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Exibindo 667 resultados.
  • Sim. No Brasil são cultivados dois cultigrupos de feijão-caupi, o Unguiculata que compreende a quase totalidade das variedades locais e melhoradas que são destinadas, principalmente, para consumo de grãos seco ou verde, podendo ser consumido na forma de vagem em variedades mais macias e menos fibrosa. O segundo cultigrupo é o Sesquipedalis, comumente conhecido como feijão-de-metro e destinado para produção e consumo de vagem verde.

    Capítulo: Pós-Colheita e Industrialização

    Número da Pergunta: 486

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. O feijão fradinho comercialmente estéril, em embalagens herméticas, pronto para consumo, é um desses produtos. Outro produto é a farinha para o acarajé, que é obtida por meio da moagem dos cotilédones do feijão-caupi. A massa do tradicional acarajé é preparada quase que exclusivamente com farinha de cotilédones de feijão-caupi, obtida por processos mecânicos, para a remoção do tegumento dos grãos e posterior moagem dos cotilédones, até que se atinja a granulometria adequada. O produto intermediário entre o grão e a farinha, denominado de cotilédone ou bandinha, também é comercializado.

    Capítulo: Pós-Colheita e Industrialização

    Número da Pergunta: 487

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Como o tamanho ou o volume da embalagem é fixo, será preciso determinar a quantidade de grãos hidratados e cozidos que essa embalagem comporta, ou seja, quanto do produto na sua forma final (cozida) caberá nessa embalagem. Sabendo-se a capacidade de hidratação e o volume máximo que o produto atingirá no final do cozimento, determinam-se a quantidade de grãos secos e o volume de salmoura que deverão ser colocados na embalagem antes da selagem ou fechamento hermético da embalagem. Em seguida, a embalagem e o conteúdo são submetidos ao processamento térmico programado, que é calculado para garantir a esterilidade comercial do produto e para que possa ser comercializado à temperatura ambiente. No processamento térmico, ocorrerá também o cozimento do produto.

    Capítulo: Pós-Colheita e Industrialização

    Número da Pergunta: 489

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • As principais formas de consumo são: o tradicional grão de feijão cozido, farinhas de cotilédones, concentrados e isolados proteicos, produtos extrusados (farinha instantânea e produtos expandidos), produtos panificados (biscoitos e pães) e alimentos infantis misturados com farinhas de cereais, visando à complementação proteica.

    Capítulo: Pós-Colheita e Industrialização

    Número da Pergunta: 488

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A alta acidez (pH ≤ 4,6) proporciona um habitat inóspito à bactéria de Clostridium botulinum, e seus esporos também não germinarão nessa condição. Mas o feijão-caupi cozido possui um pH final maior que 4,6 e atividade de água superior a 0,93, o que, em condições anaeróbicas (embalagens herméticas), cujos produtos são comercializados em gôndolas de supermercados à temperatura ambiente, proporciona condições propícias para que os esporos de C. botulinum germinem, se estiverem presentes dentro da embalagem. Os esporos desse microrganismo são utilizados como referência por serem uma estrutura física de alta resistência térmica, exigindo um tratamento térmico mais severo para serem destruídos, além de serem altamente patogênicos, por produzirem a toxina botulínica letal, se começarem a germinar.

    Assim, com base em estudos estatísticos, probabilísticos, microbiológicos e de engenharia, a severidade do tratamento térmico deverá ser dimensionada para garantir no mínimo 12 reduções decimais de esporos de C. botulinum para que o produto final seja considerado comercialmente estéril. Uma redução decimal representa a destruição de 90% da população inicial; duas reduções representam a redução de 99%; três reduções, 99,9%; e assim sucessivamente, até a 12ª redução decimal. Exemplificando, se uma embalagem contiver, antes do processamento, cem esporos, depois de duas reduções decimais, haverá a probabilidade de existir ainda 1 esporo viável; após três reduções decimais, 0,1 esporo viável. Mas, como não existe 0,1 esporo, considera-se que, se houver dez embalagens com a mesma contaminação inicial, depois de três reduções, haverá a probabilidade de, em algumas das embalagens, haver 1 esporo viável. Portanto, quanto menor a contaminação inicial da matéria-prima, menor será a probabilidade de haver esporos viáveis no produto final.

    Nesse ponto, deve ser salientada a importância das boas práticas de fabricação (BPF), para que todos os procedimentos preconizados e recomendados para o preparo da matéria-prima e de processamento térmico sejam aplicados (controle, monitoramento e registro de dados do processo) sob a supervisão de um responsável técnico habilitado e capacitado.

    Capítulo: Pós-Colheita e Industrialização

    Número da Pergunta: 490

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os feijões, em geral, quando armazenados por longos períodos, principalmente em condições não apropriadas (alta temperatura e umidade relativa, ou com elevadas oscilações desses parâmetros durante o período de armazenamento), tornam-se endurecidos e resistentes ao cozimento por causa de dois tipos de endurecimento dos grãos: harshell e hard-to-cook.

    O termo hardshell refere-se às sementes maduras e secas, que apresentam dificuldade em absorver água, mesmo quando imersas em água por períodos relativamente longos; é caracterizado pela impermeabilidade do tegumento à água. O hard-to-cook está associado ao não amolecimento do cotilédone durante a cocção, ou à condição em que os grãos requerem um tempo prolongado de cozimento para que apresentem textura macia aceitável ao paladar. Às vezes, mesmo depois de cozimento prolongado, os grãos cozidos continuam com textura dura.

    O endurecimento dos grãos de feijão tem sido atribuído à ação de polifenóis, por meio de sua polimerização no tegumento, que, por isso, pode alterar a cor dos grãos (harshell), ou pela lignificação dos cotilédones – ambos influencimam a capacidade de absorção de água dos grãos (hard-to-cook), dificultando o cozimento.

    Capítulo: Pós-Colheita e Industrialização

    Número da Pergunta: 491

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Não, pois se trata de um fenômeno químico e bioquímico irreversível. Porém, o armazenamento sob condições adequadas pode desacelerar o processo.

    Capítulo: Pós-Colheita e Industrialização

    Número da Pergunta: 492

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O tegumento (botanicamente denominado de testa) tem a função de proteger contra danos físicos (absorção de água, impactos, abrasão, insetos, etc.) e microbiológicos, e, genericamente, representa 7,7% do peso seco dos grãos. Os cotilédones representam em média 90,5% do peso seco do grão, enquanto o embrião representa a menor massa, em geral menor que 2%. Esses valores são genéricos, podendo variar entre cultivares, condições de solo (fertilidade) e de clima (chuva, temperatura, umidade relativa do ar e radiação solar).

    Capítulo: Pós-Colheita e Industrialização

    Número da Pergunta: 493

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura