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Feijão: produção e mercado
Feijão: produção e mercado
O Brasil é o terceiro maior produtor de feijão, não havendo grandes excedentes exportáveis, como ocorre a outros grãos, e o Nordeste, com 788 mil toneladas, lidera a produção entre regiões, apesar da baixa produtividade 522 kg/hectare.
Publicado: 28/11/2023
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Industrialização e qualidade de feijões enlatados
Industrialização e qualidade de feijões enlatados
Os feijões do gênero Phaseolus destacam-se no consumo por brasileiros, especialmente na aquisição na forma de grão seco para posterior processamento doméstico.
Publicado: 28/11/2023
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A importância econômica: o feijão nosso de cada dia
O feijão é um grão cultivado por pequenos e grandes produtores, em diversos tipos de sistemas de produção e em todas as regiões brasileiras. Tal fato se deve à grande demanda do grão pelos consumidores brasileiros. Dessa forma, 80% da área total nacional é cultivada com grãos tipo carioca. O feijoeiro é uma planta de ciclo curto, baixa exigência hídrica e rusticidade para se desenvolver em solos de baixa fertilidade. Mesmo apresentando poucas exigências agronômicas, é importante dar suporte básico para obter uma boa produtividade, como: realizar análises do solo, calagem, adubação equilibrada e um manejo adequado de doenças e pragas.
Encontrado na página: Comercialização e aspectos econômicos
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Já na região Sul
Na safra de 2020/21, a produção nacional de feijão comum foi de 2,26 milhões de toneladas. O Paraná é o principal produtor de feijão tipo preto e responde por 70% do total da produção brasileira, isto é, mais de 339 mil.t-1. A região Sul, que compreende Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, colheu 94% do total do tipo preto (455 mil.t-1).
Em relação ao feijão tipo cores, o maior produtor é o estado de Minas Gerais com 29% do total nacional (512 mil.t-1), seguido por Goiás com 18% (318 mil.t-1); Mato Grosso, 12% (212 mil.t-1); Paraná, 11% (194 mil.t-1); São Paulo, 10% (176 mil.t-1) e Bahia, 8% (141 mil.t-1). Estas seis unidades da federação somam 88% da produção total do tipo cores.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou que a safra de feijão 2020/21 apresentou um declínio de 11,4% na produção em relação à safra anterior, totalizando 2,86 milhões de toneladas. Essa redução, equivalente a 366 mil toneladas a menos, foi causada por uma combinação de fatores adversos:
- Seca prolongada nas principais regiões produtoras: A falta de chuvas durante o ciclo vegetativo afetou negativamente o desenvolvimento das plantas, impactando na produtividade e na qualidade dos grãos.
- Baixas temperaturas e geadas na Região Sul: As geadas causaram danos consideráveis às plantações, especialmente na segunda safra, intensificando a queda na produção.
Apesar da área plantada ter se mantido estável em 2,92 milhões de hectares nas duas safras, esses eventos climáticos desfavoráveis resultaram em perdas significativas na cultura do feijão(a).O Nordeste se mantém como a terceira região produtora de feijão do país na safra 2023/2024, com aumento de 6,2% na produção e 4,7% na área plantada em relação à safra anterior. A região possui a maior área plantada do país (1,45 milhão de hectares), mas a produtividade é significativamente menor (480 kg/ha), representando entre 22% e 29% da produtividade das regiões Centro-Sul. Os principais estados produtores são Bahia (terceiro maior produtor nacional), Ceará (sétimo) e Pernambuco (nono). A Bahia e o Ceará devem ter aumento na produção nesta safra (4,6% e 73,1%, respectivamente), enquanto Pernambuco deve ter uma leve redução (0,5%).
Quais são os desafios?
1. Chuvas torrenciais no Sul e Sudeste: as chuvas intensas causadas pelo El Niño severo estão prejudicando o plantio de feijão preto no Sul do Paraná e Norte de Santa Catarina, o que deve levar a um aumento de preços nos próximos meses.
2. Concentração na variedade carioca: mais de 40% da produção nacional é do tipo carioca, que tem baixa aceitação no mercado internacional. Isso gera instabilidade no mercado, pois o Brasil não possui alternativas de exportação em caso de quebra de safra ou excesso de produção.
3. Baixa produtividade: a produtividade no Nordeste é baixa por diversos fatores, como condições climáticas desfavoráveis e adoção de técnicas agrícolas menos eficientes.Avanços:
O Instituto Agronômico de Campinas e a Embrapa estão desenvolvendo novas cultivares de feijão com o objetivo de diversificar a produção e reduzir a dependência da variedade carioca(b).
Encontrado na página: Comercialização e aspectos econômicos
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Foto: plantação de feijão com sistema agroecológico
Encontrado na página: Agroecológico
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Nutrindo a Terra: Explorando o Manejo Agroecológico do Solo
Nos sistemas agroecológicos, o manejo do solo envolve práticas como rotação, sucessão e consórcio de culturas, além do uso de plantas de cobertura e adubos verdes para adicionar matéria orgânica. Essas práticas são combinadas com o uso de fertilizantes orgânicos ou organominerais para fornecer nutrientes aos cultivos de maneira adequada.
Diferentes plantas utilizadas como cobertura de solo e/ou adubo verde em sistema de produção agroecológica.
Fotos: Agostinho Dirceu DidonetA matéria orgânica das plantas de cobertura e adubos verdes não só condiciona o solo, mas também oferece nutrientes. Enquanto isso, os fertilizantes orgânicos ou organominerais desempenham um papel crucial como fonte de nutrientes e também contribuem para o condicionamento do solo, ao adicionarem matéria orgânica.
Diferentes plantas utilizadas como cobertura de solo e/ou adubo verde em sistema de produção agroecológica.
Fotos: Agostinho Dirceu DidonetEncontrado na página: Solos e adubação
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Adubação
Na adubação do feijoeiro em sistemas agroecológicos, é essencial considerar a legislação de produção orgânica, regulamentada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), ao escolher produtos permitidos. A análise de fertilidade do solo é crucial para determinar a necessidade denutrientes e a correção da acidez.
Foto: Agostinho Dirceu Didonet
Em sistemas agroecológicos, a adubação vai além da substituição de fertilizantes químicos por orgânicos permitidos. Deve ser parte do objetivo de melhorar o solo a longo prazo, considerando a sustentabilidade ambiental e econômica da atividade. Além de usar fertilizantes permitidos, é recomendado buscar a produção de adubos na própria propriedade, como compostagem e biofertilizantes. Esterco animal e de aves também são fontes relevantes. A compostagem melhora a disponibilidade dos nutrientes nos fertilizantes orgânicos.Uso da compostagem como fonte de nutrientes em sistema agroecológico de produção Encontrado na página: Solos e adubação
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A utilização de diferentes tipos de feijão
A utilização de diferentes tipos de feijão é predominante entre agricultores familiares que trabalham em pequenas áreas. Cada variedade de feijão está ligada a tradições, costumes e hábitos alimentares específicos, muitas vezes restritos a comunidades ou locais particulares. A culinária, enraizada nas diversas culturas, determina os usos e valores associados a cada tipo de feijão, justificando a preservação de uma ampla gama de variedades tradicionais pelos agricultores familiares em seus sistemas de produção no Brasil e ao redor do mundo.
Em termos técnicos, as cultivares de feijão são classificadas em três grupos comerciais distintos, baseados no tipo e cor dos grãos. Os grupos comerciais são conhecidos como carioca, preto e especiais, com as variedades carioca e preto sendo mais comuns no mercado convencional. As variedades especiais, por outro lado, são predominantemente encontradas em mercados especializados, feiras populares e locais de agricultores.
Encontrado na página: Cultivares