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Exibindo 679 resultados.
  • Os pulgões que atacam o feijão-caupi são importantes vetores (transmissores) de viroses, doenças das mais sérias para o feijão-caupi, as quais, dependendo das condições, podem afetar diretamente a produtividade de grãos. O vírus do feijão-caupi transmitido por pulgão (Cowpea aphid borne mosaic virus – CABMV) e o vírus do mosaico do pepino (Cucumber mosaic virus – CMV) são dois dos principais vírus que os pulgões transmitem, e, a depender das condições do meio ambiente, podem reduzir em até 60% os rendimentos da cultura.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 387

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Verifica-se que um campo está sendo atacado pela mosca-branca quando, sob as folhas das plantas afetadas, nota-se a pre­sença de pequenos insetos brancos, que voam quando as folhas são tocadas. Quando a infestação é grande, é possível vê-los também na face superior e, naquelas que ficam embaixo, percebe-se a presença da fumagina. Esses insetos são bastante pequenos: medem, em média, 1,5 mm de comprimento. Apresentam dois pares de asas brancas, com cabeça e abdômen amarelados.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 388

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Produtos à base de azadiractina e Beauveria bassiana já estão disponíveis no comércio e registrados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para o controle dessa praga.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 390

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. São as chamadas pragas dos órgãos reprodutivos. Incluem-se nesse grupo os sugadores, os raspadores e os cortadores de flores, vagens e grãos, além dos raspadores de folhas, flores e vagens.

    Os principais representantes do grupo dos sugadores são o percevejo-vermelho-do-feijão-caupi (Crinocerus sanctus), o perce­vejo-pequeno-da-soja (Piezodorus guildinii) e o percevejo-verde-da-soja (Nezara viridula). Do grupo dos raspadores constam os tripes (Frankliniella schultzei) e os cortadores, com destaque para as lagartas (Etiella zinckenella e Maruca testulales) e o manhoso (Chalcodermus bimaculatus).

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 392

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A identificação do ataque dessa praga se faz observando-se as características próprias do inseto sobre as plantas. Seu corpo tem partes amarelo-alaranjadas, entremeadas por áreas avermelhadas e pretas, apresentam aproximadamente 25 mm de comprimento e possuem pernas posteriores (traseiras) com fêmur volumoso, avermelhado e com grande número de pequenos espinhos escuros.

    Esses insetos são importantes porque, além de representarem cerca de 70% da população de percevejos que afetam a cultura, eles alimentam-se sugando as flores, as vagens e também os grãos no interior das vagens, causando danos diretos, como o abortamento de flores e vagens. Se o ataque ocorrer em vagens já desenvolvidas, os danos poderão se dar diretamente nos grãos, que sofrerão processo de chochamento. Associado a esse dano, sobrevém outro, do tipo indireto, resultante do ataque de fungos e leveduras nos grãos em formação, que são inoculados por meio do aparelho bucal (estilete) do percevejo.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 393

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O reconhecimento dessa praga no campo se dá observando-se diretamente o percevejo, que permanece sobre a folhagem ou vagens do feijão-caupi. Quando adultos, apresentam coloração verde, de onde vem o seu nome vulgar, mostrando também manchas vermelhas nos últimos segmentos das antenas.

    Esses insetos podem também ser identificados pelas carac­terísticas dos ovos e das ninfas (forma imatura do percevejo). Os percevejos adultos põem os ovos na face inferior das folhas, em massas de ovos de formato hexagonal, contendo cerca de cem ovos, de coloração inicialmente amarela e, próximo à eclosão, rosada. Essa praga também pode ser percebida pela presença de ninfas formando colônias sobre as plantas.

    Sendo praga sugadora, o percevejo-verde suga os grãos em formação no interior das vagens e injetam simultaneamente suas toxinas. Ao concluir a alimentação, deixa pequenos orifícios, resul­tantes da introdução do seu aparelho bucal (estilete), por onde penetram diversos microrganismos (fungos, leveduras, bactérias), que determinam o chochamento dos grãos, em detrimento da quali­dade e da produtividade da cultura.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 394

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Tripes são insetos bastante pequenos: medem de 0,5 mm a 1,3 mm de comprimento. Apresentam uma característica pecu­liar, que é a forma de alimentação, do tipo raspador-sugador. Primeiramente raspam, com o aparelho bucal, a superfície dos órgãos-alvo, causando-lhes leve ferimento, de onde é liberada a seiva, que é imediatamente sugada pelo inseto.

    Seu reconhecimento no campo pode ser feito observando-se, com o auxílio de uma lupa, a conformação do inseto sobre as plantas, especialmente as flores. A principal característica que distingue essa praga das demais é seu diminuto tamanho e a presença de dois pares de asas franjadas. No feijão-caupi, os tripes estão preferencialmente presentes nas inflorescências, o que resulta em significativo abortamento de flores quando a população da praga está elevada no campo. Nessas situações, é comum o ataque dessa praga também às folhas e aos ramos do feijão-caupi. Todavia, o ataque às flores é o que causa maiores prejuízos à cultura.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 396

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Existem duas lagartas que atacam preferencialmente o pedúnculo floral, as flores e as vagens em formação. Uma delas é a broca-da-vagem (Etiella zinckenella). Quando nova, ela apre­senta corpo de coloração verde-clara e cabeça verde-escura. Quando a lagarta atinge o máximo desenvolvimento, medindo aproximadamente 20 mm de comprimento, apresenta coloração rosada. O adulto dessa lagarta é uma mariposa de aproximadamente 20 mm de envergadura, com asas de coloração cinzenta e franjas brancas nos bordos. Ela põe os ovos nas flores e nas vagens do feijão-caupi e, quando eclodem, as lagartinhas abrem um orifício, penetram nas vagens e alimentam-se dos grãos verdes. No local deixado pelo orifício aberto pela lagarta, são observadas fezes, que causam sua obstrução. Quando o ataque é intenso, os danos à produtividade de grãos são significativos.

    A outra lagarta é a Maruca sp. Sua forma adulta é também a de uma mariposa, com aproximadamente 20 mm de envergadura e coloração marrom-clara, apresentando, nas asas, áreas transparentes, por causa da ausência de escamas.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 397

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A presença do inseto na planta é muito difícil de ser percebida, pois, ao perceber qualquer movimento na plantação, o inseto joga-se no chão e finge-se de morto, daí a origem do seu nome popular, manhoso. A melhor forma de perceber a presença do inseto no campo é pelos sintomas de ataque nas vagens, que apresentam orifícios, que podem ser de alimentação ou de postura. Os orifícios de postura são feitos pelas fêmeas através da inserção do seu aparelho bucal na vagem, até atingir o grão; em seguida, com o ovipositor, introduz o ovo no orifício e cobre-o com uma secreção que o protege dos inimigos naturais e inseticidas. Esses orifícios formam, posteriormente, uma cicatriz saliente, característica da postura do manhoso. Os orifícios de alimentação permanecem abertos.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 398

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O controle das pragas dos grãos armazenados em feijão-caupi não pode ser feito utilizando-se agroquímicos, já que não há registros desses produtos para esse fim nessa cultura. No entanto, têm sido feitos trabalhos com óleos essenciais para biofumigação, com o objetivo de controlar essas pragas, principalmente o C. maculatus. Embora não esteja disponível comercialmente, o óleo essencial de mastruz ou de erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides), e também do cipó-de-alho (Mansoa alliacea), na concentração de 0,02 mL/L ou 20 mL/m3, controlam 100% desse inseto por biofumigação.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 400

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Feijão-caupi safrinha é o feijão que é cultivado na segunda safra, sem irrigação (sequeiro). A denominação "safrinha", no diminutivo, está associada ao fato de essa safra ocorrer no início dos plantios de segunda safra, que eram pouco significativos em comparação com o cultivo de primeira safra. Contudo, ao longo do tempo, a segunda safra tornou-se bastante expressiva no Brasil, o que não impediu que a denominação "safrinha", já consagrada, continuasse a ser utilizada.

    Na região do Cerrado brasileiro, não se pratica cultivo signi­ficativo de feijão-caupi na primeira safra, sendo mais recomendado o seu cultivo na segunda safra. Normalmente, na segunda safra, o plantio coincide com o final do período chuvoso, sendo, portanto, uma época de plantio que oferece certos riscos por conta das adversidades climáticas. Contudo, para o feijão-caupi, essa é a época ideal, por permitir que a colheita se faça em período com baixa probabilidade de ocorrência de chuvas.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 401

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os seguintes fatores devem ser considerados:

    • Época de semeadura – A época de semeadura é o fator mais importante a ser considerado no planejamento da safrinha, uma vez que o sucesso da lavoura depende do bom aproveitamento do período de chuvas e da coincidência da colheita com o período seco. Dessa forma, o planejamento começa na cultura anterior. A colheita da cultura da safra principal deve ser feita o mais cedo possível, para garantir que a semeadura do feijão-caupi seja feita na época mais indicada, considerando as necessidades hídricas e de temperatura.
    • Escolha da variedade – A escolha da variedade é primordial para garantir sucesso à lavoura. É fundamental utilizar cultivares recomendadas para a região e que apresentem boa adaptabilidade e estabilidade de produção, resistência/tolerância às principais doenças, porte das plantas adequado ao sistema de cultivo, ciclo de maturação adequado à época de plantio e tipo de grão que tenha mercado na região.
    • Qualidade das sementes – A utilização de sementes de boa qualidade, de preferência certificadas, é um importante passo para obter boa produtividade na lavoura de feijão-caupi safrinha. Sementes de baixa qualidade podem resultar em baixo estande e, consequentemente, dificuldade para controlar as plantas daninhas, resultando em baixa produtividade e redução do lucro.
    • Tratos culturais – A correta aplicação dos tratos culturais garante o bom desenvolvimento das plantas, proporcionando, assim, bons rendimentos. É importante realizar os tratos culturais no momento certo e adequadamente. A adubação deve estar de acordo com a fertilidade do solo, com o espaçamento entre plantas e a população de plantas adequada, e com o manejo de pragas, doenças e plantas daninhas no momento certo, para evitar custos desnecessários e prejuízos decorrentes do atraso na realização das operações de controle.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 405

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O cultivo de feijão-caupi na safrinha apresenta inúmeras vantagens, com destaque para: a) aproveitamento residual de fertilizantes aplicados na cultura da soja; b) semeadura e desenvolvimento das plantas em período chuvoso; c) colheita na estação seca (maio-junho); d) melhor qualidade de grãos; e e) colheita mecanizada.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 404

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. O porte da variedade depende do tamanho da área a ser cultivada. Em grandes áreas, deve-se dar preferência a variedades de porte ereto e semiereto, pois facilitam a colheita mecânica. Já as variedades de porte semiprostrado e prostrado são mais indi­cadas para áreas menores e quando a colheita das vagens é feita manualmente.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 407

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Recomenda-se a consorciação com o capim-elefante cv. Anão, que apresenta porte baixo, alta proporção de folhas e menor agressividade do que as cultivares de porte alto, além de proporcionar menor sombreamento.

    A consorciação pode atender a três finalidades:

    • Produção de silagem mista, em que a inclusão do feijão-caupi teria a finalidade de melhorar a qualidade da silagem, considerando-se seus altos teores de proteína bruta e nutri­entes, além da maior digestibilidade.
    • Cultivo intercalado do feijão-caupi como fonte biológica de nitrogênio, em decorrência de sua elevada capacidade de fixação do nitrogênio atmosférico, estimada em 40 kg/ha de N a 120 kg/ha de N por ciclo de cultivo. Nesse caso, os grãos são colhidos ao final do ciclo, e a resteva é depositada nas entrelinhas da gramínea, ou, então, é incorporada ao solo. O nitrogênio contido nas raízes e o acumulado pelos nódulos das bactérias serão disponibilizados para a gramínea durante o processo de decomposição das raízes.
    • Pastoreio da gramínea e da resteva do feijão-caupi após a colheita dos grãos, utilizando-se preferencialmente lotação rotativa.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 442

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. É possível obter um feno de excelente qualidade cor­tando as plantas no início da floração, aos 40 a 50 dias após a germinação, picando-se e secando-se ao sol até menos que 15% de umidade. O feno de feijão-caupi pode participar em até 30% da dieta de ruminantes (bovinos, ovinos, caprinos e bubalinos) sem limitar o consumo e a digestibilidade. Durante a fenação, deve-se tomar cuidado para evitar a perda de folhas, o que pode resultar em redução do valor nutritivo do feno.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 439

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Na Etiópia, o fornecimento de 1,5 kg feno de feijão-caupi – o equivalente a 30% do feno fornecido aos animais – resultou num incremento de 250 g por animal por dia, em novilhos mestiços. Bovinos mestiços Charolês x Brahman apresentaram ganhos de 1,2 kg por animal por dia quando pastejaram capim-pangola e feijão-caupi.

    Em animais que tiveram acesso apenas ao capim-pangola, o ganho de peso foi de 0,62 kg por animal por dia. Em Petrolina, PE, ganhos de peso de 0,2 kg por animal por dia foram obtidos em bovinos azebuados mantidos em pastagem de caatinga, suplementados com restos de cultura de feijão-caupi e palhada de milho. O feijão-caupi contribuiu em ganhos médios de peso superiores em 37% aos ganhos fornecidos pelo farelo de algodão em bovinos mantidos em confinamento, recebendo cana-de-açúcar, capim-colonião e mandioca.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 444

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os grãos do feijão-caupi possuem excelente teor proteico, o que torna o feijão-caupi indicado para uso em dietas animais. Porém, ele apresenta elevados teores de fibra e carboidratos, considerados nutrientes limitantes em rações para peixes. A fibra tende a absorver água e a expandir-se, o que dificulta a formação do pellet durante o processo de extrusão de rações e compromete a gelatinização dos carboidratos, reduzindo sua digestibilidade. Também influenciam a digestão e o aproveitamento dos alimentos, pois possuem moléculas (celulose e hemicelulose) que não são digeridas no trato gastrointestinal dos peixes e aceleram o trânsito dos alimentos no intestino, reduzem a absorção de nutrientes e pioram a conversão alimentar das rações. Os carboidratos são utilizados como poupadores de proteína em dietas, pois fornecem parte da energia metabólica que os peixes necessitam para crescer. No entanto, o excesso de carboidrato em rações pode causar acúmulo de gordura visceral e no fígado. Por isso, são recomendáveis teores de até 6% de fibra bruta e 25% de carboidratos em dietas para peixes onívoros.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 448

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Recomenda-se incluir até 25% de grãos de feijão-caupi na dieta de juvenis de tambaqui, peixes com peso em torno de 10 g. No entanto, ainda são necessários estudos para o estabelecimento de recomendações para outras espécies ou fases de crescimento.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 452

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim, entretanto, o sucesso depende das condições ambientais e da manipulação de grande quantidade de grãos.

    Capítulo: Secagem e Armazenamento

    Número da Pergunta: 460

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura