Forrageiras para pastejo e corte


No Brasil, a ampliação dos sistemas de produção de leite a pasto tem se expandido, especialmente nas principais bacias leiteiras das regiões sul, sudeste e centro-oeste. Nessas áreas, além do aprimoramento genético dos rebanhos, a intensificação tem se baseado no uso de forrageiras de alto rendimento e qualidade para alimentar os animais.

A alimentação é o maior gasto na produção de leite. Usar pastagens, que são mais baratas do que as forragens processadas, pode trazer uma boa economia. Para aperfeiçoar a produção de leite a pasto, é importante escolher espécies ou variedades de forrageiras que tenham alta produção e boa qualidade. Combinadas a um manejo adequado, elas permitem aumentar a quantidade de animais no pasto e a produtividade.

O capim-elefante se destaca entre essas forrageiras, devido à sua alta capacidade de produção, boa qualidade de matéria seca e adaptação a diversos ecossistemas tropicais. Além de ser eficiente para corte, estudos indicam que, com manejo adequado, essa gramínea é excelente para pastejo.

Contudo, o uso exclusivo de pastagem não garante uma produção de leite estável durante todo o ano, pois as forrageiras tropicais são influenciadas pela estacionalidade, com maior produção no período chuvoso e queda acentuada na oferta de forragem no período seco. Por isso, durante a época de menor disponibilidade, é necessário complementar a pastagem com outra fonte de alimento, como forragens conservadas (silagem ou feno), forragem verde picada (capim-elefante, cana-de-açúcar, milho) ou forrageiras de inverno.

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Fonte: Epagri

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