em solos frágeis não habitualmente usados para culturas agrícolas. Prioriza a recuperação prévia de pastagens e a melhoria da qualidade do solo antes da introdução da soja (sucessão soja/pastagem). No Sistema São Mateus, a rotação, ou a sequência, não começa com a agricultura seguida pela pastagem, mas sim com a recuperação do pasto e correção química do solo para garantir condições ideais de palhada para o plantio de soja.
Sistemas com árvores
Nos sistemas ILPF, o eucalipto é o principal cultivo utilizado para a produção de celulose, energia, carvão e lenha, sendo predominantemente aplicado nesses contextos.Encontrado na página: ILPF no Centro-Oeste
-
Conteúdo Web 4
Em Mato Grosso do Sul, durante a primavera/verão, a principal cultura é a soja, seguida pelo milho safrinha no outono/inverno. Em alguns casos de Integração Lavoura-Pecuária (ILP), as forrageiras são usadas apenas para produzir palhada para o plantio direto, consorciadas com milho ou plantadas isoladamente após a colheita da soja.
A pecuária é integrada em áreas destinadas a pastagens ao longo do ano. Essas áreas são usadas para alimentar os bovinos, com pastagens cultivadas em conjunto com milho safrinha ou após a colheita da soja, o que melhora o desempenho dos animais devido à abundância e qualidade da forragem.
Nesses sistemas, as pastagens de verão são cultivadas com soja e milho por períodos alternados de 18, 30 ou 42 meses. Muitas vezes, esses sistemas incluem suplementação proteico-energética no pasto ou terminam com confinamento.
Encontrado na página: ILPF no Centro-Oeste
-
Manejo integrado de pragas reduz uso de inseticida e custo de produção
A tecnologia de Manejo Integrado de Pragas da Soja (MIP-Soja) orienta na tomada de decisões de controle de pragas com base num conjunto de informações sobre os insetos e sua densidade populacional, na ocorrência de inimigos naturais e na capacidade da cultura de tolerar os danos.
-
Manejo integrado de pragas da soja : parte 1
A cultura da soja está sujeita ao ataque de insetos desde a germinação até a colheita. A lagarta do cartucho e o percevejo barriga verde são as principais pragas do milho.
-
Manejo integrado das principais doenças da mandioca
pesquisador Saulo de Oliveira comanda o treinamento on-line sobre manejo integrado das principais doenças da mandioca, tais como a antracnose e superbrotamento.
-
Manejo Integrado de Pragas
O Manejo Integrado de Pragas (MIP) consiste em práticas agronômicas que integram diferentes estratégias de controle, como métodos químicos, biológicos e culturais. O objetivo é controlar pragas de uma cultura de maneira eficiente, com custo reduzido e impacto ambiental mínimo. Utilizando todas as técnicas disponíveis de forma integrada, o MIP visa manter a população de organismos nocivos abaixo do nível econômico prejudicial e reduzir os efeitos adversos dos pesticidas no meio ambiente.
Encontrado na página: Lavoura
-
Manejo Integrado de Pragas em milho
O monitoramento é o primeiro passo para se praticar o MIP. Sem monitorar a densidade populacional da espécie-alvo no campo não há como se aplicar os princípios do MIP.
-
Manejo Integrado de pragas em lavouras trangênicas (milho Bt)
No caso do milho Bt, disponível comercialmente hoje no Brasil, utilizaram-se toxinas com maior especificidade para os lepidópteros-praga (lagartas).
-
Projeto ILPF na Região Norte pela Embrapa
Histórico do projeto na região Norte. Clique no botão para baixar documento.
-
Manejo de copa do componente florestal na ILPF
Encontre informações sobre manejo de copa das árvores. Clique no botão para baixar documento.
-
ILPF escolha de espécie e manejo de árvores
Encontre informações sobre escolha e manejo de árvores. Clique no botão para baixar documento.
-
Conteúdo Web 1
A integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) é uma estratégia inovadora que busca a otimização dos recursos agrícolas. Nos aspectos produtivos das lavouras, a rotação com a pastagem reduz a infestação de plantas daninhas, pragas e doenças e aumenta a matéria orgânica do solo. Quanto maior a diversificação de culturas num sistema e o uso de produtos seletivos, maior será a chance de os inimigos naturais contribuírem para o controle de pragas.
Vamos falar mais sobre pragas e doenças na lavoura, pecuária e nas árvores?
Encontrado na página: Pragas e doenças
-
Pragas da fase inicial
Várias espécies de insetos atacam as sementes, raízes e plântulas (plantas jovens) do milho após a semeadura. Como consequência do ataque, há reduções no número de plantas na área cultivada e no potencial produtivo da lavoura.
-
Doenças causadas por Nematóides
As injúrias por nematóides variam com o gênero e a população do nematóide envolvido, as condições do solo e a idade da planta de milho.
-
Pragas da fase vegetativa e reprodutiva
Os danos causados pelas pragas nas fases vegetativa e reprodutiva do milho variam de acordo com o estádio fenológico da planta (fase de desenvolvimento da cultura), das condições edafoclimáticas (condições de solo e clima), dos sistemas de cultivo e de fatores bióticos localizados.
-
Necrose da haste
Na floração e início de formação de vagens, os sintomas tornam-se evidentes com aparecimento da queima do broto e da necrose das hastes, quando as plantas acabam morrendo.