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Exibindo 1.409 resultados encontrados
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Conteúdo Web 1
Nesta seção você vai encontrar informações sobre:
- Plantas daninhas
- Pragas e doenças
- Sanidade Animal
- Pastagem
- Árvores
Encontrado na página: Manejo
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Programa Territórios Sustentáveis - Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Curso apresenta características e especificidades da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).
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Programa Territórios Sustentáveis - Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Curso aborda características dos Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. Esse é um curso oferecido pela Embrapa, gratuitamente, e com aulas 100% online.
Organizadora: Embrapa
Duração: 30 dias
Carga horária: 32 horas
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Oportunidades e usos da ILPF no Cerrado
Oportunidades e usos da ILPF no Cerrado
Com predominância do bioma Cerrado, essa área enorme apresenta, em sua maior parte, potencial para se fazer duas safras no ano, ou até mesmo três considerando a entrada do boi após a segunda safra. Com isso, ali estão as melhores oportunidades de uso da integração lavoura-pecuária no Brasil.
Publicado: 26/06/2024
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Oportunidades e usos da ILPF nos solos arenosos na região Centro-Sul
Oportunidades e usos da ILPF nos solos arenosos na região Centro-Sul
Este episódio do ILPF na Rede a fala sobre as oportunidades de uso de sistemas de integração lavoura-pecuária e integração lavoura-pecuária-floresta no Cerrado. O foco nesta conversa é nas áreas de solos arenosos, sobretudo na região Centro-Sul do país e o convidado será o gerente-executivo técnico da Cocamar Renato Watanabe.
Publicado: 26/06/2024
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A árvore na ILPF
A árvore na ILPF
Cerca de 15% da área com sistemas integrados no Brasil é feita em configurações com árvores. São mais de 2,5 milhões de hectares. O eucalipto é a espécie mais utilizada, mas há também muitas experiências com outras espécies madeireiras e não madeireiras, nativas e exóticas, sendo feitas em todo o país. O pesquisador Maurel Behling fala sobre as diferentes configurações possíveis, os cuidados que devem ser levados em conta no planejamento e plantio, o manejo de condução das árvores, além de opções de espécies que podem ser usadas.
Publicado: 26/06/2024
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Milho como estratégia na ILPF
Milho como estratégia na ILPF
O milho é uma das culturas mais versáteis dentro de um sistema produtivo. Seja visando a produção de grãos para comercialização, ou para uso na alimentação dos animais, ou ainda na produção de silagem ou venda de milho verde, este cultivo é ferramenta fundamental em pequenas, médias e grandes propriedades que fazem ILPF.
Publicado: 26/06/2024
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Soja em sistemas integrados
Soja em sistemas integrados
No sistema ILP ou na ILPF, a soja exerce papel fundamental, não só pelo aspecto econômicos, mas também pela melhoria do solo com a fixação biológica de nitrogênio.
Publicado: 26/06/2024
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Exames Preventivos
Vamos falar de exames preventivos e mostrar que é possível fechar a porta para as enfermidades.
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Carbunculo sintomático, Edema maligno, Gangrena gasosa, Hemoglobina bacilar, Hepatite necrótica infecciosa , Enterotoxemia
Além da raiva e das intoxicações por plantas, as clostridioses são o grupo de enfermidades que mais matam bovinos no Brasil.
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Manejo Integrado de Pragas - Aula 03
No manejo integrado de pragas vamos conhecer as principais espécies que atacam as lavouras e como lidar com elas. A bióloga Regina Sugayama explica como as elas se reproduzem e como são vorazes. “Nem todos os insetos são pragas. Alguns deles são aliados do produtor em relação às pragas”. Confira.
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Manejo Integrado de Pragas - Aula 01
Para garantir boa produção, é necessário saber lidar com quem ataca a lavoura.
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O nematoide da haste verde
Encontre informações sobre o nematoide da haste verde. Clique no botão para baixar documento.
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Panicum maximum - BRS Zuri
A BRS Zuri é uma gramínea cespitosa, que deve ser manejada preferencialmente sob pastejo rotacionado. Recomenda-se que o pasto seja manejado com altura de entrada de 70-75 cm e altura de saída de 30-35 cm. Clique no botão para acessar a página com informações sobre essa tecnologia.
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Manejo Integrado de Plantas Daninhas em pastagens na ILPF
Encontre informações sobre o manejo de daninhas em pastagens. Clique no botão para baixar documento.
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Conteúdo Web 1
Manejar a pastagem em um sistema de produção envolve controlar o acesso dos animais ao pasto, ajustar o número de animais e o tempo que o gado vai usar a árae para se alimentar.
Encontrado na página: Pastagem
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Manejo profissional de pastagem
Palestra proferida pelo pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Moacyr Bernardino Dias-Filho, como parte do programa de capacitação em manejo e recuperação de pastagens.
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Conteúdo Web 4
A escolha da forrageira dependerá das condições de clima e de solo da região, bem como da finalidade de utilização e do ciclo de vida (duração) da pastagem. Dependendo da modalidade de sistema de ILP, a maioria das forrageiras tropicais (perenes ou anuais) adaptadas e recomendadas para sistemas convencionais de cultivo (solteiro) poderão ser utilizadas.
De maneira geral, conforme orienta a Embrapa:
- As forrageiras dos gêneros Urochloa (syn. Brachiaria) e Panicum são as mais utilizadas para semeaduras em monocultivo após a lavoura.
- Para semeaduras em consórcio, especialmente com as culturas do milho e do sorgo, tanto na safra como na safrinha, dá-se preferência às forrageiras que exercem menor competição com as culturas, como: Urochloa brizantha (cv. Marandú, cv. BRS Piatã e cv. BRS Paiaguás), Urochloa decumbens, Urochloa ruziziensis e Panicum maximum cv. Massai.
- Cultivares de guandu como o BRS Mandarim, que são leguminosas, também podem ser utilizadas em consórcio com milho e braquiária, para produção de silagem e/ou pastejo, com a finalidade de aumentar a produção e a qualidade da forragem.
- Em caso de sistema de ILP que utiliza a pecuária somente na entressafra, dá-se preferência por forrageiras que apresentem facilidade de manejo e dessecação com herbicidas e que produzam palhada que não dificulte o trabalho das semeadoras, com menos touceiras, como as braquiárias, em especial, U. ruziziensis.
Encontrado na página: Pastagem
- As forrageiras dos gêneros Urochloa (syn. Brachiaria) e Panicum são as mais utilizadas para semeaduras em monocultivo após a lavoura.
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Pasto Certo
Pasto Certo
O Pasto Certo é uma plataforma integrada que fornece várias soluções, contribuindo para orientar o produtor na escolha da cultivar de forrageira, sua implantação, estabelecimento e manejo correto de pastagens tropicais. Você pode encontrá-lo em diferentes plataformas (Android, iOS e também pela Web). Acesse e confira a plataforma.
Publicado: 01/07/2024
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Manejo de pastagem em sistemas silvipastoris
Encontre informações sobre manejo de pastagem em sistema silvipastoril. Clique no botão para baixar documento.
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Escolha da Forrageira
Escolha a forrageira a ser cultivada considerando:
- Clima da região;
- Fertilidade o solo;
- Utilização (que animais e forma de consumo do pasto), feno-em-pé, silagem, etc);
- Ocorrências de pragas e doenças;
- Declividade, unidade e textura do solo.
Encontrado na página: Pastagem
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Semeadura
- Plante com semente de qualidade, com alto valor cultural (VC).
- Observe a taxa de semeadura e a profundidade de plantio indicada para cada forrageira.
- Distribua as sementes a lanço, manualmente ou à máquina e cubra a semente com uma gradagem bem superficial...
- Ou utilize uma semeadora-adubadora para incorporar a semente e os fertilizantes ao solo.
Encontrado na página: Pastagem
- Plante com semente de qualidade, com alto valor cultural (VC).
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Manejo de pastagem em sistema silvipastoril
Manejo de pastagem é o tema da palestra conduzida pelo analista de transferência de tecnologia da Embrapa Agrossilvipastoril, Orlando Oliveira.
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Régua de manejo de pastagem
As forrageiras tropicais são a base alimentar da bovinocultura de corte e de leite e de grande importância para o Brasil. A criação de animais em pasto promoveu um diferencial qualitativo para a carne brasileira.
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Sistema Integração Lavoura-Pecuária garante mais pasto na seca
A Integração Lavoura-Pecuária tem como objetivo integrar sistemas de produção de alimentos, realizados na mesma área, em cultivo consorciado, em sucessão ou rotação, para otimizar os ciclos biológicos de plantas e animais, insumos e seus respectivos resíduos.
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Forrageiras em sistemas de produção de bovinos em integração.
Encontre informações sobre forrageiras para uso em sistemas de ILPF. Clique no botão para baixar documento.
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Como começar a ILPF 3
Com o apoio técnico necessário, faça o planejamento do tipo de ILPF que será adotada na propriedade, a estratégia de rotação de culturas, o espaçamento entre os renques (faixa de árvores composta por linhas simples ou linhas múltiplas, definida em função dos produtos madeireiros ou não madeireiros que serão gerados) de árvores ou as espécies utilizadas.Encontrado na página: Como começar a ILPF
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Como começar a ILPF 5
As realidades do produtor e de sua propriedade são, apenas, dele, visto que existem variáveis em termos de perfil, clima e localidade geográfica onde se está inserido. Logo, o ato de planejamento da ILPF exige uma avaliação sobre as características individuais. Assim, será mais clara a resposta quanto ao que se trabalhará enquanto componente agrícola, pecuário e florestal. Uma decisão é assertiva quando o produtor emprega, por exemplo, culturas que atendam ao perfil daquela região específica.
Encontrado na página: Como começar a ILPF
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Como começar a ILPF 6 (comece gradativamente)
O produtor pode escolher implementar o sistema ILPF em sua propriedade de uma vez ou gradualmente. Essa decisão afeta como a produção será organizada na área. Por exemplo, iniciar tudo de uma vez significa não poder fazer pastejo por dois anos, focando apenas na agricultura nesse período. Já começar de forma gradual permite uma organização melhor.
Para iniciar o sistema gradualmente (20% a 30% da propriedade), é importante diagnosticar as áreas com maior potencial de resposta, segmentando a propriedade adequadamente.
Encontrado na página: Como começar a ILPF
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Como começar a ILPF 8 (otimize a produção)
A ILPF exige um olhar transversal sobre a propriedade e a produção. Afinal, não se trabalhará, apenas, com culturas individuais, mas um sistema de integração. Por isso, cada escolha para a propriedade deve também ser pensada com foco na otimização, seja da produção de madeira ou produtos florestais não madeireiros, bem como de outros que serão gerados.
Encontrado na página: Como começar a ILPF
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Como começar a ILPF 11 (plante as árvores)
Tenha identificada a sua finalidade de produção das árvores, a declividade e face de exposição do terreno, a proteção dos demais componentes (cultivos e/ou rebanhos), bem como a conservação do solo e da água.
Defina quais são os produtos esperados das árvores (produtos não madeireiros, madeira fina para lenha, carvão, celulose, estacas de cerca, ou madeira grossa para serraria, laminação, faqueados). Para isso, é fundamental planejar o sistema que será adotado, ou seja, o espaçamento entre as fileiras de árvores, o espaçamento entre árvores no renque e a quantidade de linhas de árvores em cada renque.
Selecione corretamente as espécies de árvores que serão plantadas na área, que devem ser adaptadas ao clima e ao solo do local onde serão plantadas.Encontrado na página: Como começar a ILPF
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Como começar a ILPF 11.1
Contratar a produção de mudas para que estejam prontas na época correta para o plantio na região onde serão plantadas. Considerar que os viveiros levam de 90 a 120 dias para expedição das mudas de eucalipto e teca, mudas de espécies nativas requerem tempo maior.
Aprender como e quando realizar o plantio, após preparo adequado do solo, e os tratos culturais necessários para o bom desenvolvimento das árvores.Defina o número de linhas por renque (faixa de árvores composta por linhas simples ou com múltiplas linhas) de árvores.
Defina a distância entre os renques (largura das aleias ou ruas), por exemplo, pela dimensão de equipamentos disponíveis (com razões dessas dimensões, uma vez, duas vezes, etc.). Considerar como balizar o equipamento de maior custo operacional (ex. colhedora de grãos) .
Demarque as linhas/faixas de plantio das árvores antes do plantio da lavoura.Esteja atento quanto ao relevo do terreno onde as árvores serão plantadas. No caso de áreas com relevo em declive, a orientação é para que as fileiras/renques de árvores sigam paralelamente o nível do terreno (plantio em curvas de nível), para promover a conservação do solo; entretanto, nesses casos, há o inconveniente das curvas de nível que se aproximam ou se afastam demasiadamente, dependendo da declividade do terreno.
Para evitar tal inconveniente que, além de afetar a mecanização da área, cria zonas mais sombreadas do que outras, utiliza-se o conceito de “linha mestre”, como já utilizado em longa data nos outros cultivos como a fruticultura, que favorece o plantio em faixas paralelas, mantendo a mesma distância de uma linha/faixa de árvores para a outras.
Plantar as lavouras com afastamento das linhas de árvores em, pelo menos, 1 m de cada lado.
Planejar a entrada de animais preferencialmente após o estabelecimento das árvores (quando estas estiveram com o porte mínimo necessário para suportar a carga animal), ou proteger as faixas/linhas das árvores com cerca elétrica.
Quando há a inserção do componente arbóreo, o número de linhas nos renques deve variar de acordo com a estratégia do produtor e a finalidade que se planeja para o componente arbóreo.Encontrado na página: Como começar a ILPF
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Como começar a ILPF 9 (destinação final)
A definição da destinação final da madeira ou produto florestal não madeireiro e de como o produto gerado será colhido (modal de colheita) é um fator decisivo para o planejamento e manejo do plantio, influenciando toda a estratégia operacional de campo, bem como para a previsão de um fluxo de caixa atrativo.
No planejamento do sistema, o principal balizador é a existência de mercado e o valor agregado ao produto florestal (madeireiro ou não madeireiro), ou seja, se ele remunera os custos de produção, colheita e transporte.Encontrado na página: Como começar a ILPF
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Como começar a ILPF 10 (Atenção ao Espaçamento Ideal)
O espaçamento ideal é aquele que não impede o acúmulo de forragem em quantidade e qualidade, ao longo do ciclo do sistema com pecuária, e que proporcione a produção do componente florestal selecionado. A manutenção de um “espaçamento ideal” depende de cortes de árvores menores (desbastes) e da relação desses com a cobertura de copa das árvores no terreno.
De modo geral, será necessário realizar desbastes (retirar árvores inteiras) quando a cobertura de copa das árvores estiver entre 30% e 35% e assim manter um ambiente luminoso que permita a produção de forragem suficiente para um bom desempenho animal no sistema. Se o interesse for produzir madeira para serraria ou laminação, as árvores devem ser cultivadas com maior espaçamento entre elas, o qual deve ser associado às práticas de desramas e desbastes. Considerar que pode ocorrer a morte de árvores ao longo do tempo. O plantio deverá ser planejado para alcançar a maturidade com um número mínimo árvores adultas (de maior valor comercial).
Já para a produção de lenha, carvão ou palanques de cerca, podem-se utilizar espaçamentos menores entre as árvores, de forma a se obter maior volume de madeira em menor tempo.
O espaçamento entre as fileiras de árvores (renques) é relativo. Na prática, recomenda-se que a distância entre os renques não seja inferior a 20 m (ideal entre 25 e 30 m), para retardar o sombreamento crítico (excessivo), bem como a competição por água e nutrientes para a cultura intercalar (grãos e ou pastagem).É possível também obter multiprodutos (produzir madeira fina e madeira grossa) por meio de plantios menos espaçados, mas que serão desbastados em fases intermediárias, colhendo-se madeira fina, e conduzindo as árvores restantes por mais tempo para a produção de madeira de serraria e laminação.
Os renques devem ser plantados na direção leste-oeste, em áreas de relevo plano, ou em curva de nível, em áreas de relevo acidentado, priorizando sempre a conservação do solo e água.
A distância entre faixas/renques de árvores deve ser definida em função das máquinas e dos equipamentos agrícolas disponíveis na propriedade. A semeadura da lavoura granífera deve ser feita após a demarcação das faixas/renques, respeitando uma distância entre 1 e 1,5 metros de cada lado das faixas/renques de árvores.
A realização de desramas (podas) e desbastes (corte das árvores menores) é fundamental para facilitar a circulação dos animais e a obtenção de madeira de boa qualidade para a serraria.
Encontrado na página: Como começar a ILPF
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Como começar a ILPF 13
Ao se ter a compreensão sobre as fases necessárias para implantar um sistema ILPF, o produtor pode conduzi-las em sua propriedade, realizando o frequente acompanhamento e avaliação do projeto. Faça ajustes ao longo do tempo, quando necessários.Encontrado na página: Como começar a ILPF
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Oportunidades e usos da ILPF na borda sul da Amazônia
Oportunidades e usos da ILPF na borda sul da Amazônia
A necessidade de aliar a produção de alimentos com a preservação dos ecossistemas abre uma oportunidade única para sistemas mais sustentáveis, como a ILPF. E é sobre essas oportunidades que o ILPF na Rede conversa com o pesquisador Flávio Wruck neste episódio. Você vai ouvir também como o uso da ILP mudou a fazenda Pontal, em Nova Guarita (MT), e possibilitou o desenvolvimento do Sistema Pontal, pautado na ILP, manejo de pastagem e estação de monta invertida.
Publicado: 03/07/2024
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Conteúdo Webstory
Um Web Story é uma forma visual e interativa de aprender. Você vai deslizar ou clicar nas telas para avançar e explorar conteúdos como imagens, vídeos e textos curtos. Cada tela foca em um ponto específico, tornando a experiência rápida e envolvente. Basta seguir as instruções na tela para navegar. Aproveite essa maneira dinâmica de se informar!
Encontrado na página: Floresta
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Forrageiras de Inverno
Entras as espécies forrageiras de inverno em destaque para a região Sul brasileira destacam-se as aveias, o azevém, trigo e outros cereais forrageiros e as leguminosas como trevo-branco (Trifolium repens), trevo-vermelho (Trifolium repens) e cornichão (Lotus corniculatus), ervilhacas (Vicia spp.). Além disso, trevos anuais como o vesiculoso (Trifolium vesiculosum) e o trevo-persa (Trifolium resupinatum).
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ILP no Paraná
Primavera/verão
Culturas aptas (maior predomínio): soja, milho e feijão comum.Pastagens anuais de inverno
Adaptadas às condições climáticas: aveia preta (Avena strigosa), aveia branca (Avena sativa ), centeio (Secale cereale), azevém (Lolium multiflorum ) e ervilhacas (Vicia spp.). Predominância no Sul do Paraná.
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Integração Pecuária-Floresta
A Integração Pecuária-Floresta (IPF), ou prática silvipastoril, corresponde ao sistema que integra os componentes pecuária e floresta com consórcio em uma propriedade rural.
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Integração Lavoura-Pecuária
A Integração Lavoura-Pecuária (ILP), também conhecida por prática Agropastoril, compreende o sistema que integra os componentes lavoura e pecuária, em rotação, consórcio ou sucessão, na mesma área, em um mesmo ano agrícola ou por múltiplos anos
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Encontrado na página: Web Stories
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Guia Arbopasto - manual de identificação e seleção de espécies arbóreas
O Guia Arbopasto visa a atender a um público amplo, constituído por produtores rurais, pesquisadores, técnicos e acadêmicos interessados em informações úteis para a melhor compreensão de sistemas integrados de produção. Clique no botão para acessar página e baixar aplicativo.
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Recomendação de adubação fosfatada a lanço para soja e milho em plantio direto no Cerrado
Recomendação de adubação fosfatada de manutenção anual a lanço em pré-plantio para a soja e o milho cultivados no Sistema Plantio Direto (SPD) no Cerrado, em substituição à adubação em linha realizada conjuntamente com a semeadura. Clique no botão para acessar página e baixar publicação.
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Rolo compactador para uso na formação de pastagens
É um equipamento que realiza uma leve compactação da camada superficial do solo, com o objetivo proporcionar um bom contato das sementes de forrageiras com essa camada de solo, fornecendo as condições adequadas para a sua germinação. Clique no botão para acessar página e baixar publicação.
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Oportunidades e usos da ILPF na Amazônia
Oportunidades e usos da ILPF na Amazônia
A região Amazônica brasileira possui mais de 4 milhões de quilômetros quadrados, que equivalem a 40% do território nacional. Por ser majoritariamente constituído pela floresta Amazônica, é uma região que exige atenção especial quando se fala em produção agropecuária. O uso de sistemas sustentáveis, que minimizam o impacto ambiental é uma alternativa importante.
Publicado: 11/07/2024
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Taxi branco
Encontre informações sobre o taxi-branco. Clique no botão para baixar documento.
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Árvores de Baginha
Encontre informações sobre árvores de baginha em ecossistemas de pastagens. Clique no botão para baixar documento.
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Bordão-de-velho
Encontre informações sobre o Bordão-de-velho. Clique no botão para baixar documento.
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Conteúdo Web 3
Experiemente navegar pelo Ater+ Digital da ILPF também pelo seu celular e/ou tablet.
Basta apontar a câmera do seu celular/tablet para o QR code da imagem e acessar os conteúdos, vídeos, publicações e muito mais.
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Oportunidades e usos da ILPF no Semiárido
Oportunidades e usos da ILPF no Semiárido
Mesmo com as condições adversas, a integração lavoura-pecuária-floresta pode ser usada na região e é uma das tecnologias recomendadas para viabilidade da produção. Quem fala mais sobre as formas de uso da ILPF no Semiárido é a pesquisadora da Embrapa Salete Moraes. Conheça também a experiência do produtor de leite de cabra Luciano Souza com uso de sistemas silvipastoris no Piauí.
Publicado: 24/07/2024
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Como montar sistema integrado com pequenos animais para agricultura familiar?
Nesta animação, vamos mostrar o passo a passo.
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Uso de ILPF na Agricultura Familiar
Conheça esse caso de sucesso de adoção da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta na agricultura familiar no Acre.
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Resumo de assuntos da seção
Nesta seção, você encontra informações sobre o que são plantas daninhas; plantas daninhas e gramíneas forrageiras; árvores e o controle de plantas daninhas. Além disso, você encontra conteúdo em formato web story, bem como vídeos e publicações técnicas sobre o assunto.
Encontrado na página: Plantas daninhas
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Resumo de assuntos da seção
Nesta seção você encontra informações sobre Benefícios da ILPF para a Região Norte, Limitações da ILPF para a Região Norte, Culturas agrícolas na Região Norte, Pecuária na Região Norte, Forrageiras recomendadas na ILPF, Árvores nativas e exóticas e Estratégia de rotação. Além disso, você encontra também conteúdo em podcast, vídeos e publicações técnicas.
Encontrado na página: ILPF no Norte
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ILPF Digital
O aplicativo ILPF Digital foi concebido para coletar dados e mapear a adoção de sistemas ILPF pelo Brasil. Seu público-alvo é composto por produtores, técnicos de agências de extensão rural, parceiros e funcionários das associadas da Rede ILPF. A partir dos dados inseridos, os usuários do aplicativo podem contribuir para o mapeamento do avanço dos sistemas ILPF nas diversas regiões do país.
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ILPF Digital
É possível acessar a plataforma utilizando o mesmo login e senha do aplicativo ILPF Digital. Os usuários podem visualizar os dados de manejo e o histórico de uso da área, permitindo o gerenciamento e monitoramento dos talhões onde são realizados os sistemas ILPF. Clique no botão para acessar página.
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Monitoramento de plantas daninhas
Monitoramento de plantas daninhas
Desde 2017, pesquisadores da Bayer e da Embrapa observam a ocorrência de plantas daninhas resistentes a herbicidas em diferentes tipos de lavouras e pastagens. Explore os dados coletados na plataforma desenvolvida pela Embrapa por meio de mapas e gráficos.
Publicado: 26/08/2024
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ILPF para o Semiárido
A Integração Lavoura-Pecuária-Floresta traz benefícios ao produtor. No Nordeste, a Embrapa Semiárido realiza estudos para a implantação do sistema em propriedades rurais.
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É o sistema de produção que integra os componentes agrícola e pecuário, em rotação, consórcio ou sucessão, na mesma área e no mesmo ano agrícola ou por múltiplos anos.
Capítulo: Conceitos e Modalidades da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 3
Ano: 2015
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É o sistema de produção que integra os componentes agrícola e pecuário, em rotação, consórcio ou sucessão, na mesma área e no mesmo ano agrícola ou por múltiplos anos, em consórcio com o componente florestal.
Capítulo: Conceitos e Modalidades da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 6
Ano: 2015
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O sistema de ILPF pode ser classificado em quatro modalidades:
- Integração lavoura-pecuária (ILP) ou sistema agropastoril.
- Integração pecuária-floresta (IPF) ou sistema silvipastoril.
- Integração lavoura-floresta (ILF) ou sistema silviagrícola.
- Integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) ou sistema agrossilvipastoril.
As categorias são uma forma alternativa de classificação e podem ser divididas em:
- Sistemas de integração sem componente florestal (ou seja, ILP).
- Sistemas de integração com componente florestal (ou seja, IPF, ILF e ILPF).
Independentemente da forma como são classificados ou denominados, os sistemas de integração são sistemas mistos de produção agropecuária e seguem os mesmos princípios, em especial a diversificação de atividades.
Capítulo: Conceitos e Modalidades da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 2
Ano: 2015
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É o sistema de produção que integra os componentes florestal e agrícola pela consorciação de espécies arbóreas e agrícolas perenes ou a consorciação de espécies arbóreas e agrícolas (anuais) em rotação e/ou sucessão.
Capítulo: Conceitos e Modalidades da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 5
Ano: 2015
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O consórcio é um sistema de cultivo no qual duas ou mais espécies vegetais são cultivadas na mesma área simultaneamente.
A sucessão de cultivos ocorre quando diferentes espécies vegetais são semeadas, uma após a colheita da outra, dentro do mesmo ano agrícola, tendo como exemplo para a região central do Brasil a sucessão soja - milho safrinha.
A rotação ocorre quando há alternância de espécies vegetais, ocupando o mesmo espaço físico e período do ano, dentro de princípios técnicos, visando principalmente sanar problemas fitossanitários.
Capítulo: Conceitos e Modalidades da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 7
Ano: 2015
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Na estratégia de ILPF, pode ocorrer um consórcio de uma cultura anual com uma espécie forrageira até que, após a colheita da cultura anual, a forrageira predomine e o uso da terra passe a ser pastoril e não mais agrícola. Nessa fase, o sistema muda de status e passa a ser uma sucessão, no sistema agropastoril (ou ILP).
Há ainda o cultivo consorciado com a semeadura defasada, que é o caso das espécies forrageiras semeadas tardiamente (em sobressemeadura), como, por exemplo, na cultura da soja (Glycine max).
Em sistemas mais complexos com a presença de árvores, pode ocorrer consórcio de uma cultura anual com árvores. Nessa fase, o sistema será silviagrícola (ou ILF). Após a colheita da cultura anual e o início do pastejo, o sistema será silvipastoril (ou IPF).
A partir dessa dinâmica, no mesmo ano agrícola ou na dimensão temporal predeterminada, configura-se o agrossilvipastoril (ou ILPF). As árvores não estarão em sucessão nem em rotação com as lavouras e/ou pastagens, mas sim em consórcio com elas.
Capítulo: Conceitos e Modalidades da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 8
Ano: 2015
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Os princípios são os seguintes:
- Diversificação das atividades de produção rural.
- Ocorrência e proveito de efeitos sinérgicos decorrentes das atividades de produção rural desenvolvidas na mesma área ao longo do tempo.
- Aumento da viabilidade econômica e da sustentabilidade ambiental de propriedades rurais.
Capítulo: Conceitos e Modalidades da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 12
Ano: 2015
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As modalidades de integração com componente florestal se assemelham, conceitualmente, com a classificação de SAFs, em suas vertentes silviagrícola, silvipastoril e agrossilvipastoril.
Porém, o uso equivocado da terminologia SAF tem sido encontrado na literatura como resultado tanto de falhas relacionadas à tradução, especialmente da língua inglesa para a portuguesa, quanto da inobservância da etimologia dos elementos formadores dos termos e, ainda, de erros gramaticais.
Alguns autores analisam a possibilidade de padronizar a terminologia empregada em SAF no Brasil, sugerindo que o termo "agroflorestais" (originado do termo em inglês agroforestry) seja o ideal para abranger todos os sistemas de uso da terra agrossilvicultural, silvipastoril e agrossilvipastoril, pois envolve as relações entre cultivos agrícolas e/ou criação de animais e atividades florestais.
É comum encontrar a denominação de SAF para utilização de diversas espécies em conjunto em áreas sob sistema "ecológico" ou "orgânico" de produção. Os sistemas de integração, ou ILPF, enquanto estratégia de produção sustentável, apresentam classificação mais abrangente, incluindo, além desses sistemas, o sistema agropastoril, ou seja, ILP, podendo ainda ser utilizado em propriedades de qualquer tamanho ou tipo de produção (familiar ou empresarial).
Capítulo: Conceitos e Modalidades da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 13
Ano: 2015
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Não. Ainda que uma atividade se beneficie da outra, para que sejam obtidos os efeitos sinérgicos e todos os benefícios do sistema, as atividades de agricultura e de pecuária devem ser estabelecidas em rotação, consórcio ou sucessão na mesma área.
Capítulo: Conceitos e Modalidades da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 18
Ano: 2015
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Porque são alternativas para conciliar a produção de alimentos, fibras e energia, aliando viabilidade econômica com sustentabilidade ambiental.
A demanda crescente por alimentos, bioenergia e produtos florestais, em contraposição à necessidade de redução de desmatamento e mitigação da emissão de gases de efeito estufa (GEEs), requer soluções que permitam incentivar o desenvolvimento socioeconômico, sem comprometer a sustentabilidade dos recursos naturais. A intensificação do uso da terra em áreas agrícolas e pastoris e o aumento da eficiência dos sistemas de produção podem contribuir para harmonizar esses interesses.
A integração é uma forma de produzir a mesma quantidade de produto, ou até aumentar a produção, sem a necessidade de incorporar novas áreas ao processo produtivo, característica que tem sido denominada de "efeito poupa-terra".
Capítulo: Conceitos e Modalidades da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 21
Ano: 2015
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Sim. Os sistemas de integração são mais complexos, pois, conceitualmente, envolvem mais de uma atividade e nem sempre os produtores têm domínio técnico, capacidade gerencial e operacional, e infraestrutura para todas elas.
Entretanto, apesar de exigirem alguns requisitos a mais do que os sistemas monoculturais, os sistemas de integração apresentam inúmeras vantagens e benefícios sociais, econômicos e ambientais àqueles que os adotam.
O potencial de adoção de sistemas de integração em diferentes ecossistemas brasileiros está condicionado a diversos fatores que incluem:
- Disponibilidade de solos favoráveis.
- Infraestrutura para produção e armazenamento da produção.
- Recursos financeiros próprios ou acesso ao crédito.
- Domínio da tecnologia para produção agrícola e pecuária.
- Acesso a mercado para compra de insumos e comercialização da produção.
- Acesso à assistência técnica.
- Possibilidade de arrendamento da terra ou de parceria.
Capítulo: Conceitos e Modalidades da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 24
Ano: 2015
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Os benefícios econômicos são os mesmos do sistema de ILP, acrescidos dos ganhos com os produtos extraídos do componente florestal, advindos de várias possibilidades de cultivos florestais, como de eucalipto (Eucalyptus sp.) ou acácia-negra (Acacia mearnsii) – madeira grossa para serraria ou lenha, carvão, palanques para cerca, cacos para celulose, etc. –, plantio de erva-mate (Ilex paraguariensis), citros/pessegueiros (Prunus persica), entre outros.
A produção animal pode ser melhorada por causa da melhor ambiência dos animais nesses sistemas. Com a floresta, o produtor deve considerar que possui uma poupança de médio e de longo prazo, além de, em alguns casos, poder utilizar a madeira na própria propriedade com significativa redução de custos, por eliminar a dependência de insumos externos à propriedade rural.
Capítulo: Benefícios da Adoção da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 30
Ano: 2015
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Todos os sistemas de integração – integração lavoura-pecuária (ILP), integração pecuária-floresta (IPF), integração lavoura-floresta (ILF) e ILPF – são desenvolvidos observando os fundamentos do sistema de plantio direto (SPD), ou seja, sem o revolvimento do solo. Esse fato implica maior acúmulo de matéria orgânica, o que resulta em maior disponibilidade e maior eficiência de uso de nutrientes, especialmente no caso do fósforo. Há que se considerar que a melhoria que ocorre na dinâmica da água no solo também é benéfica para a utilização dos adubos e corretivos. Além disso, o constante desenvolvimento de plantas sobre o solo garante melhor sincronismo entre a liberação dos nutrientes e a absorção pelas plantas, evitando perdas por lixiviação ou volatilização. Deve-se destacar ainda o papel das espécies forrageiras, sobretudo das gramíneas tropicais, que são plantas que apresentam alta eficiência na absorção e no uso dos nutrientes e têm como característica um sistema radicular vigoroso e agressivo que favorece a ciclagem de nutrientes no perfil do solo.
Capítulo: Benefícios da Adoção da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 35
Ano: 2015
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O uso de sistemas de integração (ex.: ILP) resulta em maior cobertura do solo, aumento da quantidade de matéria orgânica no solo e melhoria da sua estrutura e, com isso, proporciona melhoria na dinâmica da água no solo com maiores taxas de infiltração da água das chuvas, redução das perdas por evaporação e do escoamento superficial (e, consequentemente, da erosão) e aumento da capacidade de retenção de água no solo.
De uma maneira geral, essas melhorias asseguram às plantas maior quantidade de água disponibilizada para elas ao longo do seu ciclo de cultivo. O sombreamento, no caso de consórcio com árvores nos sistemas de IPF, ILF e ILPF, reduz as perdas por evaporação do solo. Além disso, as árvores também contribuem para reduzir a velocidade do vento, e isso diminui a perda de água por evapotranspiração das culturas intercalares.
Capítulo: Benefícios da Adoção da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 38
Ano: 2015
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Sim. Em sistemas de integração, a seleção de espécies daninhas é menor, porque as práticas de manejo mudam constantemente. Por consequência, ocorre aumento na diversidade e redução na ocorrência daquelas espécies daninhas mais problemáticas. O resultado é a possibilidade de redução da dose de herbicidas, eliminação de alguns produtos usados em associação no tanque e redução no número de aplicações de herbicidas conforme o sistema se estabiliza.
Capítulo: Benefícios da Adoção da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 43
Ano: 2015
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Sim, já que a grande maioria dos defensivos (agrotóxicos) em uso são degradados principalmente pela ação dos microrganismos presentes no solo. Como os sistemas integrados aumentam a atividade microbiológica do solo, há uma degradação mais rápida dos defensivos nesses sistemas, e isso diminui sua persistência no ambiente.
Estudos demonstram que ocorre diminuição de até 50% do tempo de permanência de alguns inseticidas no solo quando aplicados nos sistemas de integração, em especial no sistema de ILP em comparação ao sistema convencional.
Capítulo: Benefícios da Adoção da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 44
Ano: 2015
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Sim. Nesses sistemas, a qualidade física do solo é melhorada. Com isso, ocorre melhoria da dinâmica de infiltração de água no solo e a sua capacidade de retenção de água é aumentada. É verificado também o aumento da matéria orgânica do solo, o que permite maior armazenamento de água e maior enraizamento das culturas anuais. Essas melhorias contribuem para o aumento da tolerância do sistema às estiagens e aos veranicos.
Nos sistemas com presença do componente florestal, existe também o benefício decorrente da presença das árvores, que melhoram o microclima para o cultivo intercalar (lavoura e/ou pasto). Nesse sistema, as temperaturas máximas são mais baixas e as mínimas são mais altas, o que ajuda a combater problemas relacionados à temperatura excessivamente alta e à ocorrência de geadas.
Além disso, a velocidade do vento é reduzida por causa do efeito de quebra-vento provocado pelas árvores, o que ajuda a minimizar problemas de acamamento e de troca excessiva de calor pelos animais. Por fim, a sombra das árvores diminui a radiação solar que incide sobre o cultivo intercalar e sobre os animais. Isso ajudar a melhorar a ambiência animal e a diminuir o excesso de radiação que incide sobre as plantas, já que elas não conseguem aproveitar toda a radiação incidente.
De maneira geral, a melhoria provocada pelo microclima também ajuda a reduzir o consumo hídrico do cultivo intercalar e assegura maior tolerância a estiagens e veranicos. Considerando-se todos os aspectos positivos dos sistemas de integração na qualidade do solo, pode-se afirmar que seu uso proporcionará um ambiente com maior resiliência após os impactos das adversidades climáticas sobre as culturas.
Capítulo: Benefícios da Adoção da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 46
Ano: 2015
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Quando há compartilhamento do mesmo espaço por diferentes componentes, geralmente ocorrem efeitos sinérgicos, os quais resultam em benefícios mútuos entre os sistemas. Por exemplo: a pastagem forma a palhada para a lavoura subsequente; a lavoura favorece o crescimento da pastagem em sequência; a árvore reduz as perdas de água do solo por evaporação, e assim por diante.
É possível que o pecuarista obtenha maior ganho financeiro com o uso do sistema de ILP do que com a pecuária extensiva, que, na média, é pouco rentável. Mas, como o agricultor tem, na maioria dos casos, maior controle sobre os custos e ganhos, possivelmente detectará mais facilmente os benefícios. De qualquer modo, por mais que se tente determinar quem ganha mais, o fato é que o sistema de ILP é do tipo ganha-ganha: o pecuarista, por exemplo, produz uma arroba de carne com menor custo, podendo chegar a 50% de redução desse custo. O agricultor identifica diretamente o aumento da produtividade das lavouras em sistemas de ILP, quando comparado ao uso de sistemas simples, especialmente em anos com ocorrência de veranicos. Contudo, os ganhos do agricultor com redução de custos são mais indiretos, ou seja, é na redução da necessidade de insumos e consequentemente horas-máquina, por exemplo.
Por fim, os dois perfis – agricultor e pecuarista – ganham pela melhoria do solo e do ambiente, além de algumas externalidades relacionadas ao sistema ainda não adequadamente valoradas, o que não permite computar financeiramente todos os benefícios.
Capítulo: Benefícios da Adoção da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 47
Ano: 2015
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Com o auxílio da assistência técnica, deve-se planejar todas as etapas, desde a análise das condições das terras para receber o empreendimento, até os investimentos que deverão ser realizados (correção química e física do solo, aquisição de novas máquinas e equipamentos) e a escolha das lavouras nas quais será implantado o sistema no primeiro ano e nos subsequentes. Todas as etapas devem estar bem definidas de tal modo que seja possível maximizar o uso da terra, levando em consideração a sua aptidão agrícola, a diversificação das culturas e o aumento da produtividade, a fim de reduzir os custos de produção, aumentar a renda e conservar o meio ambiente.
O condicionamento inicial do solo é decisivo para começar bem o sistema, sem necessidades de ações corretivas no decorrer do tempo, que podem atrasar e encarecer o projeto.
Para sua implantação, o primeiro passo do planejamento é fazer a análise do solo das glebas de pastagem, pelo menos nas camadas de 0 a 20 cm e de 20 cm a 40 cm de profundidade. Além disso, é importante procurar evidências de compactação do solo nessas profundidades, pois isso pode definir quais implementos serão utilizados e a regulagem de profundidade de trabalhos para corrigir esses problemas. Com base nos resultados, devem-se fazer as correções químicas necessárias visando às exigências da lavoura e à eliminação de camadas de impedimento no perfil do solo. É importante que a aplicação do calcário seja feita pelo menos 60 dias antes do plantio e que ainda haja umidade suficiente no solo, para que o processo de reação do calcário possa acontecer. O preparo profundo do solo com subsolagem ou arado escarificador deve ser realizado preferencialmente em solo seco, para que haja rompimento da compactação em profundidade sem formação de novas camadas compactadas. Os cuidados com a conservação do solo, realocação de cercas e estradas também devem estar planejados nessa etapa. Além disso, deve ser feita a eliminação de tocos, raízes, cupinzeiros, sulcos causados pelo caminhamento dos animais e plantas invasoras, especialmente as perenes. Feito todo o processo de incorporação de corretivos e fertilizantes no perfil do solo, além de descompactar o solo, nos anos subsequentes a lavoura pode ser semeada em plantio direto. Porém, a análise de solo após cada ciclo de exploração deve ser sempre realizada com objetivo de encontrar prováveis deficiências e planejar a forma mais econômica de solucioná-las caso ocorram.
Capítulo: Implantação de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária
Número da Pergunta: 58
Ano: 2015
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Nesse caso, as glebas de terra já têm sua fertilidade corrigida. Mesmo assim, pode haver necessidade de algum ajuste, especialmente quanto à gestão pecuária por parte de agricultores. De qualquer maneira, observa-se que esses absorvem com maior facilidade as necessidades gerenciais da pecuária quando comparados aos pecuaristas, que demonstram maior dificuldade em assimilar as exigências no manejo das lavouras. O planejamento tem de ser global.
Para integrar a pecuária nessas condições, é necessário que o investimento, que pode ser elevado, considere a necessidade de construção de estruturas físicas para os animais (cercas, cochos, bebedouros, curral, etc.). Muitas vezes o agropecuarista já desenvolve essas duas atividades em sua fazenda de maneira complementar, entretanto sem integração entre elas. Nesse caso, o sistema de ILP torna-se bem mais simples, pois parte da estrutura da pecuária e de correção do solo já está pronta. Há necessidade também de avaliar com que animais a propriedade irá trabalhar, além de definir o método de exploração da atividade pecuária (cria, recria, engorda ou produção de leite).
Observando-se esses aspectos, pode-se optar pela espécie forrageira que melhor se adeque às necessidades do agropecuarista, bem como definir o tempo de exploração de cada uma das atividades e as produtividades que poderão ser trabalhadas.
Capítulo: Implantação de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária
Número da Pergunta: 59
Ano: 2015
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Inicialmente a vantagem que mais se destaca é o aumento da fertilidade do solo por causa das correções e adubações necessárias ao cultivo das lavouras. Nessas condições, verifica-se maior oferta de forragem ao longo do ano e manutenção da sua qualidade, visto que a pastagem é renovada a cada rotação com a lavoura.
Ao retornar com a pecuária em uma mesma gleba, também é possível introduzir uma nova espécie de forrageira, mais exigente em fertilidade e mais produtiva, o que pode resultar em maior produtividade de carne ou leite. É possível obter incrementos médios na produtividade animal na recria-engorda de cerca de quatro vezes (600 kg de peso vivo/ha/ano) em comparação à recria-engorda na pecuária tradicional (120 kg a 150 kg de peso vivo/ha/ano).
Na atividade de cria, há casos em que foram obtidos incrementos médios de produtividade de cerca de três vezes (300 kg de bezerro desmamado/ha/ano) em relação à cria na pecuária tradicional (85 kg a 110 kg de bezerro desmamado/ha/ano). A alternância entre lavouras e pastagens também é importante não somente para reduzir as ocorrências de problemas sanitários no rebanho, mas também para reduzir o consumo de sal mineral.
Capítulo: Benefícios da Adoção da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 48
Ano: 2015
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A introdução de árvores no sistema de ILP irá causar alterações no microclima da área produtiva e maior diversificação de culturas no ambiente. Nesse caso, os ganhos imediatos são associados ao potencial econômico da nova atividade introduzida na área.
Para evitar sombreamento excessivo, as condições ideais são as seguintes: espaçamentos maiores entre linhas e alinhamento das árvores, preferencialmente no sentido leste-oeste, quando o declive do terreno permitir.
Há também um significativo ganho relacionado ao conforto animal, especialmente na produção leiteira. As pastagens produzidas sob sombreamento não excessivo podem apresentar, em alguns casos, maior digestibilidade, com maior teor de proteínas e menor de fibras, quando comparadas às pastagens em pleno sol.
Além disso, as árvores contribuem para aumentar o bem-estar e o conforto térmico dos animais, inclusive para raças zebuínas (Nelore, Gir, Guzerá, etc.), bem adaptadas ao calor. As árvores diminuem os extremos de temperatura no ambiente. Por causa do sombreamento, as temperaturas elevadas são reduzidas assim como os efeitos do frio, pela barreira natural contra o vento. A barreira física proporcionada pelas árvores também contribui para reduzir os efeitos de geadas sobre a pastagem.
Capítulo: Benefícios da Adoção da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 50
Ano: 2015
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Não existe regra para isso. A definição depende da atividade principal do agricultor/pecuarista e da forma como a área será explorada. As condições de produção e de degradação das pastagens são reguladas pelas condições de clima e de solo locais, além dos manejos de solo e animais adotados.
Quanto mais produtiva a pastagem, maior a carga animal e, consequentemente, maior a remoção dos nutrientes do solo. Então, mais acelerada poderá ser a degradação da pastagem caso não se tomem medidas para reposição dos nutrientes. Nessa situação, ciclos mais curtos entre pastagens e lavouras são a garantia de entrada de nutrientes no sistema via fertilizantes residuais usados nas lavouras.
Geralmente, nos dois primeiros anos com pastagens depois de lavouras obtêm-se boas produtividades e, daí em diante, observa-se queda mais acentuada. Nessa ocasião, o pecuarista deve tomar a decisão: ou aduba a pastagem ou faz novo ciclo com lavoura. Isso vai depender também de como está o número de plantas forrageiras na área, pois o solo exposto sem pastagem tem maior presença de plantas invasoras. Quando a área de pastagem impossibilita a implantação de uma cultura produtora de grãos, a recomendação é que se faça um plano de adubação e de ocupação dessas pastagens, visando aumentar o tempo de exploração por longos períodos sem degradá-la.
Por sua vez, quando não há limitação operacional para o cultivo de grãos, a recomendação é intensificar o ciclo de rotação lavoura-pastagem até um ponto de equilíbrio com os interesses do pecuarista ou do agricultor. Cada situação depende de uma série de fatores econômicos e ambientais, mas que são possíveis de ajustes desde que bem planejados, com auxílio técnico. O planejamento é fator crucial, pois, ao definir estratégias de acordo com a atividade principal da propriedade, podem ser estabelecidas metas de recuperação da pastagem ou produtividades de grãos que devem ser buscadas a fim de que os custos sejam pagos e o lucro seja atingido no menor espaço de tempo possível.
Capítulo: Implantação de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária
Número da Pergunta: 60
Ano: 2015
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A principal vantagem relaciona-se ao aspecto econômico, pois, com a diversificação das atividades, os riscos de perdas são reduzidos.
Nos aspectos produtivos das lavouras, a rotação com a pastagem reduz a infestação de plantas daninhas, pragas e doenças e aumenta a matéria orgânica do solo. Destaca-se o fato de que as lavouras são implantadas sobre a pastagem dessecada, ou seja, sobre adequada camada de palha, atendendo uma das principais exigências do sistema de plantio direto (SPD).
Também haverá substancial redução dos custos de produção das lavouras, por conta da maior eficiência no uso de fertilizantes e menor uso de insumos.
Capítulo: Benefícios da Adoção da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 49
Ano: 2015
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Os primeiros passos são o diagnóstico da propriedade e o planejamento com antecedência, pois a falta de um planejamento completo pode comprometer a eficiência e os custos do projeto.
É importante procurar assistência técnica para o planejamento de todas as etapas, obedecendo aos critérios agronômicos e ao zoneamento de risco agroclimático da região, no que se refere à escolha das culturas a serem semeadas e à melhor forma de implantação do sistema de ILP de acordo com os seguintes aspectos: vocação, experiência e preferências do produtor e realidade do mercado local e regional.
Capítulo: Implantação de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária
Número da Pergunta: 57
Ano: 2015
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A implantação do consórcio milho-braquiária, também denominado de sistema Santa Fé, demonstra ser uma alternativa interessante para os produtores que desejam recuperar ou reformar pastagens e/ou aumentar a produção de palha no seu sistema produtivo.
Entre as vantagens de realizar esse consórcio, destacam-se:
- Melhoria das características físico-químico-biológicas do solo, por meio do aporte de matéria orgânica, decorrente da morte da parte aérea e do sistema radicular das forrageiras, após sua dessecação.
- Melhoria da manutenção de umidade no solo, por causa do melhor recobrimento de sua superfície pela palhada.
- Melhoria da ciclagem de nutrientes, em razão do extenso sistema radicular da forrageira; maior supressão de plantas daninhas, que pode reduzir o número de aplicações de herbicidas, além de inibir a emergência e o desenvolvimento de algumas plantas infestantes de difícil controle como a buva (Conyza spp.).
- Maior possibilidade de diversificação de renda da propriedade, por causa do cultivo de grãos e da possibilidade de implantação de pecuária.
Entre as desvantagens, destacam-se:
- Maior custo de implantação em virtude dos gastos com a compra de sementes da espécie forrageira.
- Necessidade de melhor planejamento para não prejudicar a semeadura da cultura subsequente, principalmente quando o consórcio com o milho é realizado no período de safrinha.
- Requer bom nível técnico, para que o produtor e/ou técnico possa usufruir de todos os benefícios da tecnologia, devendo ficar atento à escolha adequada da forrageira, da densidade e época de semeadura, além do método e da modalidade de implantação.
Capítulo: Implantação de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária
Número da Pergunta: 61
Ano: 2015
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O sistema Santa Brígida é o consórcio triplo entre milho, braquiária e uma espécie leguminosa – nos casos de ILP, especialmente o guandu-anão.
Os objetivos principais desse sistema são:
- Produzir forragem mais rica em proteína.
- Aumentar o aporte de nitrogênio no solo, via fixação biológica do nitrogênio (FBN), e, com isso, reduzir a necessidade de fertilizante nitrogenado mineral no cultivo em sucessão.
Os principais benefícios são:
- Oportunidade de inserir leguminosas nas pastagens por meio do consórcio com a cultura do milho, de modo que a implantação siga, basicamente, as premissas dos sistemas de produção convencional de milho, acrescentando-se as espécies forrageiras (gramínea e leguminosa).
- Implantação das forrageiras via consórcio com milho ou sorgo na época das chuvas, viabilizando a produção de fitomassa no período de estiagem no Cerrado. A produção da pastagem de primeiro ano é elevada e as plantas permanecem verdes e fotossinteticamente ativas durante os 12 meses.
- Melhoria na qualidade das pastagens, quando, no consórcio, também se cultivam braquiárias.
- Diversificação das palhadas para o SPD.
Capítulo: Implantação de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária
Número da Pergunta: 74
Ano: 2015
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O sistema São Mateus é indicado para a região do Bolsão Sul-Mato-Grossense, tendo como base a utilização do sistema de ILP com a antecipação da correção química e física do solo e do cultivo de soja em plantio direto para amortizar os custos da recuperação da pastagem. Tal sistema de produção proporciona a diversificação das atividades e dilui os riscos de frustrações, ampliando a rentabilidade e a margem de lucro da propriedade rural.
Capítulo: Implantação de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária
Número da Pergunta: 76
Ano: 2015
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Vários procedimentos devem ser considerados. Os principais são os seguintes:
Econômicos
- Analisar a adequabilidade da espécie arbórea na região e fazer estudo do mercado, com a finalidade de identificar as espécies com produtos economicamente promissores para a região.
- Estudar o mercado regional para assegurar a aquisição de insumos e a viabilidade de comercialização dos produtos do sistema (principalmente para produtos madeireiros e não madeireiros).
- Estabelecer planejamento plurianual em médio e longo prazo com base nos princípios da rotação e diversificação de culturas.
- Analisar a capacidade de investimento e/ou buscar fontes de financiamento acessíveis para a aquisição de animais, máquinas, mudas florestais, etc.
- Implantar o sistema mais viável e adequado à realidade da região e do tipo de propriedade rural.
Técnicos
- Capacitar pessoas para a compreensão de dois aspectos essenciais: motivos para combinar árvores com lavouras e/ou com pastagens e forma de combinar lavouras (cultivos anuais e/ou forrageiras), pecuária (gado) e árvores (para produtos e/ou serviços).
- Procurar profissionais experientes para assistência técnica e/ou consultoria.
- Diagnosticar as áreas com maior potencial de resposta, setorizar a propriedade e iniciar o sistema aos poucos (20% a 30% da propriedade).
- Fazer o preparo do solo, analisar o tipo de solo, realizar a correção e adubação do solo e os tratos culturais (dessecação das pastagens, etc.).
- Definir o número de linhas por faixa ou renque de árvore.
- Definir a distância entre as faixas ou renques (largura das aleias ou ruas), por exemplo, pela dimensão de equipamentos disponíveis (com razões dessas dimensões, uma vez, duas vezes, etc.).
- Demarcar as linhas de plantio das árvores antes do plantio da lavoura.
- Plantar as árvores em nível e a jusante de terraços (se houver).
- Plantar as lavouras com afastamento das linhas de árvore em, pelo menos, 1 m de cada lado.
- Planejar a entrada de animais preferencialmente após o estabelecimento das árvores.
Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 79
Ano: 2015
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As seguintes formas de distribuir as sementes do capim podem ser consideradas como possibilidades de semeadura:
- Plantio da lavoura com a semente da forrageira misturada ao fertilizante e semeada na mesma linha da cultura principal: a mistura deve ocorrer nas horas que antecedem a operação de semeadura para evitar que o contato com o adubo danifique as sementes do capim. O inconveniente é que as faixas entre as linhas de semeadura irão ficar sem o capim, proporcionando um pasto mal formado e com touceiras grandes, o que cria dificuldades operacionais e afeta a qualidade de plantios futuros. A depender do espaçamento entre linhas da cultura produtora de grã
É desejável adotar o sistema de plantio direto (SPD) desde o início da implantação de sistemas de ILP. Entretanto, nem sempre isso é possível por causa das condições de solo e de degradação em que a área a ser reformada se encontra. Os solos degradados necessitam correções químicas e físicas em profundidade para eliminar impedimentos na subsuperfície. Compactação, deficiência de nutrientes e alumínio são as principais limitações nesses casos. Especialmente na região do Cerrado, com clima mais seco e solo pobre em fertilidade, e nos locais onde ocorrem veranicos, é desejável a incorporação profunda de corretivos e fertilizantes, como estratégia para promover maior crescimento das raízes das lavouras e capins, que assim podem tolerar maior período de escassez de chuvas. Nessa situação, o preparo convencional com aração e gradagens é o método mais indicado. Dessa forma, a forrageira também terá maior chance de crescer e de manter-se produtiva por um período maior quando iniciar o período seco do ano. Por sua vez, caso não existam esses impedimentos no solo ou a deficiência de nutrientes não for muito acentuada e o clima for mais chuvoso, é possível iniciar o sistema de ILP com o SPD e a aplicação de gesso, calcário ou algum nutriente em superfície.
os, essa forragem necessitará de um período maior de tempo para se estabelecer após a colheita de grãos. - Distribuição das sementes do capim antes do plantio da lavoura: as sementes do capim podem ser distribuídas por qualquer método a lanço, com mecanismos de semeadura pendulares, distribuidores de calcário, etc., ou em sulcos (incorporado), utilizando-se o mesmo equipamento de plantio do cereal com as sementes misturadas ao adubo. Depois disso, a semeadura da lavoura deve ocorrer imediatamente. Se o plantio de sementes a lanço anteceder o semeio da cultura principal, as sementes das forrageiras não serão incorporadas ao solo, ou seja, não será feita uma operação específica para isso. Essa incorporação poderá ocorrer no momento da passagem da semeadora na área para plantar a cultura principal. Nesse caso, a quantidade de sementes da forrageira deverá ser duplicada, visando garantir bom estande de plantas de capim. Atrasos no plantio da lavoura podem aumentar a competição por parte da forrageira sobre a cultura de grãos. Nesse caso, herbicidas deverão ser utilizados para diminuir essa competição.
- Plantio da lavoura e, na sequência, distribuição das sementes do capim: em relação ao método anterior, as operações de semeadura são invertidas, ou seja, primeiro vem a lavoura e depois o capim. A semeadura do capim em sulcos nas entrelinhas da lavoura exige perícia do operador para não afetar as linhas com as sementes da lavoura. Atraso na semeadura do capim também pode resultar em pastos mal formados em plantios de verão, por causa do abafamento que a forrageira pode sofrer causado pela cultura principal. Além disso, o tempo para utilização dessa pastagem após a colheita de grãos é maior quando comparado ao consórcio efetuado junto com a cultura principal.
- Plantio defasado do capim na lavoura: normalmente, lança-se mão do plantio defasado do capim para contornar alguma limitação edafoclimática regional (deficit hídrico, alterações de temperatura, etc.), ou para suplantar alguma característica dos materiais consorciados (porte mais baixo ou crescimento inicial lento da lavoura). Nesse caso, primeiramente deve-se semear a lavoura e aguardar um período de tempo (10 a 40 dias) para, só depois, semear o capim. A razão clara para isso é favorecer a lavoura em detrimento do capim. Em alguns casos, o capim é semeado junto ao adubo de cobertura da lavoura. O semeio das forrageiras também pode ser feito com equipamentos especiais caso implementos não possam mais adentrar na lavoura. Nesses casos, a sobressemeadura pode ser feita com aviões, equipamentos acoplados em motocicletas, ou manualmente, e a quantidade de sementes das forrageiras também deverá ser aumentada em pelo menos duas vezes em relação ao cultivo tradicional.
Capítulo: Implantação de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária
Número da Pergunta: 65
Ano: 2015
- Plantio da lavoura com a semente da forrageira misturada ao fertilizante e semeada na mesma linha da cultura principal: a mistura deve ocorrer nas horas que antecedem a operação de semeadura para evitar que o contato com o adubo danifique as sementes do capim. O inconveniente é que as faixas entre as linhas de semeadura irão ficar sem o capim, proporcionando um pasto mal formado e com touceiras grandes, o que cria dificuldades operacionais e afeta a qualidade de plantios futuros. A depender do espaçamento entre linhas da cultura produtora de grã
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É desejável adotar o sistema de plantio direto (SPD) desde o início da implantação de sistemas de ILP. Entretanto, nem sempre isso é possível por causa das condições de solo e de degradação em que a área a ser reformada se encontra. Os solos degradados necessitam correções químicas e físicas em profundidade para eliminar impedimentos na subsuperfície. Compactação, deficiência de nutrientes e alumínio são as principais limitações nesses casos. Especialmente na região do Cerrado, com clima mais seco e solo pobre em fertilidade, e nos locais onde ocorrem veranicos, é desejável a incorporação profunda de corretivos e fertilizantes, como estratégia para promover maior crescimento das raízes das lavouras e capins, que assim podem tolerar maior período de escassez de chuvas. Nessa situação, o preparo convencional com aração e gradagens é o método mais indicado. Dessa forma, a forrageira também terá maior chance de crescer e de manter-se produtiva por um período maior quando iniciar o período seco do ano. Por sua vez, caso não existam esses impedimentos no solo ou a deficiência de nutrientes não for muito acentuada e o clima for mais chuvoso, é possível iniciar o sistema de ILP com o SPD e a aplicação de gesso, calcário ou algum nutriente em superfície.
Capítulo: Implantação de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária
Número da Pergunta: 66
Ano: 2015
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Consiste na produção consorciada de culturas de grãos, especialmente milho, soja (Glycine max), arroz (Oryza sativa), sorgo e milheto com espécies forrageiras tropicais, principalmente as do gênero Urochloa e Panicum, tanto no SPD quanto no preparo convencional, em áreas de lavoura com solo parcial ou devidamente corrigido.
Os principais objetivos desse sistema são:
- Produzir forrageira para a entressafra e palhada em quantidade e qualidade para o SPD.
- Aumentar a produtividade da cultura de milho e das pastagens e, com isso, baixar os custos de produção, tornando a propriedade agrícola mais competitiva e sustentável.
- Viabilizar o plantio direto em várias regiões com a geração de palhada em quantidade adequada.
Os principais benefícios são:
- Bom desenvolvimento inicial da cultura do milho, exercendo com isso alta competição sobre as forrageiras, a fim de evitar redução significativa nas suas capacidades produtivas de grãos.
- Apresenta a vantagem de não alterar o cronograma de atividades do produtor e não exigir equipamentos especiais para sua implantação.
- Efeito supressor da palhada de braquiária em plantas daninhas e em fungos de solo.
Capítulo: Implantação de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária
Número da Pergunta: 70
Ano: 2015
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Não. Hoje existem consórcios de culturas que são exploradas com espécies leguminosas, como o guandu-anão (Cajanus cajan) – sistema Santa Brígida – e o estilosantes (Stylosanthes spp.), por exemplo. Elas podem ser consorciadas com o milho e com as braquiárias, em cultivos simultâneos ou defasados. Já existem produtores trabalhando com o consórcio de milho com braquiárias na linha de cultivo e com guandu na entrelinha, por exemplo, visando à produção de pasto com maior quantidade de proteína no período de outono-primavera. Porém, a viabilidade e a escolha da espécie devem ser pensadas de acordo com cada situação e, para isso, as recomendações de um técnico devem sempre ser consideradas.
Capítulo: Implantação de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária
Número da Pergunta: 71
Ano: 2015
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Sim. O consórcio de milho com capim pode ser feito tanto para produção de grãos quanto para produção de silagem. A diferença é que, no caso de silagem, como a colheita ou o corte ocorrem mais cedo na cultura, a forragem encontra-se menos desenvolvida do que quando se colhe o milho seco, por isso é necessário maior tempo de vedação da área para o adequado estabelecimento da pastagem.
Atualmente, entende-se que a introdução de braquiária em áreas de silagem é de extrema importância, pois nessas áreas a exportação de nutrientes do solo, ou do campo, é máxima e o retorno via decomposição de palhada da cultura de grãos é mínimo, pois a maioria da parte aérea da planta é retirada da área. Assim, é necessário que seja tomada uma medida de reposição de nutrientes, principalmente de matéria orgânica do solo. Nesse sentido, a braquiária supre essas necessidades, pois produz grande quantidade de raízes, melhorando o solo e grande quantidade de parte aérea, podendo ser utilizada para pastejo ou cobertura do solo no SPD.
Capítulo: Implantação de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária
Número da Pergunta: 73
Ano: 2015
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Não. Nas propriedades rurais, deve ser atendida a exigência legal de áreas destinadas às atividades agropecuárias segundo o Novo Código Florestal (BRASIL, 2012). A produção agropecuária deve ser realizada em Áreas de Uso Alternativo do Solo, ou seja, áreas onde ocorre a substituição de vegetação nativa e formações sucessoras por outras coberturas do solo, como atividades agropecuárias, industriais, de geração e transmissão de energia, de mineração e de transporte, assentamentos urbanos ou outras formas de ocupação humana. Entretanto, nessa legislação também ficou definido que pequenas propriedades rurais podem utilizar plantios de sistemas agroflorestais ou agrossilvipastoris em suas Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal, desde que esses sistemas sejam submetidos a planos de manejo sustentáveis aprovados pelo órgão estadual do meio ambiente responsável. Para isso, é recomendável que seja elaborado um projeto técnico e que seja implantado em áreas menores inicialmente. Somente depois de conhecer melhor os processos e as práticas necessárias para implantação e manejo do sistema com árvores, o produtor deverá ampliar a área.
BRASIL. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nºs 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nºs 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória nº 2.166- 67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 28 maio 2012. Seção 1, p. 1.
Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 80
Ano: 2015
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Os principais critérios são:
- Finalidade de produção das árvores.
- Declividade e face de exposição do terreno.
- Proteção dos demais componentes (cultivos e/ou rebanhos).
- Conservação do solo e da água.
Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 81
Ano: 2015
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- Apresentar boa adaptação à região de cultivo, principalmente no que diz respeito à tolerância à seca (para a região Centro-Oeste) e à geada (para a região Sul). Em algumas localidades, tolerância ao encharcamento do solo.
- Gerar produtos com valor de mercado.
- Apresentar rápido crescimento (pelo menos 2 m de altura por ano).
- Não ser tóxica para os animais nem produzir efeitos de alelopatia com as lavouras.
- Deve formar copa alta para proporcionar bons rendimentos de produtos madeireiros e não madeireiros.
Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 83
Ano: 2015
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O ideal é utilizar renques de linha simples ou de múltiplas linhas (2, 3, ou mais). Essa forma de distribuição permite o trânsito de máquinas e implementos, além de favorecer o manejo do rebanho e a colheita da madeira. É importante lembrar que a distância entre os renques deve ser calculada para permitir que os implementos transitem sem dificuldades. Por exemplo, é necessário considerar a largura da barra de um pulverizador, a largura da plantadeira, a largura da plataforma da colheitadeira, etc.
Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 87
Ano: 2015
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Sim, o uso de espécies de árvores nativas é possível. Sua viabilidade técnica e econômica depende da observação dos procedimentos mínimos e do atendimento aos requisitos técnicos. Exemplos podem ser observados em áreas de produtores rurais em diferentes regiões do Brasil e nas Unidades da Embrapa nas diferentes regiões. É importante que, antes do plantio, o produtor rural procure orientações no órgão estadual competente (secretarias estaduais de meio ambiente) para comunicar sobre o plantio e, na etapa posterior, próximo ao momento do abate das árvores, obter a liberação para as etapas de corte, transporte e comercialização da madeira.
Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 92
Ano: 2015