Resultado de pesquisa
Exibindo 244 resultados encontrados
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BRS ESTEIO
A cultivar BRS Esteio é uma variedade de feijão de grão tipo preto, com potencial produtivo, grãos uniformes em coloração e tamanho, alto rendimento de peneira e excelentes características industriais.
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BRS Campeiro
A BRS Campeiro é uma cultivar de feijão grão preto, recomendada para plantio nos estados de SC, RS, PR e SP. Com um ciclo médio de 40 dias para floração e 85 dias para emergência até a maturação fisiológica, possui um potencial de produtividade de 4.917 Kg/ha.
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Cultivar BRS FC402
A cultivar BRS FC402 é uma variedade de feijão desenvolvida pela Embrapa, com destaque para sua adaptação a diferentes condições de cultivo e seu alto potencial produtivo. Essa cultivar apresenta ciclo precoce e boa tolerância a doenças como antracnose e ferrugem.
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BRS FC310
A cultivar BRS FC310 possui ciclo semiprecoce, especialmente adaptada para as safras e safrinhas na Região Centro-sul do Brasil. Destaca-se por sua excelente arquitetura e resistência moderada à antracnose, ferrugem, crestamento-bacteriano-comum e murcha de curtobacterium.
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BRS FC415
A BRS FC415 é uma cultivar conhecida pelo seu escurecimento lento e pela qualidade industrial e culinária dos grãos. É especialmente indicada para produtores que buscam cultivares com maior vida útil de prateleira, sem comprometer a cor, e para áreas com histórico de contaminação por Fusarium.
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O que é fenologia e estágios fenológicos?
As fases de desenvolvimento, também chamada de fenologia, refere-se ao estudo dos fenômenos periódicos dos seres vivos e suas relações com as condições do ambiente e a correlação com os aspectos morfológicos. A fenologia de uma planta cultivada constitui uma ferramenta eficaz de manejo que possibilita identificar, por meio da observação dos caracteres morfológicos, o tempo fisiológico ao qual se encontram associadas às necessidades desse vegetal que, uma vez atendidas, possibilita seu desenvolvimento normal e, consequentemente, alcançarão os rendimentos adequados.
A fenologia representa, portanto, o estudo de como a planta se desenvolve ao longo de suas diferentes etapas: germinação, emergência, crescimento e desenvolvimento vegetativo, florescimento, frutificação, formação das sementes e maturação. A escala de desenvolvimento do feijoeiro compreende duas grandes fases, a vegetativa e a reprodutiva, as quais subdividem-se em dez estádios. A fase vegetativa (V), é constituída dos estádios V0, V1, V2, V3 e V4, e a reprodutiva (R) dos estádios R5, R6, R7, R8 e R9.
Encontrado na página: Fases de desenvolvimento
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Estágio (¹) Descrição (²) V0
Germinação: absorção de água pela semente; emissão da radícula e caulículo e sua trasformação em raíz primária
V1
Emergência: os cotilédones aparecem ao nível do solo, separam-se e o epicótilo começa seu desenvolvimento
V2
Folhas primárias: folhas primárias totalmente abertas
V3
Primeira folha trifoliolada: abertura da primeira folha trifoliolada e aparecimento da segunda folha trifoliolada
V4
Terceira folha trifoliolada: abertura da terceira folha trifoliolada e formação de ramos nas gemas dos nós inferiores
R5
Pré-floração: aparecimento do primeiro botão floral e do primeiro rácemo. Os botões florais das cultivares com hábito de crescimento determinado (tipo I) se formam no útimo nó do talo e do ramo. Nas cultivares com hábito indeterminado (Tipo II, III, E IV) os rácemos aparecem primeiro nos nós mais baixos
R6
Floração: abertura da primeira flor
R7
Formação das vagens: aparecimento da primeira vagem até apresentar 2,5 cm de comprimento, ou seja, com corola murcha ainda ligada ou caída.
R8
Enchimento das vagens: início do enchimento da primeira vagem (crescimento da semente). Ao final do estádio, as sementes perdem a cor verde e começam a mostrar as caracteristicas da variedade. Início da desfoliação.
R9
Maturação: as vagens perdem sua pigmentação e começam a secar. As sementes desenvolvem a cor típica da cultivar.
(¹) V = Vegetativa; R = Reprodutiva
(²) Cada estádio começa quando 50% das plantas apresentam as condições relativas ao estádio.Fonte: Adaptado de Fernández et al. (1985)
Encontrado na página: Fases de desenvolvimento
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Implantação da lavoura
O sucesso de uma lavoura depende das condições que são oferecidas às plantas para elas expressarem seu potencial produtivo. A escolha da área, a qualidade das sementes e a operação de semeadura, especialmente no que se refere à época, à profundidade em que as sementes são colocadas no sulco de plantio, ao espaçamento entre fileiras e ao número de sementes por metro, são fatores bastante importantes que devem ser levados em consideração.
Basicamente o feijão é cultivado em três períodos: 1) águas, nos meses de setembro a novembro; 2) seca, de janeiro a março; e 3) outono-inverno, de maio a julho. A profundidade de semeadura pode variar conforme o tipo de solo. Em geral, recomenda-se de 3 cm a 4 cm para solos argilosos e de 4 cm a 6 cm para solos arenosos.
A semeadora adubadora deve estar equipada com mecanismos sulcadores apropriados para cortar a palha sobre o terreno e para semear e adubar no sulco de plantio em profundidades recomendadas. Geralmente, o sulcador adubador de haste, em relação ao sulcador de discos, penetra mais no solo e aduba mais profundamente, o que muitas vezes traz benefícios ao feijoeiro.
Encontrado na página: Solos
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Imagem Protótipo de semeadora-adubadora.
Protótipo de semeadora-adubadora.
Fotos: Décio KaramEncontrado na página: Solos
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Colheita Semimecanizada
Na colheita semimecanizada do feijão, o arranquio e o enleiramento das plantas são geralmente realizados de forma manual. Posteriormente, a trilha é mecanizada, utilizando trilhadoras estacionárias ou máquinas recolhedoras-trilhadoras. Essa técnica combina a força do trabalho manual para arranquio e enleiramento com a eficiência das máquinas para a trilha, otimizando o processo de separação dos grãos das vagens. Essa abordagem semimecanizada é uma estratégia eficaz para aumentar a produtividade e agilizar a colheita do feijão, proporcionando uma colheita mais rápida e eficiente.
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Colheita mecanizada
No método mecanizado, todas as operações da colheita são feitas com máquinas, podendo ser realizadas por dois processos: o direto, que ocorre numa só operação, e o indireto, dividido em duas ou mais operações. O processo direto consiste no emprego da colhedora automotriz para realizar, simultaneamente, as operações de corte, recolhimento e trilha das plantas e a abanação e o acondicionamento dos grãos. O processo indireto é caracterizado pela utilização de equipamentos como o ceifador-enleirador e a recolhedora-trilhadora. Ambos os equipamentos são bastante empregados pelos produtores, principalmente nas médias e grandes lavouras de feijão.
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Qualidade do terreno
A qualidade do terreno é crucial na produção de feijão devido ao curto ciclo de cultivo, que pode resultar em problemas na colheita devido a restos vegetais não decompostos e sulcos deixados pela semeadora. Recomenda-se o uso de picador e espalhador de palhas nas colhedoras para facilitar o plantio e a colheita. O preparo adequado do terreno, sem valetas, buracos e plantas daninhas, é essencial, assim como o uso de sulcadores de discos para mobilizar menos o solo. A velocidade de plantio deve ser controlada, e é recomendado o uso de destorroador ou rolo nivelador após o plantio para reduzir irregularidades e facilitar a colheita com máquinas.
Encontrado na página: Colheita
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Feijão: produção e mercado
Feijão: produção e mercado
O Brasil é o terceiro maior produtor de feijão, não havendo grandes excedentes exportáveis, como ocorre a outros grãos, e o Nordeste, com 788 mil toneladas, lidera a produção entre regiões, apesar da baixa produtividade 522 kg/hectare.
Publicado: 28/11/2023
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Industrialização e qualidade de feijões enlatados
Industrialização e qualidade de feijões enlatados
Os feijões do gênero Phaseolus destacam-se no consumo por brasileiros, especialmente na aquisição na forma de grão seco para posterior processamento doméstico.
Publicado: 28/11/2023
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A importância econômica: o feijão nosso de cada dia
O feijão é um grão cultivado por pequenos e grandes produtores, em diversos tipos de sistemas de produção e em todas as regiões brasileiras. Tal fato se deve à grande demanda do grão pelos consumidores brasileiros. Dessa forma, 80% da área total nacional é cultivada com grãos tipo carioca. O feijoeiro é uma planta de ciclo curto, baixa exigência hídrica e rusticidade para se desenvolver em solos de baixa fertilidade. Mesmo apresentando poucas exigências agronômicas, é importante dar suporte básico para obter uma boa produtividade, como: realizar análises do solo, calagem, adubação equilibrada e um manejo adequado de doenças e pragas.
Encontrado na página: Comercialização e aspectos econômicos
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Já na região Sul
Na safra de 2020/21, a produção nacional de feijão comum foi de 2,26 milhões de toneladas. O Paraná é o principal produtor de feijão tipo preto e responde por 70% do total da produção brasileira, isto é, mais de 339 mil.t-1. A região Sul, que compreende Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, colheu 94% do total do tipo preto (455 mil.t-1).
Em relação ao feijão tipo cores, o maior produtor é o estado de Minas Gerais com 29% do total nacional (512 mil.t-1), seguido por Goiás com 18% (318 mil.t-1); Mato Grosso, 12% (212 mil.t-1); Paraná, 11% (194 mil.t-1); São Paulo, 10% (176 mil.t-1) e Bahia, 8% (141 mil.t-1). Estas seis unidades da federação somam 88% da produção total do tipo cores.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou que a safra de feijão 2020/21 apresentou um declínio de 11,4% na produção em relação à safra anterior, totalizando 2,86 milhões de toneladas. Essa redução, equivalente a 366 mil toneladas a menos, foi causada por uma combinação de fatores adversos:
- Seca prolongada nas principais regiões produtoras: A falta de chuvas durante o ciclo vegetativo afetou negativamente o desenvolvimento das plantas, impactando na produtividade e na qualidade dos grãos.
- Baixas temperaturas e geadas na Região Sul: As geadas causaram danos consideráveis às plantações, especialmente na segunda safra, intensificando a queda na produção.
Apesar da área plantada ter se mantido estável em 2,92 milhões de hectares nas duas safras, esses eventos climáticos desfavoráveis resultaram em perdas significativas na cultura do feijão(a).O Nordeste se mantém como a terceira região produtora de feijão do país na safra 2023/2024, com aumento de 6,2% na produção e 4,7% na área plantada em relação à safra anterior. A região possui a maior área plantada do país (1,45 milhão de hectares), mas a produtividade é significativamente menor (480 kg/ha), representando entre 22% e 29% da produtividade das regiões Centro-Sul. Os principais estados produtores são Bahia (terceiro maior produtor nacional), Ceará (sétimo) e Pernambuco (nono). A Bahia e o Ceará devem ter aumento na produção nesta safra (4,6% e 73,1%, respectivamente), enquanto Pernambuco deve ter uma leve redução (0,5%).
Quais são os desafios?
1. Chuvas torrenciais no Sul e Sudeste: as chuvas intensas causadas pelo El Niño severo estão prejudicando o plantio de feijão preto no Sul do Paraná e Norte de Santa Catarina, o que deve levar a um aumento de preços nos próximos meses.
2. Concentração na variedade carioca: mais de 40% da produção nacional é do tipo carioca, que tem baixa aceitação no mercado internacional. Isso gera instabilidade no mercado, pois o Brasil não possui alternativas de exportação em caso de quebra de safra ou excesso de produção.
3. Baixa produtividade: a produtividade no Nordeste é baixa por diversos fatores, como condições climáticas desfavoráveis e adoção de técnicas agrícolas menos eficientes.Avanços:
O Instituto Agronômico de Campinas e a Embrapa estão desenvolvendo novas cultivares de feijão com o objetivo de diversificar a produção e reduzir a dependência da variedade carioca(b).
Encontrado na página: Comercialização e aspectos econômicos
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Foto: plantação de feijão com sistema agroecológico
Encontrado na página: Agroecológico
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Nutrindo a Terra: Explorando o Manejo Agroecológico do Solo
Nos sistemas agroecológicos, o manejo do solo envolve práticas como rotação, sucessão e consórcio de culturas, além do uso de plantas de cobertura e adubos verdes para adicionar matéria orgânica. Essas práticas são combinadas com o uso de fertilizantes orgânicos ou organominerais para fornecer nutrientes aos cultivos de maneira adequada.
Diferentes plantas utilizadas como cobertura de solo e/ou adubo verde em sistema de produção agroecológica.
Fotos: Agostinho Dirceu DidonetA matéria orgânica das plantas de cobertura e adubos verdes não só condiciona o solo, mas também oferece nutrientes. Enquanto isso, os fertilizantes orgânicos ou organominerais desempenham um papel crucial como fonte de nutrientes e também contribuem para o condicionamento do solo, ao adicionarem matéria orgânica.
Diferentes plantas utilizadas como cobertura de solo e/ou adubo verde em sistema de produção agroecológica.
Fotos: Agostinho Dirceu DidonetEncontrado na página: Solos e adubação
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Adubação
Na adubação do feijoeiro em sistemas agroecológicos, é essencial considerar a legislação de produção orgânica, regulamentada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), ao escolher produtos permitidos. A análise de fertilidade do solo é crucial para determinar a necessidade denutrientes e a correção da acidez.
Foto: Agostinho Dirceu Didonet
Em sistemas agroecológicos, a adubação vai além da substituição de fertilizantes químicos por orgânicos permitidos. Deve ser parte do objetivo de melhorar o solo a longo prazo, considerando a sustentabilidade ambiental e econômica da atividade. Além de usar fertilizantes permitidos, é recomendado buscar a produção de adubos na própria propriedade, como compostagem e biofertilizantes. Esterco animal e de aves também são fontes relevantes. A compostagem melhora a disponibilidade dos nutrientes nos fertilizantes orgânicos.Uso da compostagem como fonte de nutrientes em sistema agroecológico de produção Encontrado na página: Solos e adubação
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A utilização de diferentes tipos de feijão
A utilização de diferentes tipos de feijão é predominante entre agricultores familiares que trabalham em pequenas áreas. Cada variedade de feijão está ligada a tradições, costumes e hábitos alimentares específicos, muitas vezes restritos a comunidades ou locais particulares. A culinária, enraizada nas diversas culturas, determina os usos e valores associados a cada tipo de feijão, justificando a preservação de uma ampla gama de variedades tradicionais pelos agricultores familiares em seus sistemas de produção no Brasil e ao redor do mundo.
Em termos técnicos, as cultivares de feijão são classificadas em três grupos comerciais distintos, baseados no tipo e cor dos grãos. Os grupos comerciais são conhecidos como carioca, preto e especiais, com as variedades carioca e preto sendo mais comuns no mercado convencional. As variedades especiais, por outro lado, são predominantemente encontradas em mercados especializados, feiras populares e locais de agricultores.
Encontrado na página: Cultivares