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Sim. Quando a forragem é colhida na época da floração, as folhas apresentam aproximadamente 29% de proteína bruta, com cerca 75% de digestibilidade, enquanto o caule, por ser mais fibroso e lignificado, apresenta aproximadamente 10% de proteína bruta, com 56% de digestibilidade. Depois da colheita dos grãos, o teor de proteína bruta das folhas reduz para 21%, e a digestibilidade para 69%, enquanto o teor de proteína bruta do caule reduz para 6%, e a digestibilidade para 50%. Apesar da redução no teor de proteína e na digestibilidade, as folhas de feijão-caupi, mesmo após a colheita dos grãos, ainda constituem uma boa forragem. Merece atenção a possibilidade de variação desses valores entre as cultivares e conforme as condições de clima e a fertilidade do solo de cada região.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 429
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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O valor energético dos grãos de feijão-caupi chega a superar o de outros alimentos concentrados. O valor energético dos alimentos para ruminantes pode ser estabelecido pela unidade NDT (ou seja, nutrientes digestíveis totais), que consiste na relação entre a composição dos nutrientes digestíveis, carboidratos, proteína e lipídeos do alimento, e o respectivo equivalente calórico. Estima-se que o NDT do feijão-caupi é de 84%, superando, consideravelmente, o mínimo de 60% indicado para os alimentos concentrados.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 431
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Sim. Para frangos de corte e poedeiras, os grãos de feijão-caupi podem ser incluídos em até 20% das rações, substituindo parte do farelo de soja e do farelo de trigo. É recomendado tostar os grãos para reduzir os inibidores enzimáticos, visando a um melhor aproveitamento da proteína da dieta.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 434
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Os grãos de feijão-caupi possuem em média 25% de proteína bruta, 84% de nutrientes digestíveis totais (NDT) e 1,5% de extrato etéreo (lipídeos). Esses valores podem ser utilizados para balanceamento de rações. Tome-se, como exemplo de composição de grãos do feijão-caupi, a cultivar BRS Milênio, que apresenta em média 6% de umidade, 2,6% a 4,8% de cinzas, 19,5% a 26,1% de proteína bruta, 1,2% a 3,5% de lipídeos, 19,4% de fibra bruta, 51,4% de carboidratos e 3.234 kcal de energia bruta por quilo de matéria seca.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 436
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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A palha da vagem representa 30% de todo o material colhido no campo. Geralmente é desperdiçada depois da retirada do grão. Possui baixo teor de proteína bruta (5,5%), elevado teor de lignina (19,2%) e coeficiente de digestibilidade de 48,7%. Estudos com carneiros revelaram que o consumo voluntário da palhada é 30% inferior ao da rama do feijão-caupi. Assim, a palhada da vagem pode ser utilizada na alimentação de ruminantes, desde que associada a alimentos de melhor valor nutritivo.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 437
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Sim. É possível obter um feno de excelente qualidade cortando as plantas no início da floração, aos 40 a 50 dias após a germinação, picando-se e secando-se ao sol até menos que 15% de umidade. O feno de feijão-caupi pode participar em até 30% da dieta de ruminantes (bovinos, ovinos, caprinos e bubalinos) sem limitar o consumo e a digestibilidade. Durante a fenação, deve-se tomar cuidado para evitar a perda de folhas, o que pode resultar em redução do valor nutritivo do feno.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 439
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Sim. O feijão-caupi deve ser cortado na floração e, em seguida, picado para ensilagem. No entanto, não se recomenda a ensilagem apenas de ramas de feijão-caupi, em virtude do seu elevado teor de umidade, o que vai resultar em silagem de baixa qualidade. Pode-se obter uma excelente silagem quando se utilizam as ramas de feijão-caupi com a forragem de milho ou sorgo. O cultivo consorciado do feijão-caupi com o milho, na proporção de 30% de feijão-caupi e 70% de milho, aumenta a produção de forragem e melhora a digestibilidade e os teores de proteína bruta (de 7% para 12%) da silagem.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 438
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Os grãos do feijão-caupi apresentam todos os aminoácidos essenciais. A composição química da cultivar BRS Milênio, por exemplo, é de: 1,1% de cistina + metionina, 7,0% de arginina, 7,0% de fenilalanina + tirosina, 3,1% de histidina, 4,3% de isoleucina, 7,9% de leucina, 6,8% de lisina, 4,0% de treonina, 4,4% de triptofano e 4,9% de valina na proteína. O seu óleo é rico em ácidos graxos poli-insaturados (61,9% a 70,7%), monossaturados (8,8%) e saturados (29,4%).
Ademais, possui minerais importantes para o metabolismo animal, como: fósforo (303 mg/100 g a 510 mg/100 g), potássio (1.036,4 mg/100 g a 1.430 mg/100 g), cálcio (140 mg/100 g a 176 mg/100 g), ferro (4,5 mg/100 g a 6,8 mg/100 g), manganês (1,5 mg/100 g a 1,7 mg/100 g), zinco (4,1 mg/100 g a 5,1 mg/100 g) e sódio (204 mg/100 g).
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 440
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura