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A irrigação deverá ser suspensa quando 50% das vagens estiverem amarelas. Entretanto, para as variedades que apresentam hábito de crescimento indeterminado (continuam a emitir ramos produtivos desde que haja condições favoráveis) e elevado potencial produtivo, recomenda-se estender a irrigação até uma segunda colheita. Para isso, as plantas devem estar em bom estado nutricional e fitossanitário, com muitas folhas verdes, para garantir a fotossíntese.
Esse manejo consiste na realização de irrigações adicionais depois de ter sido efetuada a primeira colheita (comum em feijão-caupi de crescimento indeterminado, em virtude da emissão desuniforme das vagens), com o intuito de possibilitar uma segunda colheita.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 242
Ano: 2017
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O feijão-caupi é medianamente tolerante à seca; porém, a ocorrência de deficiência hídrica, notadamente na fase mais crítica do desenvolvimento das plantas (floração e enchimento das vagens), acarreta redução importante da produtividade de grãos. Contudo, a deficiência ocorrida na fase de maturação das vagens não é tão prejudicial à produtividade de grãos. Recomenda-se, aliás, a suspensão da irrigação nessa fase, para não comprometer a qualidade das vagens.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 243
Ano: 2017
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Considerando os aspectos fitossanitários, econômicos, de ocupação de espaços, de aproveitamento de resíduos para fertilização, e considerando ainda que o sistema de irrigação mais indicado para o feijão-caupi é a aspersão convencional, as culturas preferenciais para rotação são gramíneas, como milho, sorgo e milheto. As culturas de girassol, gergelim e algodão também podem ser rotacionadas com o feijão-caupi.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 248
Ano: 2017
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Cultivos múltiplos consistem na semeadura de mais de uma cultura, na mesma área e no mesmo período. São conhecidos os seguintes cultivos múltiplos:
- Cultivos mistos: semeadura simultânea de duas ou mais culturas, na mesma área, sem organizá-las em fileiras distintas.
- Cultivos intercalares: semeadura simultânea de duas ou mais culturas, na mesma área, com uma ou mais culturas semeadas em fileiras.
- Cultivos de substituição: semeadura de duas ou mais culturas, na mesma área, de modo que uma é semeada depois que a cultura anterior alcançou a fase reprodutiva de crescimento, mas ainda não atingiu o ponto de colheita.
- Cultivos em faixa: semeadura simultânea de duas ou mais culturas, na mesma área, em faixas diferentes, suficientemente amplas para permitir o manejo independente de cada cultura, mas bastante estreitas para possibilitar a interação entre elas.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 252
Ano: 2017
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A água para fins de irrigação deve ser coletada no final do período seco, pouco antes do início do período chuvoso, quando estão presentes as condições mais críticas de concentração de sais na água.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 250
Ano: 2017
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No consórcio do feijão-caupi, existem vários consortes que podem ser utilizados. O mais comum é o milho; entretanto, o feijão-caupi pode ser utilizado em consórcio com sorgo, arroz, algodão herbáceo e mandioca. O consórcio também pode ser feito com plantas perenes, desde que dentro de um arranjo sustentável, como cajueiro, citros, mangueira e bananeira.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 255
Ano: 2017
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Não. Para o milho, deve-se levar em consideração, para a produção de espigas verdes, as variedades preferencialmente de textura semidentada ou dentada, e com boa relação espiga/palha (≥ 70%). Já para o feijão-caupi, para grãos verdes, devem ser utilizadas, de preferência, as variedades com relação grão/vagem maior do que 60%, vagens de cor roxa e grãos de coloração branca.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 265
Ano: 2017
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A distância entre as fileiras de milho é de 1,80 m. A distância entre as fileiras de milho e as de feijão-caupi e entre as fileiras de feijão-caupi é de 0,60 m.
- Semeadura em covas: o milho é semeado em covas, distanciadas de 0,50 m na linha. O feijão-caupi é semeado em covas, distanciadas de 0,25 m na linha.
- Semeadura em sulcos: para o feijão-caupi, colocam-se de seis a oito sementes por metro de sulco, e para o milho, quatro ou cinco sementes por metro.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 259
Ano: 2017
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Dividindo-se a produtividade de grãos de cada cultura no consórcio pela produtividade de grãos dos respectivos monocultivos. Por exemplo, se a eficiência de uso da terra EUT = 1,50, isso significa que o consórcio é mais eficiente em 50% do que os monocultivos das culturas envolvidas.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 262
Ano: 2017
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As cultivares mais indicadas são as de ciclos superprecoce e precoce, pois, no Semiárido, as chuvas são poucas e com distribuição irregular.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 264
Ano: 2017
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Primeiramente, deve-se dar preferência a variedades de feijão-caupi de porte ereto ou semiereto e de ciclo indeterminado, e a variedades de milho de porte médio a baixo. O arranjo do sistema deve ser feito de forma a conter uma densidade de plantas de feijão-caupi maior do que a de milho e, se possível, deve-se semear o milho uma semana após a semeadura do feijão-caupi.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 269
Ano: 2017
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Sim. É possível consorciar feijão-caupi com mandioca, em fileira simples e em fileiras duplas.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 271
Ano: 2017
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Deve ser feita no estabelecimento do período chuvoso, 1 mês após a semeadura da mandioca. Assim, evita-se que o feijão-caupi concorra, por luz, com a mandioca, ao mesmo tempo que se evita que a colheita do feijão-caupi coincida com período de muita chuva, o que compromete a qualidade do produto.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 272
Ano: 2017
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Recomenda-se o espaçamento de 1,50 m entre fileiras de mandioca e de 0,60 m entre covas de uma mesma fileira. Entre as fileiras de mandioca, devem ser semeadas duas fileiras de feijão-caupi, as quais devem estar a uma distância de 0,60 m das fileiras de mandioca, e manter o espaçamento de 0,30 m entre as covas de feijão-caupi.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 273
Ano: 2017
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A mandioca é semeada no espaçamento de 2,00 m x 0,60 m x 0,60 m. Semeiam-se três fileiras de feijão-caupi entre as fileiras duplas de mandioca. A distância entre as fileiras duplas de mandioca é de 2,00 m. A distância entre as fileiras de feijão-caupi e de mandioca é de 0,50 m. A distância entre as covas de mandioca dentro da fileira é de 0,60 m, e entre as covas de feijão-caupi é de 0,30 m.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 274
Ano: 2017
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Sim. Esse consórcio tem como objetivo aproveitar os espaços livres entre as fileiras do cajueiro e minimizar os custos de implantação dessa cultura.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 275
Ano: 2017
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O caju pode ser semeado no espaçamento de 7,00 m x 7,00 m. A primeira fileira de feijão-caupi é plantada a 0,90 m da fileira de caju. Em seguida, vem outra fileira de feijão-caupi, distanciada da primeira de 0,50 m. Depois do feijão-caupi, a 0,50 m, vem a fileira dupla de mandioca, com espaçamento de 0,60 m entre elas. A distância entre as fileiras duplas de mandioca é de 2,00 m. Depois, vêm três fileiras de feijão-caupi, espaçadas de 0,50 m. Em seguida, vem a outra fileira dupla de mandioca, e, por fim, as duas fileiras de feijão-caupi.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 276
Ano: 2017
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As principais doenças causadas por fungos são as podridões radiculares provocadas por Rhizoctonia solani e Fusarium solani f. sp. phaseoli, a murcha de fusário (Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli), a podridão-cinzenta do caule (Macrophomina phaseolina) e a murcha de esclerócio (Sclerotium rolfsii).
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 277
Ano: 2017
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Elas são importantes porque os fungos desenvolvem estruturas reprodutivas de resistência que os mantêm viáveis no solo por um longo período. Essas estruturas recebem denominações diferentes, tais como esclerócio ou escleródio, clamidósporo e micélio latente. Sendo assim, mesmo que o feijão-caupi deixe de ser semeado, essas estruturas permanecem em repouso, podendo se tornar viáveis a qualquer tempo.
Outra característica de grande importância é que elas são difíceis de ser atingidas pelas formas convencionais de controle, pois ficam distribuídas no perfil do solo, a uma certa profundidade, e protegidas da ação das medidas de controle. Muitos desses patógenos são polífagos, isto é, nutrem-se de outras espécies vegetais, tais como a soja, o feijão-comum, o girassol e o amendoim, o que dificulta ainda mais seu manejo.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 278
Ano: 2017
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Essa doença tem como agente causal o fungo de solo chamado Macrophomina phaseolina. Ele é eficientemente transmitido pelas sementes. Quando as sementes atacadas são semeadas, observa-se, assim que elas começam a germinar, o desenvolvimento de podridão, que resulta na morte da plântula. Quando isso não ocorre de imediato, a semente chega a germinar, porém os folíolos (primeiras folhas) apresentam intensa clorose (áreas amareladas entremeadas de áreas verde-pálidas) que, com o tempo, podem até se recuperar. Nesse caso, a doença vem a se manifestar durante as fases de floração e pré-colheita.
Com a evolução, os tecidos do caule desidratam e assumem uma coloração pardo-acinzentada, época em que surgem pequenas pontuações negras na superfície, que constituem as estruturas reprodutivas do fungo (picnídios). No interior dessas frutificações são produzidos os conídios (esporos), que são os responsáveis pela dispersão da doença no campo. Às vezes, são observadas outras diminutas estruturas (chamadas de esclerócios), agrupadas ou não, sobre essas lesões, que se desprendem ao toque. Tais estruturas, associadas aos esporos, representam os principais responsáveis pela disseminação da doença de um cultivo para outro.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 281
Ano: 2017
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Sim. Ela é favorecida pelo cultivo em solos compactados e úmidos, sobretudo depois de cultivos sucessivos de feijão-caupi na mesma área. Tais condições reduzem a aeração do solo, com a consequente redução do sistema radicular das plantas, refletindo-se sobre o rendimento da cultura.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 284
Ano: 2017
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Assim como ocorre com a podridão-radicular-seca, não existem produtos químicos registrados que possam ser usados para o controle da doença. Restam, pois, poucas alternativas, entre as quais se destacam: uso de sementes selecionadas que tenham sido produzidas em áreas livres do patógeno; e bom preparo do solo, que corrija a acidez e promova uma adubação equilibrada em macro e micronutrientes.
Atualmente, pode ser empregado o tratamento de sementes com óleo essencial de Lippia sidoides, na dose de 2 mL/kg de semente. Ainda não se dispõe de cultivares resistentes à doença, o que, aliás, parece tarefa difícil, considerando que o fungo desenvolveu raças fisiológicas, fazendo com que uma dada cultivar possa ser resistente a uma raça, mas não sê-lo a outra.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 289
Ano: 2017
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Sim. O emprego do princípio da exclusão é a principal medida. Ele consiste em evitar a entrada do patógeno em áreas isentas, seja por sementes infectadas, seja pela água de irrigação contaminada, ou, então, por meio de partículas de solo contaminadas, aderidas aos calçados dos operários e aos pneus dos equipamentos e transportes agrícolas. Mas há outras medidas de controle: a rotação de culturas e o revolvimento do solo com arado de aiveca. Esse tipo de arado propicia melhor controle da doença do que o escarificador, e até mesmo melhor do que o plantio direto. A aplicação antecipada de nitrogênio, a calagem e a adubação equilibrada melhoram a produtividade de áreas infestadas por F. oxysporum.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 290
Ano: 2017
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Murcha ou podridão de esclerócio é uma doença causada pelo fungo Sclerotium rolfsii, que está presente em quase todas as regiões produtoras de feijão-caupi. A doença é caracterizada inicialmente pelo surgimento de manchas aquosas e escuras, situadas na região do colo das plantas (no caule, ao nível da superfície do solo). Do colo, a doença se expande até a raiz pivotante e também para a parte superior do caule. Com a evolução da doença, surge uma massa branca (que lembra algodão), que representa as estruturas vegetativas do fungo (micélio), recobrindo as lesões iniciais. Pouco tempo depois, surgem, sobre essa massa branca, diminutas estruturas esféricas (esclerócios), inicialmente de coloração parda, que depois se tornam castanho-creme, lembrando sementes de mostarda.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 292
Ano: 2017
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Podridão de rizoctonia ou rizoctoniose é uma doença causada pelo fungo Rhizoctonia solani, um organismo habitante natural dos solos tropicais, que tem a capacidade de atacar o feijão-caupi, causando-lhe doença.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 294
Ano: 2017
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O principal sintoma da podridão de rizoctonia ou rizoctoniose é o tombamento da planta, também conhecido como damping off. As sementes, antes e logo depois de germinarem, são atacadas pelo fungo, resultando na destruição dos tecidos e causando a morte da plântula antes da emergência do solo. Em algumas situações, as plantinhas conseguem emergir, mas, com o ataque, elas tombam na superfície do solo. Nessa situação, o fungo causa lesões longitudinais na base do caule, de coloração pardo-avermelhada, típicas da doença. As folhas e as vagens que tocarem no solo também poderão ser infectadas, tornando-se necrosadas (mortas).
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 295
Ano: 2017
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As sementes infectadas normalmente apresentam-se manchadas e deformadas, e são eliminadas durante o beneficiamento de sementes. Porém, mesmo as sementes aparentemente sadias podem estar infectadas. Para se conhecer a qualidade sanitária das sementes, é possível recorrer a métodos eficazes usados como rotina em laboratórios credenciados. São testes simples, que levam, em média, 7 dias para revelar o resultado. O teste mais utilizado é o teste de sanidade de sementes (TSS). Os testes são feitos em laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e obedecem a normas específicas.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 297
Ano: 2017
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Sim. Existem no Brasil vários laboratórios de fitopatologia capacitados para determinar a presença e a quantidade dos principais fungos de solo que atacam a cultura.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 298
Ano: 2017
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O oídio é uma doença que ataca todas as partes da planta, exceto as raízes. É facilmente identificada no campo porque, sobre as partes afetadas, observa-se um intenso crescimento de um pó branco pulverulento, semelhante a uma superfície recoberta de talco. Esse crescimento constitui partes do fungo (estruturas vegetativas – micélio e reprodutivas – conídios), o qual se fixa no lado externo da planta e emite estruturas de penetração nas partes vivas da planta, de onde retira seu alimento.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 302
Ano: 2017
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Mais conhecida como mancha-café, a doença caracteriza-se pelo aparecimento de manchas de coloração marrom-escura, que lembram pó de café, de tamanho e conformação variados. Seu reconhecimento é feito pela presença de pequenas frutificações negras (acérvulos), produzidas sobre as manchas, destacando-se setas escuras, facilmente percebidas pelo tato.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 305
Ano: 2017
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Não. O mosaico-severo ataca várias plantas pertencentes à família botânica das leguminosas, normalmente presentes nos campos cultivados. Plantas espontâneas, como o chocalho-de-cobra (Crotalaria juncea), o calopogônio (Calopogonio mucunoides) e outras espécies de Vigna, funcionam como estoque natural do vírus nas áreas de sua ocorrência, sobretudo durante períodos de seca, quando o feijão-caupi não é cultivado.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 315
Ano: 2017
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A principal forma de transmissão doença é pela mosca-branca. O inseto alimenta-se sugando plantas doentes, adquire o vírus e sai disseminando de uma planta para outra.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 319
Ano: 2017
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A doença manifesta-se especialmente nas folhas, na forma de um mosaico leve (áreas verde-escuras, alternadas por áreas verde-amareladas), e também na forma de manchas anelares sistêmicas, em algumas variedades suscetíveis de feijão-caupi. Normalmente, essa virose não causa problemas à cultura e, em muitas situações, até mesmo passa despercebida.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 320
Ano: 2017
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O CMV somente se torna um problema quando surge em sinergia com outros vírus que também infectam o feijão-caupi. Eles interagem uns com os outros e, quando colonizam as plantas, causam sérios danos à cultura. É frequente observar o ataque desse vírus associado ao vírus do mosaico do feijão-caupi transmitido por pulgão (CABMV). Nesse caso, os sintomas da virose tornam-se bem mais intensos e, às vezes, observam-se reações de nanismo e distorção foliar, com reflexo na produtividade das lavouras afetadas.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 321
Ano: 2017
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As doenças da parte aérea do feijão-caupi infelizmente não podem ser controladas por produtos químicos, porque não existem produtos formulados registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recomendados para a cultura. Assim, o produtor deve empregar outras estratégias, como: a) usar sementes selecionadas, produzidas em áreas livres de doenças; b) dependendo da região, empregar variedades resistentes; e c) cuidar para manter o solo em boas condições de fertilidade e de matéria orgânica, evitando solos ácidos e encharcados.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 307
Ano: 2017
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Infelizmente, a doença ataca as vagens e, nesses órgãos, são produzidas manchas semelhantes às que ocorrem nas folhas; porém, nas vagens, as lesões aprofundam-se, chegando até as sementes. Como consequência, ao colonizar a semente, o patógeno pode causar podridão e/ou ser transmitido pela semente, em altas taxas, para futuros plantios. Vagens infectadas com a mancha-café comprometem a qualidade sanitária das sementes e representam alto risco de epidemia em lavouras.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 306
Ano: 2017
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Nas vagens de plantas suscetíveis, observa-se a presença de manchas irregulares. O mesmo sintoma pode ser notado nas sementes, as quais, quando atacadas no início de sua formação, mostram-se completamente chochas e apresentam baixo poder germinativo.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 313
Ano: 2017
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Os principais sintomas que ajudam a reconhecer que um plantio de feijão-caupi está afetado pelo vírus é a presença de mosaico (alternância, nas folhas, de áreas grandes verde-escuras, intercaladas por áreas verde-claro-amareladas), mosqueado (alternância, nas folhas de áreas pequenas, de verde-escuro com verde-claro), além de clorose, bolhosidade e discreta deformação foliar. Em algumas situações, os sintomas são tão discretos que as plantas parecem normais. No entanto, mesmo nessa situação, os vírus afetam a fisiologia da planta e reduzem o desempenho da cultura.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 317
Ano: 2017
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Bactérias fitopatogênicas são microrganismos unicelulares, microscópicos, normalmente habitantes do solo, da água e do ar (sobre vegetais e animais), que desenvolveram a capacidade de penetrar e colonizar os tecidos vegetais, causando desequilíbrio às células e aos tecidos das plantas, provocando, assim, a manifestação de doenças.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 323
Ano: 2017
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Em três fases:
- Na fase residente: as bactérias são capazes de se multiplicar na superfície de plantas sadias (feijão-caupi ou outras espécies) sem infectá-las. Nesse caso, são as fontes de inóculo inicial para um novo ciclo de doença.
- Na fase latente: as bactérias fitopatogênicas situam-se no interior dos tecidos vegetais suscetíveis, em baixas populações e sem causar sintomas.
- Na fase saprofítica: nessa fase, as bactérias conseguem sobreviver sem a presença de tecidos vivos do hospedeiro. Nesse caso, elas crescem sobre a matéria orgânica em decomposição, nos restos de cultura.
Todas essas fases são muito importantes, pois representam situações de sobrevivência que garantem o estoque de bactérias para futuros ciclos de doenças.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 325
Ano: 2017
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A doença manifesta-se no feijão-caupi na forma de manchas foliares, de formato anguloso, com centro avermelhado, envolvidas por um extenso halo amarelo de tecido encharcado (anasarca). Em condições especiais, a bactéria pode invadir o caule, de onde surgem feridas longitudinais bem características (cancros). Sobre as vagens são observadas também manchas irregulares, de aspecto úmido. Das vagens, o patógeno invade as sementes, sendo por elas transmitido. A doença agrava-se no período chuvoso, quando, então, as condições são favoráveis à sua dispersão no campo cultivado.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 327
Ano: 2017
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Sim. Nas condições do Brasil, duas fitobacterioses são consideradas importantes: a mancha-bacteriana, causada por Xanthomonas campestres pv. vignicola, e a pústula-bacteriana, cujo agente causal é a bactéria Xanthomonas sp.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 326
Ano: 2017
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A melhor forma de controlar a doença é usando sementes sadias, livres da bactéria. Elas devem ser produzidas em áreas isentas da doença, especialmente em regiões mais secas, para evitar condições favoráveis à doença. Também deve ser usada a rotação de cultura, principalmente com gramíneas (milho e sorgo), para romper o ciclo da doença, uma vez que a bactéria não ataca essas plantas. O uso de variedades resistentes também representa uma boa opção de controle da doença.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 329
Ano: 2017
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A prevenção e o controle da doença devem ser iniciados com o emprego de sementes livres do patógeno. Outra boa prática de manejo recomendada é a rotação de cultura, especialmente com gramíneas (milho e sorgo). Como a bactéria não ataca essas plantas, faltarão hospedeiros e, com isso, a população de bactéria tenderá a desaparecer do campo cultivado.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 332
Ano: 2017
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Sim. Na grande maioria das vezes, a presença da bactéria nos grãos passa despercebida. Em algumas situações, no entanto, pode ser notada uma discreta alteração da coloração do grão, como resultado da doença. Porém, sob o aspecto nutricional e de saúde humana, não há qualquer perda ou risco quando esses grãos de feijão-caupi são utilizados como alimento.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 334
Ano: 2017
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Nematoides são animais microscópicos, vermes que podem ser encontrados em diversos ambientes, como solo, rios, lagos e mares. Medem de 0,5 mm a 4 mm de comprimento, têm o corpo alongado, as extremidades afiladas, com exceção de alguns gêneros, cujas fêmeas tomam a forma globosa. Os que vivem no solo e se alimentam de algas e fungos são chamados de nematoides de vida livre. Outros se especializaram em se alimentar de plantas superiores e são denominados fitonematoides ou nematoides parasitos de plantas.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 335
Ano: 2017
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Os nematoides estão incluídos entre os mais nocivos agentes causais de doenças de plantas. Estimativas indicam que cerca de 12% a 15% da produção mundial de alimentos se perde anualmente por conta da ação desses organismos.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 336
Ano: 2017
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Os sintomas causados pelos nematoides variam com a espécie envolvida no parasitismo, mas, de modo geral, abrangem reboleiras na lavoura, murcha das plantas nas horas mais quentes do dia, amarelecimento e queda de folhas, deficiência mineral acentuada, declínio das plantas e diminuição da produção.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 337
Ano: 2017
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As plantas parasitadas pelos nematoides exibem uma série de sintomas, como: sistema radicular muito denso (raízes muito ramificadas), sistema radicular muito pobre (poucas raízes), necrose em raízes, descolamento do córtex radicular, manchas escuras em folhas, galhas nas raízes, raízes em forma de dedos (digitamento) e rachaduras em órgãos subterrâneos.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 338
Ano: 2017
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Os nematoides disseminam-se muito pouco por seus próprios meios, mas podem ser disseminados por solo contaminado, água de chuva ou de irrigação, sementes e mudas, vento, animais, veículos, máquinas e implementos agrícolas e também pelo homem.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 341
Ano: 2017
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Temperaturas entre 15 °C e 30 °C e umidade do solo entre 40% e 60% da capacidade de campo são condições ideais ao desenvolvimento dos nematoides. Embora os nematoides ocorram em vários tipos de solo, tem-se observado que, nos solos mais leves (arenosos), os danos às plantas são maiores.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 342
Ano: 2017
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Não. Uma vez introduzidos em uma área, eles dificilmente serão erradicados, pois apresentam diversos mecanismos de sobrevivência, podendo permanecer no solo por longos períodos, mesmo na ausência de plantas hospedeiras.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 345
Ano: 2017
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Sim. Os nematoides são organismos que vivem no solo e possuem mecanismos que lhes permitem sobreviver por longos períodos na ausência de hospedeiros. Assim, mesmo em área nunca antes cultivada com feijão-caupi, poderão surgir problemas com esses organismos, que poderão estar presentes no solo ou associados a plantas daninhas existentes na área.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 346
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Sim. A grande maioria dos nematoides vive no solo, onde também são encontrados outros microrganismos patogênicos ao feijão-caupi, tais como fungos, bactérias e vírus. Eles podem interagir com esses patógenos, aumentando a incidência das doenças.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 347
Ano: 2017
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Em leguminosas, como o feijão-caupi, é comum a ocorrência de bactérias que retiram o nitrogênio do ar e o incorporam à planta. Essas bactérias, conhecidas como rizóbios, formam nódulos que podem ser confundidos com galhas. Porém, os nódulos resultantes de bactérias fixadoras de nitrogênio diferenciam-se das galhas por serem facilmente destacáveis dos tecidos e ligarem-se às raízes lateralmente. Por sua vez, as galhas são inchaços causados nas raízes, em decorrência das toxinas do patógeno, e não se destacam da raiz por meio de uma leve pressão.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 350
Ano: 2017
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Não. Existem nematoides que são disseminados por sementes infestadas, como ocorre em arroz e gramíneas forrageiras, mas os que parasitam o feijão-caupi não são disseminados por sementes.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 352
Ano: 2017
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Diversos métodos podem ser empregados no controle dos nematoides, destacando-se: a) utilização de variedades resistentes; b) rotação de culturas; c) incorporação de matéria orgânica ao solo; d) revolvimento do solo nas épocas quentes do ano; e) destruição de restos culturais; f) utilização de plantas antagonistas; e g) nutrição mineral.
Nenhum método sozinho é capaz de resolver problemas causados pelos nematoides. A aplicação de vários métodos, de forma integrada, buscando-se os mais adequados e que sejam economicamente viáveis, é a melhor opção.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 353
Ano: 2017
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Várias plantas já foram identificadas como antagônicas aos nematoides. As mais utilizadas são: as crotalárias (Crotalaria spectabilis, C. juncea, C. retusa, C. paulina, C. ochroleuca, entre outras), o cravo-de-defunto (Tagetes spp.), a mucuna-preta (Mucuna pruriens), várias espécies de braquiária (Brachiaria spp.), o milheto (Penisetum glaucum) e o feijão-guandu (Cajanus cajan).
As espécies de crotalária têm se mostrado muito eficientes no controle de várias espécies de nematoides, inclusive os mais nocivos ao feijão-caupi. A escolha dessas plantas depende da espécie de nematoide presente na área de cultivo.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 356
Ano: 2017
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A crotalária escolhida deve ser semeada em toda a área a ser cultivada com o feijão-caupi. Quando atingir a fase de floração, deverá ser cortada, e toda a parte aérea deverá ser incorporada ao solo. A recomendação geral é o plantio em linhas, espaçadas em 0,50 m entre si, utilizando-se de 30 a 35 sementes por metro linear.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 357
Ano: 2017
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As pragas mais importantes e que apresentam ocorrência nas diferentes regiões produtoras do Brasil são: lagarta-rosca (Agrotis ipsilon), paquinha (Neocurtilla hexadactyla), lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus), vaquinhas (Diabrotica speciosa e Cerotoma arcuata), mosca-branca (Bemisia tabaci biótipo B), cigarrinha-verde (Emposca sp.), larva-minadora (Liriomyza sp.), tripes (Thrips palmi e outras espécies), lagartas-das-vagens (Maruca sp. e Etiella zinckenella), percevejos (Crinocerus sanctus, Nezara viridula e Piezodorus guildinii), manhoso (Chalcodermus bimaculatus) e caruncho (Callosobruchus maculatus).
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 364
Ano: 2017
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