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O índice de satisfação da necessidade de água da cultura (Isna) é dado pela relação entre a evapotranspiração real da cultura (ETr) e a evapotranspiração máxima da cultura (ETm). Em termos percentuais, representa o quanto da evapotranspiração máxima requerida pela cultura está sendo atendido pela disponibilidade de água no solo, oriunda das precipitações pluviométricas.
O Isna é calculado para a fase fenológica de floração e enchimento de grãos da cultura, considerada a fase mais sensível ao deficit hídrico. É, portanto, um índice que depende, principalmente, da variabilidade das chuvas e da época de semeadura programada. Por isso, deve-se utilizar a maior série possível de dados de chuva. Recomendam-se, no mínimo, séries com 15 anos diários de precipitação. O ideal é que as séries tenham mais de 30 anos de dados diários de chuva. Isso é importante porque se calcula o Isna para uma frequência de ocorrência de 80%, ou seja, 8 anos em cada 10 anos de registros, o que assegura certa margem de segurança ao zoneamento de risco climático.
As classes de Isna usadas no zoneamento do feijão-caupi são as seguintes:
- Baixo risco (época favorável à semeadura): Isna ≥ 0,50.
- Médio risco (época intermediária): 0,40 < Isna < 0,50.
- Alto risco (época desfavorável à semeadura): Isna ≤ 0,40.
Isso significa que uma determinada data de semeadura é considerada apta ao cultivo de feijão-caupi (baixo risco climático) quando, no mínimo, metade da exigência hídrica da cultura é atendida pela disponibilidade de água no solo.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 21
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Os dados necessários são o ciclo de cultivo e o coeficiente de cultura (Kc). O Kc é obtido pela relação entre a evapotranspiração máxima (ETm) e a evapotranspiração de referência (ETo), em cada fase de desenvolvimento da cultura. A duração do ciclo das variedades é determinada para cada grupo de variedades (grupos I, II e III). As variedades de feijão-caupi compõem três grandes grupos, segundo a duração média do ciclo de desenvolvimento, conforme se lê na Tabela 1.
Tabela 1. Duração das fases fenológicas do feijão-caupi segundo o grupo de variedades.
Grupo de variedade
Fase fenológica
Total de dias
Fase I
Fase II
Fase III
Fase IV
Grupo I
15
25
20
10
70
Grupo II
15
25
25
15
80
Grupo III
20
30
25
15
90
Fase I: Germinação e emergência; Fase II: Crescimento e desenvolvimento; Fase III: Floração e enchimento de grãos; Fase IV: Maturação fisiológica e colheita.
Para o Kc, utilizam-se valores médios para períodos de 10 dias (decêndios), determinados em experimentação no campo, para cada região de adaptação, e por meio de consulta à literatura específica (Tabela 2).
Tabela 2. Valores de Kc decendiais de feijão-caupi segundo o grupo de variedades.
Grupo de variedade
Kc decendiais
Total de dias
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Grupo I
0,50
0,80
0,90
1,00
1,20
0,75
0,65
70
Grupo II
0,30
0,50
0,80
0,90
1,00
1,20
0,75
0,65
80
Grupo III
0,30
0,50
0,60
0,80
0,90
1,00
1,20
0,75
0,65
90
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 25
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Os balanços hídricos diários são processados apenas para os meses da estação chuvosa de cada região. Esses meses são divididos em períodos de 10 dias (decêndios), de tal forma que todos os meses terão três decêndios, da seguinte forma:
- Decêndio 1: do dia 1° ao dia 10 do mês.
- Decêndio 2: do dia 11 ao dia 20 do mês.
- Decêndio 3: do dia 21 ao dia 30 ou 31 do mês.
No caso do mês de fevereiro, o decêndio 3 estende-se do dia 21 ao dia 28 ou 29, se for ano bissexto.
O balanço hídrico é processado tomando-se o dia central como representativo do decêndio. Por exemplo, para o decêndio 1, o balanço hídrico é iniciado no dia 5; para o decêndio 2, no dia 15; e para o decêndio 3, no dia 25. Esse procedimento reduz bastante o tempo de processamento dos balanços hídricos, sem comprometer a qualidade dos resultados.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 27
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Semente é toda e qualquer estrutura vegetal utilizada na propagação de uma variedade. É o veículo por meio do qual são disseminadas as inovações e os avanços tecnológicos, com agregação de valor ao produto, a serem transferidos ao produtor rural, representando ganhos econômicos ao setor agrícola.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 39
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura