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             Cultivos múltiplos consistem na semeadura de mais de uma cultura, na mesma área e no mesmo período. São conhecidos os seguintes cultivos múltiplos: - Cultivos mistos: semeadura simultânea de duas ou mais culturas, na mesma área, sem organizá-las em fileiras distintas.
- Cultivos intercalares: semeadura simultânea de duas ou mais culturas, na mesma área, com uma ou mais culturas semeadas em fileiras.
- Cultivos de substituição: semeadura de duas ou mais culturas, na mesma área, de modo que uma é semeada depois que a cultura anterior alcançou a fase reprodutiva de crescimento, mas ainda não atingiu o ponto de colheita.
- Cultivos em faixa: semeadura simultânea de duas ou mais culturas, na mesma área, em faixas diferentes, suficientemente amplas para permitir o manejo independente de cada cultura, mas bastante estreitas para possibilitar a interação entre elas.
 Capítulo: Cultivo Consorciado Número da Pergunta: 252 Ano: 2017 Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura 
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             Ambos são prejudiciais. O excesso provoca o aumento vegetativo exagerado em detrimento da produção de vagens, além de favorecer o surgimento de doenças fúngicas e o apodrecimento de vagens. A falta de água, nas diversas fases de desenvolvimento da cultura, reduz o tamanho das plantas e a produtividade de grãos. Dependendo da intensidade da deficiência hídrica e da fase em que ocorre, poderá haver perda total da lavoura. Capítulo: Irrigação Número da Pergunta: 245 Ano: 2017 Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura 
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             Os solos argilosos são mais propensos à salinização; portanto, deve-se ter um bom sistema de drenagem e aumentar a lâmina de irrigação, de forma a proporcionar a lavagem dos sais dissolvidos no solo, que são prejudiciais à cultura. Capítulo: Irrigação Número da Pergunta: 251 Ano: 2017 Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura 
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             O feijão-caupi é medianamente tolerante à seca; porém, a ocorrência de deficiência hídrica, notadamente na fase mais crítica do desenvolvimento das plantas (floração e enchimento das vagens), acarreta redução importante da produtividade de grãos. Contudo, a deficiência ocorrida na fase de maturação das vagens não é tão prejudicial à produtividade de grãos. Recomenda-se, aliás, a suspensão da irrigação nessa fase, para não comprometer a qualidade das vagens. Capítulo: Irrigação Número da Pergunta: 243 Ano: 2017 Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura 
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             Sim. Quanto maior a população de plantas, mais água as raízes extrairão do solo e, consequentemente, maior a lâmina de irrigação. Entretanto, há um limite de plantas que deve ser respeitado, a depender, principalmente, do porte da planta, do solo e do clima. Em pesquisas conduzidas na Embrapa Meio-Norte (Teresina, PI), em solo Argissolo Amarelo, constatou-se que a população de plantas de feijão-caupi que permite a obtenção de elevadas produtividades de grãos (acima de 1.500 kg/ha), para a cultivar BRS Itaim (porte ereto) sob irrigação, é de 240 mil plantas por hectare (OLIVEIRA, 2013). OLIVEIRA, S. R. M. Densidade populacional do feijão-caupi sob níveis de irrigação. 2013. 102 f. Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Engenharia Agrícola, Fortaleza. Capítulo: Irrigação Número da Pergunta: 247 Ano: 2017 Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura 
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             A água para fins de irrigação deve ser coletada no final do período seco, pouco antes do início do período chuvoso, quando estão presentes as condições mais críticas de concentração de sais na água. Capítulo: Irrigação Número da Pergunta: 250 Ano: 2017 Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura 
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             Basicamente, as vantagens são: - Maior produção de alimentos por área: no plantio consorciado, a produção de milho é pouco afetada e a produção de feijão-caupi passa a ser uma quantidade adicional de alimentos produzidos por área.
- Estabilidade de rendimento no sistema consorciado, pois, se uma das culturas falha ou se desenvolve pouco, a outra cultura componente pode compensar.
- Melhor controle das plantas daninhas, em razão da presença, nesse sistema, de uma comunidade de plantas mais competitivas, no espaço e no tempo, do que no monocultivo.
- Melhor aproveitamento da mão de obra: não havendo coincidência no ciclo das duas culturas, há um melhor aproveitamento de serviços.
 O principal consórcio entre culturas envolve o milho e o feijão-caupi, principalmente nas regiões Nordeste e Norte do Brasil, em que são encontrados os mais diferentes sistemas, tanto no que se refere à época de semeadura quanto no que diz respeito aos arranjos entre as duas culturas. Capítulo: Cultivo Consorciado Número da Pergunta: 253 Ano: 2017 Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura 
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             No consórcio do feijão-caupi, existem vários consortes que podem ser utilizados. O mais comum é o milho; entretanto, o feijão-caupi pode ser utilizado em consórcio com sorgo, arroz, algodão herbáceo e mandioca. O consórcio também pode ser feito com plantas perenes, desde que dentro de um arranjo sustentável, como cajueiro, citros, mangueira e bananeira. Capítulo: Cultivo Consorciado Número da Pergunta: 255 Ano: 2017 Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura 
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             Os principais arranjos são: a) semeadura do feijão-caupi dentro da linha do milho; b) semeadura de uma fileira de feijão-caupi entre duas fileiras de milho; c) semeadura de duas fileiras de feijão-caupi entre duas fileiras de milho; e d) semeadura de duas fileiras de milho para três fileiras de feijão-caupi. Capítulo: Cultivo Consorciado Número da Pergunta: 256 Ano: 2017 Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura 
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             Sim. No caso de o consorte ser o milho, deve-se considerar o porte de cada cultivar. O milho de porte médio a baixo e o feijão-caupi de porte ereto e semiereto são os mais indicados. Capítulo: Cultivo Consorciado Número da Pergunta: 263 Ano: 2017 Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura 
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             Não. Para o milho, deve-se levar em consideração, para a produção de espigas verdes, as variedades preferencialmente de textura semidentada ou dentada, e com boa relação espiga/palha (≥ 70%). Já para o feijão-caupi, para grãos verdes, devem ser utilizadas, de preferência, as variedades com relação grão/vagem maior do que 60%, vagens de cor roxa e grãos de coloração branca. Capítulo: Cultivo Consorciado Número da Pergunta: 265 Ano: 2017 Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura 
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             A distância entre as fileiras de milho é de 1 m. A distância entre as fileiras de milho e a de feijão-caupi e entre as fileiras de feijão-caupi é de 0,60 m. - Semeadura em covas: o milho é semeado em covas, distanciadas de 0,50 m na linha. O feijão-caupi é semeado em covas, distanciadas de 0,25 m na linha.
- Semeadura em sulcos: para o feijão-caupi, colocam-se de seis a oito sementes por metro de sulco, e para o milho, quatro ou cinco sementes por metro.
 Capítulo: Cultivo Consorciado Número da Pergunta: 260 Ano: 2017 Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura 
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             Uma maneira simples é por meio da eficiência de uso da terra (UET), que mede a eficiência do consórcio. Quando esse índice é maior do que 1,0, isso significa que há vantagem do sistema consorciado em comparação com o monocultivo. Capítulo: Cultivo Consorciado Número da Pergunta: 261 Ano: 2017 Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura 
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             O controle é dificultado pela presença das plantas de feijão-caupi entre as plantas de milho. Pode ser feito manualmente, com enxada ou combinando manual com mecânico. No último caso, a tração animal é utilizada para fazer a limpeza entre as linhas de feijão-caupi antes de elas se fecharem. Entre essas e as de milho, o controle das plantas daninhas é efetuado manualmente. Capítulo: Cultivo Consorciado Número da Pergunta: 266 Ano: 2017 Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura 
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             Recomenda-se o espaçamento de 1,50 m entre fileiras de mandioca e de 0,60 m entre covas de uma mesma fileira. Entre as fileiras de mandioca, devem ser semeadas duas fileiras de feijão-caupi, as quais devem estar a uma distância de 0,60 m das fileiras de mandioca, e manter o espaçamento de 0,30 m entre as covas de feijão-caupi. Capítulo: Cultivo Consorciado Número da Pergunta: 273 Ano: 2017 Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura 
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             Sim. Dependendo do arranjo de plantas no sistema, pode haver um maior sombreamento do solo, o que vai evitar o aparecimento de plantas daninhas. Como as pragas do milho e do feijão-caupi não são as mesmas, o milho pode funcionar como uma barreira para a introdução de pragas de feijão-caupi. Capítulo: Cultivo Consorciado Número da Pergunta: 268 Ano: 2017 Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura 
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             Deve ser feita no estabelecimento do período chuvoso, 1 mês após a semeadura da mandioca. Assim, evita-se que o feijão-caupi concorra, por luz, com a mandioca, ao mesmo tempo que se evita que a colheita do feijão-caupi coincida com período de muita chuva, o que compromete a qualidade do produto. Capítulo: Cultivo Consorciado Número da Pergunta: 272 Ano: 2017 Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura 
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             Considerando que não existem fungicidas registrados para o controle dessa doença, restam, então, poucos recursos, entre os quais se destacam: a) preparar o solo usando uma aração profunda, de forma a enterrar e, assim, diminuir o inóculo (estruturas de dispersão da doença); b) manter níveis equilibrados de nutrientes no solo; e c) usar sementes sadias, produzidas em áreas livres da doença. Deve-se semear em estações sem risco de veranicos. Para tanto, deve ser consultado o zoneamento de risco climático para o feijão-caupi. Capítulo: Doenças Fúngicas Número da Pergunta: 282 Ano: 2017 Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura 
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             Infelizmente, até o presente momento, não existe nenhum fungicida registrado para uso na cultura do feijão-caupi que possa ser indicado especialmente para o tratamento de sementes. Restam, então, poucos recursos, entre os quais são sugeridos: empregar sementes sadias, produzidas em áreas livres do patógeno; e prover a área com adequadas correção e adubação, de forma a garantir um bom desenvolvimento das plantas. Além disso, deve-se descompactar o solo, com subsolador. Capítulo: Doenças Fúngicas Número da Pergunta: 285 Ano: 2017 Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura 
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             Solos de textura arenosa e solos compactados e pobres em nutrientes favorecem a ocorrência e o grau de severidade da doença. Além disso, solos ácidos associados à presença de nematoides na área cultivada aumentam o grau de severidade da doença, porque eles provocam ferimentos nas raízes, que facilitam a pene-tração do fungo. Capítulo: Doenças Fúngicas Número da Pergunta: 288 Ano: 2017 Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura 
