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Sim. São as chamadas pragas dos órgãos reprodutivos. Incluem-se nesse grupo os sugadores, os raspadores e os cortadores de flores, vagens e grãos, além dos raspadores de folhas, flores e vagens.
Os principais representantes do grupo dos sugadores são o percevejo-vermelho-do-feijão-caupi (Crinocerus sanctus), o percevejo-pequeno-da-soja (Piezodorus guildinii) e o percevejo-verde-da-soja (Nezara viridula). Do grupo dos raspadores constam os tripes (Frankliniella schultzei) e os cortadores, com destaque para as lagartas (Etiella zinckenella e Maruca testulales) e o manhoso (Chalcodermus bimaculatus).
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 392
Ano: 2017
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Tripes são insetos bastante pequenos: medem de 0,5 mm a 1,3 mm de comprimento. Apresentam uma característica peculiar, que é a forma de alimentação, do tipo raspador-sugador. Primeiramente raspam, com o aparelho bucal, a superfície dos órgãos-alvo, causando-lhes leve ferimento, de onde é liberada a seiva, que é imediatamente sugada pelo inseto.
Seu reconhecimento no campo pode ser feito observando-se, com o auxílio de uma lupa, a conformação do inseto sobre as plantas, especialmente as flores. A principal característica que distingue essa praga das demais é seu diminuto tamanho e a presença de dois pares de asas franjadas. No feijão-caupi, os tripes estão preferencialmente presentes nas inflorescências, o que resulta em significativo abortamento de flores quando a população da praga está elevada no campo. Nessas situações, é comum o ataque dessa praga também às folhas e aos ramos do feijão-caupi. Todavia, o ataque às flores é o que causa maiores prejuízos à cultura.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 396
Ano: 2017
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A presença do inseto na planta é muito difícil de ser percebida, pois, ao perceber qualquer movimento na plantação, o inseto joga-se no chão e finge-se de morto, daí a origem do seu nome popular, manhoso. A melhor forma de perceber a presença do inseto no campo é pelos sintomas de ataque nas vagens, que apresentam orifícios, que podem ser de alimentação ou de postura. Os orifícios de postura são feitos pelas fêmeas através da inserção do seu aparelho bucal na vagem, até atingir o grão; em seguida, com o ovipositor, introduz o ovo no orifício e cobre-o com uma secreção que o protege dos inimigos naturais e inseticidas. Esses orifícios formam, posteriormente, uma cicatriz saliente, característica da postura do manhoso. Os orifícios de alimentação permanecem abertos.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 398
Ano: 2017
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Utilizando as variedades recomendadas, vêm sendo obtidas produtividades acima de 30 sacas de feijão-caupi por hectare na safrinha, no Estado de Mato Grosso. Contudo, dados experimentais indicam a possibilidade de obtenção de produtividades acima de 50 sacas por hectare.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 420
Ano: 2017
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Os grãos do feijão-caupi possuem excelente teor proteico, o que torna o feijão-caupi indicado para uso em dietas animais. Porém, ele apresenta elevados teores de fibra e carboidratos, considerados nutrientes limitantes em rações para peixes. A fibra tende a absorver água e a expandir-se, o que dificulta a formação do pellet durante o processo de extrusão de rações e compromete a gelatinização dos carboidratos, reduzindo sua digestibilidade. Também influenciam a digestão e o aproveitamento dos alimentos, pois possuem moléculas (celulose e hemicelulose) que não são digeridas no trato gastrointestinal dos peixes e aceleram o trânsito dos alimentos no intestino, reduzem a absorção de nutrientes e pioram a conversão alimentar das rações. Os carboidratos são utilizados como poupadores de proteína em dietas, pois fornecem parte da energia metabólica que os peixes necessitam para crescer. No entanto, o excesso de carboidrato em rações pode causar acúmulo de gordura visceral e no fígado. Por isso, são recomendáveis teores de até 6% de fibra bruta e 25% de carboidratos em dietas para peixes onívoros.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 448
Ano: 2017
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Entre as principais funções dos ácidos graxos, saturados e insaturados estão a deposição de energia nos tecidos e a formação das membranas celulares, além de serem precursores de hormônios e de substâncias do sistema imune. Os grãos de feijão-caupi possuem os dois principais ácidos graxos essenciais: o ácido linoleico ou ômega 6 (34,2% a 41,0%) e o ácido linolênico ou ômega 3 (13,0% a 23,1%), na proporção 2:1. Esses ácidos graxos poli-insaturados não podem ser sintetizados pelos animais e, por isso, devem ser supridos pela dieta, sendo recomendável para a alimentação humana a relação 4:1 (n - 6/n - 3), enquanto, para peixes, não há exigências determinadas para ácidos graxos.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 450
Ano: 2017
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Os grãos das leguminosas, como o feijão-caupi, possuem fatores antinutricionais, como inibidores de enzimas proteolíticas (principalmente a tripsina), polifenóis ou taninos, que afetam a digestibilidade da proteína e reduzem a palatabilidade dos alimentos, além de fitatos, que limitam a disponibilidade e a absorção de certos minerais, como ferro, cálcio, magnésio e fósforo.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 451
Ano: 2017
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Sim. Para frangos de corte e poedeiras, os grãos de feijão-caupi podem ser incluídos em até 20% das rações, substituindo parte do farelo de soja e do farelo de trigo. É recomendado tostar os grãos para reduzir os inibidores enzimáticos, visando a um melhor aproveitamento da proteína da dieta.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 434
Ano: 2017
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O valor energético dos grãos de feijão-caupi chega a superar o de outros alimentos concentrados. O valor energético dos alimentos para ruminantes pode ser estabelecido pela unidade NDT (ou seja, nutrientes digestíveis totais), que consiste na relação entre a composição dos nutrientes digestíveis, carboidratos, proteína e lipídeos do alimento, e o respectivo equivalente calórico. Estima-se que o NDT do feijão-caupi é de 84%, superando, consideravelmente, o mínimo de 60% indicado para os alimentos concentrados.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 431
Ano: 2017
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Sim. No entanto, o elevado teor de fibra do caule limita a utilização de plantas de feijão-caupi como único alimento para frangos e galinhas. Uma das vantagens da utilização de folhas de feijão-caupi na alimentação de aves é o seu elevado teor de pigmentos carotenoides, o que dá melhor coloração à carcaça e à gema do ovo, além do fato de as folhas serem menos fibrosas do que o caule.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 433
Ano: 2017
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Sim. Recomenda-se incluir até 25% de grãos de feijão-caupi na dieta de juvenis de tambaqui, peixes com peso em torno de 10 g. No entanto, ainda são necessários estudos para o estabelecimento de recomendações para outras espécies ou fases de crescimento.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 452
Ano: 2017
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Os grãos de feijão-caupi possuem em média 25% de proteína bruta, 84% de nutrientes digestíveis totais (NDT) e 1,5% de extrato etéreo (lipídeos). Esses valores podem ser utilizados para balanceamento de rações. Tome-se, como exemplo de composição de grãos do feijão-caupi, a cultivar BRS Milênio, que apresenta em média 6% de umidade, 2,6% a 4,8% de cinzas, 19,5% a 26,1% de proteína bruta, 1,2% a 3,5% de lipídeos, 19,4% de fibra bruta, 51,4% de carboidratos e 3.234 kcal de energia bruta por quilo de matéria seca.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 436
Ano: 2017
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São raros os problemas decorrentes dessa utilização. Quando utilizado para pastejo, o acesso à cultura do feijão-caupi não deverá ocorrer quando as plantas ainda estiverem novas, para evitar problemas de timpanismo. No entanto, quanto maior a idade, maior o teor de fibras das plantas. Há indícios de que o feijão-caupi pode causar compactação ruminal em bovinos, por conta da sua riqueza em fibras, provavelmente quando fornecido em quantidade excessiva. Em decorrência disso, não se recomenda seu fornecimento de forma exclusiva aos ruminantes, mas associado a outras forragens, de forma balanceada, e num estádio intermediário de maturação. Também têm ocorrido casos de fotossensibilização em cordeiros, porém são insignificantes.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 445
Ano: 2017
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Sim. Grãos de feijão-caupi cozidos e extrusados apresentam em torno de 88% de digestibilidade da proteína e 82% de digestibilidade dos carboidratos para juvenis de camarões marinhos (Litopenaeus vannamei). Porém, os níveis de inclusão são menores do que os testados para peixes, limitando-se a 15% da ração.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 447
Ano: 2017
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Sim. O feijão-caupi deve ser cortado na floração e, em seguida, picado para ensilagem. No entanto, não se recomenda a ensilagem apenas de ramas de feijão-caupi, em virtude do seu elevado teor de umidade, o que vai resultar em silagem de baixa qualidade. Pode-se obter uma excelente silagem quando se utilizam as ramas de feijão-caupi com a forragem de milho ou sorgo. O cultivo consorciado do feijão-caupi com o milho, na proporção de 30% de feijão-caupi e 70% de milho, aumenta a produção de forragem e melhora a digestibilidade e os teores de proteína bruta (de 7% para 12%) da silagem.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 438
Ano: 2017
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Sim. É possível obter um feno de excelente qualidade cortando as plantas no início da floração, aos 40 a 50 dias após a germinação, picando-se e secando-se ao sol até menos que 15% de umidade. O feno de feijão-caupi pode participar em até 30% da dieta de ruminantes (bovinos, ovinos, caprinos e bubalinos) sem limitar o consumo e a digestibilidade. Durante a fenação, deve-se tomar cuidado para evitar a perda de folhas, o que pode resultar em redução do valor nutritivo do feno.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 439
Ano: 2017
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Sim. Recomenda-se a consorciação com o capim-elefante cv. Anão, que apresenta porte baixo, alta proporção de folhas e menor agressividade do que as cultivares de porte alto, além de proporcionar menor sombreamento.
A consorciação pode atender a três finalidades:
- Produção de silagem mista, em que a inclusão do feijão-caupi teria a finalidade de melhorar a qualidade da silagem, considerando-se seus altos teores de proteína bruta e nutrientes, além da maior digestibilidade.
- Cultivo intercalado do feijão-caupi como fonte biológica de nitrogênio, em decorrência de sua elevada capacidade de fixação do nitrogênio atmosférico, estimada em 40 kg/ha de N a 120 kg/ha de N por ciclo de cultivo. Nesse caso, os grãos são colhidos ao final do ciclo, e a resteva é depositada nas entrelinhas da gramínea, ou, então, é incorporada ao solo. O nitrogênio contido nas raízes e o acumulado pelos nódulos das bactérias serão disponibilizados para a gramínea durante o processo de decomposição das raízes.
- Pastoreio da gramínea e da resteva do feijão-caupi após a colheita dos grãos, utilizando-se preferencialmente lotação rotativa.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 442
Ano: 2017
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Sim, no entanto, há poucos relatos científicos. No Rio Grande Sul, vacas da raça Holandesa produziram de 19 kg a 25 kg de leite por dia, quando pastejaram milheto consorciado com feijão-caupi. Além disso, houve expressiva redução dos custos de produção de leite.
Na Colômbia, vacas mestiças Holando-Zebu, mantidas em pastagem de Paspalum e feno de feijão-caupi, produziram 30% mais leite do que aquelas que recebiam feno de outra leguminosa.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 443
Ano: 2017
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O produtor deve coletar uma amostra dos grãos ou sementes e colocá-la no determinador de umidade de grãos/sementes, obtendo, assim, a resposta. No entanto, nem sempre o pequeno agricultor dispõe desse equipamento. Nesse caso, devem ser adotados critérios práticos, como verificar se a casca da vagem está estalando. Isso é sinal de que os grãos estão com umidade adequada para o armazenamento. Normalmente, isso ocorre após 2 dias de secagem ao sol.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 457
Ano: 2017
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Sim. O tratamento térmico é bastante adotado para a redução dos fatores antinutricionais em alimentos, assim como para o armazenamento por períodos de até 6 meses. Os teores de tanino podem ser reduzidos em até 50% após o cozimento e o armazenamento de grãos de feijão-caupi. O aquecimento entre 70 °C a 100 °C inativa os inibidores das enzimas proteolíticas e oxida o fitato, disponibilizando em até 75% o fósforo.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 454
Ano: 2017
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Os sintomas causados pelos nematoides variam com a espécie envolvida no parasitismo, mas, de modo geral, abrangem reboleiras na lavoura, murcha das plantas nas horas mais quentes do dia, amarelecimento e queda de folhas, deficiência mineral acentuada, declínio das plantas e diminuição da produção.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 337
Ano: 2017
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Só os sintomas apresentados pelas plantas não são suficientes para se constatar que uma determinada área está infestada por nematoides. Para se ter certeza da presença desses organismos, é imprescindível proceder à análise nematológica do solo e das raízes das plantas, o que é feito em laboratório especializado.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 343
Ano: 2017
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É necessário coletar amostras de solo da rizosfera (região de maior concentração de raízes) das plantas, a uma profundidade de 20 cm a 30 cm. As amostras devem ser retiradas de vários pontos da área, caminhando-se em zigue-zague, de modo a cobrir toda a área. Elas devem ser misturadas para que se obtenha uma amostra composta. Recomenda-se que sejam coletadas dez amostras por hectare. As raízes, sobretudo as mais finas, devem ser coletadas e acondicionadas junto com o solo.
Para a coleta das amostras, o solo deve estar com a umidade natural. Caso o solo esteja seco, deve-se umedecer a amostra. Depois da coleta, as amostras devem ser acondicionadas em sacos de plástico, protegidas do calor e enviadas o mais rápido possível ao laboratório. Se isso não for possível, manter as amostras na geladeira.
As amostras devem ser devidamente identificadas, com as seguintes informações: nome da propriedade e do proprietário, município, cultura atual e a ser instalada, e porcentagem da área com problema.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 344
Ano: 2017
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Não. Uma vez introduzidos em uma área, eles dificilmente serão erradicados, pois apresentam diversos mecanismos de sobrevivência, podendo permanecer no solo por longos períodos, mesmo na ausência de plantas hospedeiras.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 345
Ano: 2017
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Os nematoides estão incluídos entre os mais nocivos agentes causais de doenças de plantas. Estimativas indicam que cerca de 12% a 15% da produção mundial de alimentos se perde anualmente por conta da ação desses organismos.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 336
Ano: 2017
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Os nematoides disseminam-se muito pouco por seus próprios meios, mas podem ser disseminados por solo contaminado, água de chuva ou de irrigação, sementes e mudas, vento, animais, veículos, máquinas e implementos agrícolas e também pelo homem.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 341
Ano: 2017
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Os sintomas causados pelos nematoides não lhes são específicos, podendo, então, ser confundidos com outros, tais como acidez do solo, falta ou excesso de minerais no solo, ou, então, com sintomas causados por outros patógenos do solo, como fungos e bactérias.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 339
Ano: 2017
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Sim. Os nematoides são organismos que vivem no solo e possuem mecanismos que lhes permitem sobreviver por longos períodos na ausência de hospedeiros. Assim, mesmo em área nunca antes cultivada com feijão-caupi, poderão surgir problemas com esses organismos, que poderão estar presentes no solo ou associados a plantas daninhas existentes na área.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 346
Ano: 2017
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Não. As bactérias, os fungos, os nematoides (vermes) e os vírus que atacam plantas não afetam a saúde, nem do homem nem dos animais; nem mesmo lhes são transmitidos. Isso porque, ao longo do processo de evolução, esses organismos selecionaram os vegetais como fonte de nutrição. Algumas espécies, ao nutrirem-se das plantas, desenvolveram a capacidade de também provocar doenças, que estão, portanto, restritas às plantas.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 333
Ano: 2017
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As plantas parasitadas pelos nematoides exibem uma série de sintomas, como: sistema radicular muito denso (raízes muito ramificadas), sistema radicular muito pobre (poucas raízes), necrose em raízes, descolamento do córtex radicular, manchas escuras em folhas, galhas nas raízes, raízes em forma de dedos (digitamento) e rachaduras em órgãos subterrâneos.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 338
Ano: 2017
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Já foram descritas mais de 30 espécies de nematoides associadas ao feijão-caupi. No entanto, apenas algumas são consideradas de importância econômica, porque podem causar perdas de produção: os nematoides-das-galhas (Meloidogyne spp.), o nematoide-das-lesões-radiculares (Pratylenchus spp.) e o nematoide-reniforme (Rotylenchulus reniformis). Desses, os nematoides-das-galhas são os mais importantes para a cultura do feijão-caupi no Brasil.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 348
Ano: 2017
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Em leguminosas, como o feijão-caupi, é comum a ocorrência de bactérias que retiram o nitrogênio do ar e o incorporam à planta. Essas bactérias, conhecidas como rizóbios, formam nódulos que podem ser confundidos com galhas. Porém, os nódulos resultantes de bactérias fixadoras de nitrogênio diferenciam-se das galhas por serem facilmente destacáveis dos tecidos e ligarem-se às raízes lateralmente. Por sua vez, as galhas são inchaços causados nas raízes, em decorrência das toxinas do patógeno, e não se destacam da raiz por meio de uma leve pressão.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 350
Ano: 2017
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Para reconhecer a praga, é preciso observar atentamente as características das lagartas. As lagartas, quando completamente desenvolvidas, medem aproximadamente 55 mm de comprimento. Sua coloração é geralmente parda. Possuem duas faixas longitudinais escuras, limitadas por duas faixas amarelas. O sinal típico que caracteriza essa praga é a forma como ela se desloca, que é do tipo "mede-palmo". Outra característica que a distingue das demais é a forma de se alimentar, apresentando preferência pelas partes mais tenras (moles) das folhas e não se alimentando das áreas próximas às nervuras.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 382
Ano: 2017
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O cultivo de feijão-caupi na safrinha apresenta inúmeras vantagens, com destaque para: a) aproveitamento residual de fertilizantes aplicados na cultura da soja; b) semeadura e desenvolvimento das plantas em período chuvoso; c) colheita na estação seca (maio-junho); d) melhor qualidade de grãos; e e) colheita mecanizada.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 404
Ano: 2017
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A utilização de apenas uma variedade em toda a área de plantio é comum, contudo, não é ideal. Pelo ponto de vista de mercado, é arriscado cultivar apenas uma variedade, pois o preço do tipo de grão dessa variedade pode sofrer queda, que vai afetar a expectativa de retorno financeiro da cultura, já que toda a produção será comercializada pelo mesmo preço.
Já a opção de cultivar mais de uma variedade com tipos de grão diferentes dá mais segurança e lucro ao empreendimento, pois a valorização de um tipo de grão pode compensar a desvalorização de outro tipo. Outra vantagem de cultivar mais de uma variedade de feijão-caupi durante o período da safrinha é a redução de risco de perda da cultura por ataque de pragas e doenças, e também por variações climáticas, que podem ocorrer entre os anos. Para a redução desse risco, devem ser plantadas variedades que apresentem diferenças tanto quanto à tolerância a pragas e doenças quanto ao ciclo. Variedades com ciclos diferentes respondem de maneira distinta às variações climáticas, de acordo com a data de plantio.
Caso o produtor decida cultivar no período de safrinha apenas uma variedade de feijão-caupi, ele deve optar por variedades cujos tipos de grão tenham maior aceitação no mercado, como o tipo branco liso e o fradinho, pois sofrem menor variação de preço. Em suma, a diversificação de variedades proporciona maior segurança para a obtenção de maior rendimento e, consequentemente, maior lucro, enquanto o plantio de uma única variedade potencializa a ação de fatores adversos, que podem comprometer a produtividade.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 409
Ano: 2017
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As sementes devem ser depositadas a uma profundidade que permita adequado contato com o solo úmido, resultando em elevado percentual de emergência. A profundidade recomendada de semeadura de feijão-caupi é de 2 cm a 5 cm.
Excessiva profundidade de semeadura pode impedir que as plântulas consigam emergir à superfície do solo. Por sua vez, uma reduzida profundidade de semeadura pode deixar as sementes expostas a condições ambientais adversas, como excesso ou deficit hídrico, ou variações de temperatura, resultando em plântulas fracas e/ou pouco desenvolvidas.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 415
Ano: 2017
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Apesar de ser importante fazer a adubação para repor os nutrientes extraídos pela cultura anterior, não é necessário adubar o feijão-caupi na safrinha. Normalmente, o feijão-caupi é cultivado aproveitando os resíduos de nutrientes deixados no solo pela cultura de primeira safra. Isso reduz a mão de obra e os custos operacionais, permitindo, assim, maiores lucros ao produtor. Ressalte-se, porém, que a fertilidade do solo seja monitorada a cada ano, por meio de análise de solo. Se essa análise indicar que os teores de macro e micronutrientes foram reduzidos drasticamente, será preciso fazer a adubação para o cultivo do feijão-caupi safrinha e para evitar o empobrecimento do solo.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 411
Ano: 2017
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Sim. Como o feijão-caupi safrinha é semeado em sucessão à cultura de primeira safra, o solo já foi descompactado e corrigido. Nessa situação, sempre que possível, deve-se optar pelo sistema plantio direto, que, além de ser um prática de manejo e conservação do solo, permite maior rapidez nas operações, garantindo maior aproveitamento da janela de plantio.
Já em áreas de primeiro ano de cultivo, é recomendada a correção e o preparo do solo antes da semeadura de feijão-caupi.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 412
Ano: 2017
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A melhor época de semeadura na safrinha é aquela que permite aproveitar bem o período de chuvas para o bom desenvolvimento das plantas, e o período seco para a realização da colheita. Em Mato Grosso, por exemplo, para as cultivares de feijão-caupi de ciclo médio (de 71 a 90 dias), a semeadura é indicada preferencialmente a partir de meados de fevereiro. Assim, a colheita ocorrerá a partir de meados de maio, época com menor probabilidade de ocorrência de chuvas. Para variedades de ciclo precoce (de 61 a 70 dias), o plantio pode ser feito a partir de março. De modo geral, para Mato Grosso, é recomendado semear o feijão-caupi de meados de fevereiro até meados de março. Antes desse período, corre-se o risco de fazer a colheita no período de chuvas. Depois desse período, corre-se o risco de a cultura sofrer com deficit hídrico em fases críticas, resultando em baixa produtividade.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 406
Ano: 2017
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Não, apenas em regiões onde o período chuvoso permite a semeadura da segunda safra e onde não há ocorrência de temperaturas baixas. A semeadura de feijão-caupi requer a ocorrência de chuvas pelo menos até o início da formação de grãos. O feijão-caupi safrinha é uma cultura comum de sucessão à cultura da soja em regiões que permitem a condução de segunda safra, como nos estados das regiões Centro-Oeste e Sudeste. Em regiões com períodos de chuva mais curtos, como em certas áreas do Nordeste, o feijão-caupi é produzido como cultura principal, na época chuvosa.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 403
Ano: 2017
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A quantidade de sementes pode variar de 30 kg/ha a 50 kg/ha, dependendo do peso da semente e da população de plantas adotada. Por exemplo, para variedades cujo peso de 100 grãos é de aproximadamente 20 g e com população de 200 mil plantas por hectare, são necessários cerca de 40 kg de sementes por hectare. Ressalte-se que é preciso verificar o teor de germinação da semente, que deve ser igual ou superior a 80%. À medida que diminui o percentual de germinação, aumenta a necessidade de sementes.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 416
Ano: 2017
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Não. Entretanto deve-se fazer um monitoramento da fertilidade do solo após a colheita do feijão-caupi e seguir as orientações técnicas para as adubações corretivas e de plantio para a cultura subsequente, caso necessário.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 418
Ano: 2017
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Não, pois a maioria das leguminosas utilizadas em banco de proteína são perenes ou semiperenes, enquanto o feijão-caupi é uma cultura de ciclo curto (entre 60 e 70 dias), ou seja, é uma planta que entra em senescência rapidamente.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 425
Ano: 2017
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Sim. O atraso da colheita pode ser muito prejudicial, trazendo sérios reflexos na produtividade e na qualidade dos grãos. A redução da quantidade de grãos se deve à possibilidade de deiscência de vagens, natural ou causada pelas operações de colheita, principalmente em regiões quentes e secas. Também pode ocorrer na massa média dos grãos. Ademais, a qualidade dos grãos colhidos pode ser muito afetada pelo atraso da colheita, por causa do maior tempo de exposição ao ataque de insetos e da possibilidade de ocorrência de doenças. Além disso, podem ocorrer mudanças na coloração dos grãos, resultando em baixo valor do produto no mercado. Portanto, é fundamental que a colheita seja feita no momento adequado e da forma mais rápida possível.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 421
Ano: 2017
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A produção de rama verde da cultura do feijão-caupi cortada na época da floração, passível de ser fornecida a animais, pode chegar a 10.000 kg/ha, a depender da cultivar, representando, em matéria seca, valores próximos a 1.600 kg/ha. Se a cultura for cortada depois da colheita dos grãos, a produção de massa verde tenderá a chegar a 9.000 kg/ha, com matéria seca de cerca de 1.400 kg/ha.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 424
Ano: 2017
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Não, pois não se verifica nenhuma diferença na produção desses animais quando alimentados com grãos de feijão-caupi cru (não tostado) ou tostado.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 430
Ano: 2017
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Sim. Estudos prévios com juvenis de tambaqui indicam a autoclavagem dos grãos do feijão-caupi a 151 b e 120 °C durante 60 minutos, para a redução dos inibidores de tripsina. A fervura em água a 100 °C durante 60 minutos também pode ser adotada, com eficiência de 68% na inibição do fitato.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 453
Ano: 2017
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Plantas ou somente vagens tiradas à mão podem ser levadas para terreiros de batedura, onde devem ser espalhadas para secar, até que os grãos atinjam teor de umidade de 13%, o que facilita a batedura. Recomenda-se não deixar as plantas expostas por muito tempo ao sol, para não perderem a qualidade, por danos e quebra dos grãos (as chamadas "bandinhas", que são grãos partidos ao meio), por ocasião da batedura com varas ou debulha com trilhadora.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 458
Ano: 2017
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Sim, entretanto, o sucesso depende das condições ambientais e da manipulação de grande quantidade de grãos.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 460
Ano: 2017
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Geralmente os grãos já vêm do campo contaminados por insetos (e/ou ovos) e microrganismos (e/ou esporos, micélios). Se as condições de umidade e temperatura forem propícias, esses organismos vão se desenvolver e deteriorar os grãos. A maioria das espécies de insetos e fungos reduz sua atividade biológica a 15 °C; portanto, a aeração, que consiste em forçar a passagem de ar através da massa de grãos, é uma operação fundamental para reduzir e uniformizar a temperatura da massa de grãos armazenados. A umidade do grão é outro ponto crítico para garantir uma armazenagem de qualidade. Grãos com alto teor de umidade ficam muito vulneráveis ao desenvolvimento de insetos e fungos.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 463
Ano: 2017
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Sim. O feijão-caupi "respira" durante o armazenamento, e as substâncias nutritivas vão sendo consumidas por esse processo metabólico, reduzindo, assim, o valor nutritivo do alimento.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 472
Ano: 2017
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Para produtos com teor de umidade entre 14% e 16%, a secagem pode ser substituída por aeração em silos ventilados, onde as sementes perdem a umidade mais lentamente.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 475
Ano: 2017
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Quando o volume de produção for muito grande, principalmente em lavouras onde a colheita é semimecanizada ou processada com colhedora automotriz adaptada. Em climas úmidos, recomenda-se fazer a secagem até mesmo de lotes de sementes com 14% de umidade, reduzindo-a para 13%, a fim de garantir maior longevidade às sementes.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 465
Ano: 2017
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Sim. Depende também do tipo e da variedade do feijão-caupi. Entretanto, todos envelhecem; alguns, mais rapidamente.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 470
Ano: 2017
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No início da armazenagem, a temperatura dos grãos normalmente é igual à do ambiente; porém, com o passar do tempo, a tendência é que ocorra um aumento natural dessa temperatura na massa de grãos, devendo, portanto, ser reduzida, para evitar aumento da respiração das sementes e sua rápida deterioração.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 474
Ano: 2017
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Os grãos devem ser comercializados com umidade que varia, geralmente, de 13,0% a 15,0%. Para encontrar o peso com a umidade corrigida (Pcu), leva-se em consideração o peso de campo (Pc), a umidade dos grãos no momento da colheita (umidade atual ou Uc) e a umidade de referência para a comercialização (U = 13% a 15%, dependendo do interesse), usando a seguinte equação:
Pcu = Pc × [(100 - Uc) ÷ (100 - U)].
Exemplo: 1.000 kg de grãos colhidos com 18% de umidade equivaleriam a quantos quilos de feijão-caupi com 13% de umidade?
PC = 1.000 × [(100 - 18) ÷ (100 - 13)] = 942,5 kg de feijão-caupi a 13% de umidade.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 485
Ano: 2017
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Sim. O feijão fradinho comercialmente estéril, em embalagens herméticas, pronto para consumo, é um desses produtos. Outro produto é a farinha para o acarajé, que é obtida por meio da moagem dos cotilédones do feijão-caupi. A massa do tradicional acarajé é preparada quase que exclusivamente com farinha de cotilédones de feijão-caupi, obtida por processos mecânicos, para a remoção do tegumento dos grãos e posterior moagem dos cotilédones, até que se atinja a granulometria adequada. O produto intermediário entre o grão e a farinha, denominado de cotilédone ou bandinha, também é comercializado.
Capítulo: Pós-Colheita e Industrialização
Número da Pergunta: 487
Ano: 2017
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Sim. Quanto maior o período de armazenamento, mais tempo o feijão-caupi levará para cozinhar.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 473
Ano: 2017
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Quando o produto se destina à semeadura, sementes fora do tamanho (pequenas), embora não sejam danosas, exercem grande influência sobre o fluxo de sementes nas semeadoras e causam transtornos na germinação e na emergência das plântulas no campo. Quando a produção se destina à venda de grãos, um produto de melhor padrão é mais fácil de ser vendido e obtém melhores preços.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 478
Ano: 2017
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Toda forma de armazenamento que evite a entrada de ar favorece a conservação dos grãos. Assim, tambores e garrafas de plástico (garrafas de refrigerantes) podem ser preenchidos completamente com grãos. Outra opção é usar extrato de areia, da seguinte forma: encher um recipiente com camadas de grãos de feijão-caupi intercaladas com camadas de areia bem seca.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 483
Ano: 2017
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Como o tamanho ou o volume da embalagem é fixo, será preciso determinar a quantidade de grãos hidratados e cozidos que essa embalagem comporta, ou seja, quanto do produto na sua forma final (cozida) caberá nessa embalagem. Sabendo-se a capacidade de hidratação e o volume máximo que o produto atingirá no final do cozimento, determinam-se a quantidade de grãos secos e o volume de salmoura que deverão ser colocados na embalagem antes da selagem ou fechamento hermético da embalagem. Em seguida, a embalagem e o conteúdo são submetidos ao processamento térmico programado, que é calculado para garantir a esterilidade comercial do produto e para que possa ser comercializado à temperatura ambiente. No processamento térmico, ocorrerá também o cozimento do produto.
Capítulo: Pós-Colheita e Industrialização
Número da Pergunta: 489
Ano: 2017
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As principais formas de consumo são: o tradicional grão de feijão cozido, farinhas de cotilédones, concentrados e isolados proteicos, produtos extrusados (farinha instantânea e produtos expandidos), produtos panificados (biscoitos e pães) e alimentos infantis misturados com farinhas de cereais, visando à complementação proteica.
Capítulo: Pós-Colheita e Industrialização
Número da Pergunta: 488
Ano: 2017
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Os feijões, em geral, quando armazenados por longos períodos, principalmente em condições não apropriadas (alta temperatura e umidade relativa, ou com elevadas oscilações desses parâmetros durante o período de armazenamento), tornam-se endurecidos e resistentes ao cozimento por causa de dois tipos de endurecimento dos grãos: harshell e hard-to-cook.
O termo hardshell refere-se às sementes maduras e secas, que apresentam dificuldade em absorver água, mesmo quando imersas em água por períodos relativamente longos; é caracterizado pela impermeabilidade do tegumento à água. O hard-to-cook está associado ao não amolecimento do cotilédone durante a cocção, ou à condição em que os grãos requerem um tempo prolongado de cozimento para que apresentem textura macia aceitável ao paladar. Às vezes, mesmo depois de cozimento prolongado, os grãos cozidos continuam com textura dura.
O endurecimento dos grãos de feijão tem sido atribuído à ação de polifenóis, por meio de sua polimerização no tegumento, que, por isso, pode alterar a cor dos grãos (harshell), ou pela lignificação dos cotilédones – ambos influencimam a capacidade de absorção de água dos grãos (hard-to-cook), dificultando o cozimento.
Capítulo: Pós-Colheita e Industrialização
Número da Pergunta: 491
Ano: 2017
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Sim. Os grãos são considerados boa fonte de tiamina (vitamina B1) e ácido fólico (vitamina B9). Possuem também: ácido ascórbico (vitamina C), riboflavina (vitamina B2), niacina (vitamina B3), ácido pantotênico (vitamina B5), piridoxina (vitamina B6), colina (vitamina B), carotenoides (vitamina A), tocoferóis (vitamina E) e isoprenoides (vitamina K). Vale ressaltar que parte dessas vitaminas pode ser lixiviada durante a hidratação, que é o caso das vitaminas hidrossolúveis, e, em geral, são degradadas durante o processamento térmico, cuja intensidade está relacionada com a severidade do processo.
Capítulo: Pós-Colheita e Industrialização
Número da Pergunta: 495
Ano: 2017
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O grão de feijão-caupi possui, em geral: 11,95% de umidade; 26,71% (b.s.) de proteínas; 68,71% (b.s.) de carboidratos; 1,43% de lipídios (b.s.); e 3,68% (b.s.) de cinzas. Esses são valores médios (médias de dados de algumas pesquisas científicas), que podem variar entre cultivares, condições de solo (fertilidade) e clima (chuva, temperatura, umidade relativa do ar e radiação solar).
Capítulo: Pós-Colheita e Industrialização
Número da Pergunta: 494
Ano: 2017
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Os processamentos térmicos diminuem os teores de rafinose, estaquiose, ácido fítico, taninos (compostos fenólicos) e vitaminas. Entretanto, a intensidade da diminuição está relacionada com a severidade do processo aplicado. Por exemplo, cozinhar além do tempo necessário afetará as características sensoriais (sabor, aroma e consistência) e degradará compostos sensíveis à temperatura de cozimento (principalmente vitaminas). Em geral, a aplicação de temperaturas elevadas (121 °C ou superiores) e curto tempo de cozimento degradam relativamente menos os compostos termossensíveis do que temperaturas menores (100 °C a 114 °C) e longos tempos. Por exemplo, esquecer de desligar a panela de pressão depois de se ter atingido o tempo ideal de cozimento provocará o sobrecozimento (cozimento além do ideal), ou utilizar uma panela de pressão com a válvula de peso inferior ao ideal (descalibrado), ou panelas de pressão com vazamento, que, por não alcançarem a temperatura ideal de cozimento, demandarão um adicional de tempo de cozimento. Visualmente, um grão cozido em condições de alta temperatura e curto tempo pode ser igual ou muito semelhante ao grão cozido em baixa temperatura e longo tempo, mas, em termos nutricionais, geralmente a qualidade do produto final da segunda condição será inferior.
Capítulo: Pós-Colheita e Industrialização
Número da Pergunta: 496
Ano: 2017
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Sim, são dois os aminoácidos limitantes nos grãos integrais: cisteína e metionina. Ambos são sulfurados.
Capítulo: Pós-Colheita e Industrialização
Número da Pergunta: 497
Ano: 2017
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