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A distância entre as fileiras de milho é de 1,80 m. A distância entre as fileiras de milho e as de feijão-caupi e entre as fileiras de feijão-caupi é de 0,60 m.
- Semeadura em covas: o milho é semeado em covas, distanciadas de 0,50 m na linha. O feijão-caupi é semeado em covas, distanciadas de 0,25 m na linha.
- Semeadura em sulcos: para o feijão-caupi, colocam-se de seis a oito sementes por metro de sulco, e para o milho, quatro ou cinco sementes por metro.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 259
Ano: 2017
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Não. Para o milho, deve-se levar em consideração, para a produção de espigas verdes, as variedades preferencialmente de textura semidentada ou dentada, e com boa relação espiga/palha (≥ 70%). Já para o feijão-caupi, para grãos verdes, devem ser utilizadas, de preferência, as variedades com relação grão/vagem maior do que 60%, vagens de cor roxa e grãos de coloração branca.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 265
Ano: 2017
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A semeadura é feita da seguinte forma: a distância entre as fileiras de milho é de 1 m e a distância entre as covas de milho na linha é de 0,50 m. O feijão-caupi é semeado entre as covas do milho.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 257
Ano: 2017
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O controle é dificultado pela presença das plantas de feijão-caupi entre as plantas de milho. Pode ser feito manualmente, com enxada ou combinando manual com mecânico. No último caso, a tração animal é utilizada para fazer a limpeza entre as linhas de feijão-caupi antes de elas se fecharem. Entre essas e as de milho, o controle das plantas daninhas é efetuado manualmente.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 266
Ano: 2017
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Sim. Variedades de feijão-caupi de porte prostrado podem utilizar a planta de milho como suporte, provocando sombreamento nas folhas de milho, sendo uma das causas para a redução da produtividade de grãos do sistema.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 254
Ano: 2017
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As cultivares mais indicadas são as de ciclos superprecoce e precoce, pois, no Semiárido, as chuvas são poucas e com distribuição irregular.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 264
Ano: 2017
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A mandioca é semeada no espaçamento de 2,00 m x 0,60 m x 0,60 m. Semeiam-se três fileiras de feijão-caupi entre as fileiras duplas de mandioca. A distância entre as fileiras duplas de mandioca é de 2,00 m. A distância entre as fileiras de feijão-caupi e de mandioca é de 0,50 m. A distância entre as covas de mandioca dentro da fileira é de 0,60 m, e entre as covas de feijão-caupi é de 0,30 m.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 274
Ano: 2017
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O caju pode ser semeado no espaçamento de 7,00 m x 7,00 m. A primeira fileira de feijão-caupi é plantada a 0,90 m da fileira de caju. Em seguida, vem outra fileira de feijão-caupi, distanciada da primeira de 0,50 m. Depois do feijão-caupi, a 0,50 m, vem a fileira dupla de mandioca, com espaçamento de 0,60 m entre elas. A distância entre as fileiras duplas de mandioca é de 2,00 m. Depois, vêm três fileiras de feijão-caupi, espaçadas de 0,50 m. Em seguida, vem a outra fileira dupla de mandioca, e, por fim, as duas fileiras de feijão-caupi.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 276
Ano: 2017
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As principais doenças causadas por fungos são as podridões radiculares provocadas por Rhizoctonia solani e Fusarium solani f. sp. phaseoli, a murcha de fusário (Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli), a podridão-cinzenta do caule (Macrophomina phaseolina) e a murcha de esclerócio (Sclerotium rolfsii).
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 277
Ano: 2017
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Nas áreas atacadas por fungos de solo, pode-se usar, com segurança, o capim-braquiária. Todavia, o êxito dessa medida dependerá também da quantidade do inóculo (fungos) presente no solo e das condições ambientais (favoráveis ou não às doenças).
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 279
Ano: 2017
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Os principais arranjos são: a) semeadura do feijão-caupi dentro da linha do milho; b) semeadura de uma fileira de feijão-caupi entre duas fileiras de milho; c) semeadura de duas fileiras de feijão-caupi entre duas fileiras de milho; e d) semeadura de duas fileiras de milho para três fileiras de feijão-caupi.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 256
Ano: 2017
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Sim. Dependendo do arranjo de plantas no sistema, pode haver um maior sombreamento do solo, o que vai evitar o aparecimento de plantas daninhas. Como as pragas do milho e do feijão-caupi não são as mesmas, o milho pode funcionar como uma barreira para a introdução de pragas de feijão-caupi.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 268
Ano: 2017
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Tanto para o milho quanto para o feijão-caupi, usa-se a seguinte fórmula:
Q = E x D ÷ 10.000.
Em que:
Q = quantidade de sementes por metro.
E = espaçamento, em metros.
D = número de plantas por hectare.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 270
Ano: 2017
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Os sintomas iniciais da doença aparecem nas raízes, onde são observadas estrias longitudinais, de coloração avermelhada. Com a evolução da doença, surgem lesões avermelhadas sem contorno definido, que se unem umas as outras, tornando-se marrons, e progridem até a superfície do solo. Observando-se a raiz principal, verificam-se lesões necróticas longitudinais. O patógeno pode destruir todas as raízes, podendo até mesmo matar as plantas. O resultado é um estande (número de plantas no campo) irregular, formado por plantas pouco desenvolvidas. A intensidade do ataque do fungo pode ser acentuada pela presença da larva-de-vaquinha (Diabrotica speciosa), vulgarmente conhecida como larva-arame.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 283
Ano: 2017
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Os sintomas são mais observados nos folíolos e surgem como manchas necróticas, secas, ligeiramente deprimidas, de coloração avermelhada e contorno irregular, tendendo a circular. Com a evolução da doença, a coloração do centro da mancha torna-se pardo-acinzentada e é circundada por um discreto halo clorótico, amarelado. Em condições de alta umidade do ar, da superfície da mancha sobressai uma massa compacta, de cor marrom, que corresponde às estruturas reprodutivas do patógeno.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 300
Ano: 2017
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O oídio é uma doença que ataca todas as partes da planta, exceto as raízes. É facilmente identificada no campo porque, sobre as partes afetadas, observa-se um intenso crescimento de um pó branco pulverulento, semelhante a uma superfície recoberta de talco. Esse crescimento constitui partes do fungo (estruturas vegetativas – micélio e reprodutivas – conídios), o qual se fixa no lado externo da planta e emite estruturas de penetração nas partes vivas da planta, de onde retira seu alimento.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 302
Ano: 2017
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Como a doença é transmitida pela semente, a principal medida de controle consiste no emprego de sementes sadias, produzidas em áreas livres da doença. Algumas medidas culturais devem ser associadas para um melhor controle da doença, tais como efetuar a semeadura de 3 cm a 5 cm, de forma que as plântulas fiquem pouco tempo expostas ao patógeno no interior do solo, e eliminar os restos culturais.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 296
Ano: 2017
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Inicialmente, são observadas, nas folhas pequenas, lesões necróticas (manchas), normalmente circulares, de coloração pardo-acinzentada (cor de palha). Com a evolução, essas manchas se fundem umas às outras, formando grandes manchas, de aspecto aquoso e pegajoso. Muitas vezes, sobretudo sob alta umidade do ar, o fungo produz uma trama (rede) de micélio (teia micélica) que lembra finíssimos fios de uma teia de aranha. Em algumas situações, essa teia une uma folha a outra, provocando a queda prematura das folhas e até a morte das plantas atacadas. Essa doença é mais frequente na região Norte do Brasil, onde as condições de clima úmido e quente favorecem a doença.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 301
Ano: 2017
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A doença é facilmente reconhecida pela presença de várias manchas arredondadas, de coloração castanho-escura, firmes e lisas, com diâmetro variando de 4 mm a 8 mm. A principal característica da doença é a presença de um halo clorótico (contorno amarelado) que envolve uniformemente todas as manchas. Essas lesões iniciam-se nas folhas baixeiras e progridem rapidamente até as superiores. Outra característica da doença é o surgimento de um pó escuro, semelhante a carvão, que se percebe quando essas lesões são esfregadas com os dedos. Elas nada mais são do que estruturas reprodutivas (esporos) do fungo agente causal.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 303
Ano: 2017
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Mais conhecida como mancha-café, a doença caracteriza-se pelo aparecimento de manchas de coloração marrom-escura, que lembram pó de café, de tamanho e conformação variados. Seu reconhecimento é feito pela presença de pequenas frutificações negras (acérvulos), produzidas sobre as manchas, destacando-se setas escuras, facilmente percebidas pelo tato.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 305
Ano: 2017
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Infelizmente, a doença ataca as vagens e, nesses órgãos, são produzidas manchas semelhantes às que ocorrem nas folhas; porém, nas vagens, as lesões aprofundam-se, chegando até as sementes. Como consequência, ao colonizar a semente, o patógeno pode causar podridão e/ou ser transmitido pela semente, em altas taxas, para futuros plantios. Vagens infectadas com a mancha-café comprometem a qualidade sanitária das sementes e representam alto risco de epidemia em lavouras.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 306
Ano: 2017
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Não existem fungicidas químicos registrados para a murcha de esclerócio. Assim, as medidas de controle passíveis de adoção são: a) usar sementes sadias, produzidas em áreas livres da doença; b) promover, durante o preparo do solo, aração profunda; c) adotar a rotação de cultura com espécies não hospedeiras (gramíneas); d) ajustar o espaçamento, optando por plantios mais abertos; e e) erradicar plantas espontâneas suscetíveis, presentes na área.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 293
Ano: 2017
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As sementes infectadas normalmente apresentam-se manchadas e deformadas, e são eliminadas durante o beneficiamento de sementes. Porém, mesmo as sementes aparentemente sadias podem estar infectadas. Para se conhecer a qualidade sanitária das sementes, é possível recorrer a métodos eficazes usados como rotina em laboratórios credenciados. São testes simples, que levam, em média, 7 dias para revelar o resultado. O teste mais utilizado é o teste de sanidade de sementes (TSS). Os testes são feitos em laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e obedecem a normas específicas.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 297
Ano: 2017
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Essa doença tem como agente causal o fungo de solo chamado Macrophomina phaseolina. Ele é eficientemente transmitido pelas sementes. Quando as sementes atacadas são semeadas, observa-se, assim que elas começam a germinar, o desenvolvimento de podridão, que resulta na morte da plântula. Quando isso não ocorre de imediato, a semente chega a germinar, porém os folíolos (primeiras folhas) apresentam intensa clorose (áreas amareladas entremeadas de áreas verde-pálidas) que, com o tempo, podem até se recuperar. Nesse caso, a doença vem a se manifestar durante as fases de floração e pré-colheita.
Com a evolução, os tecidos do caule desidratam e assumem uma coloração pardo-acinzentada, época em que surgem pequenas pontuações negras na superfície, que constituem as estruturas reprodutivas do fungo (picnídios). No interior dessas frutificações são produzidos os conídios (esporos), que são os responsáveis pela dispersão da doença no campo. Às vezes, são observadas outras diminutas estruturas (chamadas de esclerócios), agrupadas ou não, sobre essas lesões, que se desprendem ao toque. Tais estruturas, associadas aos esporos, representam os principais responsáveis pela disseminação da doença de um cultivo para outro.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 281
Ano: 2017
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Considerando que não existem fungicidas registrados para o controle dessa doença, restam, então, poucos recursos, entre os quais se destacam: a) preparar o solo usando uma aração profunda, de forma a enterrar e, assim, diminuir o inóculo (estruturas de dispersão da doença); b) manter níveis equilibrados de nutrientes no solo; e c) usar sementes sadias, produzidas em áreas livres da doença. Deve-se semear em estações sem risco de veranicos. Para tanto, deve ser consultado o zoneamento de risco climático para o feijão-caupi.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 282
Ano: 2017
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Sim. Ela é favorecida pelo cultivo em solos compactados e úmidos, sobretudo depois de cultivos sucessivos de feijão-caupi na mesma área. Tais condições reduzem a aeração do solo, com a consequente redução do sistema radicular das plantas, refletindo-se sobre o rendimento da cultura.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 284
Ano: 2017
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Assim como ocorre com a podridão-radicular-seca, não existem produtos químicos registrados que possam ser usados para o controle da doença. Restam, pois, poucas alternativas, entre as quais se destacam: uso de sementes selecionadas que tenham sido produzidas em áreas livres do patógeno; e bom preparo do solo, que corrija a acidez e promova uma adubação equilibrada em macro e micronutrientes.
Atualmente, pode ser empregado o tratamento de sementes com óleo essencial de Lippia sidoides, na dose de 2 mL/kg de semente. Ainda não se dispõe de cultivares resistentes à doença, o que, aliás, parece tarefa difícil, considerando que o fungo desenvolveu raças fisiológicas, fazendo com que uma dada cultivar possa ser resistente a uma raça, mas não sê-lo a outra.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 289
Ano: 2017
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Viroses são doenças causadas por vírus. Esses são nucleoproteínas que desenvolveram a habilidade de infectar as plantas de feijão-caupi e lhes causar doenças.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 308
Ano: 2017
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Não. O mosaico-severo ataca várias plantas pertencentes à família botânica das leguminosas, normalmente presentes nos campos cultivados. Plantas espontâneas, como o chocalho-de-cobra (Crotalaria juncea), o calopogônio (Calopogonio mucunoides) e outras espécies de Vigna, funcionam como estoque natural do vírus nas áreas de sua ocorrência, sobretudo durante períodos de seca, quando o feijão-caupi não é cultivado.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 315
Ano: 2017
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Os vírus de vegetais não têm capacidade de infectar, por si sós, as plantas. Para isso, faz-se necessário que algum agente (homem, insetos e outros animais) participe do processo, introduzindo partículas virais nos tecidos internos das plantas. Algumas vezes, a doença inicia-se pelo plantio de sementes contaminadas, e, no campo, a doença espalha-se pela ação direta dos vetores. No caso do mosaico-severo, os principais vetores são insetos chamados "vaquinhas". Ao se alimentarem de plantas doentes, adquirem os vírus e os transmitem para as plantas vizinhas no campo de cultivo.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 314
Ano: 2017
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Como o próprio nome sugere, os sintomas dessa virose costumam ser bastante severos. Os primeiros sintomas surgem 4 ou 5 dias após a inoculação. Nas folhas, são observadas manchas cloróticas e necróticas, mosaico intenso, alternância de tonalidades entre verde-escuro e verde-claro), distorção foliar, redução do tamanho das folhas, bolhosidade e clareamento das nervuras. Se a doença afetar plantas novas, os sintomas serão drásticos e perceptíveis em folhas, caule e ramos. Nessas condições, a doença causa a morte dos brotos terminais, seguida de queda prematura das folhas, levando as plantas à morte.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 312
Ano: 2017
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Nas vagens de plantas suscetíveis, observa-se a presença de manchas irregulares. O mesmo sintoma pode ser notado nas sementes, as quais, quando atacadas no início de sua formação, mostram-se completamente chochas e apresentam baixo poder germinativo.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 313
Ano: 2017
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Os principais vírus a causar doenças no feijão-caupi são:
- Vírus do mosaico-severo do feijão-caupi (CPSMV).
- Vírus do mosaico do feijão-caupi transmitido por pulgão (CABMV).
- Vírus do mosaico-dourado do feijão-caupi (CGMV).
- Vírus do mosaico do pepino (CMV).
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 309
Ano: 2017
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Sim. A alternância de culturas é eficiente, não só porque ajuda a controlar os nematoides, como também porque traz benefícios à conservação do solo. Para que a rotação de culturas atue eficientemente no manejo dos nematoides, é preciso identificar corretamente os nematoides encontrados na área e conhecer seus hospedeiros. Ademais, a cultura deve ser atrativa para o produtor sob o aspecto econômico, devendo-se escolher, então, aquelas que gerem renda. No caso específico dos nematoides-das-galhas, além da espécie, é preciso conhecer suas raças.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 362
Ano: 2017
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O principal sinal do ataque da lagarta-rosca é o seccionamento do caule na base das plantas. Como o ataque ocorre sempre à noite, pois o inseto tem hábito noturno, é ao amanhecer que o produtor vai perceber que as plantas foram afetadas, pois elas se mostram completamente tombadas, estando, porém, ainda verdes e túrgidas (hidratadas). O dano é tão rápido que as plantas sequer chegam a murchar, diferentemente dos sintomas apresentados por plantas atacadas por outras pragas de solo. Outro sinal típico do ataque é a presença da lagarta no interior do solo, sob as plantinhas. Ao se revolver o solo na região, aparecerá a lagarta, que, ao ser tocada, enrola-se, assumindo o formato de uma rosca; daí o nome da praga.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 375
Ano: 2017
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O principal sinal do ataque de vaquinhas é o aparecimento de folhas perfuradas. O adulto dessa praga, ao se alimentar, corta o centro e também as bordas dos folíolos, de onde se observam inúmeros furos. Em situações de campo, os insetos são facilmente vistos sobre as plantas. Eles são normalmente pequenos, medem aproximadamente 10 mm de comprimento, apresentam cores alternadas entre amarelo e castanho-escuro e também entre amarelo e verde.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 379
Ano: 2017
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Já foram descritas mais de 30 espécies de nematoides associadas ao feijão-caupi. No entanto, apenas algumas são consideradas de importância econômica, porque podem causar perdas de produção: os nematoides-das-galhas (Meloidogyne spp.), o nematoide-das-lesões-radiculares (Pratylenchus spp.) e o nematoide-reniforme (Rotylenchulus reniformis). Desses, os nematoides-das-galhas são os mais importantes para a cultura do feijão-caupi no Brasil.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 348
Ano: 2017
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A principal forma de transmissão doença é pela mosca-branca. O inseto alimenta-se sugando plantas doentes, adquire o vírus e sai disseminando de uma planta para outra.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 319
Ano: 2017
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Geralmente as bactérias fitopatogênicas são habitantes naturais do solo. Nas condições tropicais e subtropicais em que o Brasil está situado, existem condições ambientais altamente favoráveis ao desenvolvimento de uma enorme diversidade de espécies de bactérias que habitam o solo, a água e a superfície vegetal, sem causar doença alguma às plantas. Vale destacar que a capacidade de causar doença é o resultado de um modo de vida circunstancial das bactérias. Há situações em que elas se multiplicam efetivamente sobre partes vegetais, como epífitas (crescendo externamente à superfície) sobre folhas e ramos, sem causar nenhuma doença.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 324
Ano: 2017
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Os nematoides estão incluídos entre os mais nocivos agentes causais de doenças de plantas. Estimativas indicam que cerca de 12% a 15% da produção mundial de alimentos se perde anualmente por conta da ação desses organismos.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 336
Ano: 2017
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Temperaturas entre 15 °C e 30 °C e umidade do solo entre 40% e 60% da capacidade de campo são condições ideais ao desenvolvimento dos nematoides. Embora os nematoides ocorram em vários tipos de solo, tem-se observado que, nos solos mais leves (arenosos), os danos às plantas são maiores.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 342
Ano: 2017
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Os sintomas causados pelos nematoides não lhes são específicos, podendo, então, ser confundidos com outros, tais como acidez do solo, falta ou excesso de minerais no solo, ou, então, com sintomas causados por outros patógenos do solo, como fungos e bactérias.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 339
Ano: 2017
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Os principais sintomas que ajudam a reconhecer que um plantio de feijão-caupi está afetado pelo vírus é a presença de mosaico (alternância, nas folhas, de áreas grandes verde-escuras, intercaladas por áreas verde-claro-amareladas), mosqueado (alternância, nas folhas de áreas pequenas, de verde-escuro com verde-claro), além de clorose, bolhosidade e discreta deformação foliar. Em algumas situações, os sintomas são tão discretos que as plantas parecem normais. No entanto, mesmo nessa situação, os vírus afetam a fisiologia da planta e reduzem o desempenho da cultura.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 317
Ano: 2017
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Sim. Na grande maioria das vezes, a presença da bactéria nos grãos passa despercebida. Em algumas situações, no entanto, pode ser notada uma discreta alteração da coloração do grão, como resultado da doença. Porém, sob o aspecto nutricional e de saúde humana, não há qualquer perda ou risco quando esses grãos de feijão-caupi são utilizados como alimento.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 334
Ano: 2017
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Só os sintomas apresentados pelas plantas não são suficientes para se constatar que uma determinada área está infestada por nematoides. Para se ter certeza da presença desses organismos, é imprescindível proceder à análise nematológica do solo e das raízes das plantas, o que é feito em laboratório especializado.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 343
Ano: 2017
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Plantas de feijão-caupi infestadas pelo nematoide-das-lesões-radiculares apresentam crescimento reduzido, deficiência mineral, baixa produção e sistema radicular escurecido, resultante de inúmeras lesões necróticas nas raízes.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 351
Ano: 2017
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Considerando todas as áreas cultivadas com a cultura, pode-se dizer que essa praga aparece com pouca frequência no feijão-caupi e é considerada praga secundária. Todavia, quando ocorrem condições excepcionalmente favoráveis, seu ataque pode ser devastador. Em casos extremos de surto dessa praga e ausência de medidas de controle, pode ocorrer desfolha total.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 381
Ano: 2017
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Para reconhecer a praga, é preciso observar atentamente as características das lagartas. As lagartas, quando completamente desenvolvidas, medem aproximadamente 55 mm de comprimento. Sua coloração é geralmente parda. Possuem duas faixas longitudinais escuras, limitadas por duas faixas amarelas. O sinal típico que caracteriza essa praga é a forma como ela se desloca, que é do tipo "mede-palmo". Outra característica que a distingue das demais é a forma de se alimentar, apresentando preferência pelas partes mais tenras (moles) das folhas e não se alimentando das áreas próximas às nervuras.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 382
Ano: 2017
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As principais pragas sugadoras do feijão-caupi são: cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri), pulgões (Aphis craccivora, Aphis gossypii e Aphis fabae), percevejos (Crinocerus sanctus, Piezodorus guildinii e Nezara viridula) e mosca-branca (Bemisia tabacii). Essas pragas são importantes porque, além dos danos diretos que elas causam, são, em sua grande maioria, vetores de doenças, sobretudo viroses, um grupo de doença de grande relevância para a cultura pelos prejuízos que causam.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 384
Ano: 2017
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A crotalária escolhida deve ser semeada em toda a área a ser cultivada com o feijão-caupi. Quando atingir a fase de floração, deverá ser cortada, e toda a parte aérea deverá ser incorporada ao solo. A recomendação geral é o plantio em linhas, espaçadas em 0,50 m entre si, utilizando-se de 30 a 35 sementes por metro linear.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 357
Ano: 2017
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As pragas mais importantes e que apresentam ocorrência nas diferentes regiões produtoras do Brasil são: lagarta-rosca (Agrotis ipsilon), paquinha (Neocurtilla hexadactyla), lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus), vaquinhas (Diabrotica speciosa e Cerotoma arcuata), mosca-branca (Bemisia tabaci biótipo B), cigarrinha-verde (Emposca sp.), larva-minadora (Liriomyza sp.), tripes (Thrips palmi e outras espécies), lagartas-das-vagens (Maruca sp. e Etiella zinckenella), percevejos (Crinocerus sanctus, Nezara viridula e Piezodorus guildinii), manhoso (Chalcodermus bimaculatus) e caruncho (Callosobruchus maculatus).
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 364
Ano: 2017
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Em condições de campo, o ataque de cigarrinhas é facilmente percebido pelo aparecimento de plantas enfezadas (porte anão), folíolos enrolados (com bordas viradas para baixo). Ademais, as plantas exibem coloração verde-amarelada. As cigarrinhas são insetos bastante pequenos, de coloração verde-clara. O inseto adulto mede aproximadamente 3 mm e aloja-se frequentemente na face inferior das folhas, onde se alimenta. Uma característica marcante desse inseto é a forma peculiar de caminhar sobre as folhas: ele se move sempre de lado.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 385
Ano: 2017
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Sim. São as chamadas pragas dos órgãos reprodutivos. Incluem-se nesse grupo os sugadores, os raspadores e os cortadores de flores, vagens e grãos, além dos raspadores de folhas, flores e vagens.
Os principais representantes do grupo dos sugadores são o percevejo-vermelho-do-feijão-caupi (Crinocerus sanctus), o percevejo-pequeno-da-soja (Piezodorus guildinii) e o percevejo-verde-da-soja (Nezara viridula). Do grupo dos raspadores constam os tripes (Frankliniella schultzei) e os cortadores, com destaque para as lagartas (Etiella zinckenella e Maruca testulales) e o manhoso (Chalcodermus bimaculatus).
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 392
Ano: 2017
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Várias plantas já foram identificadas como antagônicas aos nematoides. As mais utilizadas são: as crotalárias (Crotalaria spectabilis, C. juncea, C. retusa, C. paulina, C. ochroleuca, entre outras), o cravo-de-defunto (Tagetes spp.), a mucuna-preta (Mucuna pruriens), várias espécies de braquiária (Brachiaria spp.), o milheto (Penisetum glaucum) e o feijão-guandu (Cajanus cajan).
As espécies de crotalária têm se mostrado muito eficientes no controle de várias espécies de nematoides, inclusive os mais nocivos ao feijão-caupi. A escolha dessas plantas depende da espécie de nematoide presente na área de cultivo.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 356
Ano: 2017
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Não. Normalmente, o cultivo do feijão-caupi é conduzido com baixo nível tecnológico em um sistema de agricultura familiar com produtividade baixa, o que torna o uso de nematicidas antieconômico. Além disso, ainda não há produtos registrados para uso em lavouras de feijão-caupi.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 363
Ano: 2017
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A larva-alfinete (também conhecida como larva-arame) alimenta-se das raízes e do colo das plantas, provocando a destruição dos tecidos desses órgãos, ocasionando, assim, a murcha e o tombamento das plantinhas logo nas primeiras horas do dia. Para comprovar se houve ataque da larva-alfinete, é preciso examinar as plantas sintomáticas, verificando se as raízes estão cortadas e destruídas. Pode-se também revolver o solo próximo à planta para verificar a presença das larvas, que possuem entre 1 cm e 2 cm de comprimento, coloração creme e cabeça de cor marrom, de onde se projetam as peças bucais do inseto, que se assemelham a garras.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 370
Ano: 2017
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Em áreas onde a praga possui histórico de ocorrência, o produtor deve ficar sempre alerta, pois, se as condições se tornarem favoráveis ao desenvolvimento desse inseto, o ataque poderá atingir níveis que podem causar danos econômicos. Nesse caso, pode-se lançar mão do emprego de inseticidas, em pulverização direcionada para o colo (base do caule) das plantas. Atualmente, existe um produto químico registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para o controle da lagarta-elasmo. Para obter orientações sobre a aplicação do produto, deve-se consultar um engenheiro-agrônomo.
Caso o produtor não queira utilizar inseticida, outras formas de controle são indicadas: a) manter sempre o solo com umidade adequada para a planta, quando a cultura for irrigada; b) evitar a prática de queimadas; e c) quando possível, fazer o plantio direto. Essas práticas e a não aplicação de agrotóxicos favorecem a ocorrência de inimigos naturais, como os fungos entomopatogênicos Aspergillus flavus e Beauveria bassiana. Este último está disponível comercialmente para aplicação no controle de várias pragas. O parasitoide de ovos Trichogramma pretiosum, que também já é produzido comercialmente, é citado na literatura como um agente de controle natural dessa praga.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 374
Ano: 2017
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Sim. As plantas daninhas desempenham importante papel na manutenção e na sobrevivência dos nematoides, durante a ausência de plantas cultivadas. Eliminar as plantas daninhas deve fazer parte de um conjunto de medidas que devem ser tomadas, de forma integrada, visando ao manejo dos nematoides.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 359
Ano: 2017
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Não. Geralmente, os insetos atacam a planta no momento em que seu estádio fenológico está produzindo o alimento ideal para eles. Assim, as pragas do feijão-caupi podem ser distribuídas de acordo com a fenologia, conforme apresentado a seguir:
- Germinação (até 5 dias): paquinha-vaquinha (larva-arame).
- Fase vegetativa (entre 6 e 35 dias): paquinha, lagarta-elasmo, lagarta-rosca, larva-arame, lagartas-desfolhadoras, cigarrinhas, pulgão, mosca-branca, minador-das-folhas e tripes.
- Fase reprodutiva (entre 36 e 55 dias): tripes, vaquinhas, pulgão, lagartas-desfolhadoras, lagarta-das-vagens, mosca-branca, minador-das-folhas, percevejos e manhoso.
- Colheita (entre 55 e 80 dias): percevejo, manhoso e pragas dos grãos armazenados.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 365
Ano: 2017
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Sim. São as chamadas pragas subterrâneas. Elas atacam as sementes após a semeadura, e as raízes e o colo da planta (parte inferior do caule das plantinhas próxima ao solo) assim que emergem.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 366
Ano: 2017
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