Resultados da busca
-
Não. É muito comum esse tipo de semeadura manual na agricultura familiar, em lavouras de subsistência. Resultados de pesquisa mostram que, desde que a densidade de semeadura esteja adequada, a produtividade será pouco afetada. Normalmente, a semeadura em cova leva a uma densidade de plantas abaixo da recomendada, em razão do espaçamento mínimo que a operação de abertura de covas exige (cerca de 40 cm a 60 cm entre covas). O importante é que, na colheita, haja uma densidade de semeadura mínima daquela indicada para a variedade a ser utilizada.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 207
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
Sim. As ferramentas disponíveis são as características da variedade, o tipo de planta, a época de semeadura e o arranjo populacional. Conhecendo-se antecipadamente as normas climatológicas e as características da variedade de feijão-caupi, pode-se semear na melhor época possível, com a melhor distribuição possível de plantas na área, com o objetivo de maximizar a atividade e a eficiência fotossintética, bem como a utilização dos nutrientes e da água disponíveis, o que certamente favorecerá a produtividade de grãos.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 208
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
O período vegetativo, que corresponde ao período de desenvolvimento da planta, é extremamente importante para determinar o potencial de rendimento, uma vez que tudo o que ocorre depois dessa fase vai manter ou reduzir esse potencial. Portanto, se a planta sofrer qualquer tipo de estresse nessa fase, haverá redução do potencial de rendimento de grãos e, depois dessa fase, nada poderá ser feito para aumentar o rendimento. No máximo, pode-se manter esse potencial, sem jamais aumentá-lo.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 210
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
Variedades estáveis são aquelas que, ao longo dos anos e dentro de determinada área geográfica, têm menor oscilação de produção, respondendo com maior produção em anos mais favoráveis e não tendo grandes quedas de rendimento em anos desfavoráveis.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 212
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
Quanto à produção de sementes, as espécies daninhas podem produzir centenas ou milhares de sementes por uma única planta, enquanto uma planta do feijão-caupi, apenas algumas dezenas. Uma vez formadas e liberadas da planta-mãe, as sementes das plantas daninhas têm a capacidade de permanecer vivas (viáveis) no solo por muito tempo, por vezes até anos, sem germinar e formar novas plantas, mesmo quando as condições ambientais são desfavoráveis. Essa característica é conhecida como dormência, que é uma estratégia de sobrevivência das espécies daninhas. Já as sementes do feijão-caupi perdem a viabilidade rapidamente e, uma vez semeadas, vão germinar e formar uma nova planta. Se ocorrer algum estresse ambiental, como um veranico, a lavoura formada poderá ser completamente perdida.
Quanto à forma de reprodução, muitas espécies daninhas têm mais de um meio de reprodução; não apenas por sementes (reprodução sexuada), como é o caso do feijão-caupi, mas também pela formação de estruturas de reprodução vegetativa (reprodução assexuada), como tubérculos (por exemplo, a tiririca – Cyperus rotundus), rizomas (por exemplo, o capim-sapé ou o capim-furão – Imperata spp.) e estolões (por exemplo, a grama-seda – Cynodon dactylon). As plantas originadas dessas estruturas têm mais vigor e maior velocidade de estabelecimento nas áreas cultivadas.
Quanto ao ciclo de vida, as comunidades daninhas são formadas por muitas espécies de plantas com ciclos de vida diferentes, sendo algumas anuais (por exemplo, o picão-preto – Bidens spp.) e outras perenes (por exemplo, o capim-navalha – Paspalum virgatum), o que garante a infestação das áreas por períodos muito longos. Já o ciclo de vida do feijão-caupi é curto – com cerca de 70 dias após a semeadura, suas vagens são colhidas, e a exploração da cultura é finalizada.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 216
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
As necessidades das plantas daninhas e as do feijão-caupi para sustentar seu crescimento e desenvolvimento são as mesmas: água, nutrientes, espaço, luz solar e gás carbônico (CO2). Os três primeiros elementos estão relacionados ao solo e estão disponíveis em quantidade limitada, ou seja, nem sempre suficiente para sustentar, simultaneamente, o crescimento das plantas daninhas e do feijão-caupi. Os dois últimos estão relacionados à atmosfera e estão disponíveis em abundância para todas as plantas. Quando as plantas daninhas não são eliminadas e crescem bem perto do feijão-caupi, elas estabelecem uma competição com o feijão-caupi pela absorção de água e de nutrientes, e por espaço para o crescimento de raízes, ramos e folhas. Essa competição geralmente é mais favorável às plantas daninhas, por várias razões: elas estão presentes em maior densidade do que as plantas de feijão-caupi (muitas vezes milhões de indivíduos em 1 ha, na forma de plantas ou sementes viáveis no solo), possuem grande heterogeneidade fisiológica, hábitos de crescimento e porte de plantas muito diversos daqueles da cultura do feijão-caupi, que é mais homogênea em relação àquelas características.
Quando as plantas daninhas crescem mais rápido do que as plantas da cultura, elas podem sombrear as folhas do feijão-caupi e, assim, estabelecer competição pela luz solar, mesmo que seja abundante no ambiente. Há casos também em que algumas espécies de plantas daninhas podem liberar compostos químicos, produzidos pelo seu metabolismo, que vão afetar a germinação, o crescimento e a produção de grãos das plantas cultivadas, fenômeno esse conhecido como alelopatia. Ao conjunto formado pela competição mais a alelopatia convencionou-se chamar de interferência negativa. Por fim, mas não menos importante, as plantas daninhas podem servir como hospedeiras alternativas de insetos-praga e fitopatógenos (vírus, bactérias e fungos) que causam danos à cultura do feijão-caupi.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 215
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
Nem sempre. Em determinadas situações, as plantas daninhas têm limitada capacidade de interferência. Por exemplo, em áreas novas e recém-incorporadas ao processo produtivo, as comunidades daninhas são formadas por populações com baixa densidade e espécies pouco adaptadas ao sistema de cultivo do feijão-caupi.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 217
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
Os efeitos mais comuns da interferência negativa de plantas daninhas sobre a cultura são alterações no crescimento das plantas e na produtividade de vagens e grãos do feijão-caupi. Em muitas situações, as plantas de feijão-caupi que sofrem interferência negativa de plantas daninhas ficam pequenas, com poucos ramos e folhas de tamanho reduzido. Há relatos de perda de rendimento de grãos da ordem de 90%, o que, na prática, pode representar perda total caso o agricultor considere economicamente inviável fazer a colheita de uma lavoura tão pouco produtiva.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 218
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
A diversidade de espécies daninhas na cultura do feijão-caupi no Brasil é muito grande, em razão da distribuição geográfica do seu cultivo. As plantas daninhas mais comumente encontradas em lavouras de feijão-caupi no Brasil são: angiquinho (Aeschynomene americana), caruru (Amaranthus retroflexus), caruru-de-espinho (Amaranthus spinosus), picão-preto (Bidens pilosa), pincel-de-estudante (Emilia coccinea), capim-fino (Eragrostis pilosa) e leiteiro (Euphorbia heterophylla).
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 219
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
O controle preventivo tem a finalidade de impedir a entrada e a disseminação de espécies daninhas nas áreas cultivadas com o feijão-caupi onde elas decididamente ainda não estão presentes.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 221
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
O agricultor dispõe de uma série de opções para fazer o controle preventivo em sua lavoura. Uma das mais importantes é a aquisição de sementes certificadas ou fiscalizadas de variedades recomendadas pelas instituições de pesquisa ou assistência técnica. Outra estratégia preventiva é a limpeza de máquinas e equipamentos agrícolas para eliminar partes de plantas e/ou porções de solo aderidas às suas superfícies depois de usados em uma lavoura e antes de serem levados a outras, prática esta comum entre agricultores vizinhos. Essa estratégia é ainda mais relevante quando se tratar de aluguel ou compra de máquinas usadas em uma região distante daquela onde serão usadas.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 222
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
Controle mecânico de plantas daninhas consiste na eliminação das plantas daninhas com o uso de ferramentas manuais ou acionadas por tração animal ou trator. A ação mecânica mais conhecida e mais empregada pelos agricultores é a capina com enxada, que é de grande eficácia quando feita em condições ambientais que favoreçam a perda de água pelas plantas, tais como solo com pouca umidade, sol pleno e baixa umidade relativa do ar. A eficácia é maior quando as plantas daninhas ainda estão pequenas, pois a perda de água é mais rápida, e suas raízes são muito superficiais, exigindo, assim, pouco esforço do agricultor. No entanto, essa prática tem baixo rendimento operacional, sendo necessários 8 a 10 dias por homem para capinar 1 ha.
O controle mecânico com cultivadores tracionados por animal ou trator tem maior rendimento operacional, mas exige mais investimento. Em ambos os casos, as plantas daninhas localizadas nas linhas de plantio não podem ser controladas sem que as plantas da cultura fiquem danificadas, exigindo, então, que as plantas daninhas sejam arrancadas com a mão.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 224
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
Não. Até o momento não há, no Brasil, registro de herbicidas para controle de espécies daninhas na cultura do feijão-caupi em aplicações em pré- e/ou em pós-emergência. Atualmente, os órgãos de pesquisa vêm avaliando herbicidas comumente empregados nas culturas do feijão-comum (Phaseolus vulgaris) e da soja (Glycine max) para o controle de plantas daninhas, em muitas variedades de feijão-caupi, com resultados semelhantes aos verificados naquelas culturas, como elevada eficácia e seletividade (não causam prejuízos) ao feijão-caupi. Associações de produtores, embasadas por esses resultados, têm feito reivindicações ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e às empresas fabricantes ou detentoras das patentes, para que viabilizem o registro de herbicidas para a cultura do feijão-caupi.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 225
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
Para praticar o manejo adequado da irrigação do feijão-caupi, é necessário definir como será feita a irrigação, que consiste em escolher e dimensionar o sistema de irrigação a ser utilizado. Posteriormente, é preciso definir quando e quanto irrigar, que equivale a determinar quais são as técnicas de manejo da irrigação, que são definidas a partir do monitoramento das variáveis do sistema solo-planta-atmosfera.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 227
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
Os principais fatores que influenciam a seleção do método de irrigação são: forma e tamanho da área a ser irrigada, cultura, tipo de solo (textura), topografia do terreno, quantidade e qualidade de água disponível, disponibilidade e qualificação da mão de obra local, retorno econômico da cultura e facilidade de assistência técnica. Portanto, não existe um método de irrigação ideal, mas, sim, um método mais adequado a determinada situação. Normalmente, recomenda-se a adoção do método de irrigação por aspersão.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 228
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
A frequência vai depender do tipo de solo (se mais arenoso ou se mais argiloso) e do calor que faz na região, técnica denominada de demanda evapotranspirométrica. Assim, quanto mais quente, mais rapidamente será preciso repor água para as plantas e, portanto, menor será o turno de irrigação. Em relação ao solo, quanto mais arenoso for, menor será a capacidade de armazenamento de água nesse solo e, dessa forma, o turno de irrigação deverá ser reduzido. Em geral, para solos arenosos, recomenda-se turno de irrigação entre 1 e 3 dias. Para solos mais argilosos (que retêm mais água), esse turno poderá se estender até 5 dias. Recomenda-se que, se possível, durante os 15 primeiros dias, sejam aplicadas lâminas pequenas de irrigação, com frequência diária, pois, como as raízes das plantinhas são muito pequenas e frágeis, elas só conseguem extrair água na camada superficial do solo.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 230
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
A quantidade de água ou lâmina de irrigação a ser aplicada depende principalmente do clima da região. Quanto maiores forem os valores de temperatura do ar, as horas de sol e vento, maior será a lâmina de irrigação, cujo cálculo é feito a partir do conhecimento da evapotranspiração da cultura (ETc).
A ETc é calculada multiplicando-se a evapotranspiração de referência (ETo) pelo coeficiente de cultura (Kc). A ETo é medida a partir dos valores dos elementos climáticos, como temperatura do ar, velocidade do vento, insolação e umidade relativa do ar, os quais são medidos por meio de uma estação meteorológica convencional ou automática. Atualmente, o usuário pode acessar o site do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e obter o valor da ETo de sua cidade para aquele(s) dia(s) em questão. Em relação aos valores de Kc, que variam de local para local, recomenda-se consultar a literatura nacional (Tabela 1) ou o manual da FAO (DOORENBOS; KASSAM, 1994).
Tabela 1. Valores de coeficiente de cultura para o feijão-caupi, nas quatro fases do ciclo, segundo a literatura nacional.
Cultivar
Local
Coeficiente de cultura (Kc)
Referências
Fase I
Fase II
Fase III
Fase IV
Caicó
Governador Dix-Sept, RN
0,29
0,52
0,97
1,12
Espínola Sobrinho et al. (1989)
BR-17 Gurgueia
Parnaíba, PI
0,63
1,08
0,9
0,85
Bastos et al. (2006)
BR-17 Gurgueia
Alvorada do Gurgueia, PI
0,8
0,8–1,1
1,1–1,4
1,4–0,3
Bastos et al. (2008)
BR-17 Gurgueia
Teresina, PI
0,7
0,8–1,1
1,1
0,6
Ferreira et al. (2008)
BRS Guariba
Alvorada do Gurgueia, PI
0,25
0,75
0,75–0,80
0,80–0,15
Andrade Júnior et al. (2008)
BRS Guariba
Umbaúba, SE
1,32
1,26
0,89
Resende et al. (2009)
Riso do Ano
Apodi, RN
0,52
0,57
1,16
1,05
Cavalcante Júnior et al. (2012)
Potiguar
Apodi, RN
0,88
0,97
0,96
0,87
Lima (2011)
Fase I: crescimento vegetativo inicial; Fase II: final da fase I até final do crescimento vegetativo; Fase III: fase reprodutiva; Fase IV: maturação.
O agricultor não pode se esquecer de que, se ocorrer uma chuva entre uma irrigação e outra, esse valor deverá ser descontado. Por exemplo, se, durante um período de 3 dias, os valores de ETc forem de 5 mm, 6 mm e 4 mm por dia, a lâmina de irrigação que deveria ser reposta seria de 15 mm (5 + 6 + 4). Se tivesse ocorrido uma chuva de 7 mm, a lâmina a ser reposta deveria ser de apenas 8 mm (15 mm – 7 mm = 8 mm). Cabe ressaltar que, nos sistemas de irrigação por aspersão, a eficiência de aplicação de água varia, em geral, de 70% a 80%. Exemplificando: se a lâmina requerida for de 15 mm e a eficiência de aplicação do sistema for de 75%, o agricultor deverá aplicar 20 mm (15 mm ÷ 0,75 mm = 20 mm); é o que se chama de lâmina bruta de irrigação.
DOORENBOS, J.; KASSAM, A. H. Efeito da água no rendimento das culturas. Campina Grande: Universidade Federal da Paraíba, 1994. 306 p. (Estudos FAO. Irrigação e drenagem, 33).
ESPÍNOLA SOBRINHO, J.; MEDINA, B. F.; MAIA NETO, J. M.; AMARO FILHO, J.; AQUINO, F. P. de. Estimativa da evapotranspiração máxima e coeficiente de cultivo para feijão caupi e milho. Revista Caatinga, v. 6, p. 118-135, 1989.
BASTOS, E. A.; FERREIRA, V. M.; ANDRADE JÚNIOR, A. S.; RODRIGUES, B. H. N.; NOGUEIRA, C. C. P. Coeficiente de cultivo do feijão-caupi em Parnaíba – Piauí. In: CONGRESSO NACIONAL DE FEIJÃO-CAUPI, 1.; REUNIÃO NACIONAL DE FEIJÃO-CAUPI, 6., 2006, Teresina. Tecnologias para o agronegócio: anais. Teresina: Embrapa Meio-Norte, 2006. 1 CD-ROM. (Embrapa Meio-Norte. Documentos, 121).
BASTOS, E. A.; FERREIRA, V. M.; SILVA, C. R. da; ANDRADE JÚNIOR, A. S. de. Evapotranspiração e coeficiente de cultivo do feijão-caupi no Vale do Gurguéia, Piauí. Irriga, v. 13, n. 2, p. 182-190, abr./jun. 2008.
FERREIRA, V. M.; BASTOS, E. A.; ANDRADE JÚNIOR, A. S.; CARDOSO, M. J.; MASCHIO, R.; SILVA, E. M. Cowpea crop coefficient in Teresina, Piauí State, Brazil. In: INTERNATIONAL CONFERENCE OF AGRICULTURAL ENGINEERING; CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 37., 2008, Foz do Iguaçu. Technology for all: sharing the knowledge for development: proceedings. [Foz do Iguaçu]: CIGR, 2008. 4 p.
ANDRADE JÚNIOR, A. S. de; MELO, F. de B.; MASCHIO, F.; RIBEIRO, V. Q.; MORAIS, E. L. da C. Coeficientes de cultivo da mamoneira em sistema monocultivo e consorciado com feijão-caupi. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MAMONA, 3., 2008, Salvador. Energia e ricinoquímica: [anais]. Salvador: SEAGRI: Embrapa Algodão, 2008. 6 p. 1 CD-ROM.
RESENDE, R. S.; MATOS, J. D. S.; SANTOS JUNIOR, J. B. O. Estabelecimento de parâmetros de irrigação para a cultura do feijão caupi em Sergipe. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 38., 2009, Juazeiro. Anais... Juazeiro: UNIVASF, 2009. 1 CD-ROM.
CAVALCANTE JÚNIOR, E. G.; MEDEIROS, J. F. de; ESPÍNOLA SOBRINHO, J.; ALVES, A. S.; MANIÇOBA, R. M.; LIMA, J. G. A. Evapotranspiração e coeficiente de cultivo do feijão-caupi em Apodi, RN. In: INOVAGRI INTERNATIONAL MEETING, 1.; WORKSHOP INTERNACIONAL DE INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA IRRIGAÇÃO, 4., 2012, Fortaleza. Proceedings... Fortaleza: Inovagri, 2012. Não paginado. IV Winotec 2012.
LIMA, A. R. de. Avaliação do consumo hídrico e viabilidade econômica da cultura do feijão caupi cultivado na chapada do Apodi, RN. 2011. 67 f. Dissertação (Mestrado em Recursos Naturais) – Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 231
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
O tempo de irrigação é calculado facilmente, bastando conhecer a lâmina bruta e a intensidade de aplicação de água (IA) do aspersor. Para o cálculo da IA, é necessário conhecer a vazão do aspersor e os espaçamentos entre as linhas laterais de irrigação e dos aspersores. Por exemplo, se um sistema de irrigação possuir linhas laterais espaçadas de 18 m e os aspersores (na mesma linha lateral) forem espaçados de 12 m, com vazão de 1.500 L/h, isso significa que os aspersores aplicam uma lâmina de água com a IA de 6,9 mm/h. Esse valor é resultante da divisão da vazão do aspersor pelo produto dos espaçamentos entre linhas laterais e aspersores [1.500 ÷ (12 x 18)]. Assim, se o agricultor precisar aplicar uma lâmina bruta de 20 mm, o tempo de irrigação será de 2,9 horas (20 ÷ 6,9).
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 235
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
Não. O agricultor deve estar atento para as fases de desenvolvimento da cultura e usar os coeficientes de (Kc) de acordo com a fase (Tabela 1). Quanto maior o Kc, maior a lâmina de irrigação e, consequentemente, maior o tempo de irrigação. Além disso, deve-se considerar a variação do tempo ao longo do ciclo da cultura. É possível que, em um determinado período, ocorram dias mais nublados e, nesse caso, o tempo de irrigação deverá ser menor, porque a evapotranspiração de referência (ETo) será menor.
Tabela 1. Valores de coeficiente de cultura para o feijão-caupi, nas quatro fases do ciclo, segundo a literatura nacional.
Cultivar
Local
Coeficiente de cultura (Kc)
Referências
Fase I
Fase II
Fase III
Fase IV
Caicó
Governador Dix-Sept, RN
0,29
0,52
0,97
1,12
Espínola Sobrinho et al. (1989)
BR-17 Gurgueia
Parnaíba, PI
0,63
1,08
0,9
0,85
Bastos et al. (2006)
BR-17 Gurgueia
Alvorada do Gurgueia, PI
0,8
0,8–1,1
1,1–1,4
1,4–0,3
Bastos et al. (2008)
BR-17 Gurgueia
Teresina, PI
0,7
0,8–1,1
1,1
0,6
Ferreira et al. (2008)
BRS Guariba
Alvorada do Gurgueia, PI
0,25
0,75
0,75–0,80
0,80–0,15
Andrade Júnior et al. (2008)
BRS Guariba
Umbaúba, SE
1,32
1,26
0,89
Resende et al. (2009)
Riso do Ano
Apodi, RN
0,52
0,57
1,16
1,05
Cavalcante Júnior et al. (2012)
Potiguar
Apodi, RN
0,88
0,97
0,96
0,87
Lima (2011)
Fase I: crescimento vegetativo inicial; Fase II: final da fase I até final do crescimento vegetativo; Fase III: fase reprodutiva; Fase IV: maturação.
ESPÍNOLA SOBRINHO, J.; MEDINA, B. F.; MAIA NETO, J. M.; AMARO FILHO, J.; AQUINO, F. P. de. Estimativa da evapotranspiração máxima e coeficiente de cultivo para feijão caupi e milho. Revista Caatinga, v. 6, p. 118-135, 1989.
BASTOS, E. A.; FERREIRA, V. M.; ANDRADE JÚNIOR, A. S.; RODRIGUES, B. H. N.; NOGUEIRA, C. C. P. Coeficiente de cultivo do feijão-caupi em Parnaíba – Piauí. In: CONGRESSO NACIONAL DE FEIJÃO-CAUPI, 1.; REUNIÃO NACIONAL DE FEIJÃO-CAUPI, 6., 2006, Teresina. Tecnologias para o agronegócio: anais. Teresina: Embrapa Meio-Norte, 2006. 1 CD-ROM. (Embrapa Meio-Norte. Documentos, 121).
BASTOS, E. A.; FERREIRA, V. M.; SILVA, C. R. da; ANDRADE JÚNIOR, A. S. de. Evapotranspiração e coeficiente de cultivo do feijão-caupi no Vale do Gurguéia, Piauí. Irriga, v. 13, n. 2, p. 182-190, abr./jun. 2008.
FERREIRA, V. M.; BASTOS, E. A.; ANDRADE JÚNIOR, A. S.; CARDOSO, M. J.; MASCHIO, R.; SILVA, E. M. Cowpea crop coefficient in Teresina, Piauí State, Brazil. In: INTERNATIONAL CONFERENCE OF AGRICULTURAL ENGINEERING; CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 37., 2008, Foz do Iguaçu. Technology for all: sharing the knowledge for development: proceedings. [Foz do Iguaçu]: CIGR, 2008. 4 p.
ANDRADE JÚNIOR, A. S. de; MELO, F. de B.; MASCHIO, F.; RIBEIRO, V. Q.; MORAIS, E. L. da C. Coeficientes de cultivo da mamoneira em sistema monocultivo e consorciado com feijão-caupi. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MAMONA, 3., 2008, Salvador. Energia e ricinoquímica: [anais]. Salvador: SEAGRI: Embrapa Algodão, 2008. 6 p. 1 CD-ROM.
RESENDE, R. S.; MATOS, J. D. S.; SANTOS JUNIOR, J. B. O. Estabelecimento de parâmetros de irrigação para a cultura do feijão caupi em Sergipe. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 38., 2009, Juazeiro. Anais... Juazeiro: UNIVASF, 2009. 1 CD-ROM.
CAVALCANTE JÚNIOR, E. G.; MEDEIROS, J. F. de; ESPÍNOLA SOBRINHO, J.; ALVES, A. S.; MANIÇOBA, R. M.; LIMA, J. G. A. Evapotranspiração e coeficiente de cultivo do feijão-caupi em Apodi, RN. In: INOVAGRI INTERNATIONAL MEETING, 1.; WORKSHOP INTERNACIONAL DE INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA IRRIGAÇÃO, 4., 2012, Fortaleza. Proceedings... Fortaleza: Inovagri, 2012. Não paginado. IV Winotec 2012.
LIMA, A. R. de. Avaliação do consumo hídrico e viabilidade econômica da cultura do feijão caupi cultivado na chapada do Apodi, RN. 2011. 67 f. Dissertação (Mestrado em Recursos Naturais) – Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 236
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
Uma maneira simples é por meio da eficiência de uso da terra (UET), que mede a eficiência do consórcio. Quando esse índice é maior do que 1,0, isso significa que há vantagem do sistema consorciado em comparação com o monocultivo.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 261
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura