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Exibindo 667 resultados.
  • Tripes são insetos bastante pequenos: medem de 0,5 mm a 1,3 mm de comprimento. Apresentam uma característica pecu­liar, que é a forma de alimentação, do tipo raspador-sugador. Primeiramente raspam, com o aparelho bucal, a superfície dos órgãos-alvo, causando-lhes leve ferimento, de onde é liberada a seiva, que é imediatamente sugada pelo inseto.

    Seu reconhecimento no campo pode ser feito observando-se, com o auxílio de uma lupa, a conformação do inseto sobre as plantas, especialmente as flores. A principal característica que distingue essa praga das demais é seu diminuto tamanho e a presença de dois pares de asas franjadas. No feijão-caupi, os tripes estão preferencialmente presentes nas inflorescências, o que resulta em significativo abortamento de flores quando a população da praga está elevada no campo. Nessas situações, é comum o ataque dessa praga também às folhas e aos ramos do feijão-caupi. Todavia, o ataque às flores é o que causa maiores prejuízos à cultura.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 396

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Não, apenas em regiões onde o período chuvoso permite a semeadura da segunda safra e onde não há ocorrência de tem­peraturas baixas. A semeadura de feijão-caupi requer a ocorrência de chuvas pelo menos até o início da formação de grãos. O feijão-caupi safrinha é uma cultura comum de sucessão à cultura da soja em regiões que permitem a condução de segunda safra, como nos estados das regiões Centro-Oeste e Sudeste. Em regiões com períodos de chuva mais curtos, como em certas áreas do Nordeste, o feijão-caupi é produzido como cultura principal, na época chuvosa.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 403

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O cultivo de feijão-caupi na safrinha apresenta inúmeras vantagens, com destaque para: a) aproveitamento residual de fertilizantes aplicados na cultura da soja; b) semeadura e desenvolvimento das plantas em período chuvoso; c) colheita na estação seca (maio-junho); d) melhor qualidade de grãos; e e) colheita mecanizada.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 404

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os seguintes fatores devem ser considerados:

    • Época de semeadura – A época de semeadura é o fator mais importante a ser considerado no planejamento da safrinha, uma vez que o sucesso da lavoura depende do bom aproveitamento do período de chuvas e da coincidência da colheita com o período seco. Dessa forma, o planejamento começa na cultura anterior. A colheita da cultura da safra principal deve ser feita o mais cedo possível, para garantir que a semeadura do feijão-caupi seja feita na época mais indicada, considerando as necessidades hídricas e de temperatura.
    • Escolha da variedade – A escolha da variedade é primordial para garantir sucesso à lavoura. É fundamental utilizar cultivares recomendadas para a região e que apresentem boa adaptabilidade e estabilidade de produção, resistência/tolerância às principais doenças, porte das plantas adequado ao sistema de cultivo, ciclo de maturação adequado à época de plantio e tipo de grão que tenha mercado na região.
    • Qualidade das sementes – A utilização de sementes de boa qualidade, de preferência certificadas, é um importante passo para obter boa produtividade na lavoura de feijão-caupi safrinha. Sementes de baixa qualidade podem resultar em baixo estande e, consequentemente, dificuldade para controlar as plantas daninhas, resultando em baixa produtividade e redução do lucro.
    • Tratos culturais – A correta aplicação dos tratos culturais garante o bom desenvolvimento das plantas, proporcionando, assim, bons rendimentos. É importante realizar os tratos culturais no momento certo e adequadamente. A adubação deve estar de acordo com a fertilidade do solo, com o espaçamento entre plantas e a população de plantas adequada, e com o manejo de pragas, doenças e plantas daninhas no momento certo, para evitar custos desnecessários e prejuízos decorrentes do atraso na realização das operações de controle.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 405

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A melhor época de semeadura na safrinha é aquela que permite aproveitar bem o período de chuvas para o bom desenvolvimento das plantas, e o período seco para a realização da colheita. Em Mato Grosso, por exemplo, para as cultivares de feijão-caupi de ciclo médio (de 71 a 90 dias), a semeadura é indicada preferencialmente a partir de meados de fevereiro. Assim, a colheita ocorrerá a partir de meados de maio, época com menor probabilidade de ocorrência de chuvas. Para variedades de ciclo precoce (de 61 a 70 dias), o plantio pode ser feito a partir de março. De modo geral, para Mato Grosso, é recomendado semear o feijão-caupi de meados de fevereiro até meados de março. Antes desse período, corre-se o risco de fazer a colheita no período de chuvas. Depois desse período, corre-se o risco de a cultura sofrer com deficit hídrico em fases críticas, resultando em baixa produtividade.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 406

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Apesar de ser importante fazer a adubação para repor os nutrientes extraídos pela cultura anterior, não é necessário adubar o feijão-caupi na safrinha. Normalmente, o feijão-caupi é cultivado aproveitando os resíduos de nutrientes deixados no solo pela cultura de primeira safra. Isso reduz a mão de obra e os custos operacionais, permitindo, assim, maiores lucros ao produtor. Ressalte-se, porém, que a fertilidade do solo seja monitorada a cada ano, por meio de análise de solo. Se essa análise indicar que os teores de macro e micronutrientes foram reduzidos drasticamente, será preciso fazer a adubação para o cultivo do feijão-caupi safrinha e para evitar o empobrecimento do solo.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 411

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Para aproveitar a regulagem da semeadeira, pode-se usar o mesmo espaçamento da cultura anterior. Em Mato Grosso, por exemplo, a cultura principal utilizada na safra é a soja. Normalmente, o espaçamento da soja é de 0,45 m a 0,50 m entre linhas. As máquinas de plantio utilizadas para o plantio da soja foram reguladas para esse espaçamento e, para aproveitar o maquinário sem alterar a regulagem, o feijão-caupi tem sido semeado com o mesmo espa­çamento utilizado na soja. Há, aliás, trabalhos de pesquisa de seleção de novas variedades de feijão-caupi cujo espaçamento recomendado está entre 0,45 m e 0,50 m.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 413

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A densidade de plantio pode variar conforme as condições de solo, o clima, a variedade utilizada e os tratos culturais. Para cada condição há um número ideal de plantas por unidade de área para se alcançar a mais alta produção. De um modo geral, alta produtividade de grãos tem sido observada utilizando-se densidade de semeadura em torno de 120 mil a 200 mil plantas por hectare para variedades de porte semiprostrado. Para variedades de porte semiereto a ereto, têm sido observadas boas produtividades utili­zando-se de 160 mil a 240 mil plantas por hectare.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 414

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Mesmo que as sementes tenham sido adquiridas de produtores certificados, é recomendado fazer o teste de germinação antes do plantio.

    O teste de germinação serve para verificar o poder de germi­nação das sementes, orientando sobre a quantidade de sementes a ser distri­buída, e para evitar a ocorrência de falhas que possam comprometer a produtividade. O teste de germinação é uma medida preventiva, barata e simples, que pode evitar grandes prejuízos. Caso o lote de sementes esteja com baixa germinação ou taxa de germinação abaixo do indicado na embalagem, o produtor deve rejeitar o lote e ajustar, com o fornecedor, uma nova remessa de semente.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 417

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Utilizando as variedades recomendadas, vêm sendo obtidas produtividades acima de 30 sacas de feijão-caupi por hectare na safrinha, no Estado de Mato Grosso. Contudo, dados experimentais indicam a possibilidade de obtenção de produtividades acima de 50 sacas por hectare.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 420

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. O atraso da colheita pode ser muito prejudicial, trazendo sérios reflexos na produtividade e na qualidade dos grãos. A redução da quantidade de grãos se deve à possibilidade de deiscência de vagens, natural ou causada pelas operações de colheita, principalmente em regiões quentes e secas. Também pode ocorrer na massa média dos grãos. Ademais, a qualidade dos grãos colhidos pode ser muito afetada pelo atraso da colheita, por causa do maior tempo de exposição ao ataque de insetos e da possibilidade de ocorrência de doenças. Além disso, podem ocorrer mudanças na coloração dos grãos, resultando em baixo valor do produto no mercado. Portanto, é fundamental que a colheita seja feita no momento adequado e da forma mais rápida possível.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 421

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A resposta a essa questão depende de alguns fatores, entre eles o preço de mercado, que terá reflexos no lucro a ser obtido, e a época de plantio. Quanto ao preço de mercado, a decisão pode ter por base o custo de produção e a produtividade esperada, fazendo-se uma projeção do lucro. No caso do milho, com a possibilidade de venda futura, é possível fazer uma previsão de lucro precisa, mas o mesmo não se dá para o feijão-caupi.

    Já a decisão sobre a época de plantio vai depender de a janela de plantio ideal para a cultura do milho estar no final ou já ter terminado, sendo a implantação da cultura muito arriscada. Nessa situação, o feijão-caupi pode ser a melhor opção porque a cultura tem maior tolerância a estresse hídrico e tem ciclo mais curto do que o milho. É, portanto, uma cultura de safrinha de menor risco para semeadura no final ou fora da janela de plantio ideal para a cultura do milho.

    Outra opção racional é utilizar uma parte da área para a cul­tura do milho e a outra parte para a cultura do feijão-caupi. Dessa forma, o investimento não é integralmente depositado em apenas uma cultura.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 419

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Embora a principal finalidade do cultivo do feijão-caupi seja a produção de grãos para a alimentação humana, as plantas dessa leguminosa possuem boas características como fornecedoras de forragem para ruminantes (bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos), pois apresentam razoável produção de biomassa, elevados teores de proteína bruta, elevada digestibilidade e palatibilidade, além de baixo risco de toxidez.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 422

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Não, pois a maioria das leguminosas utilizadas em banco de proteína são perenes ou semiperenes, enquanto o feijão-caupi é uma cultura de ciclo curto (entre 60 e 70 dias), ou seja, é uma planta que entra em senescência rapidamente.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 425

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A palha da vagem representa 30% de todo o material colhido no campo. Geralmente é desperdiçada depois da retirada do grão. Possui baixo teor de proteína bruta (5,5%), elevado teor de lignina (19,2%) e coeficiente de digestibilidade de 48,7%. Estudos com carneiros revelaram que o consumo voluntário da palhada é 30% inferior ao da rama do feijão-caupi. Assim, a palhada da vagem pode ser utilizada na alimentação de ruminantes, desde que associada a alimentos de melhor valor nutritivo.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 437

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. É possível obter um feno de excelente qualidade cor­tando as plantas no início da floração, aos 40 a 50 dias após a germinação, picando-se e secando-se ao sol até menos que 15% de umidade. O feno de feijão-caupi pode participar em até 30% da dieta de ruminantes (bovinos, ovinos, caprinos e bubalinos) sem limitar o consumo e a digestibilidade. Durante a fenação, deve-se tomar cuidado para evitar a perda de folhas, o que pode resultar em redução do valor nutritivo do feno.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 439

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Recomenda-se a consorciação com o capim-elefante cv. Anão, que apresenta porte baixo, alta proporção de folhas e menor agressividade do que as cultivares de porte alto, além de proporcionar menor sombreamento.

    A consorciação pode atender a três finalidades:

    • Produção de silagem mista, em que a inclusão do feijão-caupi teria a finalidade de melhorar a qualidade da silagem, considerando-se seus altos teores de proteína bruta e nutri­entes, além da maior digestibilidade.
    • Cultivo intercalado do feijão-caupi como fonte biológica de nitrogênio, em decorrência de sua elevada capacidade de fixação do nitrogênio atmosférico, estimada em 40 kg/ha de N a 120 kg/ha de N por ciclo de cultivo. Nesse caso, os grãos são colhidos ao final do ciclo, e a resteva é depositada nas entrelinhas da gramínea, ou, então, é incorporada ao solo. O nitrogênio contido nas raízes e o acumulado pelos nódulos das bactérias serão disponibilizados para a gramínea durante o processo de decomposição das raízes.
    • Pastoreio da gramínea e da resteva do feijão-caupi após a colheita dos grãos, utilizando-se preferencialmente lotação rotativa.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 442

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • São raros os problemas decorrentes dessa utilização. Quando utilizado para pastejo, o acesso à cultura do feijão-caupi não deverá ocorrer quando as plantas ainda estiverem novas, para evitar problemas de timpanismo. No entanto, quanto maior a idade, maior o teor de fibras das plantas. Há indícios de que o feijão-caupi pode causar compactação ruminal em bovinos, por conta da sua riqueza em fibras, provavelmente quando fornecido em quantidade excessiva. Em decorrência disso, não se recomenda seu fornecimento de forma exclusiva aos ruminantes, mas associado a outras forragens, de forma balanceada, e num estádio intermediário de maturação. Também têm ocorrido casos de fotossensibilização em cordeiros, porém são insignificantes.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 445

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Pode ser utilizado como ingrediente alternativo (de 15% a 25%) em rações para peixes onívoros, como a tilápia (Oreochromis niloticus), o pacu (Piaractus mesopotamicus), o tambaqui (Colossoma macropomum) e seu híbrido tambatinga (Colossoma macropomum x Piaractus brachypomus), e o jundiá (Rhamdia quelen), espécies que apresentam bom aproveitamento dos carboidratos dos alimentos.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 446

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os grãos do feijão-caupi possuem excelente teor proteico, o que torna o feijão-caupi indicado para uso em dietas animais. Porém, ele apresenta elevados teores de fibra e carboidratos, considerados nutrientes limitantes em rações para peixes. A fibra tende a absorver água e a expandir-se, o que dificulta a formação do pellet durante o processo de extrusão de rações e compromete a gelatinização dos carboidratos, reduzindo sua digestibilidade. Também influenciam a digestão e o aproveitamento dos alimentos, pois possuem moléculas (celulose e hemicelulose) que não são digeridas no trato gastrointestinal dos peixes e aceleram o trânsito dos alimentos no intestino, reduzem a absorção de nutrientes e pioram a conversão alimentar das rações. Os carboidratos são utilizados como poupadores de proteína em dietas, pois fornecem parte da energia metabólica que os peixes necessitam para crescer. No entanto, o excesso de carboidrato em rações pode causar acúmulo de gordura visceral e no fígado. Por isso, são recomendáveis teores de até 6% de fibra bruta e 25% de carboidratos em dietas para peixes onívoros.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 448

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura