Resultado de pesquisa
Exibindo 1.409 resultados encontrados
-
Geadas x Árvores na ILPF na Região Sul
Eventos de geadas por ano: 0 a 5
Espécie arbórea ou híbrido em plantios comerciais nas fazendas:
E. grandis
E. urophylla x E. grandis
C. citriodora; C. camaldulensis
Grevillea robustaEspécie arbória em experimentação:
Diversas espécies nativas
Khaya ivorensis e Toona
ciliata
Leucena ssp.Fonte: Balbinot et al. (2015)
-
Geadas x Árvores na ILPF na Região Sul
Eventos de geadas por ano: 0 a 1
Espécie arbórea ou híbrido em plantios comerciais nas fazendas:
Eucalyptus urophylla
E. urophylla x Eucalyptus grandis
Corymbia citriodora
Corymbia camaldulensisEspécie arbória em experimentação:
Pínus tropicais
Diversas espécies nativasFonte: Balbinot et al. (2015)
-
Levantamento de plantas daninhas e competição em consórcio de milho com braquiária em ILPF
Apresentação da pesquisadora Fernanda Ikeda para o "Seminário sobre os experimentos de ILPF da Embrapa Agrossilvipastoril", realizado de 6 a 8 de outubro de 2020. O vídeo mostra resultados de pesquisas sobre ocorrência de plantas daninhas em sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) na Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop (MT) e sobre a competição em consórcio de milho com braquiária Marandu.
-
Manejo das plantas daninhas em sistemas ILP
O que devo saber sobre manejo das plantas daninhas em sistemas ILP?
-
BRS Capiaçu e BRS Kurumi: Controle de plantas daninhas nas entrelinhas
O Embrapa Tira Dúvidas é uma série desenvolvida pela Embrapa Gado de Leite que visa responder perguntas de produtores sobre as cultivares BRS Capiaçu e BRS Kurumi.
-
Manejo de plantas daninhas na entressafra
Na entrevista, os produtores são orientados a fazer o manejo das plantas daninhas, durante o inverno, na entressafra de verão, para minimizar os problemas na safra de soja.
-
Quer saber qual o melhor herbicida para controle de plantas daninhas?
Manter cultivos no período de inverno é uma forma efetiva de controlas as plantas daninhas, principalmente aquelas resistentes aos herbicidas. Saiba mais sobre o assunto no vídeo.
-
Embrapa mostra potencial de ervas daninhas na alimentação animal
Pesquisas revelam que duas plantas invasoras têm grande perspectiva nutricional no Nordeste. É o que constatou o pesquisador Rafael Dantas, da Embrapa Semiáridos, ao analisar a alta produtividade das ervas Besteira e Mata Pasta e sua grande possibilidade de silagem.
-
Biologia e manejo de plantas daninhas em sistemas integrados
Encontre informaçõe sobre plantas daninhas em sistemas integrados. Clique no botão para baixar documento.
-
Reforma de pastagens com alta infestação de capim-navalha
Encontre informações sobre reforma de pastagem com infestação de capim navalha. Clique no botão para baixar documento.
-
Manejo e controle de plantas daninhas (trigo)
Encontre informações sobre controle de plantas daninhas no trigo. Clique no botão para baixar documento.
-
Web conteúdo 1 (parte 1)
As plantas daninhas são aquelas que crescem onde não são desejadas, competindo por recursos essenciais como luz solar, água e nutrientes com as culturas desejadas.
Em sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), o manejo adequado das plantas daninhas é crucial para garantir a produtividade e sustentabilidade do sistema. Algumas plantas daninhas são especialmente problemáticas devido à sua capacidade de se adaptar a diferentes condições ambientais, se disseminar rapidamente e competir com as culturas de lavoura, floresta e os pastos para pecuária, o que pode resultar em quedas na produtividade.
Nos sistemas integrados de produção e no controle de plantas daninhas, percebemos mudanças ao longo do tempo. Assim como ocorre em outros sistemas agrícolas, como preparo do solo ou rotação de culturas, as plantas daninhas também sofrem alterações. Isso inclui mudanças na quantidade de sementes no solo e no crescimento das plantas, o que afeta como elas se espalham na área. É importante notar que essas mudanças podem não ser imediatas no ano em que as novas práticas são implementadas.
Encontrado na página: Plantas daninhas
-
Encontrado na página: Web Stories
-
Trapoeraba 3
- Nome científico: Commelina benghalensis.
- Nome comum: Trapoeraba.
- Características: Planta herbácea com folhas largas e flores azuis.
- Locais de ocorrências: Solos úmidos, áreas cultivadas, bordas de florestas e lavouras.
Encontrado na página: Plantas daninhas
-
Picão-preto 5
- Nome científico: Bidens pilosa.
- Nome popular: Picão-preto.
- Características: Planta anual com pequenas flores amarelas e folhas serrilhadas.
- Locais de ocorrência: Áreas cultivadas, terrenos baldios, margens de estrada.
Encontrado na página: Plantas daninhas
-
Corda-de-viola 4
- Nome científico: Ipomoea spp.
- Nome popular: Corda-de-viola.
- Características: Planta trepadeira. Algumas espécies tem folhas em forma de coração.
- Locais de ocorrência: Lavouras, áreas de pastagem, cercas e estruturas agrícolas.
-
Capim pé-de-galinha 6
- Nome científico: Eleusine indica.
- Nome popular: Capim pé-de-galinha.
- Características: Planta anual que se desenvolve em qualquer tipo de solo.
- Locais de ocorrência: Áreas cultivadas em geral.
-
Capim-marmelada 9
- Nome científico: Brachiaria plantaginea.
- Nome popular: Capim-marmelada.
- Características: Planta comum nas lavouras anuais devido à sua competição por água. Apresenta grande agressividade competitiva. Floresce no final do verão e frutifica no início de outubro.
- Locais de ocorrência: Atinge diversas culturas em diferentes fases do plantio a constar, por exemplo, algodão, milho, soja e sorgo.
-
Capim-massambá 10
- Nome científico: S. halepense.
- Nome popular: Capim-massambá.
- Características: Planta perene, com reprodução por rizomas.
- Locais de ocorrência: Culturas agrícolas em geral, bem como a pecuária.
-
Capim-olímpio 12
- Nome científico: L. virgata.
- Nome popular: Capim-olímpio.
- Características: Espécie perene, ereta, entouceirada, com curtos rizomas.
- Locais de ocorrência: Ocorre na parte da vegetação de Cerrado do Pantanal Alto mato-grossense.
-
Capim-carrapicho 13
- Nome científico: Cenchrus echinatus.
- Nome popular: Capim-carrapicho.
- Características: Espécie com grande potencial competitivo, apresenta ciclo anual.
- Locais de ocorrência: Muito frequente em lavouras anuais, áreas de pastagens.
-
Buva 15
- Nome científico: Conyza spp.
- Nome comum: Buva.
- Características: Planta de ciclo anual que se reproduz por sementes.
- Locais de ocorrência: Pastagens, culturas perenes e lavouras anuais.
-
Web conteúdo 1 (parte 2)
Nos sistemas integrados de produção e no controle de plantas daninhas, percebemos mudanças ao longo do tempo. Assim como ocorre em outros sistemas agrícolas, como preparo do solo ou rotação de culturas, as plantas daninhas também sofrem alterações. Isso inclui mudanças na quantidade de sementes no solo e no crescimento das plantas, o que afeta como elas se espalham na área. É importante notar que essas mudanças podem não ser imediatas no ano em que as novas práticas são implementadas.
Encontrado na página: Plantas daninhas
-
Encontrado na página: Web Stories
-
Avaliação econômica de sistemas de Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta:
Encontre informações sobre avaliação econômica de sistemas em ILPF. Clique no botão para baixar documento.
-
Minipalestra: Avaliação econômica em ILPF
Neste vídeo, o palestrante Miqueias Michetti fala sobre a avaliação econômica em ILPF durante evento realizado pelo Sistema Famato e Embrapa.
-
Conteúdo Web 4 (Controle)
Para garantir o sucesso na gestão econômica de sistemas integrados, o controle de custos é essencial. Isso envolve monitorar de perto todos os aspectos da produção agrícola, pecuária e florestal. Aqui estão os passos importantes:
Coleta de informações detalhadas: É crucial reunir dados precisos sobre os custos de produção, como uso de máquinas, mão de obra, doses de insumos e seus preços. Essas informações devem ser separadas por cada componente do sistema (lavoura, pecuária, floresta).
Controle gerencial: Ao segmentar os custos por componente, é possível realizar um controle mais eficaz das atividades. Isso ajuda na tomada de decisões estratégicas e na identificação de áreas que requerem ajustes para melhorar a eficiência e reduzir os custos.
Análise integrada: Apesar da separação dos dados, é crucial analisar os resultados sob a perspectiva do sistema como um todo. Isso permite entender como cada componente contribui para os resultados gerais e como podem ser otimizados em conjunto.
Receitas e expectativas: Além dos custos, é importante monitorar as receitas geradas ou esperadas. Isso inclui previsões de vendas de grãos, carne, leite, madeira, entre outros produtos do sistema integrado.
Gestão de expectativas: Incorporar as expectativas de receita na análise ajuda a planejar financeiramente e a ajustar estratégias conforme as condições de mercado e climáticas mudam.
Essas práticas de controle são fundamentais para garantir a sustentabilidade econômica e operacional dos sistemas integrados, permitindo aos produtores tomarem decisões informadas e eficazes.
Encontrado na página: Avaliação Econômica
-
Consórcio
O consórcio é quando diferentes plantas são cultivadas juntas na mesma área ao mesmo tempo. Um exemplo é plantar milho com braquiária.
-
Você vai ver nesta seção
Nesta página, você vai aprender o que é ILP, entender as diferenças entre rotação, consórcio e sucessão, e conhecer os objetivos e principais modalidades da ILP. Ao final, verá estratégias de uso e como começar.
Encontrado na página: ILP
-
Conteúdo Web 1 (ILP modalidade mais usada)
Atualmente, no Brasil, o sistema agropastoril ou integração lavoura-pecuária (conhecido pela sigla ILP) é amplamente adotado pelos produtores, especialmente no Centro-Oeste. Ele visa principalmente:
- Intensificar a produção agrícola recuperando áreas de pastagem degradadas;
- Produzir palha para o sistema de plantio direto, melhorando a cobertura do solo;
- Utilizar as áreas na entressafra para a produção de carne (como "boi safrinha" ou "3ª safra de boi");
- Rotacionar (alternar) entre áreas de pastagem e lavoura.
Na ILP, a integração entre agricultura e pecuária pode ocorrer por rotação, consórcio ou sucessão, na mesma área e no mesmo ano agrícola ou por vários anos consecutivos.Mas, afinal, o que é Rotação, Consórcio ou Sucessão?
Encontrado na página: ILP
-
3 – Fazendas que adotam a rotação de pastagem/lavoura
Nas fazendas que alternam regularmente entre pastagem e plantação, o uso da terra se torna mais eficiente e as duas atividades se beneficiam mutuamente.
-
2 – Fazendas especializadas em lavouras de grãos
Em fazendas especializadas em lavouras de grãos e que utilizam pastagem de capim para melhorar a cobertura de solo em sistema de Plantio Direto e, na entressafra, a utilizam para a produção de alimento para o gado (boi safrinha e boi de 3ª safra).
-
1 – Fazendas de pecuária
Grãos como arroz, soja ou milho são cultivados em áreas de pastagem para ajudar a recuperá-las e aumentar sua produtividade.
-
Renovação ou reforma de pastagem
A renovação e melhoria das pastagens são essenciais para alcançar uma produtividade sustentável na Integração Lavoura-Pecuária.
A ILP, seja por reforma (quando se mantém a mesma forrageira) ou renovação da pastagem (quando ocorre a substituição da forrageira), geralmente é realizada através da implantação da lavoura, seja no sistema de plantio convencional ou no sistema de plantio direto (SPD), dependendo das condições da área e do solo.
O Sistema de Plantio Direto é uma técnica agrícola na qual a semeadura das culturas é feita diretamente sobre os restos da cultura anterior, sem a necessidade de arar ou revolver o solo. Isso ajuda a manter a cobertura do solo e a sua estrutura, reduzindo a erosão, conservando a umidade e melhorando a saúde do solo a longo prazo.
Nas áreas com pastagens degradadas onde a ILP será praticada, são utilizadas culturas como arroz de terras altas na maioria das vezes, soja quando há boa demanda no mercado (embora geralmente com menor produtividade), milho em casos raros, e outras culturas.
Normalmente, a lavoura é cultivada por um ou dois anos, seguida pelo milho safrinha com forrageira ou rotacionada no ano agrícola seguinte pelo capim que formará a pastagem renovada ou reformada. Essa estratégia da ILP é recomendada para áreas tradicionais de pecuária que são adequadas para mecanização, como as regiões Norte e Noroeste de Mato Grosso.
Encontrado na página: Estratégias de uso
-
Boi safrinha ou boi 3ª safra (1)
A tecnologia Boi Safrinha, desenvolvida pela Embrapa Cerrados em Planaltina-DF, envolve o cultivo de forragem na safrinha em consórcio com culturas anuais de verão. Isso visa estabelecer uma pastagem capaz de alimentar bovinos durante a estação seca (inverno).
Essa abordagem se baseia na pastagem como componente central, oferecendo uma alternativa que maximiza o uso da terra e aumenta a rentabilidade nas propriedades.
A tecnologia é recomendada para:
- Regiões com pouca chuva na segunda safra de culturas graníferas, geralmente milho.
- Regiões sem restrições pluviométricas, pode ser recomendado para complementar a segunda safra, além de ser economicamente favorável para a pecuária.
Encontrado na página: Estratégias de uso
-
Encontrado na página: Web Stories
-
Encontrado na página: Web Stories
-
Encontrado na página: Web Stories
-
ILP - Rotação lavoura-pecuária 1
A ILP-Rotação lavoura-pecuária ocorre com maior frequência em fazendas que adotam sistematicamente a rotação entre pastagem e lavoura para intensificar o uso da terra e aproveitar os benefícios do sinergismo entre essas duas atividades.
Nesses casos, a propriedade é dividida em talhões onde são alternados períodos de lavoura e pecuária ao longo do tempo.
Essa abordagem da ILP é recomendada para:
- Regiões agrícolas, sendo crucial para aquelas com solos de textura arenosa (10 a 25% de argila) que buscam uma produção econômica de grãos. Exemplos incluem o oeste dos Estados da Bahia e de São Paulo, e o Sul do Mato Grosso do Sul.
- O Sistema São Mateus, desenvolvido pela Embrapa, exemplifica bem a ILP-Rotação lavoura-pecuária e é uma ferramenta tecnológica eficaz para a exploração sustentável de solos arenosos.
Entre os arranjos mais comuns está a rotação que inclui dois anos de lavoura seguidos por dois anos de pecuária, com uma proporção de 50% para cada na área total durante a safra. Isso é ilustrado no esquema da ILP como uma rotação quadrienal igual entre lavoura e pecuária, onde o número indica o ano dentro do ciclo de quatro anos.Encontrado na página: Estratégias de uso
-
-
-
-
-
-
Sistema Santa Ana
Ele consiste no cultivo de culturas anuais como milho, sorgo, milheto ou girassol para produção de silagem, em consórcio com espécies forrageiras, visando a recuperação ou renovação de pastagens após colheita da cultura anual. Clique no botão para acessar a página com informações sobre essa tecnologia.
-
-
Conteúdo Web 4
A Integração Lavoura-Pecuária (ILP) pode ser praticada tanto em pequenas quanto em grandes propriedades. Tudo vai variar conforme os objetivos do produtor, associado ao perfil de sua propriedade e as características individuais de cada agente nesse processo. Na prática, cada caso se torna um caso.
Não há uma 'receita de bolo' universal, no entanto, o produtor deve ficar atento a alguns fatores. O próprio ato de aderir à ILP tem como ponto de partida, por exemplo, um bom planejamento, seguido por monitoramento constante e avaliação da dinâmica implantada.
Neste sentido, podemos entender como parte do processo de implantação de um sistema ILP os seguintes fatores:
1. Faça o planejamento/gestão de um projeto de ILP:
Planejamento é palavra de ordem como em qualquer atividade agropecuária e deve ser sempre realizado com o apoio de um profissional técnico da área. Isso vai trazer menores riscos ao negócio e se evitar investimentos que não tragam retorno.
2. Faça o diagnóstico da sua propriedade:
Veja se a sua propriedade, seja ela grande ou pequena, apresenta todos os requisitos necessários para a implementação de um Sistema ILP. Isso em termos gerais, desde mão de obra, equipamentos, máquinas e insumos.
Trabalhar com um sistema requer um olhar transversal. Ou seja, o agricultor também precisa pensar como pecuarista e vice-versa.
Se o negócio principal é a agricultura, será necessário mobilizar a infraestrutura associada à pecuária para tornar a ILP possível. De igual maneira, se a atividade é a pecuária, o pecuarista precisará ter à disposição máquinas para o planio e a colheita no campo, além também de mão de obra.
3. Esteja atento ao mercado:
A busca do produtor em tornar seu negócio financeiramente sustentável também passa pela questão de mercado, visto que as decisões entre o que plantar e colher, ou o que criar, passam pelo mercado, que determina os preços de venda.
Nessa hora, é preciso equilibrar a relação investimento no negócio da ILP com os ganhos posteriores pela comercialização de grãos, fibras, leite e carne.
4. Estabeleça objetivos concretos:
O que você objetiva ao adotar a ILP na sua propriedade? A resposta para essa pergunta vai nortear a tomada de decisão no campo. Lembre-se que, muito mais que saber sobre os benefícios da integração, existem as variáveis econômicas e de mercado, sociais e ambientais que vão determinar a escolha por essa dinâmica. Com uma resposta clara é possível se planejar em relação às culturas agrícolas a serem introduzidas, além dos animais que serão criados na integração.
5. Cada produtor e propriedade, um perfil:
A realidade do produtor e de sua propriedade é apenas dele, visto que existem variáveis em termos de perfil, clima e localidade geográfica onde se está inserido.
Logo, o ato de planejamento da ILP exige uma avaliação sobre as próprias características da propriedade. Assim, será mais clara a resposta quanto ao que se trabalhará enquanto componente agrícola e pecuário. Uma decisão é assertiva quando o produtor emprega, por exemplo, culturas que atendam ao perfil daquela região específica. Isso também vale para o pastoreio.
6. Planejamento dentro da propriedade:
Se cada realidade é individual, atente-se a todas as características da propriedade e da região onde se pratica a atividade agropecuária. Entenda sobre o seu solo, a condição climática, a realidade do mercado local, disponibilidade de todos os recursos e insumos necessários para a atividade (água, mão de obra, por exemplo).
Em seu planejamento, tenha atenção à rotação de culturas, que deve ser conduzida sempre de acordo com o perfil da propriedade. Isso também envolve um planejamento ordenado quanto ao calendário agrícola, a escolha das culturas implantadas e a realização do manejo.
O mesmo vale para o consórcio de culturas na ILP porque a escolha em realizar o consórcio do pasto em primeira ou segunda safras vai alternar a dinâmica no local.
Quem utiliza a forrageira como cultura em primeira safra pode registar uma grande produção de matéria seca. Por sua vez, quando o consórcio com a forragem ocorre juntamente à uma cultura de segunda safra, a produção de pastagem se torna inferior, mas, ainda assim, tornando possível a produção de duas safras simultâneas na mesma área.
7. Implantação, acompanhamento e avaliação do projeto:
Ao se ter a compreensão sobre as fases necessárias para implantar um sistema ILP, o produtor pode conduzi-las em sua propriedade, realizando o frequente acompanhamento e avaliação do projeto.
8. Realização dos ajustes ao longo do tempo:
Como em todo e qualquer negócio, a realização de ajuste ao longo do tempo pode ser necessária. Esteja atento aos fatores que, por ventura, provoquem uma mudança em sua organização e cronograma. Assim, as melhorias vão sendo feitas tão logo aparecem as necessidades e a eficiência do negócio aumenta.Encontrado na página: Como começar a ILP
-
Suplementação alimentar na integração lavoura pecuária
A suplementação alimentar na Integração Lavoura-Pecuária entra em vários aspectos,
-
Mandioca como opção importante para Integração Lavoura-Pecuária
Na região de solos arenosos onde se tem pastagens que precisam ser renovadas com mais frequência, a cultura da mandioca tem um papel importante.
-
Como fazer ILP 4
O que você objetiva ao adotar a ILP na sua propriedade? A resposta para essa pergunta vai nortear a tomada de decisão no campo. Além de conhecer os benefícios da integração, é crucial considerar variáveis econômicas, de mercado, sociais e ambientais que influenciam essa escolha dinâmica.
Com uma resposta clara, é possível planejar as culturas agrícolas a serem introduzidas e os animais a serem criados na integração, alinhando os objetivos estratégicos com as práticas agropecuárias. -
Como fazer ILP 5
A realidade do produtor e de sua propriedade é única, pois envolve variáveis como perfil, clima e localização geográfica específica. Portanto, o planejamento da ILP requer uma avaliação detalhada das características da propriedade. Dessa forma, fica mais claro decidir quais culturas agrícolas e pecuárias são mais adequadas para aquela região específica. Uma decisão assertiva ocorre quando o produtor escolhe planar culturas que se adaptam ao perfil da região, o mesmo se aplica ao pastoreio. -
Integração Lavoura-Floresta
Integração Lavoura-Floresta
A ILF, também conhecida como sistema silviagrícola, integra os componentes floresta e lavoura através da consorciação de espécies arbóreas com cultivos agrícolas (anuais ou perenes). O componente lavoura pode ser usado na fase inicial de implantação do componente florestal ou em ciclos durante o desenvolvimento do sistema.
Características:- Maior complexidade em comparação com a IPF devido à interação das árvores com a produção de grãos, exigindo cuidado para evitar a deriva de herbicidas aplicados nas culturas agrícolas.
- A lavoura ajuda a amortizar o custo de implantação do componente florestal e facilita o controle de plantas daninhas.
- Recomendado para áreas mecanizáveis, utilizando espécies florestais que impedem a entrada de animais bovinos por questões técnicas. Exemplos incluem seringueira (para látex), pupunha (para palmito) e outras.
- Atende a um nicho de mercado com potencial de expansão limitado.
Publicado: 27/05/2024
-
Integração Pecuária-Floresta
Integração Pecuária-Floresta
A IPF integra a pecuária com árvores em consórcio (plantio conjunto), sendo a mais simples entre as modalidades com árvores, também conhecida como sistema silvipastoril.
Características:
- Arborização de pastagens com espécies florestais de alto valor ambiental e/ou econômico;
- Menor investimento e complexidade, agregando valor;
- Oportunidade para pecuaristas na recuperação de pastagens;
- Grande potencial de expansão em áreas consideradas marginais atualmente ocupadas pela pecuária extensiva de baixa produtividade;
- Indicado para áreas inadequadas para lavoura devido à topografia ou solo, e regiões com logística desafiadora para a agricultura.
Publicado: 27/05/2024
-
A escolha das árvores 2
Para escolher a espécie arbórea adequada ao Sistema ILPF, considere estas características específicas:
- Adaptação da espécie ao clima local, como tolerância à seca (Centro-Oeste), geada (Sul) ou solo encharcado.
- Arquitetura da copa que favoreça a transmissão de luz ao sub-bosque, com fuste alto e copa menos densa. Fuste alto refere-se ao tronco principal da árvore que é relativamente longo e retilíneo, sem muitos galhos laterais abaixo da copa principal. Isso é desejável porque facilita a movimentação do gado sob a árvore, reduzindo o risco de danos aos animais e permitindo um melhor aproveitamento da área. Já uma copa menos densa significa uma parte superior da árvore com menos folhas e ramos, permitindo que mais luz solar penetre através da copa até o sub-bosque. Isso é benéfico para as plantas forrageiras que crescem sob as árvores, pois têm acesso suficiente à luz para seu desenvolvimento.
- Facilidade de estabelecimento através de mudas ou estacas enraizadas.
- Crescimento rápido para rápida implantação do sistema, minimizando danos pelos animais.
- Capacidade de enriquecer o ecossistema com nitrogênio, especialmente leguminosas arbóreas.
- Ausência de efeitos tóxicos ou alelopáticos prejudiciais às forrageiras. Efeitos alelopáticos correspondem à capacidade que algumas plantas têm de liberar substâncias químicas (aleloquímicos) no ambiente ao seu redor, afetando o crescimento, o desenvolvimento ou a germinação de outras plantas próximas.
- Raízes que não sejam superficiais, facilitando a movimentação do gado sob a árvore.
- Conhecimento silvicultural consolidado. No Brasil, o eucalipto é amplamente utilizado devido à sua diversidade genética, adaptação ambiental, rápido crescimento, ciclo curto com manejo adequado, capacidade de rebrotação e múltiplos usos.
Encontrado na página: ILPF
- Adaptação da espécie ao clima local, como tolerância à seca (Centro-Oeste), geada (Sul) ou solo encharcado.
-
Encontrado na página: Web Stories
-
TropiCow: Processo de produção de bovino de corte tropicalmente adaptado
A principal aplicação é a utilização como componente animal nos sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) para produção de carne de qualidade de forma sustentável na região do MATOPIBA. Clique no botão para acessar página e baixar a publicação.
-
-
Aplicativo arbopasto
O aplicativo Arbopasto auxilia o produtor a escolher as espécies de árvores mais adequadas à cada pastagem. Nele, são disponibilizadas informações de 51 espécies arbóreas nativas da Amazônia Ocidental, de forma rápida e intuitiva. Clique no botão para baixar o aplicativo na versão Android, IOS, Windows Phone e Web.
-
-
-
-
-
-
-
-
Conteúdo Web 2
O número de árvores por hectare varia conforme o uso desejado do produto madeireiro. Para proporcionar conforto térmico aos animais, cerca de 100 plantas por hectare são suficientes.
Para agregar valor ao sistema com produção de madeira, é recomendável ter mais de 150 plantas por hectare.
Plantios com um grande número de árvores (> 300 por ha) requerem mais manejo, como a retirada seletiva de algumas árvores para trazer mais espaço, luz e nutrientes, garantindo que as árvores remanescentes tenham qualidade e não prejudiquem a produção da pastagem. Essa operação é chamada de desbaste.
Encontrado na página: Condução e ajustes
-
Conteúdo Web 3
No contexto da ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta), as árvores podem ser plantadas de diferentes maneiras:
Sistema Silvipastoril: As árvores são plantadas simultaneamente com as pastagens já estabelecidas.
Sistema Agrossilvipastoril: As árvores são plantadas simultaneamente com as culturas agrícolas nos primeiros e segundos anos, enquanto a pastagem é introduzida nos anos subsequentes (a partir do segundo ou terceiro ano).
A distância entre as fileiras de árvores e o padrão de plantio (simples, duplo, triplo ou múltiplo) variam de acordo com os objetivos do produtor e o tipo de maquinário disponível na propriedade. Essa distância geralmente varia entre 15 metros (mínimo) e 50 metros (máximo).
Encontrado na página: Condução e ajustes
-
Conteúdo Web 4
- Orientação de plantio de linhas de árvores.
- Em área declivosa deve-se fazer conservação do solo plantando a linha em nível.
-
Legenda: preparo do solo
Legenda de foto: Preparo de solo em pastagem estabelecida.
-
Legenda: plantio em área com renovação de pastagem
Legenda da foto: Máquina trabalhando em área para a renovação de pastagem.
Encontrado na página: Condução e ajustes
-
Conteúdo Web 5
- Pastagens já estabelecidas deve-se dessecar com herbicidas e preparar o solo apenas na linha de plantio.
- Em áreas novas, a implantação das árvores deve ser realizada simultaneamente com a pastagem ou com culturas agrícolas.
Encontrado na página: Condução e ajustes
-
Legenda: controle de plantas invasoras.
- Importante estar atento à adubação de cobertura, bem como ao controle de plantas invasoras com herbicida. Cuidar também do controle de plantas invasoras na linha de árvores no primeiro ano.
Encontrado na página: Condução e ajustes
-
Conteúdo Web 7 (Entrada dos animais)
A proteção das mudas de árvores com cerca é necessária se o pecuarista colocar animais na área antes dos 18 meses do plantio. Se o crescimento da espécie arbórea for mais lento, esse tempo será maior. Pode ser adotado o critério de diâmetro do tronco a 1,30m de altura (DAP) maior que seis centímetros como regra de entrada dos animais na área.
Encontrado na página: Condução e ajustes
-
Gabarito de Desrama: ILPF
Ferramenta para identificar o momento adequado para a 1ª desrama de árvores em sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Clique no botão para baixar gabarito.
-
Conteúdo Web 8 (desrama)
Desrama: eliminação dos galhos laterais com funções de manter o crescimento ereto da árvore, aumentar a entrada de luz na pastagem e produção de madeira com qualidade (sem nós).
Qual a hora certa de fazer a desrama?
Quando 60% das árvores atingirem seis centímetros de Diâmetro na Altura do Peito (DAP), retirando-se os galhos em pontos abaixo desse diâmetro. É válido destacar que esta é uma recomendação para o caso do eucalipto. Pode-se usar gabarito para facilitar essa prática;
No caso da teca, os bovinos entram quando as árvores estão com 3 metros de altura e entre 3 e 4 cm de DAP, ou seja, a desrama é feita antes dos 6cm do eucalipto.
Como e quando?
As desramas são realizadas anualmente até o quarto ano, dependendo da espécie, podendo ser feita com serrote ou podador de galhos até uma altura aproximada de seis metros, devendo-se manter pelo menos 50% da árvore com copa.
Dica: realizar a desrama rente ao tronco evitando ferimentos na casca e tronco.
Encontrado na página: Condução e ajustes
-
Cálculo de densidade arbórea
Ferramenta para cálculo de densidade arbórea para diferentes arranjos de renques simples ou múltiplos em ILPF.
-
Fundamentos para escolha, implantação e condução do componente florestal na ILPF
O pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril Maurel Behling aborda nesta apresentação dúvidas comuns sobre o uso de árvores em sistemas ILPF. A escolha da espécie, espaçamento, configuração e condução são temas apresentados.
-
Manejo de árvores no sistema ILPF
O pesquisador José Ricardo Pezzopane, da Embrapa Pecuária Sudeste, fala sobre importância do desbaste de árvores em sistemas de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). O manejo das árvores garante o equilíbrio desse sistema de produção.
-
Componente florestal na ILPF: aprendizados e desafios
Palestra ministrada por Diego Barbosa Alves Antonio(Embrapa) e Alexandre de Azevedo Olival(Unemat) durante o Dia de Vivência em ILPF com foco na Agricultura Familiar no Portal da Amazônia.
-
Conteúdo Web 11 (Adubação)
Para garantir a eficiência da adubação das árvores no sistema ILPF, é fundamental seguir critérios como análise de solo e análise foliar. Isso ajuda a determinar com precisão as necessidades nutricionais e o momento ideal para aplicação.
A adubação pode ocorrer de duas maneiras principais:
1ª adubação: realizada após o crescimento inicial das raízes e da copa, o que ocorre, geralmente, em torno de 1,5 a 2 meses após o plantio inicial. Recomenda-se uma dose contendo ⅓ de nitrogênio e potássio, além de boro.
2ª adubação: feita aproximadamente entre 6 a 8 meses após o plantio, quando a copa das árvores tem cerca de 100 a 120 centímetros de diâmetro. Neste estágio, também recomenda-se uma dose com ⅓ da quantidade de nitrogênio e potássio, além de boro.
3ª adubação: em solos pobres ou arenosos, pode ser necessária uma terceira adubação de cobertura entre 20 a 24 meses após o plantio, para assegurar o desenvolvimento saudável das árvores.
Encontrado na página: Condução e ajustes
-
Conteúdo Web 12 (Arranjo e Espaçamento)
O interesse do produtor em como usar os produtos das árvores determina como elas serão plantadas na propriedade. Se forem para biomassa, serraria ou outros usos, isso afeta o arranjo e o espaçamento delas.
O pesquisador Maurel Behling, da Embrapa Agrossilvipastoril, sugere estratégias para integrar o eucalipto na produção, seja para gerar renda adicional ou substituir outras fontes de renda na propriedade. Vamos conhecer as estratégias.
Encontrado na página: Condução e ajustes
-
Estratégia de adição/composição de renda
Estratégia de adição/composição de renda
- Na estratégia de adição/composição de renda, as árvores bem manejadas têm pouco impacto na produtividade das outras culturas, mantendo seus benefícios ambientais e contribuindo para a diversificação e segurança econômica.
- Com arranjos como linhas simples ou duplas em quincôncio, as árvores ocupam menos de 5% da área, principalmente a seção dos troncos, permitindo que a pastagem cresça bem sob sua copa, graças à poda regular dos galhos.
- O número de árvores no plantio é semelhante ao número final no corte, usando clones de alta qualidade e manejo cuidadoso. Para espécies não madeireiras, são usadas mudas selecionadas.
- Essa estratégia é mais segura em crises de mercado madeireiro, sendo ideal para madeiras nobres ou produtos florestais não madeireiros em áreas com logística desafiadora, como em Mato Grosso, Pará e Goiás, respeitando as condições do solo e clima da região.
Encontrado na página: Condução e ajustes
- Na estratégia de adição/composição de renda, as árvores bem manejadas têm pouco impacto na produtividade das outras culturas, mantendo seus benefícios ambientais e contribuindo para a diversificação e segurança econômica.
-
-
Conteúdo Web 1
A estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) traz benefícios não apenas em termos de produção, mas também para o bem-estar dos animais, criando ambientes naturais e diversificados. Essa prática ajuda a manter os animais no pasto durante todo o ano, especialmente em regiões de clima tropical. Reduzindo a exposição direta à radiação solar, a ILPF minimiza o estresse térmico nos animais e os impactos negativos na saúde do rebanho, o que também melhora sua produtividade.
Nesta página, você encontra informações sobre:
- ILPF e a sanidade animal
- Meio Ambiente e a sanidade animal
- Agentes infecciosos e parasitários
Além disso, você encontra conteúdo em formato webstory sobre o estresse calórico e publicações técnicas sobre o assunto sanidade animal.Encontrado na página: Sanidade animal
-
Encontrado na página: Web Stories
-
Conteúdo Web 4(agentes infecciosos)
Parasitoses:
- podem ser os carrapatos, as moscas, os helmintos, que afetam a produção e produtividade do rebanho, levando-se em conta o nível de infestação.
Microrganismos:
- representam um universo de agentes entre fungos, bactérias e vírus.
Hospedeiros:
- pequenos ou grandes ruminantes, todos eles vulneráveis a infecção em casos de algum desequilíbrio.
Encontrado na página: Sanidade animal
- podem ser os carrapatos, as moscas, os helmintos, que afetam a produção e produtividade do rebanho, levando-se em conta o nível de infestação.
-
Desempenho, saúde e conforto animal em sistemas silvipastoris no Brasil
Encontre informações sobre conforto animal em sistema silvipastoril. Clique no botão para baixar documento.
-
Conteúdo Web Final
A sanidade animal nos sistemas ILPF também está relacionada com:
Manejo adequado: técnicas como rotação de pastagens e planejamento integrado da produção são essenciais para garantir o bem-estar dos animais.
Saúde e Nutrição Animal: a integração com culturas agrícolas e florestais pode melhorar o consumo e a saúde dos animais de forma positiva.
Ambiente Sustentável: criar ambientes sustentáveis que beneficiam os animais e o ecossistema ao redor é crucial para a produtividade e a sanidade animal.
Prevenção de Doenças: a gestão adequada da saúde animal e a redução do uso de medicamentos, quando possível, são fundamentais para prevenir doenças e manter o equilíbrio produtivo.Encontrado na página: Sanidade animal
-
Mosca-dos-chifres
Grupo: Ectoparasita.
Parasita: mosca-dos-chifres.
Características biológicas:
- Hematófagas.
- Veiculadoras de agentes que causam doenças.
- Longo período sobre o hospedeiro.
- Colocam seus ovos em fezes frescas.Controle em sistemas ILP e ILPF:
- Tratamento estratégico realizado com o tratamento carrapaticida.
- Aplicação dos produtos químicos nos meses de setembro e outubro. -
Mosca-dos-estábulos
Grupo: Ectoparasita.
Parasitas: Mosca-dos--estábulos.
Características Biológicas:
- Hematófagas.
- Veiculadoras de agentes que causamdoenças.
- Curto período sobre o hospedeiro.
- Colocam seus ovos em matéria orgânicaanimal e vegetal.Controle em sistemas de ILP e ILPF
- Tratamento preventivo, realizado com limpeza e manutenção da higiene dos currais, coxos e outras dependências da propriedade pecuarista.
-
Carrapato-do-boi
Grupo: Ectoparasita.
Parasitas:
Carrapato-do-boi.
Características Biológicas
- Hematófagos.
- Ciclo biológico em um único animal.
- Larvas alimentam e desenvolvem no hospedeiro até a fase adulta.Controle em sistemas de ILP e ILPF
- Tratamento estratégico nos meses de julho a setembro.
- Série de 5 a 6 tratamentos com intervalos de 21 dias.
- Escolha do carrapaticida mais eficiente (teste do carrapaticida). -
Helmintos
Grupo:
Endoparasita.
Parasitas:
Helmintos.
Características Biológicas:
- Vermes do tubo digestivo.
- Ciclos biológicos simples (diretos) ou complexos.Controle em sistemas de ILP e ILPF
- Tratamento tático, tratar os animais com OPG elevado antes de introduzi-los no “novo” pasto.
- Tratamento estratégico, tratar os animais nos meses de maio, julho, setembro e/ou novembro.
-
Coccídeos
Grupo:
Endoparasita.
Parasitas
Coccídeos.
Características Biológicas:
- Organismos microscópicos.
- Multiplicam dentro das células intestinais.
- Prejudica a absorção dos nutrientes.Controle em sistemas de ILP e ILPF:
- Tratamento preventivo, realizado com limpeza e manutenção da higiene dos currais, coxos e outras dependências da propriedade pecuarista.
- Evitar o acúmulo de umidade. -
Conteúdo Web 2 (moscas)
As moscas são ectoparasitas que afetam os bovinos de duas maneiras principais: algumas se alimentam do sangue do animal (hematófagas) e outras causam miíase, conhecida como berne ou bicheira.
No grupo das hematófagas estão a mosca-dos-chifres (Haematobia irritans) e a mosca-dos-estábulos (Stomoxys calcitrans).
A mosca-dos-chifres permanece quase o tempo todo no animal, alimentando-se de seu sangue e deixando-o apenas para depositar seus ovos. Já a mosca-dos-estábulos passa a maior parte do tempo fora do animal e se alimenta dele quando está próxima, mas logo o deixa.
A mosca causadora de berne ou bicheira deposita seus ovos diretamente na pele dos animais.
Encontrado na página: Pecuária
-
Conteúdo Web 3 (carrapato do boi)
O carrapato-do-boi, Rhipicephalus (Boophilus) microplus, é um dos parasitas mais prejudiciais para os produtores, especialmente em rebanhos de raças europeias, que são menos resistentes a esses carrapatos e às doenças que eles transmitem.
Este tipo de carrapato tem um ciclo de vida monoxênico, o que significa que parasita apenas um bovino durante todo o seu ciclo. As larvas do carrapato sobem nos bovinos, se alimentam e se desenvolvem até se tornarem adultas em cerca de 21 dias. Após se alimentarem, as fêmeas ingurgitadas (cheias de sangue) caem na pastagem, onde depositam seus ovos.
A duração média que o carrapato permanece no ambiente varia de 45 a 120 dias, dependendo das condições ambientais, como temperatura e umidade relativa no microambiente.
Encontrado na página: Pecuária
-
Conteúdo Web 4 (Helmintos)
Os helmintos intestinais, conhecidos como vermes, têm ciclos de vida que variam dependendo da espécie. Esses ciclos podem ser simples ou complexos. Os ciclos simples, também chamados diretos, envolvem os bovinos e o ambiente ao redor.
Já os ciclos complexos incluem também outros seres vivos, como insetos, ácaros, minhocas, caramujos e até animais vertebrados, que atuam como hospedeiros intermediários. Esses hospedeiros intermediários desempenham um papel crucial na transmissão dos helmintos.
Assim como os carrapatos, os helmintos são responsáveis por perdas significativas no ganho de peso dos bovinos. Eles afetam negativamente o desempenho do rebanho, reduzindo os ganhos de peso e aumentando a idade ao abate.
Nos sistemas de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), a integração da pecuária com culturas anuais impacta diretamente o microambiente. Isso pode resultar na redução da população de hospedeiros intermediários, o que contribui para o controle natural da população de helmintos na pastagem.
Encontrado na página: Pecuária
-
Conteúdo Web 6 (TPB)
A Tristeza Parasitária Bovina (TPB), transmitida pelo carrapato-do-boi é uma das doenças mais prejudiciais na criação de bovinos nos trópicos. É causada pelos parasitas Babesia bovis, Babesia bigemina e Anaplasma marginale, que provocam febre e anemia hemolítica, destruindo as hemácias responsáveis pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono no sangue. Esta condição é especialmente grave em animais sem imunidade prévia, como bovinos importados de áreas livres de carrapatos ou bezerros sem colostro materno e sem vacinação.
Controlar o carrapato-do-boi é essencial para o controle eficaz da TPB, pois todos esses parasitas são transmitidos por ele.
Encontrado na página: Pecuária
-
Mancha‑decylindrocladium
Mancha‑decylindrocladium
Doença: Mancha‑decylindrocladium (Cylindrocladium candelabrum, C. ilicicola, C. parasiticum, C. pteridis e C. quinqueseptatum)
Características:
As manchas associadas a Cylindrocladium spp. têm forma, tamanho e coloração variáveis. Ocorre principalmente em regiões de clima quente e úmido, favoráveis à infecção. A intensa desfolha induzida pela doença reduz o crescimento e a produtividade de clones altamente suscetíveis plantados em regiões favoráveis à infecção.Sintomas - Ação:
Os sintomas iniciam‑se com pequenas manchas arredondadas ou alongadas de coloração cinza‑claro progredindo para marrom‑claro, distribuídas aleatoriamente no limbo foliar do hospedeiro, sendo ou não circundadas por um halo de coloração arroxeado; com a evolução da doença, as lesões podem ocupar todo o limbo foliar induzindo a queda prematura das folhas. A doença progride na planta ascendentemente, ou seja, os
sintomas iniciam‑se nas folhas mais velhas (no terço basal da copa da planta), mas com a evolução da doença pode atingir as porções mais jovens do terço apical.Fonte: Ferreira e Milani (2002) e AGROFIT - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (2021).
Publicado: 06/06/2024
-
Ferrugem do eucalipto (Puccinia psidii)
Doença: Ferrugem do eucalipto (Puccinia psidii)Características:
Ocorrem em locais com umidade elevada e temperaturas baixas ou moderadas. Esporos de ferrugem são facilmente dispersos pelo vento, e as condições ideias para infecção incluem temperaturas entre 18‑25 °C e períodos de molhamento foliar superiores a 6 h por 5‑7 dias consecutivos. Raramente mata as plantas, exceto quando ataca com severidade brotações novas após o corte raso. Há relatos de perdas de até para 40% em volume de madeira, quando plantios jovens são infectados pelo patógeno.Sintomas - Ação:
A doença caracteriza‑se pela abundante esporulação pulverulenta de coloração amarela em folhas jovens e brotações. Dependendo da intensidade da doença, pode causar deformações, hipertrofias, minicancros e morte dos tecidos infectados. Sob condições de ambiente favorável, P. psidii infecta órgãos tenros da parte aérea de mudas em viveiros e plantas jovens no campo, cerca de 3‑4 m de altura.Controle:
Evitar plantios de espécies suscetíveis à doença. Algumas espécies como Corymbia citriodora, C. torelliana, Eucalyptus camaldulensis, E. pellita, E. saligna, E. tereticornis e E. urophylla são consideradas importantes fontes de resistência. Seleção de espécies, procedências de clones ausentes de doença e que precocemente atinjam o crescimento em altura e desrama natural nos dois primeiros anos de vida. Pulverizações semanais com fungicidas. O controle químico da ferrugem do eucalipto, quando necessário, deve ser realizado através da aplicação de produtos registrados para a cultura de eucalipto, como os produtos à base de azoxistrobina, de difenoconazol, de metconazol ou de tebuconazol.Fonte: Ferreira e Milani (2002) e AGROFIT - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (2021).
-
Murcha‑deerwinia (Erwinia psidii)
Doença: Murcha‑deerwinia (Erwinia psidii)
Características:
A doença parece estar restrita a plantas nos primeiros dois anos de idade, particularmente em tecidos jovens e em expansão.Sintomas - Ação:
Inicialmente são observadas lesões do tipo anasarca na base de algumas folhas. Posteriormente, as lesões progridem e evoluem para necrose da nervura principal e secundárias. Com a evolução da doença, pode ocorrer morte do ponteiro, e nos clones mais suscetíveis todo o terço apical torna‑se necrosado. Em pecíolos e ramos, observa‑se escurecimento dos tecidos, podendo levar ao desenvolvimento de minicancros. Em determinados clones, em condições de campo, pode ocorrer a murcha de toda a árvore. No lenho pode observar‑se necrose e exsudação de pus.Controle:
Plantar mudas sadias, procedentes de viveiros estabelecidos sob estrito controle da doença. Observações de campo têm demonstrado variabilidade entre clones e espécies de eucalipto quanto à incidência da doença. Todavia, resultados de inoculações artificiais sob condições controladas têm revelado uma baixa frequência de plantas resistentes, o que pode constituir um fator limitante para a seleção de plantas resistentes para plantio comercial.Fonte: Ferreira e Milani (2002) e AGROFIT - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (2021).
-
Murcha‑de-ralstonia (Ralstonia solanacearum)
Doença: Murcha‑deralstonia (Ralstonia solanacearum)
Características:
Plantações de eucalipto são mais suscetíveis à murcha‑de‑ralstonia nos primeiros dois anos de idade. No passado, a incidência da doença no campo era observada principalmente nos plantios de eucalipto realizados em áreas recém‑desmatadas. Entretanto, com a mudança do sistema de produção de mudas, a doença tem sido observada independentemente do cultivo anterior, sendo em muitos casos disseminada via mudas contaminadas.Sintomas-ação:
A doença caracteriza‑se por bronzeamento, murcha, necrose foliar, desfolha basal ascendente, escurecimento interno do lenho e morte da planta,
geralmente a partir do quarto mês após o plantio.Controle:
A utilização de materiais resistentes é a única alternativa para o controle da doença, embora a maioria dos clones testados seja suscetível à doença.
Plantar mudas com sistema radicular bem formado, atentando na hora do plantio para não haver o afogamento do colo das plantas e o dobramento das raízes.Fonte: Ferreira e Milani (2002) e AGROFIT - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (2021).
-
Percevejo‑bronzeado (Thaumastocoris peregrinus)
Praga: Percevejo‑bronzeado (Thaumastocoris peregrinus)
Características:
Aparentemente há preferência por folhas maduras (terço inferior e médio da copa).Injúria/Dano:
Prateamento das folhas, clorose, bronzeamento e secamento das folhas; desfolhamento.Controle:
Possibilidade de importação de inimigos naturais:
‑ Candidato: Cleruchoides noackae (Hymenoptera: Mymaridae), parasitoide de ovos.
- Controle curativo com aplicação de inseticidas sistêmicos e/ou comfungos entomopatogênicos.
- O controle químico de percevejo‑bronzeado, quando necessário, deve ser realizado através da aplicação de produtos registrados para a cultura
de eucalipto, como os produtos à base de acetamiprido ou de bifentrina.Fonte: Santarosa, Penteado e Goulart (2014) e AGROFIT - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (2021).
-
Besouro‑amarelo Coleoptera
Praga: Besouro‑amarelo Coleoptera: Chysomelidae (Costalimaita ferruginea)
Características:
É um inseto polífago, de ampla distribuição geográfica, destaca‑se como uma das principais pragas do eucalipto, seu ataque concentra‑se nos meses de
novembro a janeiro.Injúria/Dano:
Atacam folhas novas, roem ponteiros e galhos tenros de eucaliptos jovens. Provocam intensos danos através do rendilhamento das folhas.Controle:
Não há produto químico registrado no Brasil para o controle de Costalimaita no eucalipto. Manter plantas invasoras nas entrelinhas, visando abrigo e proteção aos inimigos naturais. Controle biológico utilizando percevejos das espécies Supputius cincticeps, Tynacantha marginata e Arilus carinatus, bem como as aranhas Misumenops pallens, Peucetia sp. e os fungos entomopatogênicos Beauveria bassiana e Metharizium anisopliae.Fonte: Santarosa, Penteado e Goulart (2014) e AGROFIT - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (2021).
-
Manual de boas práticas para o cultivo de eucalipto em Mato Grosso
Encontre informações sobre boas práticas para o plantio do eucalipto. Clique no botão para baixar documento.
-
Fundamentos técnicos para a implantação de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta com eucalipto
Encontre informações sobre implantação de sistemas de ILPF. Clique no botão para baixar documento.
-
ILPF: implantação e manejo de árvores
Encontre informações sobre implantação e manejo de árvores. Clique no botão para baixar documento.
-
Conteúdo Web 1
O componente florestal desempenha um papel crucial no Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), contribuindo para a sustentabilidade e a diversificação da produção. Contudo, a presença de desafios fitossanitários, especialmente nas culturas de teca e eucalipto, demanda estratégias específicas para manter a integridade das árvores e sua produtividade.
A teca (Tectona grandis) e o eucalipto (gêneros Eucalyptus e Corymbia ) são opções proeminentes como componente arbóreo na ILPF, contribuindo para a produção de madeira de qualidade e outros produtos.
Nesta seção você vai ver:
- Principais pragas e doenças no eucalipto
- Principais pragas e doenças na teca
Além disso, você vai ver publicações temáticas sobre eucalipto e teca.
Encontrado na página: Floresta
-
Desiquilíbrio nutricional
Doença: Desequilíbrio nutricional
Características:
O acompanhamento e a correção adequada dos teores de macro e micronutrientes nos tecidos foliares são fundamentais para que a planta expresse todo o seu potencial genético de crescimento e de produção.Sintomas - Ação:
Em mudas de teca é comum observar a clorose internerval pela deficiência de ferro e a presença de lesões necróticas internervurais, com queima do ponteiro, quando há deficiência de múltiplos nutrientes, incluindo deficiência de potássio. Assim, análises químicas sempre devem ser realizadas para confirmação do diagnóstico. A avaliação não deve ser baseada apenas em sintomas visuais, pois podem apresentar deficiência de múltiplos nutrientes, dificultando o diagnóstico. Além disso, quando ocorre a manifestação dos sintomas, o crescimento e a produção já foram comprometidos.Fonte: Alfenas et al. (2023).
-
Murcha-de-ralstonia (Ralstonia solanacearum)
Doença: Murcha-de-ralstonia (Ralstonia solanacearum)
Características:
Causada pela bactéria Ralstonia solanacearum, ainda não foi relatada oficialmente no Brasil, mas sua ocorrência já foi confirmada no México, a partir de mudas importadas da Costa Rica e, também, na Malásia.
Sintoma-Ação:
Essa doença ocorre tanto em campo quanto em viveiro. Em viveiro, ocorre em minijardim clonal e os principais sintomas são: necrose foliar, escurecimento do lenho e murcha da planta. No campo, a doença se caracteriza por apresentar murcha, necrose foliar, escurecimento interno do lenho e morte da planta e, geralmente, está associada ao excesso de umidade no solo. A exsudação macroscópica de pus bacteriano é o principal sinal e a confirmação dessa doença no campo pode ser realizada pelo teste de “Pocket”, específico para R. solanacearum. Embora seja uma bactéria de solo, a sua principal forma de disseminação é via plantio de mudas com infecção latente. Portanto, são fundamentais as realizações de vistorias periódicas no viveiro, a fim de evitar a sua disseminação por mudas infectadas.
Controle:
Em caso do estabelecimento da bactéria em solo no campo, a utilização de materiais resistentes é a única alternativa para o controle da doença. Para o controle da doença em viveiro, deve-se erradicar qualquer fonte de inóculo do patógeno, principalmente na água de irrigação e na areia do canaletão.Fonte: Alfenas et al. (2023).
-
Podridões radiculares
Doença: Podridões radiculares
Características:
As podridões radiculares são doenças causadas por patógenos habitantes do solo e que danificam ou levam à decomposição do sistema radicular de uma planta. Em teca, há relatos de dois fungos, Rigidoporus lignosus (Klotzsch) Imazeki e Phellinus noxius (Corner) G. Cunn, associados à podridão radicular.
Sintoma-Ação:
É uma doença muito severa e, pelo fato de os sintomas iniciais ocorrerem abaixo do nível do solo, sua detecção no estágio inicial é muito difícil. Após o fungo colonizar os tecidos da planta e entrar na fase de reprodução, é possível observar a presença de esporulação cinza-escura na base da árvore doente e, quando se faz o abate da árvore, verifica-se a degradação da região do câmbio vascular, provavelmente pela ação de enzimas hidrolíticas do fungo.Controle:
São poucos os estudos sobre a forma de controle da doença, mas observações de campo indicam a existência de variabilidade para resistência, portanto o plantio de genótipos resistentes pode constituir um método eficiente de controle da doença. No entanto, efetuar o plantio em solos bem drenados, fazer subsolagem a, pelo menos, 60 cm de profundidade e realizar adubação de plantio e de cobertura podem minimizar as chances de infecção.Fonte: Alfenas et al. (2023)
-
Ferrugem
Doença: Ferrugem
Características:
É uma doença que incide tanto no viveiro quanto em plantas no campo.
Sintoma-Ação:
Os primeiros sintomas são observados em folhas expandidas e maduras, surgindo como pequenas lesões cloróticas, com presença de pústulas amareladas à alaranjadas, devido à intensa produção de urediniósporos na face abaxial das folhas. Com o progresso da doença, observam-se lesões angulares de tonalidade marrom à cinza na face adaxial das folhas. Essas lesões podem coalescer e atingir todo o limbo foliar, deixando as folhas com um aspecto de queima. Em genótipos altamente suscetíveis, é comum ocorrer intensa desfolha. No campo, a doença pode ocorrer tanto em plantas jovens, quanto em plantas adultas, sendo que a desfolha prematura da planta reduz o incremento volumétrico.Controle:
A melhor e mais eficiente forma de controle da ferrugem é o plantio de genótipos resistentes. Recentes estudos e observações de campo indicam a existência de variabilidade para resistência, o que permite a seleção e o plantio de clones resistentes. O controle químico pode ser uma alternativa viável, especialmente em condições de viveiro. No entanto, não há fungicidas registrados para a recomendação de controle da ferrugem da teca no Brasil.
Fonte: Alfenas et al. (2023).
-
Mancha foliar e seca de ponteiros de phomopsis
Doença: Mancha foliar e seca de ponteiros de phomopsis
Características:
É uma doença que incide tanto no viveiro quanto em plantas no campo. Essa doença é comumente observada no campo, em árvores jovens, com idade entre 6-24 meses.
Sintoma-Ação:
O principal sintoma da doença é a seca dos brotos dos ramos laterais e do meristema apical, podendo causar a seca de toda a planta. Nos tecidos infectados, observam-se lesões necróticas com aspecto de queima, trincamento da casca, minicancros e presença de picnídios de coloração escura. Nas folhas, são formadas pequenas lesões de coloração marrom, inicialmente circulares, mas que evoluem e podem ocupar grande parte do limbo foliar.Controle:
Não há estudos sobre as condições favoráveis para a ocorrência da doença, mas parece estar associada ao desequilíbrio nutricional, especialmente pela deficiência de cálcio e boro.Fonte: Alfenas et al. (2023).
-
Cancro da teca
Doença: Cancro da teca
Características:
O cancro da teca é causado pelo fungo Lasiodiplodia theobromae (Pat.) Griffon & Maubl. Foi relatado no Brasil, pela primeira vez, em 2015.
Sintoma-Ação:
Os sintomas da doença são: o desprendimento e a fissura da casca, cancro ou minicancro no fuste da planta, o escurecimento e a morte dos tecidos da periderme e floema e, geralmente, com presença de gomose. Pouco se conhece sobre o real impacto dessa doença e sobre as condições favoráveis para a sua ocorrência, mas certamente as operações de desrama podem constituir portas de entradas para o patógeno, especialmente quando a operação é realizada em períodos de chuva.Fonte: Alfenas et al. (2023).
-
Encontrado na página: Web Stories
-
Aplicativo Arbopasto
O aplicativo Arbopasto auxilia o produtor a escolher as espécies de árvores mais adequadas à cada pastagem. Nele, são disponibilizadas informações de 51 espécies arbóreas nativas da Amazônia Ocidental, de forma rápida e intuitiva. Está disponível para dispositivos móveis com sistema operacional Android, IOS, Windows Phone e Web.
-
Espécies forrageiras de verão
Entre as espécies forrageiras de verão observadas na região Sul brasileira destacam-se: braquiárias (U. brizantha cvs. Marandu, Xaraés, Piatã, U. ruziziensis cv. BRS Integra) e Híbrida (BRS Ipyporã); o colonião ou panicuns (Megathyrsus maximus, ex. P. maximum cvs. Aruana, Mombaça, Tanzânia, BRS Zuri, BRS Quênia, BRS Tamani). Entre as anuais de verão, são indicadas o milheto (Pennisetum americanum cv. BRS 1501 e BRS 1503), o capim-sudão e sorgos forrageiros (Sorghum bicolor cvs. BRS Estribo, BRS Ponta Negra).
-
Espécies forrageiras de inverno
Entras as espécies forrageiras de inverno em destaque para a região Sul brasileira destacam-se as aveias, o azevém, trigo e outros cereais forrageiros e as leguminosas como trevo-branco (Trifolium repens), trevo-vermelho (Trifolium repens) e cornichão (Lotus corniculatus), ervilhacas (Vicia spp.). Além disso, trevos anuais como o vesiculoso (Trifolium vesiculosum) e o trevo-persa (Trifolium resupinatum).
-
Integração Pecuária-Floresta (IPF)
A Integração Pecuária-Floresta (IPF), ou prática silvipastoril, corresponde ao sistema que integra os componentes pecuária e floresta com consórcio em uma propriedade rural.
-
Integração lavoura-pecuária-floresta (iLPF)
Que tal conhecer um pouco sobre a ILPF? Nesta animação, veja a dinâmica na propriedade.
-
ILPF é para todos: de pequeno a grande
Não importa o tamanho da sua propriedade. Ela também pode receber a Integação Lavoura-Pecuária-Floresta.
-
Recomendações Regionais
Aqui você vai conhecer um pouco mais sobre as particularidades da ILPF para as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte, encontrando recomendações em relação ao sistema e sua utilização nas propriedades. Veja também vídeos, conteúdos interativos em formato webstorie, além de publicações técnicas.
-
Manejo dos sistemas
Nesta seção você encontra informações sobre plantas daninhas, sobre a sanidade animal, além da pastagem. Compreender a importância do manejo, atentando-se aos diferentes aspectos, é também assegurar êxito em relação à Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. Explore os conteúdos com a gente.
-
Sistemas com árvore
Nesta seção você encontra informações sobre os sistemas com árvores. Vamos falar sobre os tipos de sistemas que usam o componente arbóreo, sobre as árvores mais usadas. Como você escolhe as árvores para um sistema integrado? Como começar? Reservamos espaço ainda para falar sobre condução e ajustes. Explore o conteúdo com a gente!
-
Sistema ILP
Você sabe o que é um Sistema ILP? Ou, então, um sistema sem árvore? Nesta seção abrimos espaço para falar sobre a Integração Lavoura-Pecuária, as estratégias de uso e sobre como começar. Explore o conteúdo com a gente!
-
Conteúdo Web 2
Muitos dos conteúdos aqui apresentados podem ser compartilhados, o que amplia a rede de conhecimento e informação sobre a ILPF. Então, compartilhe o conteúdo e contribua com a promoção da ILPF no país.
O Ater+ Digital da ILPF “fala” com você, dissemina informações e oferece um ambiente para troca e compartilhamento de experiências e conhecimento sobre a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta.
Informe-se, entenda e compartilhe esse modelo!
Encontrado na página: Início
-
ILPF na Rede
ILPF na Rede
ILPF na Rede é um podcast sobre produção agropecuária sustentável. Com foco nos sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), os episódios mostram como essa tecnologia pode ajudar o produtor a ter melhores resultados em sua propriedade e como o uso desse tipo de sistema produtivo pode trazer benefícios para toda a sociedade.
Publicado: 18/06/2024
-
Conteúdo Web 1
O Centro-Oeste brasileiro concentra a maior produção de grãos e carne do país. Compreende uma região privilegiada em diferentes aspectos, entre eles, as condições de solo, clima, topografia, distribuição anual de chuvas. As condições favorecem a realização, em algumas microrregiões, de até três safras de grãos anuais envolvendo com a soja, milho e feijão, ou, então, duas safras anuais (soja e milho), além da produção pecuária (boi safrinha) em sistemas integrados de produção.
Nesta página, você encontra informações sobre:
- Estratégias para integrar lavoura e pecuária
- Informações sobre sistemas integrados em Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul
- Configurações da ILPF em Mato Grosso do Sul
Além disso, você encontra também conteúdo em áudio (podcast), vídeos e publicações técnicas.
Encontrado na página: ILPF no Centro-Oeste
-
Oportunidades de uso da ILPF na Região Centro-Oeste
Vamos falar sobre o potencial de uso dos sistemas integrados de produção agropecuária na região Centro-Oeste. Quais estratégias podem ser mais interessantes? Em quais tipos de solo? Quais as oportunidades de mercado? Quais as vantagens desses sistemas?
-
Consórcio de capim com feijão-guandu
O consórcio de braquiárias (Piatã, ruziziensis ou Paiaguás) com feijão-guandu é uma opção para segunda safra em sistemas de plantio direto na palha e integração lavoura-pecuária. O consórcio atua na ciclagem de nutrientes e descompactação do solo. Confira os benefícios e como implantar.
-
Conteúdo Web 2
Pecuaristas e agricultores interessados na integração entre lavoura e pecuária (ILP) têm várias opções de sistemas de produção disponíveis. Estes incluem estratégias para recuperação de pastagens, conversão de pastagens em lavoura, e melhoria da qualidade do solo na lavoura usando plantas forrageiras e o conceito de "boi safrinha".
Encontrado na página: ILPF no Centro-Oeste
-
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)
Foco: estratégia de renovação ou reforma de pastagens em áreas mecanizáveis, mas com limitado potencial agrícola, notadamente para os cultivos de soja e de milho.
Fase inicial projeto (1º ao 3º anos)
Integração entre componentes florestal e agrícola*
*Taxa de crescimento do componente florestal deve ser levada em conta, seguida da substituição do componente agrícola pelo pecuário até o corte raso do componente florestal**.
**O tempo final para o corte raso depende de fatores como a espécie florestal, a finalidade, as condições do sítio de implantação, além daquelas de mercado.Componente arbóreo
Amplamente adotado: Eucalipto.
Menor escala: Teca (predomínio em Mato Grosso) e Mogno Africano (predomínio em Goiás).
Há experiências pontuais com espécies frutíferas e nativas como pequi, castanha-do-Brasil e baru.Cultivos agrícolas
Em anos de lavoura: predomínio da sucessão soja e milho. Para determinadas condições, recomenda-se que o milho seja consorciado com braquiária (Sistema Santa Fé) e, ainda, com uma forrageira leguminosa (Sistema Santa Brígida) para melhorar os atributos físicos, químicos e biológicos do solo;
Em anos de transição para a pecuária: sucessão soja/braquiária, podendo esta ser consorciada ou não.Forrageiras destaques
B. brizantha Cvs. BRS Piatã e BRS Marandu, pois, normalmente, são solos de textura mais arenosa e com menor fertilidade natural. -
Integração Pecuária-Floresta (IPF)
Foco: estratégia de agregação de valor na pecuária. Componente arbóreo tanto para promover serviços ambientais, como a melhora da ambiência animal, quanto para adicionar ou substituir parte da renda da pecuária, além dos serviços ambientais.
Componente arbóreo
Amplamente adotado: Eucalipto.
Menor escala de adoção: Teca, Mogno Africano, pequi e baru.Forrageiras destaque
B. brizantha Cvs. BRS Piatã e BRS Marandu. -
Práticas e Manejo de Sistemas Lavoura-Pecuária na Safra e Safrinha para as regiões Centro-Oeste e Sudeste
Encontre informaçõe sobre ILP para o Centro-Oeste e Sudeste. Clique no botão para baixar documento.
-
Sistemas ILPF e transferência de tecnologia nos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo
Encontre informações sobre iLPF no Mato Grosso do Sul, Paraná e em São Paulo. Clique no botão para baixar documento.
-
Conteúdo Web 3
Integração Lavoura-Pecuária (ILP):
O Sistema São Mateus é aplicado em solos frágeis não habitualmente usados para culturas agrícolas. Prioriza a recuperação prévia de pastagens e a melhoria da qualidade do solo antes da introdução da soja (sucessão soja/pastagem). No Sistema São Mateus, a rotação, ou a sequência, não começa com a agricultura seguida pela pastagem, mas sim com a recuperação do pasto e correção química do solo para garantir condições ideais de palhada para o plantio de soja.
Sistemas com árvores
Nos sistemas ILPF, o eucalipto é o principal cultivo utilizado para a produção de celulose, energia, carvão e lenha, sendo predominantemente aplicado nesses contextos.Encontrado na página: ILPF no Centro-Oeste
-
Conteúdo Web 4
Em Mato Grosso do Sul, durante a primavera/verão, a principal cultura é a soja, seguida pelo milho safrinha no outono/inverno. Em alguns casos de Integração Lavoura-Pecuária (ILP), as forrageiras são usadas apenas para produzir palhada para o plantio direto, consorciadas com milho ou plantadas isoladamente após a colheita da soja.
A pecuária é integrada em áreas destinadas a pastagens ao longo do ano. Essas áreas são usadas para alimentar os bovinos, com pastagens cultivadas em conjunto com milho safrinha ou após a colheita da soja, o que melhora o desempenho dos animais devido à abundância e qualidade da forragem.
Nesses sistemas, as pastagens de verão são cultivadas com soja e milho por períodos alternados de 18, 30 ou 42 meses. Muitas vezes, esses sistemas incluem suplementação proteico-energética no pasto ou terminam com confinamento.
Encontrado na página: ILPF no Centro-Oeste
-
Manejo integrado de pragas reduz uso de inseticida e custo de produção
A tecnologia de Manejo Integrado de Pragas da Soja (MIP-Soja) orienta na tomada de decisões de controle de pragas com base num conjunto de informações sobre os insetos e sua densidade populacional, na ocorrência de inimigos naturais e na capacidade da cultura de tolerar os danos.
-
Manejo integrado de pragas da soja : parte 1
A cultura da soja está sujeita ao ataque de insetos desde a germinação até a colheita. A lagarta do cartucho e o percevejo barriga verde são as principais pragas do milho.
-
Manejo integrado das principais doenças da mandioca
pesquisador Saulo de Oliveira comanda o treinamento on-line sobre manejo integrado das principais doenças da mandioca, tais como a antracnose e superbrotamento.
-
Manejo Integrado de Pragas
O Manejo Integrado de Pragas (MIP) consiste em práticas agronômicas que integram diferentes estratégias de controle, como métodos químicos, biológicos e culturais. O objetivo é controlar pragas de uma cultura de maneira eficiente, com custo reduzido e impacto ambiental mínimo. Utilizando todas as técnicas disponíveis de forma integrada, o MIP visa manter a população de organismos nocivos abaixo do nível econômico prejudicial e reduzir os efeitos adversos dos pesticidas no meio ambiente.
Encontrado na página: Lavoura
-
Manejo Integrado de Pragas em milho
O monitoramento é o primeiro passo para se praticar o MIP. Sem monitorar a densidade populacional da espécie-alvo no campo não há como se aplicar os princípios do MIP.
-
Manejo Integrado de pragas em lavouras trangênicas (milho Bt)
No caso do milho Bt, disponível comercialmente hoje no Brasil, utilizaram-se toxinas com maior especificidade para os lepidópteros-praga (lagartas).
-
Projeto ILPF na Região Norte pela Embrapa
Histórico do projeto na região Norte. Clique no botão para baixar documento.
-
Manejo de copa do componente florestal na ILPF
Encontre informações sobre manejo de copa das árvores. Clique no botão para baixar documento.
-
ILPF escolha de espécie e manejo de árvores
Encontre informações sobre escolha e manejo de árvores. Clique no botão para baixar documento.
-
Conteúdo Web 1
A integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) é uma estratégia inovadora que busca a otimização dos recursos agrícolas. Nos aspectos produtivos das lavouras, a rotação com a pastagem reduz a infestação de plantas daninhas, pragas e doenças e aumenta a matéria orgânica do solo. Quanto maior a diversificação de culturas num sistema e o uso de produtos seletivos, maior será a chance de os inimigos naturais contribuírem para o controle de pragas.
Vamos falar mais sobre pragas e doenças na lavoura, pecuária e nas árvores?
Encontrado na página: Pragas e doenças
-
Pragas da fase inicial
Várias espécies de insetos atacam as sementes, raízes e plântulas (plantas jovens) do milho após a semeadura. Como consequência do ataque, há reduções no número de plantas na área cultivada e no potencial produtivo da lavoura.
-
Doenças causadas por Nematóides
As injúrias por nematóides variam com o gênero e a população do nematóide envolvido, as condições do solo e a idade da planta de milho.
-
Pragas da fase vegetativa e reprodutiva
Os danos causados pelas pragas nas fases vegetativa e reprodutiva do milho variam de acordo com o estádio fenológico da planta (fase de desenvolvimento da cultura), das condições edafoclimáticas (condições de solo e clima), dos sistemas de cultivo e de fatores bióticos localizados.
-
Necrose da haste
Na floração e início de formação de vagens, os sintomas tornam-se evidentes com aparecimento da queima do broto e da necrose das hastes, quando as plantas acabam morrendo.