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Exibindo 667 resultados.
  • A mandioca é semeada no espaçamento de 2,00 m x 0,60 m x 0,60 m. Semeiam-se três fileiras de feijão-caupi entre as fileiras duplas de mandioca. A distância entre as fileiras duplas de mandioca é de 2,00 m. A distância entre as fileiras de feijão-caupi e de mandioca é de 0,50 m. A distância entre as covas de mandioca dentro da fileira é de 0,60 m, e entre as covas de feijão-caupi é de 0,30 m.

    Capítulo: Cultivo Consorciado

    Número da Pergunta: 274

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Esse consórcio tem como objetivo aproveitar os espaços livres entre as fileiras do cajueiro e minimizar os custos de implantação dessa cultura.

    Capítulo: Cultivo Consorciado

    Número da Pergunta: 275

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Não existem fungicidas químicos registrados para a murcha de esclerócio. Assim, as medidas de controle passíveis de adoção são: a) usar sementes sadias, produzidas em áreas livres da doença; b) promover, durante o preparo do solo, aração profunda; c) adotar a rotação de cultura com espécies não hospedeiras (gramíneas); d) ajustar o espaçamento, optando por plantios mais abertos; e e) erradicar plantas espontâneas suscetíveis, presentes na área.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 293

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O principal sintoma da podridão de rizoctonia ou rizoctoniose é o tombamento da planta, também conhecido como damping off. As sementes, antes e logo depois de germinarem, são atacadas pelo fungo, resultando na destruição dos tecidos e causando a morte da plântula antes da emergência do solo. Em algumas situações, as plantinhas conseguem emergir, mas, com o ataque, elas tombam na superfície do solo. Nessa situação, o fungo causa lesões longitudinais na base do caule, de coloração pardo-avermelhada, típicas da doença. As folhas e as vagens que tocarem no solo também poderão ser infectadas, tornando-se necrosadas (mortas).

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 295

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • As sementes infectadas normalmente apresentam-se man­chadas e deformadas, e são eliminadas durante o beneficiamento de sementes. Porém, mesmo as sementes aparentemente sadias podem estar infectadas. Para se conhecer a qualidade sanitária das sementes, é possível recorrer a métodos eficazes usados como rotina em laboratórios credenciados. São testes simples, que levam, em média, 7 dias para revelar o resultado. O teste mais utilizado é o teste de sanidade de sementes (TSS). Os testes são feitos em laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e obedecem a normas específicas.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 297

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A frequência vai depender do tipo de solo (se mais arenoso ou se mais argiloso) e do calor que faz na região, técnica denominada de demanda evapotranspirométrica. Assim, quanto mais quente, mais rapidamente será preciso repor água para as plantas e, portanto, menor será o turno de irrigação. Em relação ao solo, quanto mais arenoso for, menor será a capacidade de armazenamento de água nesse solo e, dessa forma, o turno de irrigação deverá ser reduzido. Em geral, para solos arenosos, recomenda-se turno de irrigação entre 1 e 3 dias. Para solos mais argilosos (que retêm mais água), esse turno poderá se estender até 5 dias. Recomenda-se que, se possível, durante os 15 primeiros dias, sejam aplicadas lâminas pequenas de irrigação, com frequência diária, pois, como as raízes das plantinhas são muito pequenas e frágeis, elas só conseguem extrair água na camada superficial do solo.

    Capítulo: Irrigação

    Número da Pergunta: 230

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O ideal seria utilizar valores de Kc obtidos na mesma região dos cultivos irrigados; porém, se isso não for possível, o irrigante poderá utilizar Kcs de feijão-caupi obtidos em outras localidades. Recomenda-se, no entanto, procurar Kcs obtidos em regiões de clima similar ao do município em questão. Nesse caso, durante o cultivo irrigado, o produtor deverá avaliar, mesmo que visualmente, se está ocorrendo excesso ou falta de água na sua lavoura, para, então, se for necessário, promover pequenos ajustes no Kc.

    Capítulo: Irrigação

    Número da Pergunta: 233

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Não. O agricultor deve estar atento para as fases de desen­volvimento da cultura e usar os coeficientes de (Kc) de acordo com a fase (Tabela 1). Quanto maior o Kc, maior a lâmina de irrigação e, consequentemente, maior o tempo de irrigação. Além disso, deve-se considerar a variação do tempo ao longo do ciclo da cultura. É possível que, em um determinado período, ocorram dias mais nublados e, nesse caso, o tempo de irrigação deverá ser menor, porque a evapotranspiração de referência (ETo) será menor.

    Tabela 1. Valores de coeficiente de cultura para o feijão-caupi, nas quatro fases do ciclo, segundo a literatura nacional.

    Cultivar

    Local

    Coeficiente de cultura (Kc)

    Referências

    Fase I

    Fase II

    Fase III

    Fase IV

    Caicó

    Governador Dix-Sept, RN

    0,29

    0,52

    0,97

    1,12

    Espínola Sobrinho et al. (1989)

    BR-17 Gurgueia

    Parnaíba, PI

    0,63

    1,08

    0,9

    0,85

    Bastos et al. (2006)

    BR-17 Gurgueia

    Alvorada do Gurgueia, PI

    0,8

    0,8–1,1

    1,1–1,4

    1,4–0,3

    Bastos et al. (2008)

    BR-17 Gurgueia

    Teresina, PI

    0,7

    0,8–1,1

    1,1

    0,6

    Ferreira et al. (2008)

    BRS Guariba

    Alvorada do Gurgueia, PI

    0,25

    0,75

    0,75–0,80

    0,80–0,15

    Andrade Júnior et al. (2008)

    BRS Guariba

    Umbaúba, SE

    1,32

    1,26

    0,89

     

    Resende et al. (2009)

    Riso do Ano

    Apodi, RN

    0,52

    0,57

    1,16

    1,05

    Cavalcante Júnior et al. (2012)

    Potiguar

    Apodi, RN

    0,88

    0,97

    0,96

    0,87

    Lima (2011)

    Fase I: crescimento vegetativo inicial; Fase II: final da fase I até final do crescimento vegetativo; Fase III: fase reprodutiva; Fase IV: maturação.

    ESPÍNOLA SOBRINHO, J.; MEDINA, B. F.; MAIA NETO, J. M.; AMARO FILHO, J.; AQUINO, F. P. de. Estimativa da evapotranspiração máxima e coeficiente de cultivo para feijão caupi e milho. Revista Caatinga, v. 6, p. 118-135, 1989.

    BASTOS, E. A.; FERREIRA, V. M.; ANDRADE JÚNIOR, A. S.; RODRIGUES, B. H. N.; NOGUEIRA, C. C. P. Coeficiente de cultivo do feijão-caupi em Parnaíba – Piauí. In: CONGRESSO NACIONAL DE FEIJÃO-CAUPI, 1.; REUNIÃO NACIONAL DE FEIJÃO-CAUPI, 6., 2006, Teresina. Tecnologias para o agronegócio: anais. Teresina: Embrapa Meio-Norte, 2006. 1 CD-ROM. (Embrapa Meio-Norte. Documentos, 121).

    BASTOS, E. A.; FERREIRA, V. M.; SILVA, C. R. da; ANDRADE JÚNIOR, A. S. de. Evapotranspiração e coeficiente de cultivo do feijão-caupi no Vale do Gurguéia, Piauí. Irriga, v. 13, n. 2, p. 182-190, abr./jun. 2008.

    FERREIRA, V. M.; BASTOS, E. A.; ANDRADE JÚNIOR, A. S.; CARDOSO, M. J.; MASCHIO, R.; SILVA, E. M. Cowpea crop coefficient in Teresina, Piauí State, Brazil. In: INTERNATIONAL CONFERENCE OF AGRICULTURAL ENGINEERING; CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 37., 2008, Foz do Iguaçu. Technology for all: sharing the knowledge for development: proceedings. [Foz do Iguaçu]: CIGR, 2008. 4 p.

    ANDRADE JÚNIOR, A. S. de; MELO, F. de B.; MASCHIO, F.; RIBEIRO, V. Q.; MORAIS, E. L. da C. Coeficientes de cultivo da mamoneira em sistema monocultivo e consorciado com feijão-caupi. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MAMONA, 3., 2008, Salvador. Energia e ricinoquímica: [anais]. Salvador: SEAGRI: Embrapa Algodão, 2008. 6 p. 1 CD-ROM.

    RESENDE, R. S.; MATOS, J. D. S.; SANTOS JUNIOR, J. B. O. Estabelecimento de parâmetros de irrigação para a cultura do feijão caupi em Sergipe. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 38., 2009, Juazeiro. Anais... Juazeiro: UNIVASF, 2009. 1 CD-ROM.

    CAVALCANTE JÚNIOR, E. G.; MEDEIROS, J. F. de; ESPÍNOLA SOBRINHO, J.; ALVES, A. S.; MANIÇOBA, R. M.; LIMA, J. G. A. Evapotranspiração e coeficiente de cultivo do feijão-caupi em Apodi, RN. In: INOVAGRI INTERNATIONAL MEETING, 1.; WORKSHOP INTERNACIONAL DE INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA IRRIGAÇÃO, 4., 2012, Fortaleza. Proceedings... Fortaleza: Inovagri, 2012. Não paginado. IV Winotec 2012.

    LIMA, A. R. de. Avaliação do consumo hídrico e viabilidade econômica da cultura do feijão caupi cultivado na chapada do Apodi, RN. 2011. 67 f. Dissertação (Mestrado em Recursos Naturais) – Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande.

    Capítulo: Irrigação

    Número da Pergunta: 236

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Nessa fase, o consumo de água não passa de 3,0 mm por dia; todavia, a planta está muito sensível por ainda não ter desenvolvido suas raízes. Por isso, é recomendado aumentar a frequência de irrigação, se possível até duas vezes ao dia, até os primeiros 15 dias após a germinação.

    Capítulo: Irrigação

    Número da Pergunta: 237

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Basicamente, as vantagens são:

    • Maior produção de alimentos por área: no plantio consor­ciado, a produção de milho é pouco afetada e a produção de feijão-caupi passa a ser uma quantidade adicional de alimentos produzidos por área.
    • Estabilidade de rendimento no sistema consorciado, pois, se uma das culturas falha ou se desenvolve pouco, a outra cultura componente pode compensar.
    • Melhor controle das plantas daninhas, em razão da pre­sença, nesse sistema, de uma comunidade de plantas mais competitivas, no espaço e no tempo, do que no monocultivo.
    • Melhor aproveitamento da mão de obra: não havendo coincidência no ciclo das duas culturas, há um melhor aproveitamento de serviços.

    O principal consórcio entre culturas envolve o milho e o feijão-caupi, principalmente nas regiões Nordeste e Norte do Brasil, em que são encontrados os mais diferentes sistemas, tanto no que se refere à época de semeadura quanto no que diz respeito aos arranjos entre as duas culturas.

    Capítulo: Cultivo Consorciado

    Número da Pergunta: 253

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os principais arranjos são: a) semeadura do feijão-caupi dentro da linha do milho; b) semeadura de uma fileira de feijão-caupi entre duas fileiras de milho; c) semeadura de duas fileiras de feijão-caupi entre duas fileiras de milho; e d) semeadura de duas fileiras de milho para três fileiras de feijão-caupi.

    Capítulo: Cultivo Consorciado

    Número da Pergunta: 256

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A semeadura é feita da seguinte forma: a distância entre as fileiras de milho é de 1 m e a distância entre as covas de milho na linha é de 0,50 m. O feijão-caupi é semeado entre as covas do milho.

    Capítulo: Cultivo Consorciado

    Número da Pergunta: 257

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A distância entre as fileiras de milho é de 1 m. A distância entre as fileiras de milho e a de feijão-caupi e entre as fileiras de feijão-caupi é de 0,60 m.

    • Semeadura em covas: o milho é semeado em covas, distanciadas de 0,50 m na linha. O feijão-caupi é semeado em covas, distanciadas de 0,25 m na linha.
    • Semeadura em sulcos: para o feijão-caupi, colocam-se de seis a oito sementes por metro de sulco, e para o milho, quatro ou cinco sementes por metro.

    Capítulo: Cultivo Consorciado

    Número da Pergunta: 260

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Primeiramente, deve-se dar preferência a variedades de feijão-caupi de porte ereto ou semiereto e de ciclo indeterminado, e a variedades de milho de porte médio a baixo. O arranjo do sistema deve ser feito de forma a conter uma densidade de plantas de feijão-caupi maior do que a de milho e, se possível, deve-se semear o milho uma semana após a semeadura do feijão-caupi.

    Capítulo: Cultivo Consorciado

    Número da Pergunta: 269

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Dividindo-se a produtividade de grãos de cada cultura no consórcio pela produtividade de grãos dos respectivos monocultivos. Por exemplo, se a eficiência de uso da terra EUT = 1,50, isso significa que o consórcio é mais eficiente em 50% do que os monocultivos das culturas envolvidas.

    Capítulo: Cultivo Consorciado

    Número da Pergunta: 262

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • As cultivares mais indicadas são as de ciclos superprecoce e precoce, pois, no Semiárido, as chuvas são poucas e com distribuição irregular.

    Capítulo: Cultivo Consorciado

    Número da Pergunta: 264

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Dependendo do arranjo de plantas no sistema, pode haver um maior sombreamento do solo, o que vai evitar o aparecimento de plantas daninhas. Como as pragas do milho e do feijão-caupi não são as mesmas, o milho pode funcionar como uma barreira para a introdução de pragas de feijão-caupi.

    Capítulo: Cultivo Consorciado

    Número da Pergunta: 268

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Tanto para o milho quanto para o feijão-caupi, usa-se a seguinte fórmula:

    Q = E x D ÷ 10.000.

    Em que:

    Q = quantidade de sementes por metro.

    E = espaçamento, em metros.

    D = número de plantas por hectare.

    Capítulo: Cultivo Consorciado

    Número da Pergunta: 270

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. O emprego do princípio da exclusão é a principal medida. Ele consiste em evitar a entrada do patógeno em áreas isentas, seja por sementes infectadas, seja pela água de irrigação contaminada, ou, então, por meio de partículas de solo contaminadas, aderidas aos calçados dos operários e aos pneus dos equipamentos e transportes agrícolas. Mas há outras medidas de controle: a rotação de culturas e o revolvimento do solo com arado de aiveca. Esse tipo de arado propicia melhor controle da doença do que o escarificador, e até mesmo melhor do que o plantio direto. A aplicação antecipada de nitrogênio, a calagem e a adubação equilibrada melhoram a produtividade de áreas infestadas por F. oxysporum.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 290

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A doença mostra-se muito mais severa quando as plantas são submetidas a condições de estresse ambiental. A ocorrência de veranicos durante o cultivo representa o principal fator de agravamento da doença. Plantas malnutridas, cultivadas em solos pobres em nutrientes, tornam-se muito mais sensíveis ao ataque do fungo. Por isso é que se diz que a podridão-cinzenta do caule é uma doença do estresse.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 291

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Murcha ou podridão de esclerócio é uma doença causada pelo fungo Sclerotium rolfsii, que está presente em quase todas as regiões produtoras de feijão-caupi. A doença é caracterizada inicialmente pelo surgimento de manchas aquosas e escuras, situadas na região do colo das plantas (no caule, ao nível da superfície do solo). Do colo, a doença se expande até a raiz pivotante e também para a parte superior do caule. Com a evolução da doença, surge uma massa branca (que lembra algodão), que representa as estruturas vegetativas do fungo (micélio), recobrindo as lesões iniciais. Pouco tempo depois, surgem, sobre essa massa branca, diminutas estruturas esféricas (esclerócios), inicialmente de coloração parda, que depois se tornam castanho-creme, lembrando sementes de mostarda.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 292

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O CMV somente se torna um problema quando surge em sinergia com outros vírus que também infectam o feijão-caupi. Eles interagem uns com os outros e, quando colonizam as plantas, causam sérios danos à cultura. É frequente observar o ataque desse vírus associado ao vírus do mosaico do feijão-caupi transmitido por pulgão (CABMV). Nesse caso, os sintomas da virose tornam-se bem mais intensos e, às vezes, observam-se reações de nanismo e distorção foliar, com reflexo na produtividade das lavouras afetadas.

    Capítulo: Doenças Viróticas

    Número da Pergunta: 321

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A quantidade de sementes pode variar de 30 kg/ha a 50 kg/ha, dependendo do peso da semente e da população de plantas adotada. Por exemplo, para variedades cujo peso de 100 grãos é de aproximadamente 20 g e com população de 200 mil plantas por hectare, são necessários cerca de 40 kg de sementes por hectare. Ressalte-se que é preciso verificar o teor de germinação da semente, que deve ser igual ou superior a 80%. À medida que diminui o percentual de germinação, aumenta a necessidade de sementes.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 416

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A densidade de plantio pode variar conforme as condições de solo, o clima, a variedade utilizada e os tratos culturais. Para cada condição há um número ideal de plantas por unidade de área para se alcançar a mais alta produção. De um modo geral, alta produtividade de grãos tem sido observada utilizando-se densidade de semeadura em torno de 120 mil a 200 mil plantas por hectare para variedades de porte semiprostrado. Para variedades de porte semiereto a ereto, têm sido observadas boas produtividades utili­zando-se de 160 mil a 240 mil plantas por hectare.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 414

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Não. Entretanto deve-se fazer um monitoramento da fertilidade do solo após a colheita do feijão-caupi e seguir as orientações técnicas para as adubações corretivas e de plantio para a cultura subsequente, caso necessário.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 418

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A resposta a essa questão depende de alguns fatores, entre eles o preço de mercado, que terá reflexos no lucro a ser obtido, e a época de plantio. Quanto ao preço de mercado, a decisão pode ter por base o custo de produção e a produtividade esperada, fazendo-se uma projeção do lucro. No caso do milho, com a possibilidade de venda futura, é possível fazer uma previsão de lucro precisa, mas o mesmo não se dá para o feijão-caupi.

    Já a decisão sobre a época de plantio vai depender de a janela de plantio ideal para a cultura do milho estar no final ou já ter terminado, sendo a implantação da cultura muito arriscada. Nessa situação, o feijão-caupi pode ser a melhor opção porque a cultura tem maior tolerância a estresse hídrico e tem ciclo mais curto do que o milho. É, portanto, uma cultura de safrinha de menor risco para semeadura no final ou fora da janela de plantio ideal para a cultura do milho.

    Outra opção racional é utilizar uma parte da área para a cul­tura do milho e a outra parte para a cultura do feijão-caupi. Dessa forma, o investimento não é integralmente depositado em apenas uma cultura.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 419

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Embora a principal finalidade do cultivo do feijão-caupi seja a produção de grãos para a alimentação humana, as plantas dessa leguminosa possuem boas características como fornecedoras de forragem para ruminantes (bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos), pois apresentam razoável produção de biomassa, elevados teores de proteína bruta, elevada digestibilidade e palatibilidade, além de baixo risco de toxidez.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 422

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A lavoura do feijão-caupi pode ser utilizada para pastejo direto, corte e fornecimento no cocho, feno e silagem mista com gramíneas (até 30% da rama da leguminosa). Os grãos e os subprodutos do seu processamento, como a "bandinha" e as vagens secas, também podem ser aproveitados na alimentação de ruminantes.

    A palhada de feijão-caupi pode ser fornecida como suplemento volumoso, juntamente com a mistura múltipla ou sal proteinado, prin­cipalmente na época seca do ano. No caso de pastejo direto, esse deve ser feito de 8 a 12 semanas após a emergência, preferencial­mente depois da floração, quando há maior relação folha/caule.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 423

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A produção de rama verde da cultura do feijão-caupi cortada na época da floração, passível de ser fornecida a animais, pode chegar a 10.000 kg/ha, a depender da cultivar, representando, em matéria seca, valores próximos a 1.600 kg/ha. Se a cultura for cortada depois da colheita dos grãos, a produção de massa verde tenderá a chegar a 9.000 kg/ha, com matéria seca de cerca de 1.400 kg/ha.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 424

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Não. Os ruminantes necessitam de teores mínimos de fibra fisicamente efetiva na dieta (em torno de 20% a 25%), sendo que pelo menos 75% da fibra deve ser oriunda de forragem, a qual estimula a mastigação, a salivação, a ruminação e a motilidade ruminal. Dietas ricas em grãos reduzem a salivação e a produção de elementos tamponantes, baixando o pH ruminal e, dependendo da intensidade, ocasionando acidose. O quadro de acidose pode se desdobrar em timpanismo espumoso e rumenite (processo infla­matório do rúmen). O ideal é a inclusão de 20% a 30% de grãos de feijão-caupi na dieta, preferencialmente triturados, em mistura com outros alimentos volumosos.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 426

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O restolho da cultura do feijão-caupi é composto por aproxi­madamente 45% a 60% de caule e 35% a 50% de folhas, podendo ainda conter, em menor escala, raízes e restos de vagens com grãos. Quanto maior for a proporção de folhas, mais nutritivo será o restolho. Considerando que o restolho da cultura do feijão-caupi possui elevado teor de fibra e baixo teor proteico, sua proporção na dieta de ruminantes deve considerar as exigências nutricionais dos animais.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 428

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Não, pois não se verifica nenhuma diferença na produção desses animais quando alimentados com grãos de feijão-caupi cru (não tostado) ou tostado.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 430

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O valor energético dos grãos de feijão-caupi chega a superar o de outros alimentos concentrados. O valor energético dos alimentos para ruminantes pode ser estabelecido pela unidade NDT (ou seja, nutrientes digestíveis totais), que consiste na relação entre a composição dos nutrientes digestíveis, carboidratos, proteína e lipídeos do alimento, e o respectivo equivalente calórico. Estima-se que o NDT do feijão-caupi é de 84%, superando, consideravelmente, o mínimo de 60% indicado para os alimentos concentrados.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 431

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim, contudo os fatores antinutricionais e o elevado teor de fibras da forragem do feijão-caupi limitam sua utilização na dieta da maioria dos monogástricos. Há indicativos de que a farinha da folha do feijão-caupi pode participar em até 30% da proteína da dieta de suínos em crescimento, sem comprometer o desempenho produtivo. Ressalte-se que a farinha é obtida depois da secagem da rama verde, por 2 dias, seguida de trituração.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 432

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Já foram descritas mais de 30 espécies de nematoides associa­das ao feijão-caupi. No entanto, apenas algumas são consideradas de importância econômica, porque podem causar perdas de produção: os nematoides-das-galhas (Meloidogyne spp.), o nematoide-das-lesões-radiculares (Pratylenchus spp.) e o nematoide-reniforme (Rotylenchulus reniformis). Desses, os nematoides-das-galhas são os mais importantes para a cultura do feijão-caupi no Brasil.

    Capítulo: Nematoides

    Número da Pergunta: 348

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Em leguminosas, como o feijão-caupi, é comum a ocorrência de bactérias que retiram o nitrogênio do ar e o incorporam à planta. Essas bactérias, conhecidas como rizóbios, formam nódulos que podem ser confundidos com galhas. Porém, os nódulos resultantes de bactérias fixadoras de nitrogênio diferenciam-se das galhas por serem facilmente destacáveis dos tecidos e ligarem-se às raízes lateralmente. Por sua vez, as galhas são inchaços causados nas raízes, em decorrência das toxinas do patógeno, e não se destacam da raiz por meio de uma leve pressão.

    Capítulo: Nematoides

    Número da Pergunta: 350

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Não. Existem nematoides que são disseminados por sementes infestadas, como ocorre em arroz e gramíneas forrageiras, mas os que parasitam o feijão-caupi não são disseminados por sementes.

    Capítulo: Nematoides

    Número da Pergunta: 352

    Ano: 2017

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  • Diversos métodos podem ser empregados no controle dos nematoides, destacando-se: a) utilização de variedades resistentes; b) rotação de culturas; c) incorporação de matéria orgânica ao solo; d) revolvimento do solo nas épocas quentes do ano; e) destruição de restos culturais; f) utilização de plantas antagonistas; e g) nutrição mineral.

    Nenhum método sozinho é capaz de resolver problemas causados pelos nematoides. A aplicação de vários métodos, de forma integrada, buscando-se os mais adequados e que sejam economicamente viáveis, é a melhor opção.

    Capítulo: Nematoides

    Número da Pergunta: 353

    Ano: 2017

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  • Sim. A grande maioria dos nematoides vive no solo, onde tam­bém são encontrados outros microrganismos patogênicos ao feijão-caupi, tais como fungos, bactérias e vírus. Eles podem interagir com esses patógenos, aumentando a incidência das doenças.

    Capítulo: Nematoides

    Número da Pergunta: 347

    Ano: 2017

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  • Sim. Os nematoides são organismos que vivem no solo e possuem mecanismos que lhes permitem sobreviver por longos períodos na ausência de hospedeiros. Assim, mesmo em área nunca antes cultivada com feijão-caupi, poderão surgir problemas com esses organismos, que poderão estar presentes no solo ou associados a plantas daninhas existentes na área.

    Capítulo: Nematoides

    Número da Pergunta: 346

    Ano: 2017

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