Resultados da busca
-
A densidade de plantio pode variar conforme as condições de solo, o clima, a variedade utilizada e os tratos culturais. Para cada condição há um número ideal de plantas por unidade de área para se alcançar a mais alta produção. De um modo geral, alta produtividade de grãos tem sido observada utilizando-se densidade de semeadura em torno de 120 mil a 200 mil plantas por hectare para variedades de porte semiprostrado. Para variedades de porte semiereto a ereto, têm sido observadas boas produtividades utilizando-se de 160 mil a 240 mil plantas por hectare.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 414
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
A quantidade de sementes pode variar de 30 kg/ha a 50 kg/ha, dependendo do peso da semente e da população de plantas adotada. Por exemplo, para variedades cujo peso de 100 grãos é de aproximadamente 20 g e com população de 200 mil plantas por hectare, são necessários cerca de 40 kg de sementes por hectare. Ressalte-se que é preciso verificar o teor de germinação da semente, que deve ser igual ou superior a 80%. À medida que diminui o percentual de germinação, aumenta a necessidade de sementes.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 416
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
A resposta a essa questão depende de alguns fatores, entre eles o preço de mercado, que terá reflexos no lucro a ser obtido, e a época de plantio. Quanto ao preço de mercado, a decisão pode ter por base o custo de produção e a produtividade esperada, fazendo-se uma projeção do lucro. No caso do milho, com a possibilidade de venda futura, é possível fazer uma previsão de lucro precisa, mas o mesmo não se dá para o feijão-caupi.
Já a decisão sobre a época de plantio vai depender de a janela de plantio ideal para a cultura do milho estar no final ou já ter terminado, sendo a implantação da cultura muito arriscada. Nessa situação, o feijão-caupi pode ser a melhor opção porque a cultura tem maior tolerância a estresse hídrico e tem ciclo mais curto do que o milho. É, portanto, uma cultura de safrinha de menor risco para semeadura no final ou fora da janela de plantio ideal para a cultura do milho.
Outra opção racional é utilizar uma parte da área para a cultura do milho e a outra parte para a cultura do feijão-caupi. Dessa forma, o investimento não é integralmente depositado em apenas uma cultura.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 419
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
Não, pois a maioria das leguminosas utilizadas em banco de proteína são perenes ou semiperenes, enquanto o feijão-caupi é uma cultura de ciclo curto (entre 60 e 70 dias), ou seja, é uma planta que entra em senescência rapidamente.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 425
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
O restolho da cultura do feijão-caupi é composto por aproximadamente 45% a 60% de caule e 35% a 50% de folhas, podendo ainda conter, em menor escala, raízes e restos de vagens com grãos. Quanto maior for a proporção de folhas, mais nutritivo será o restolho. Considerando que o restolho da cultura do feijão-caupi possui elevado teor de fibra e baixo teor proteico, sua proporção na dieta de ruminantes deve considerar as exigências nutricionais dos animais.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 428
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
A lavoura do feijão-caupi pode ser utilizada para pastejo direto, corte e fornecimento no cocho, feno e silagem mista com gramíneas (até 30% da rama da leguminosa). Os grãos e os subprodutos do seu processamento, como a "bandinha" e as vagens secas, também podem ser aproveitados na alimentação de ruminantes.
A palhada de feijão-caupi pode ser fornecida como suplemento volumoso, juntamente com a mistura múltipla ou sal proteinado, principalmente na época seca do ano. No caso de pastejo direto, esse deve ser feito de 8 a 12 semanas após a emergência, preferencialmente depois da floração, quando há maior relação folha/caule.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 423
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
Não. Os ruminantes necessitam de teores mínimos de fibra fisicamente efetiva na dieta (em torno de 20% a 25%), sendo que pelo menos 75% da fibra deve ser oriunda de forragem, a qual estimula a mastigação, a salivação, a ruminação e a motilidade ruminal. Dietas ricas em grãos reduzem a salivação e a produção de elementos tamponantes, baixando o pH ruminal e, dependendo da intensidade, ocasionando acidose. O quadro de acidose pode se desdobrar em timpanismo espumoso e rumenite (processo inflamatório do rúmen). O ideal é a inclusão de 20% a 30% de grãos de feijão-caupi na dieta, preferencialmente triturados, em mistura com outros alimentos volumosos.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 426
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
Sim. Os teores de proteína bruta e a digestibilidade tendem a diminuir com a idade de corte. Quando as plantas estão floradas, a proteína bruta varia de 19% a 24%, e a digestibilidade de 72% a 80%, dependendo da cultivar. Depois da colheita dos grãos, a forragem torna-se mais fibrosa, a proteína bruta reduz, variando de 14% a 15%, e a digestibilidade também reduz, para valores de 55% a 60%. A biomassa do feijão-caupi pode ser considerada como forragem rica em proteína quando as plantas estão floradas e reduz muito seu valor proteico após a colheita dos grãos.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 427
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura