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Exibindo 667 resultados.
  • Existem dezenas de inoculantes no mercado, e cada indústria tem formulações próprias e recomendam uma forma de inoculação. Assim, o primeiro passo é ler a recomendação que vem junto com o produto. Além disso, deve-se observar o seguinte: a inoculação deve ser feita à sombra, a semeadura deve ser efetuada no mesmo dia, e as sementes devem ficar protegidas do sol e do calor excessivo.

    É extremamente importante fazer uma distribuição uniforme do inoculante na superfície da semente, para se obter o máximo possível de benefícios da fixação biológica do nitrogênio em todas as plantas. Depois da inoculação, as sementes devem ser secas à sombra e semeadas em, no máximo, 24 horas, desde que fiquem protegidas dos raios solares. Caso isso não seja possível, deve-se repetir a inoculação no dia do plantio.

    Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio

    Número da Pergunta: 184

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • As bactérias fixadoras têm capacidade de sobreviver no solo, porém períodos prolongados de estiagem podem restringir sua sobrevivência. Dessa forma, para garantir que a fixação biológica do nitrogênio (FBN) ocorra sempre de forma satisfatória, recomenda-se recorrer, todos os anos, à inoculação.

    Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio

    Número da Pergunta: 192

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Não. Desde que o agricultor utilize um inoculante de boa qualidade e conduza a inoculação da forma adequada, não é necessária a utilização de adubos nitrogenados na cultura do feijão-caupi. A pesquisa tem comprovado que o uso de pequenas doses de nitrogênio no plantio, como doses de arranque, não promove nenhum benefício em termos de aumento de produtividade da lavoura.

    Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio

    Número da Pergunta: 193

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Em geral, o principal componente que determina a produ­tividade de grãos do feijão-caupi é o número de grãos por unidade de área, que, por sua vez, depende do número de vagens por planta, do número de grãos por vagem e do número de plantas por unidade de área. É claro que esses componentes podem ser compensados entre si, porém o maior rendimento de grãos de uma determinada cultivar é atingido quando se obtém o maior número de grãos por unidade de área.

    Capítulo: Manejo Cultural

    Número da Pergunta: 199

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A profundidade da semeadura depende das características do local. Depende, então, basicamente da temperatura do solo, da umidade do solo e do tipo de solo. A semente deve ser colocada numa profundidade que permita um bom contato com a umidade do solo.

    Em solos de textura mais argilosa, com drenagem deficiente ou com fatores que dificultem a emergência de plântulas, como torrões ou frio, as sementes devem ser colocadas entre 3 cm e 5 cm de profundidade. Já em solos de textura leve ou solos arenosos, as sementes podem ser colocadas em maior profundidade, isto é, entre 5 cm e 7 cm, para se beneficiarem do maior teor de umidade do solo.

    Capítulo: Manejo Cultural

    Número da Pergunta: 202

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O período vegetativo, que corresponde ao período de desen­volvimento da planta, é extremamente importante para determinar o potencial de rendimento, uma vez que tudo o que ocorre depois dessa fase vai manter ou reduzir esse potencial. Portanto, se a planta sofrer qualquer tipo de estresse nessa fase, haverá redução do potencial de rendimento de grãos e, depois dessa fase, nada poderá ser feito para aumentar o rendimento. No máximo, pode-se manter esse potencial, sem jamais aumentá-lo.

    Capítulo: Manejo Cultural

    Número da Pergunta: 210

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os aspectos a serem considerados são:

    • Aceitação comercial do tipo de grão pelo mercado consu­midor, principalmente quanto à cor, ao tamanho e à textura do grão, e também à resistência às principais podridões de grão.
    • Adaptação às condições de solo e clima de cada região. Atualmente, o agricultor pode consultar, nas portarias do zoneamento de risco climático, as variedades recomendadas para cada estado.
    • Estabilidade e potencial de rendimento de grãos.
    • Resistência ou tolerância às principais doenças que ocorrem na região (o produtor deve se informar, com extensionistas, sobre quais as principais doenças que ocorrem em sua região e procurar variedades que sejam resistentes a elas).
    • Nível de tecnologia disponível para a variedade a ser utili­zada.
    • Ciclo adequado aos diferentes sistemas de produção.
    • Tipo de destinação do produto.

    Capítulo: Manejo Cultural

    Número da Pergunta: 211

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Não. Até o momento não há, no Brasil, registro de herbicidas para controle de espécies daninhas na cultura do feijão-caupi em aplicações em pré- e/ou em pós-emergência. Atualmente, os órgãos de pesquisa vêm avaliando herbicidas comumente empregados nas culturas do feijão-comum (Phaseolus vulgaris) e da soja (Glycine max) para o controle de plantas daninhas, em muitas variedades de feijão-caupi, com resultados semelhantes aos verificados naquelas culturas, como elevada eficácia e seletividade (não causam prejuízos) ao feijão-caupi. Associações de produtores, embasadas por esses resultados, têm feito reivindicações ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e às empresas fabricantes ou detentoras das patentes, para que viabilizem o registro de herbicidas para a cultura do feijão-caupi.

    Capítulo: Plantas Daninhas

    Número da Pergunta: 225

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O sistema de irrigação mais utilizado para o feijão-caupi é o de aspersão, tanto os automatizados – como o sistema de pivô central, que é o mais recomendado para grandes áreas – quanto a aspersão convencional e a fixa, mais comum em áreas pequenas. Em menor frequência, são utilizados os sistemas de irrigação por sulco, em pequenas áreas, desde que as condições de solo e topografia sejam favoráveis.

    A propósito, a escolha de um determinado sistema de irrigação requer alguns critérios. O sistema de aspersão convencional, por exemplo, é adaptável a superfícies planas e inclinadas, para qualquer taxa de infiltração de água do solo e para locais com ventos amenos (< 2 m/s). Além disso, o sistema pivô central pode ser empregado de preferência em solos de textura leve ou média, com declividade máxima de 15%. O sistema de irrigação por sulco requer sistematização do terreno e solos com declividade variando de 0,05% a 0,5%, preferencialmente.

    Capítulo: Irrigação

    Número da Pergunta: 229

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Coeficiente de cultura (Kc) é a relação entre evapotranspiração da cultura (ETc) e evapotranspiração de referência (ETo). É um índice obtido por meio de pesquisa experimental, que é usado para o cálculo da lâmina líquida de irrigação. Valores de Kc para a cultura do feijão-caupi obtidos no Brasil estão apresentados na Tabela 1.

    Tabela 1. Valores de coeficiente de cultura para o feijão-caupi, nas quatro fases do ciclo, segundo a literatura nacional.

    Cultivar

    Local

    Coeficiente de cultura (Kc)

    Referências

    Fase I

    Fase II

    Fase III

    Fase IV

    Caicó

    Governador Dix-Sept, RN

    0,29

    0,52

    0,97

    1,12

    Espínola Sobrinho et al. (1989)

    BR-17 Gurgueia

    Parnaíba, PI

    0,63

    1,08

    0,9

    0,85

    Bastos et al. (2006)

    BR-17 Gurgueia

    Alvorada do Gurgueia, PI

    0,8

    0,8–1,1

    1,1–1,4

    1,4–0,3

    Bastos et al. (2008)

    BR-17 Gurgueia

    Teresina, PI

    0,7

    0,8–1,1

    1,1

    0,6

    Ferreira et al. (2008)

    BRS Guariba

    Alvorada do Gurgueia, PI

    0,25

    0,75

    0,75–0,80

    0,80–0,15

    Andrade Júnior et al. (2008)

    BRS Guariba

    Umbaúba, SE

    1,32

    1,26

    0,89

     

    Resende et al. (2009)

    Riso do Ano

    Apodi, RN

    0,52

    0,57

    1,16

    1,05

    Cavalcante Júnior et al. (2012)

    Potiguar

    Apodi, RN

    0,88

    0,97

    0,96

    0,87

    Lima (2011)

    Fase I: crescimento vegetativo inicial; Fase II: final da fase I até final do crescimento vegetativo; Fase III: fase reprodutiva; Fase IV: maturação.

    ESPÍNOLA SOBRINHO, J.; MEDINA, B. F.; MAIA NETO, J. M.; AMARO FILHO, J.; AQUINO, F. P. de. Estimativa da evapotranspiração máxima e coeficiente de cultivo para feijão caupi e milho. Revista Caatinga, v. 6, p. 118-135, 1989.

    BASTOS, E. A.; FERREIRA, V. M.; ANDRADE JÚNIOR, A. S.; RODRIGUES, B. H. N.; NOGUEIRA, C. C. P. Coeficiente de cultivo do feijão-caupi em Parnaíba – Piauí. In: CONGRESSO NACIONAL DE FEIJÃO-CAUPI, 1.; REUNIÃO NACIONAL DE FEIJÃO-CAUPI, 6., 2006, Teresina. Tecnologias para o agronegócio: anais. Teresina: Embrapa Meio-Norte, 2006. 1 CD-ROM. (Embrapa Meio-Norte. Documentos, 121).

    BASTOS, E. A.; FERREIRA, V. M.; SILVA, C. R. da; ANDRADE JÚNIOR, A. S. de. Evapotranspiração e coeficiente de cultivo do feijão-caupi no Vale do Gurguéia, Piauí. Irriga, v. 13, n. 2, p. 182-190, abr./jun. 2008.

    FERREIRA, V. M.; BASTOS, E. A.; ANDRADE JÚNIOR, A. S.; CARDOSO, M. J.; MASCHIO, R.; SILVA, E. M. Cowpea crop coefficient in Teresina, Piauí State, Brazil. In: INTERNATIONAL CONFERENCE OF AGRICULTURAL ENGINEERING; CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 37., 2008, Foz do Iguaçu. Technology for all: sharing the knowledge for development: proceedings. [Foz do Iguaçu]: CIGR, 2008. 4 p.

    ANDRADE JÚNIOR, A. S. de; MELO, F. de B.; MASCHIO, F.; RIBEIRO, V. Q.; MORAIS, E. L. da C. Coeficientes de cultivo da mamoneira em sistema monocultivo e consorciado com feijão-caupi. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MAMONA, 3., 2008, Salvador. Energia e ricinoquímica: [anais]. Salvador: SEAGRI: Embrapa Algodão, 2008. 6 p. 1 CD-ROM.

    RESENDE, R. S.; MATOS, J. D. S.; SANTOS JUNIOR, J. B. O. Estabelecimento de parâmetros de irrigação para a cultura do feijão caupi em Sergipe. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 38., 2009, Juazeiro. Anais... Juazeiro: UNIVASF, 2009. 1 CD-ROM.

    CAVALCANTE JÚNIOR, E. G.; MEDEIROS, J. F. de; ESPÍNOLA SOBRINHO, J.; ALVES, A. S.; MANIÇOBA, R. M.; LIMA, J. G. A. Evapotranspiração e coeficiente de cultivo do feijão-caupi em Apodi, RN. In: INOVAGRI INTERNATIONAL MEETING, 1.; WORKSHOP INTERNACIONAL DE INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA IRRIGAÇÃO, 4., 2012, Fortaleza. Proceedings... Fortaleza: Inovagri, 2012. Não paginado. IV Winotec 2012.

    LIMA, A. R. de. Avaliação do consumo hídrico e viabilidade econômica da cultura do feijão caupi cultivado na chapada do Apodi, RN. 2011. 67 f. Dissertação (Mestrado em Recursos Naturais) – Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande.

    Capítulo: Irrigação

    Número da Pergunta: 232

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A nomenclatura "milímetros (mm) de água" corresponde a litros de água por metro quadrado, ou seja, se a lâmina de água a ser reposta pela irrigação for de 15 mm, isso significa que deverão ser aplicados 15 L/m2 de área irrigada. Numa área de 1 ha, seriam, então, necessários 150.000 L de água ou 150 m3 de água passando pelo sistema de irrigação. Se a eficiência de irrigação fosse de 75%, a lâmina bruta seria, então, de 20 mm (15 mm ÷ 0,75 mm = 20 mm) e o volume total aplicado seria de 200.000 L de água na área de 1 ha.

    Capítulo: Irrigação

    Número da Pergunta: 234

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A salinidade representa a quantidade de sais na água de irrigação. É expressa pela condutividade elétrica (CE) da água. Em geral, a cultura do feijão-caupi tolera CE da água até 3,3 dS/m, sem haver redução da produtividade de grãos. Esse limite oscila de acordo com a variedade de feijão-caupi.

    Capítulo: Irrigação

    Número da Pergunta: 249

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Cultivos múltiplos consistem na semeadura de mais de uma cultura, na mesma área e no mesmo período. São conhecidos os seguintes cultivos múltiplos:

    • Cultivos mistos: semeadura simultânea de duas ou mais culturas, na mesma área, sem organizá-las em fileiras distintas.
    • Cultivos intercalares: semeadura simultânea de duas ou mais culturas, na mesma área, com uma ou mais culturas semeadas em fileiras.
    • Cultivos de substituição: semeadura de duas ou mais cul­turas, na mesma área, de modo que uma é semeada depois que a cultura anterior alcançou a fase reprodutiva de cresci­mento, mas ainda não atingiu o ponto de colheita.
    • Cultivos em faixa: semeadura simultânea de duas ou mais culturas, na mesma área, em faixas diferentes, suficientemente amplas para permitir o manejo independente de cada cultura, mas bastante estreitas para possibilitar a interação entre elas.

    Capítulo: Cultivo Consorciado

    Número da Pergunta: 252

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O caju pode ser semeado no espaçamento de 7,00 m x 7,00 m. A primeira fileira de feijão-caupi é plantada a 0,90 m da fileira de caju. Em seguida, vem outra fileira de feijão-caupi, distanciada da primeira de 0,50 m. Depois do feijão-caupi, a 0,50 m, vem a fileira dupla de mandioca, com espaçamento de 0,60 m entre elas. A distância entre as fileiras duplas de mandioca é de 2,00 m. Depois, vêm três fileiras de feijão-caupi, espaçadas de 0,50 m. Em seguida, vem a outra fileira dupla de mandioca, e, por fim, as duas fileiras de feijão-caupi.

    Capítulo: Cultivo Consorciado

    Número da Pergunta: 276

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Infelizmente, a doença ataca as vagens e, nesses órgãos, são produzidas manchas semelhantes às que ocorrem nas folhas; porém, nas vagens, as lesões aprofundam-se, chegando até as sementes. Como consequência, ao colonizar a semente, o patógeno pode causar podridão e/ou ser transmitido pela semente, em altas taxas, para futuros plantios. Vagens infectadas com a mancha-café comprometem a qualidade sanitária das sementes e representam alto risco de epidemia em lavouras.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 306

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A identificação das viroses do feijão-caupi é feita pela manifestação típica dos sintomas, normalmente expressos na forma de mosaico mosqueado e amarelecimento, acompanhados ou não de deformação foliar. Isso é feito em condições de campo. Em algumas situações, somente a análise dos sintomas é suficiente para se ter a diagnose das doenças causadas por vírus. Todavia, quando os sintomas não são muito evidentes, é necessário recorrer a uma análise laboratorial para confirmar a presença dos vírus nas plantas sintomáticas.

    Capítulo: Doenças Viróticas

    Número da Pergunta: 310

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Como o próprio nome sugere, os sintomas dessa virose costu­mam ser bastante severos. Os primeiros sintomas surgem 4 ou 5 dias após a inoculação. Nas folhas, são observadas manchas cloróticas e necróticas, mosaico intenso, alternância de tonalidades entre verde-escuro e verde-claro), distorção foliar, redução do tamanho das folhas, bolhosidade e clareamento das nervuras. Se a doença afetar plantas novas, os sintomas serão drásticos e perceptíveis em folhas, caule e ramos. Nessas condições, a doença causa a morte dos brotos terminais, seguida de queda prematura das folhas, levando as plantas à morte.

    Capítulo: Doenças Viróticas

    Número da Pergunta: 312

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os vírus de vegetais não têm capacidade de infectar, por si sós, as plantas. Para isso, faz-se necessário que algum agente (homem, insetos e outros animais) participe do processo, introduzindo partículas virais nos tecidos internos das plantas. Algumas vezes, a doença inicia-se pelo plantio de sementes contaminadas, e, no campo, a doença espalha-se pela ação direta dos vetores. No caso do mosaico-severo, os principais vetores são insetos chamados "vaquinhas". Ao se alimentarem de plantas doentes, adquirem os vírus e os transmitem para as plantas vizinhas no campo de cultivo.

    Capítulo: Doenças Viróticas

    Número da Pergunta: 314

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Não. O mosaico-severo ataca várias plantas pertencentes à família botânica das leguminosas, normalmente presentes nos campos cultivados. Plantas espontâneas, como o chocalho-de-cobra (Crotalaria juncea), o calopogônio (Calopogonio mucunoides) e outras espécies de Vigna, funcionam como estoque natural do vírus nas áreas de sua ocorrência, sobretudo durante períodos de seca, quando o feijão-caupi não é cultivado.

    Capítulo: Doenças Viróticas

    Número da Pergunta: 315

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • As doenças da parte aérea do feijão-caupi infelizmente não podem ser controladas por produtos químicos, porque não existem produtos formulados registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recomendados para a cultura. Assim, o produtor deve empregar outras estratégias, como: a) usar sementes selecionadas, produzidas em áreas livres de doenças; b) dependendo da região, empregar variedades resistentes; e c) cuidar para manter o solo em boas condições de fertilidade e de matéria orgânica, evitando solos ácidos e encharcados.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 307

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Nas vagens de plantas suscetíveis, observa-se a presença de manchas irregulares. O mesmo sintoma pode ser notado nas sementes, as quais, quando atacadas no início de sua formação, mostram-se completamente chochas e apresentam baixo poder germinativo.

    Capítulo: Doenças Viróticas

    Número da Pergunta: 313

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Não, mas as sementes infectadas apresentam baixo poder germinativo.

    Capítulo: Doenças Viróticas

    Número da Pergunta: 316

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os principais sintomas que ajudam a reconhecer que um plantio de feijão-caupi está afetado pelo vírus é a presença de mosaico (alternância, nas folhas, de áreas grandes verde-escuras, intercaladas por áreas verde-claro-amareladas), mosqueado (alter­nância, nas folhas de áreas pequenas, de verde-escuro com verde-claro), além de clorose, bolhosidade e discreta deformação foliar. Em algumas situações, os sintomas são tão discretos que as plantas parecem normais. No entanto, mesmo nessa situação, os vírus afetam a fisiologia da planta e reduzem o desempenho da cultura.

    Capítulo: Doenças Viróticas

    Número da Pergunta: 317

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Bactérias fitopatogênicas são microrganismos unicelulares, microscópicos, normalmente habitantes do solo, da água e do ar (sobre vegetais e animais), que desenvolveram a capacidade de penetrar e colonizar os tecidos vegetais, causando desequilíbrio às células e aos tecidos das plantas, provocando, assim, a manifestação de doenças.

    Capítulo: Doenças Bacterianas

    Número da Pergunta: 323

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Geralmente as bactérias fitopatogênicas são habitantes naturais do solo. Nas condições tropicais e subtropicais em que o Brasil está situado, existem condições ambientais altamente favoráveis ao desenvolvimento de uma enorme diversidade de espécies de bactérias que habitam o solo, a água e a superfície vegetal, sem causar doença alguma às plantas. Vale destacar que a capacidade de causar doença é o resultado de um modo de vida circunstancial das bactérias. Há situações em que elas se multiplicam efetivamente sobre partes vegetais, como epífitas (crescendo externamente à superfície) sobre folhas e ramos, sem causar nenhuma doença.

    Capítulo: Doenças Bacterianas

    Número da Pergunta: 324

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A disseminação ocorre muito eficientemente no período chuvoso e durante chuvas com vento. Nessa situação, as pústulas rompidas liberam as bactérias, e elas são transportadas a média distância. Se houver partículas de areia dispersas na atmosfera, impulsionadas pelos ventos, a disseminação torna-se ainda mais eficiente e, assim, mais plantas serão afetadas, aumentando a gravidade da doença.

    Capítulo: Doenças Bacterianas

    Número da Pergunta: 331

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os sintomas causados pelos nematoides variam com a espécie envolvida no parasitismo, mas, de modo geral, abrangem reboleiras na lavoura, murcha das plantas nas horas mais quentes do dia, amarelecimento e queda de folhas, deficiência mineral acentuada, declínio das plantas e diminuição da produção.

    Capítulo: Nematoides

    Número da Pergunta: 337

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • As plantas parasitadas pelos nematoides exibem uma série de sintomas, como: sistema radicular muito denso (raízes muito ramificadas), sistema radicular muito pobre (poucas raízes), necrose em raízes, descolamento do córtex radicular, manchas escuras em folhas, galhas nas raízes, raízes em forma de dedos (digitamento) e rachaduras em órgãos subterrâneos.

    Capítulo: Nematoides

    Número da Pergunta: 338

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A melhor forma de controlar a doença é usando sementes sadias, livres da bactéria. Elas devem ser produzidas em áreas isentas da doença, especialmente em regiões mais secas, para evitar condições favoráveis à doença. Também deve ser usada a rotação de cultura, principalmente com gramíneas (milho e sorgo), para romper o ciclo da doença, uma vez que a bactéria não ataca essas plantas. O uso de variedades resistentes também representa uma boa opção de controle da doença.

    Capítulo: Doenças Bacterianas

    Número da Pergunta: 329

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Na grande maioria das vezes, a presença da bactéria nos grãos passa despercebida. Em algumas situações, no entanto, pode ser notada uma discreta alteração da coloração do grão, como resultado da doença. Porém, sob o aspecto nutricional e de saúde humana, não há qualquer perda ou risco quando esses grãos de feijão-caupi são utilizados como alimento.

    Capítulo: Doenças Bacterianas

    Número da Pergunta: 334

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os sintomas causados pelos nematoides não lhes são espe­cíficos, podendo, então, ser confundidos com outros, tais como acidez do solo, falta ou excesso de minerais no solo, ou, então, com sintomas causados por outros patógenos do solo, como fungos e bactérias.

    Capítulo: Nematoides

    Número da Pergunta: 339

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A doença manifesta-se no feijão-caupi na forma de manchas foliares, de formato anguloso, com centro avermelhado, envolvidas por um extenso halo amarelo de tecido encharcado (anasarca). Em condições especiais, a bactéria pode invadir o caule, de onde surgem feridas longitudinais bem características (cancros). Sobre as vagens são observadas também manchas irregulares, de aspecto úmido. Das vagens, o patógeno invade as sementes, sendo por elas transmitido. A doença agrava-se no período chuvoso, quando, então, as condições são favoráveis à sua dispersão no campo cultivado.

    Capítulo: Doenças Bacterianas

    Número da Pergunta: 327

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Não. As bactérias, os fungos, os nematoides (vermes) e os vírus que atacam plantas não afetam a saúde, nem do homem nem dos animais; nem mesmo lhes são transmitidos. Isso porque, ao longo do processo de evolução, esses organismos selecionaram os vegetais como fonte de nutrição. Algumas espécies, ao nutrirem-se das plantas, desenvolveram a capacidade de também provocar doenças, que estão, portanto, restritas às plantas.

    Capítulo: Doenças Bacterianas

    Número da Pergunta: 333

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Alguns aspectos devem ser considerados: a) verificar se o produto está registrado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); b) verificar o prazo de validade do inoculante, que deve constar na embalagem; c) certificar-se de que o produto foi conservado em condições adequadas de temperatura e umidade. Depois de adquirido, manter o inoculante em local arejado e protegido dos raios solares. Utilizar o inoculante recomendado para uma cultura específica, e não para outras culturas.

    Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio

    Número da Pergunta: 183

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. A pesquisa científica indicou, na última década, quatro estirpes com eficiência simbiótica para compor os inoculantes indicados para o feijão-caupi, identificadas como: Semia 6461 (Ufla 3-84), Semia 6462 (BR 3267), Semia 6463 (INPA 03-11B) e Semia 6464 (BR 3262). Essas estirpes foram apresentadas à Rede de Laboratórios, para Recomendação, Padronização e Difusão de Tecnologia de Inoculantes Microbianos de Interesse Agrícola (Relare) e constam na lista de microrganismos autorizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para a utilização como produtos comerciais.

    Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio

    Número da Pergunta: 181

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Existem a pré-inoculação das sementes e a inoculação no sulco de plantio. Essas práticas podem aumentar o prazo entre a inoculação e o plantio. No momento, essas alternativas já estão sendo aplicadas na cultura da soja, e muito em breve deverão ser incorporadas ao sistema produtivo de feijão-caupi, incluindo novos veículos e formulações de inoculantes. Aconselha-se, mais uma vez, que o leitor leia, com atenção, as informações contidas nos rótulos dos produtos.

    Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio

    Número da Pergunta: 185

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os nódulos de feijão-caupi formados por rizóbios são estru­turas esféricas, próprias da planta. São facilmente destacados da raiz, bastando lhes imprimir uma leve pressão, ao passo que os nódulos provocados por nematoides são inchaços causados nas raízes, resultantes das toxinas do patógeno, e não se destacam facilmente da raiz.

    Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio

    Número da Pergunta: 188

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • São vários os fatores que podem causar prejuízos a essa prática, tais como: a) inoculantes de má qualidade; b) inoculação feita de forma inadequada; c) falta de correção do pH do solo; d) insuficiência de nutrientes essenciais, como o fósforo; e) adição de produtos tóxicos às sementes, tais como fungicidas, inseticidas e nematicidas; f) temperaturas elevadas; e g) deficiência hídrica logo após a semeadura.

    Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio

    Número da Pergunta: 190

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Densidade ótima de semeadura é aquela que resulta na má­xima produtividade de grãos. Depende, basicamente, de três fatores: variedade, disponibilidade de água e disponibilidade de nutrientes. Qualquer alteração nesses fatores afetará a densidade ótima de semeadura.

    Densidade de semeadura abaixo da ótima resultará em vagens maiores e maior número de vagens por planta; entretanto, a produção por hectare será menor, em virtude do menor número total de vagens por hectare. Por sua vez, densidade de semeadura muito alta resultará em redução do tamanho ou do peso das vagens e menor número de vagens por planta, com a consequente redução da produtividade de grãos.

    Capítulo: Manejo Cultural

    Número da Pergunta: 204

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O espaçamento entre fileiras depende, principalmente, do porte da planta. Para as variedades de porte ereto e semiereto podem ser utilizados espaçamentos de 0,5 m a 0,6 m entre fileiras, enquanto, para as variedades de porte semiprostrado e prostrado, recomenda-se de 0,7 m a 0,8 m e de 0,8 m a 1,0 m, respectivamente.

    Capítulo: Manejo Cultural

    Número da Pergunta: 205

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • As vantagens são:

    • Otimizar a radiação solar, água e nutrientes, promovendo maiores produtividades.
    • Permitir semeadura e colheita mecânica, utilizando-se implementos de outras culturas, principalmente na safrinha.
    • Melhorar o controle de plantas daninhas.
    • Redução da erosão em consequência do efeito da cobertura antecipada da superfície do solo.

    Capítulo: Manejo Cultural

    Número da Pergunta: 206

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Não. É muito comum esse tipo de semeadura manual na agricultura familiar, em lavouras de subsistência. Resultados de pesquisa mostram que, desde que a densidade de semeadura esteja adequada, a produtividade será pouco afetada. Normalmente, a semeadura em cova leva a uma densidade de plantas abaixo da recomendada, em razão do espaçamento mínimo que a operação de abertura de covas exige (cerca de 40 cm a 60 cm entre covas). O importante é que, na colheita, haja uma densidade de semeadura mínima daquela indicada para a variedade a ser utilizada.

    Capítulo: Manejo Cultural

    Número da Pergunta: 207

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Inoculação é uma prática segundo a qual bactérias fixadoras de nitrogênio selecionadas pela pesquisa são adicionadas às sementes das plantas no momento da semeadura. A inoculação é feita com um produto chamado inoculante, que não polui o solo, fornece nitrogênio para as plantas e é muito mais barato do que o adubo químico nitrogenado.

    Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio

    Número da Pergunta: 179

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Inoculante é um produto biológico (biótico), ou seja, um adubo natural que ajuda a planta a crescer e produzir satisfatoriamente. É formado pela mistura de bactérias (rizóbios) e um veículo, que pode ser um solo muito rico em matéria orgânica, denominado turfa, formulações líquidas ou combinações de turfa com líquido ou géis.

    Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio

    Número da Pergunta: 180

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • As vantagens da inoculação para as culturas, inclusive para o feijão-caupi, estão diretamente relacionadas aos benefícios da fixação biológica do nitrogênio (FBN), tais como: a) utilização biológica do N, substituindo gastos com a aquisição de adubos nitrogenados; b) promoção do crescimento da planta, que origina maior produção das culturas; e c) melhoria das condições do solo, pelo aumento da incorporação da massa verde, oriunda de uma maior produção da cultura.

    Em resumo, a inoculação propicia a diminuição dos custos de produção e, consequentemente, aumenta os rendimentos e os ganhos econômicos para a agropecuária brasileira e para o setor produtivo, além de cooperar com a preservação sustentável do meio ambiente, já que o nitrogênio mineral, em grande quantidade, é um poluente ambiental.

    Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio

    Número da Pergunta: 189

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Recomenda-se que esse tratamento seja feito sempre antes da inoculação. Somente após a secagem total das sementes é que se pode fazer a inoculação. No caso de sementes tratadas com fungicidas e inoculadas, a semeadura deve ser efetuada obrigatoriamente no mesmo dia, evitando, assim, a exposição das bactérias ao fungicida. Caso isso não seja possível, as sementes devem ser inoculadas novamente.

    Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio

    Número da Pergunta: 195

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O investimento com o uso da tecnologia de inoculação do feijão-caupi tem custo baixo, inferior a R$ 10,00 a dose, para 1 ha de feijão-caupi. Embora o preço seja dinâmico, o custo da inoculação será sempre muito menor do que custo do nitrogênio mineral. Isso representa uma vantagem econômica, haja vista que, ao favorecer o aumento da produção com baixo custo, promove o aumento da margem de lucro do agricultor.

    Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio

    Número da Pergunta: 196

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Além da vantagem econômica, a prática da inoculação promove benefícios ambientais e sociais. No que concerne à preservação ambiental, o uso do inoculante dispensa a aplicação de fertilizantes nitrogenados, os quais contribuem para a contaminação do ar e das águas. E pelo aspecto social, a utilização de inoculantes contribui para o aumento da oferta de grãos e da disponibilidade de proteína de baixo custo, além de gerar excedente de produção.

    Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio

    Número da Pergunta: 197

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Produtividade potencial é a capacidade máxima de rendi­mento que determinado genótipo possui, ao passo que potencial de produtividade é o rendimento máximo que uma determinada cultivar pode apresentar em determinada situação. Por exemplo, determinada cultivar possui um potencial de produtividade de 4.000 kg de grãos por hectare, porém, quando semeada em solo com deficiência de fósforo, tem somente uma produtividade potencial de 2.500 kg de grãos por hectare, ou seja, com essa deficiência de fósforo, 2.500 kg de grãos é o rendimento máximo que essa cultivar pode alcançar.

    Capítulo: Manejo Cultural

    Número da Pergunta: 198

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A escolha vai depender de algumas variáveis. De um modo geral, o ciclo da variedade de feijão-caupi pode ser precoce (duração de 70 dias), médio (80 dias) e tardio (90 dias).

    No mercado, há ampla predominância das variedades de ciclo precoce e médio, que são as mais indicadas para situações especiais, como para escapar de estresses climáticos (a exemplo de geadas em semeaduras tardias ou safrinha) nos estados situados na região Centro-Oeste, ou em condições de período chuvoso reduzido (médio ou alto risco climático), como ocorre em algumas regiões do Nordeste e do Norte brasileiro, e mesmo em sistemas de sucessão de culturas em agricultura irrigada, quando há necessidade de liberar a área para a semeadura de outra cultura.

    Já as variedades de ciclo tardio são mais utilizadas na safra normal e em regiões com baixo risco climático.

    Capítulo: Manejo Cultural

    Número da Pergunta: 213

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Planta daninha, também conhecida por mato, invasora, infes­tante, inço e juquira, é toda e qualquer comunidade ou população de espécies vegetais que afeta negativamente alguma cultura agrícola.

    Capítulo: Plantas Daninhas

    Número da Pergunta: 214

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Quanto à produção de sementes, as espécies daninhas podem produzir centenas ou milhares de sementes por uma única planta, enquanto uma planta do feijão-caupi, apenas algumas dezenas. Uma vez formadas e liberadas da planta-mãe, as sementes das plantas daninhas têm a capacidade de permanecer vivas (viáveis) no solo por muito tempo, por vezes até anos, sem germinar e formar novas plantas, mesmo quando as condições ambientais são desfavoráveis. Essa característica é conhecida como dormência, que é uma estratégia de sobrevivência das espécies daninhas. Já as sementes do feijão-caupi perdem a viabilidade rapidamente e, uma vez semeadas, vão germinar e formar uma nova planta. Se ocorrer algum estresse ambiental, como um veranico, a lavoura formada poderá ser completamente perdida.

    Quanto à forma de reprodução, muitas espécies daninhas têm mais de um meio de reprodução; não apenas por sementes (repro­dução sexuada), como é o caso do feijão-caupi, mas também pela formação de estruturas de reprodução vegetativa (reprodução assexuada), como tubérculos (por exemplo, a tiririca – Cyperus rotundus), rizomas (por exemplo, o capim-sapé ou o capim-furão – Imperata spp.) e estolões (por exemplo, a grama-seda – Cynodon dactylon). As plantas originadas dessas estruturas têm mais vigor e maior velocidade de estabelecimento nas áreas cultivadas.

    Quanto ao ciclo de vida, as comunidades daninhas são formadas por muitas espécies de plantas com ciclos de vida diferentes, sendo algumas anuais (por exemplo, o picão-preto – Bidens spp.) e outras perenes (por exemplo, o capim-navalha – Paspalum virgatum), o que garante a infestação das áreas por períodos muito longos. Já o ciclo de vida do feijão-caupi é curto – com cerca de 70 dias após a semeadura, suas vagens são colhidas, e a exploração da cultura é finalizada.

    Capítulo: Plantas Daninhas

    Número da Pergunta: 216

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Uma vantagem competitiva para a cultura do feijão-caupi é iniciar o crescimento e o estabelecimento nas áreas sem a presença de plantas daninhas. O agricultor pode conseguir isso manejando o solo em época bem próxima da semeadura.

    Capítulo: Plantas Daninhas

    Número da Pergunta: 223

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • No Brasil, o momento ideal para fazer o controle de plantas daninhas na cultura do feijão-caupi varia conforme as condições de infestação das lavouras pelas plantas daninhas e de crescimento da cultura. Em geral, a lavoura deve ser mantida sem a interferência das plantas daninhas até o surgimento das flores, o que pode ocorrer entre 35 ou 40 dias após a semeadura. Esse período é conhecido como período total de prevenção da interferência. Porém, alguns estudos têm indicado que não é necessário fazer o controle até 15 dias após a semeadura, pois as plantas daninhas ainda não têm capacidade de interferir no desenvolvimento do feijão-caupi. Esse período é definido como período anterior à interferência.

    Assim, na maioria das situações, os agricultores devem considerar como período crítico de prevenção da interferência nas lavouras de feijão-caupi o intervalo compreendido entre 15 e 40 dias após a semeadura, quando é obrigatório o controle das plantas daninhas.

    Capítulo: Plantas Daninhas

    Número da Pergunta: 220

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O agricultor dispõe de uma série de opções para fazer o controle preventivo em sua lavoura. Uma das mais importantes é a aquisição de sementes certificadas ou fiscalizadas de variedades recomendadas pelas instituições de pesquisa ou assistência técnica. Outra estratégia preventiva é a limpeza de máquinas e equipamentos agrícolas para eliminar partes de plantas e/ou porções de solo aderidas às suas superfícies depois de usados em uma lavoura e antes de serem levados a outras, prática esta comum entre agricultores vizinhos. Essa estratégia é ainda mais relevante quando se tratar de aluguel ou compra de máquinas usadas em uma região distante daquela onde serão usadas.

    Capítulo: Plantas Daninhas

    Número da Pergunta: 222

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • As principais doenças causadas por fungos são as podridões radiculares provocadas por Rhizoctonia solani e Fusarium solani f. sp. phaseoli, a murcha de fusário (Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli), a podridão-cinzenta do caule (Macrophomina phaseolina) e a murcha de esclerócio (Sclerotium rolfsii).

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 277

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Nas áreas atacadas por fungos de solo, pode-se usar, com segurança, o capim-braquiária. Todavia, o êxito dessa medida dependerá também da quantidade do inóculo (fungos) presente no solo e das condições ambientais (favoráveis ou não às doenças).

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 279

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Quase todos os fungos de solo que atacam o feijão-caupi são transmitidos por sementes, tanto aderidos ao tegumento (casca da semente), no interior das sementes, quanto entre elas, na forma de estruturas de resistência (escleródios, fragmentos de hifas e clamidósporos). Por causa dessa característica, tais patógenos são transportados a longas distâncias. Assim, quando as sementes infes­tadas são depositadas no solo durante a semeadura, esses patógenos migram para o solo e estabelecem-se na nova área. Eles podem permanecer viáveis nas sementes por vários anos.

    Depois de estabelecidos nas áreas cultivadas, eles tendem a crescer em quantidade, a cada ciclo da cultura, sendo distribuídos dentro da área por meio de certas operações, como aração, gradagem, subsolagem, etc. O trânsito de máquinas, homens e animais também colabora com a dispersão desses organismos na própria lavoura, e desta para áreas vizinhas. Outro importante agente de dispersão desses patógenos é a água usada na irrigação, que carrega consigo as estruturas propagativas dos patógenos, contribuindo, assim, para o crescimento desse tipo de doença.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 280

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Essa doença tem como agente causal o fungo de solo chamado Macrophomina phaseolina. Ele é eficientemente transmitido pelas sementes. Quando as sementes atacadas são semeadas, observa-se, assim que elas começam a germinar, o desenvolvimento de podridão, que resulta na morte da plântula. Quando isso não ocorre de imediato, a semente chega a germinar, porém os folíolos (primeiras folhas) apresentam intensa clorose (áreas amareladas entremeadas de áreas verde-pálidas) que, com o tempo, podem até se recuperar. Nesse caso, a doença vem a se manifestar durante as fases de floração e pré-colheita.

    Com a evolução, os tecidos do caule desidratam e assumem uma coloração pardo-acinzentada, época em que surgem pequenas pontuações negras na superfície, que constituem as estruturas reprodutivas do fungo (picnídios). No interior dessas frutificações são produzidos os conídios (esporos), que são os responsáveis pela dispersão da doença no campo. Às vezes, são observadas outras diminutas estruturas (chamadas de esclerócios), agrupadas ou não, sobre essas lesões, que se desprendem ao toque. Tais estruturas, associadas aos esporos, representam os principais responsáveis pela disseminação da doença de um cultivo para outro.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 281

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os sintomas iniciais da doença aparecem nas raízes, onde são observadas estrias longitudinais, de coloração avermelhada. Com a evolução da doença, surgem lesões avermelhadas sem contorno definido, que se unem umas as outras, tornando-se marrons, e pro­gridem até a superfície do solo. Observando-se a raiz principal, verificam-se lesões necróticas longitudinais. O patógeno pode destruir todas as raízes, podendo até mesmo matar as plantas. O resultado é um estande (número de plantas no campo) irregular, formado por plantas pouco desenvolvidas. A intensidade do ataque do fungo pode ser acentuada pela presença da larva-de-vaquinha (Diabrotica speciosa), vulgarmente conhecida como larva-arame.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 283

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura