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Desde que não haja a penetração de ar, os grãos podem ficar armazenados por aproximadamente 6 meses.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 484
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Os grãos devem ser comercializados com umidade que varia, geralmente, de 13,0% a 15,0%. Para encontrar o peso com a umidade corrigida (Pcu), leva-se em consideração o peso de campo (Pc), a umidade dos grãos no momento da colheita (umidade atual ou Uc) e a umidade de referência para a comercialização (U = 13% a 15%, dependendo do interesse), usando a seguinte equação:
Pcu = Pc × [(100 - Uc) ÷ (100 - U)].
Exemplo: 1.000 kg de grãos colhidos com 18% de umidade equivaleriam a quantos quilos de feijão-caupi com 13% de umidade?
PC = 1.000 × [(100 - 18) ÷ (100 - 13)] = 942,5 kg de feijão-caupi a 13% de umidade.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 485
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Sim. No Brasil são cultivados dois cultigrupos de feijão-caupi, o Unguiculata que compreende a quase totalidade das variedades locais e melhoradas que são destinadas, principalmente, para consumo de grãos seco ou verde, podendo ser consumido na forma de vagem em variedades mais macias e menos fibrosa. O segundo cultigrupo é o Sesquipedalis, comumente conhecido como feijão-de-metro e destinado para produção e consumo de vagem verde.
Capítulo: Pós-Colheita e Industrialização
Número da Pergunta: 486
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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As principais formas de consumo são: o tradicional grão de feijão cozido, farinhas de cotilédones, concentrados e isolados proteicos, produtos extrusados (farinha instantânea e produtos expandidos), produtos panificados (biscoitos e pães) e alimentos infantis misturados com farinhas de cereais, visando à complementação proteica.
Capítulo: Pós-Colheita e Industrialização
Número da Pergunta: 488
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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A alta acidez (pH ≤ 4,6) proporciona um habitat inóspito à bactéria de Clostridium botulinum, e seus esporos também não germinarão nessa condição. Mas o feijão-caupi cozido possui um pH final maior que 4,6 e atividade de água superior a 0,93, o que, em condições anaeróbicas (embalagens herméticas), cujos produtos são comercializados em gôndolas de supermercados à temperatura ambiente, proporciona condições propícias para que os esporos de C. botulinum germinem, se estiverem presentes dentro da embalagem. Os esporos desse microrganismo são utilizados como referência por serem uma estrutura física de alta resistência térmica, exigindo um tratamento térmico mais severo para serem destruídos, além de serem altamente patogênicos, por produzirem a toxina botulínica letal, se começarem a germinar.
Assim, com base em estudos estatísticos, probabilísticos, microbiológicos e de engenharia, a severidade do tratamento térmico deverá ser dimensionada para garantir no mínimo 12 reduções decimais de esporos de C. botulinum para que o produto final seja considerado comercialmente estéril. Uma redução decimal representa a destruição de 90% da população inicial; duas reduções representam a redução de 99%; três reduções, 99,9%; e assim sucessivamente, até a 12ª redução decimal. Exemplificando, se uma embalagem contiver, antes do processamento, cem esporos, depois de duas reduções decimais, haverá a probabilidade de existir ainda 1 esporo viável; após três reduções decimais, 0,1 esporo viável. Mas, como não existe 0,1 esporo, considera-se que, se houver dez embalagens com a mesma contaminação inicial, depois de três reduções, haverá a probabilidade de, em algumas das embalagens, haver 1 esporo viável. Portanto, quanto menor a contaminação inicial da matéria-prima, menor será a probabilidade de haver esporos viáveis no produto final.
Nesse ponto, deve ser salientada a importância das boas práticas de fabricação (BPF), para que todos os procedimentos preconizados e recomendados para o preparo da matéria-prima e de processamento térmico sejam aplicados (controle, monitoramento e registro de dados do processo) sob a supervisão de um responsável técnico habilitado e capacitado.
Capítulo: Pós-Colheita e Industrialização
Número da Pergunta: 490
Ano: 2017
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Cultivar a mesma variedade em anos consecutivos não é uma boa decisão. O ideal é acompanhar a recomendação de novas variedades e substituir as variedades antigas, observando a região indicada de recomendação. Com o passar dos anos, as variedades em uso podem perder a competitividade e deixar de ser a melhor opção, em virtude, por exemplo, da quebra de resistência a doenças por patógenos. Dessa forma, uma variedade anteriormente resistente a uma determinada doença pode se tornar suscetível a ela, resultando em queda de produtividade. Como o processo de melhoramento é contínuo, novas variedades com vantagens em comparação com variedades em uso são recomendadas periodicamente. Portanto, é importante que o produtor fique atento ao mercado de variedades para utilizar sempre as mais competitivas.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 410
Ano: 2017
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Para aproveitar a regulagem da semeadeira, pode-se usar o mesmo espaçamento da cultura anterior. Em Mato Grosso, por exemplo, a cultura principal utilizada na safra é a soja. Normalmente, o espaçamento da soja é de 0,45 m a 0,50 m entre linhas. As máquinas de plantio utilizadas para o plantio da soja foram reguladas para esse espaçamento e, para aproveitar o maquinário sem alterar a regulagem, o feijão-caupi tem sido semeado com o mesmo espaçamento utilizado na soja. Há, aliás, trabalhos de pesquisa de seleção de novas variedades de feijão-caupi cujo espaçamento recomendado está entre 0,45 m e 0,50 m.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 413
Ano: 2017
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Sim. O atraso da colheita pode ser muito prejudicial, trazendo sérios reflexos na produtividade e na qualidade dos grãos. A redução da quantidade de grãos se deve à possibilidade de deiscência de vagens, natural ou causada pelas operações de colheita, principalmente em regiões quentes e secas. Também pode ocorrer na massa média dos grãos. Ademais, a qualidade dos grãos colhidos pode ser muito afetada pelo atraso da colheita, por causa do maior tempo de exposição ao ataque de insetos e da possibilidade de ocorrência de doenças. Além disso, podem ocorrer mudanças na coloração dos grãos, resultando em baixo valor do produto no mercado. Portanto, é fundamental que a colheita seja feita no momento adequado e da forma mais rápida possível.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 421
Ano: 2017
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