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Sim, pois a planta do feijão-caupi extrai grande quantidade desse elemento do solo e o exporta para os grãos, de modo que o cultivo, por vários ciclos de produção, sem a adequada reposição, pode provocar esgotamento da reserva e perda de produtividade. As doses geralmente recomendadas estão entre 30 kg/ha e 60 kg/ha de K2O, para solos com alto (≥ 50 mg/kg) e baixo (< 50 mg/kg) níveis de potássio, respectivamente.
Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação
Número da Pergunta: 134
Ano: 2017
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O valor de saturação de bases (V) representa o porcentual da capacidade de troca catiônica do solo ocupada com nutrientes como potássio, cálcio e magnésio. O valor de saturação de bases baixo significa que as cargas do solo estão ocupadas com elementos tóxicos e acidificantes do solo, como o hidrogênio (H+) ou o alumínio (Al3+).
Como o feijão-caupi é pouco tolerante à acidez, um alto teor desses elementos pode prejudicar a planta. O ideal é que a saturação de bases seja de pelo menos 60%, situação em que os níveis de acidez tóxica são toleráveis. Quanto ao alumínio, o teor máximo aceitável é de 3 mmolc dm-3, o que corresponde a um valor de saturação de alumínio (m) inferior a 10%.
Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação
Número da Pergunta: 135
Ano: 2017
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Não. Aconselha-se, porém, fazer o monitoramento da acidez a cada 2 anos, por meio da análise química do solo, para certificar-se de que está dentro dos limites toleráveis e, assim, prever-se quando será necessária uma nova calagem.
Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação
Número da Pergunta: 136
Ano: 2017
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A calagem é recomendada para corrigir a acidez de solos com altos teores de alumínio (Al) e hidrogênio (H) e, algumas vezes, para solos com altos teores de manganês (Mn). É também recomendada para solos pobres em cálcio (Ca) e magnésio (Mg).
Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação
Número da Pergunta: 140
Ano: 2017
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Adubos orgânicos são produtos de origem vegetal, animal ou agroindustrial que, aplicados ao solo, proporcionam a melhoria de sua fertilidade e contribuem para o aumento da produtividade e da qualidade das culturas.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 147
Ano: 2017
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A adubação orgânica beneficia o solo e a planta de várias maneiras: a) ao promover a melhoria da estrutura, da aeração, do armazenamento de água e da drenagem interna do solo; b) ao cooperar com a diminuição das variações bruscas de temperatura do solo que interferem nos processos biológicos e na absorção de nutrientes pelas plantas; e c) ao contribuir com o enriquecimento gradual do solo com nutrientes essenciais às plantas, com o aumento na biodiversidade de microrganismos que agem na solubilização de fertilizantes e com o aumento da quantidade de microrganismos que ajudam a controlar os nematoides.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 148
Ano: 2017
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Sim, mas a utilização do esterco de caprino não é tão difundida quanto a do esterco bovino. Até mesmo na região Nordeste, e mais especificamente no Semiárido, onde a principal fonte de renda é voltada para a criação de caprino, o agricultor prefere vendê-lo e, dessa forma, aumentar a renda familiar. No entanto, estudos sobre adubos orgânicos têm comprovado que o esterco de caprino melhora as condições do solo, proporcionando melhor armazenamento de água, além de contribuir para o aumento do número de vagens por planta, ajudando, consequentemente, a incrementar a produção de grãos.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 153
Ano: 2017
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Sim. Em estudos de avaliação do esterco de caprino em comparação com o húmus de minhoca, verificou-se que a dose de 20,85 t/ha de esterco caprino supriu as necessidades da cultura, cujo rendimento foi de 2.259,56 kg/ha de grãos e produção máxima estimada de 423,36 grãos por planta. Em outro estudo, foi verificado que a dose de 2,51 kg por cova proporcionou um maior comprimento da vagem (20,33 cm).
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 154
Ano: 2017
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O processo de compostagem é bastante simples. Consiste apenas em favorecer o processo natural de decomposição da matéria orgânica. Para tanto, é preciso controlar quatro fatores fundamentais: tipo e quantidade de matéria orgânica, água e ar. O processo é iniciado pelo acúmulo da matéria orgânica em esterqueiras, que devem ser montadas em locais com boa drenagem, para impedir o acúmulo excessivo de água. O tempo de compostagem varia de algumas semanas a meses, dependendo do tipo de matéria orgânica utilizada e da técnica.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 162
Ano: 2017
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Vários leguminosas são boas opções de adubo verde, entre as quais se destacam: crotalária (Crotalaria juncea), mucuna-preta (Stizolobium aterrimum), mucuna-anã (Mucuna pruriens), guandu (Cajanus cajan), feijão-de-porco (Canavalia ensiformis) e feijão-bravo (Canavalia brasiliensis). No Semiárido piauiense, o feijão-de-porco tem apresentado boa rusticidade, tolerância à seca e a altas temperaturas no consórcio girassol e feijão-caupi. Outros estudos demonstraram que o feijão-bravo utilizado como adubo verde no consórcio milho e feijão-caupi proporcionou uma taxa de retorno marginal líquida de 3,74% e efeito residual de incorporação, proporcionando aumento de 39% e de 23% na produtividade de grãos de milho e feijão-caupi, respectivamente, em comparação com o tratamento sem adubo verde.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 167
Ano: 2017
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Fixação biológica do nitrogênio (FBN) é um processo natural que ocorre pela associação simbiótica entre plantas e microrganismos do solo. Esses microrganismos são bactérias chamadas de diazotróficas, que capturam o nitrogênio do ar e o transformam em formas assimiláveis pelas plantas.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 170
Ano: 2017
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Nas plantas leguminosas, como o feijão-caupi, a fixação do nitrogênio ocorre nos nódulos que se formam nas raízes, em decorrência da sua associação com bactérias diazotróficas. Nesses nódulos, as bactérias estabelecem-se, captam o nitrogênio do ar e conseguem transformá-lo em amônia, por meio da ação da enzima nitrogenase.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 171
Ano: 2017
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O húmus traz vários benefícios: melhora a estrutura do solo, porque possui bons teores de nutrientes; apresenta rica e diversificada flora microbiana; recupera a fertilidade do solo; e proporciona um equilíbrio nutricional às plantas, pois as substâncias que contém são liberadas lentamente. Dessa forma, contribui para um melhor desenvolvimento da cultura do feijão-caupi. Embora sua utilização nessa cultura ainda seja em pequena escala, resultados de pesquisa mostram sua ação benéfica no desenvolvimento do feijão-caupi, no qual atua principalmente como fonte de nutrientes e condicionador do solo, contribuindo para um maior armazenamento de água.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 156
Ano: 2017
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Húmus de minhoca é um produto resultante da decomposição de matéria orgânica digerida pelas minhocas. É um adubo orgânico natural, com pH neutro, sendo leve, inodoro, solto, fresco, macio e de excelente composição nutricional. Em média, é 70% mais rico em nutrientes do que os húmus convencionais. Seu teor de nitrogênio é cinco vezes maior, enquanto o de fósforo é sete vezes mais elevado, o de potássio, onze vezes superior, e o de magnésio, três vezes maior. Entre as suas vantagens, destaca-se que, além de não apresentar acidez, tem elevada taxa de mineralização de nitrogênio.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 155
Ano: 2017
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Biofertilizante é um fertilizante líquido, obtido por meio da degradação de matéria orgânica, em condições aeróbicas e anaeróbicas, em biodigestor. Também fornece um resíduo sólido, que pode ser aplicado ao solo como fertilizante. Tem efeito nutricional, pois fornece proteínas, enzimas, vitaminas, antibióticos naturais, alcaloides e nutrientes. O biofertilizante é também utilizado como defensivo natural, aumentando o vigor e a resistência da planta. O uso de biofertilizantes vem se firmando como uma alternativa para a adubação do solo, reduzindo, assim, o uso de fertilizantes minerais.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 163
Ano: 2017
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A melhoria nutricional e biológica que a adubação orgânica confere ao solo auxilia no cultivo das plantas, permitindo melhorar as qualidades químicas, físicas e biológicas do solo. Considerando-se que, em algumas regiões, o feijão-caupi ainda tem um rendimento bastante reduzido, em virtude do baixo nível tecnológico utilizado na sua exploração, o uso de adubos orgânicos surge como alternativa de baixo custo, que melhora as características químicas, físicas e biológicas do solo, contribuindo, assim, para o aumento da produtividade da cultura.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 149
Ano: 2017
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O húmus de minhoca pode ser produzido no próprio estabelecimento agrícola. Esse processo é denominado vermicompostagem ou minhocultura. Consiste em um processo de reciclagem de resíduos orgânicos por meio de criação de minhocas. O produto final da vermicompostagem é um excelente adubo orgânico, capaz de melhorar atributos químicos, físicos e biológicos do solo.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 157
Ano: 2017
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Em estudos com adubação orgânica, verificou-se que a dosagem de 21,7 t/ha de húmus de minhoca era a ideal para um rendimento de 1.800 kg/ha a 2.000 kg/ha de grãos de feijão-caupi. Tem sido observado que a aplicação de húmus de minhoca na adubação de feijão-caupi propicia efeito benéfico no número de vagens por planta, no comprimento de vagem e no número de grãos por vagem. Em ensaio de avaliação de três fontes de adubos orgânicos, o húmus de minhoca foi superior em todos os componentes de produção, tendo proporcionado 514,5 grãos por planta, com a dosagem de 2 kg por cova.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 158
Ano: 2017
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O uso de biofertilizantes é uma prática potencial para a otimização da cadeia de produção de feijão-caupi no Semiárido, porque os adubos orgânicos são produzidos com materiais facilmente encontrados na maioria das propriedades rurais, tais como estercos de bovino e caprino. Seu efeito benéfico está no fato de conferir ao solo aspectos nutricionais e biológicos que beneficiam o cultivo de plantas, favorecendo um desenvolvimento adequado, principalmente no que concerne à obtenção de produtividade economicamente viável.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 164
Ano: 2017
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Os principais benefícios da adubação verde para o solo são: a) proteção contra a erosão; b) diminuição da lixiviação de nutrientes; c) maiores infiltração e retenção de água; d) incremento do teor de matéria orgânica; e) redução das oscilações de temperatura do solo; f) aumento da disponibilidade de água para as culturas; g) melhoria da aeração; h) diminuição da acidez do solo; i) redução de pragas e doenças; e j) abrigo para os inimigos naturais dos insetos-praga que atacam os cultivos.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 166
Ano: 2017
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Nódulo é uma estrutura especializada que se forma nas raízes das plantas quando ocorre a simbiose. É no interior dos nódulos que as bactérias se alojam, recebendo substâncias nutritivas produzidas pela própria planta, e, em troca, realizam o processo de captura e transformação do nitrogênio atmosférico.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 172
Ano: 2017
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Em geral, nas leguminosas, a fixação biológica do nitrogênio (FBN) ocorre por meio da quebra da tríplice ligação do nitrogênio atmosférico (N2), por meio de um complexo enzimático, denominado nitrogenase. O processo se dá no interior dos nódulos, que são formados em um processo complexo, que abrange várias etapas e envolve mudanças fisiológicas e morfológicas, tanto na planta hospedeira quanto na bactéria. As mudanças na bactéria visam, principalmente, à fixação do nitrogênio, ao passo que, na planta hospedeira, visam à formação do nódulo e à assimilação do nitrogênio fixado pelas bactérias.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 175
Ano: 2017
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A fixação biológica do nitrogênio (FBN) depende de fatores bióticos (ligados aos organismos vivos) e abióticos (fatores de solo e clima). Com relação aos fatores abióticos, a FBN é afetada principalmente pela acidez do solo, pela temperatura, pela fertilidade do solo e pela umidade. A acidez do solo afeta em particular os aspectos nutricionais, como menores teores de fósforo, cálcio e magnésio, e teores excessivos de alumínio e manganês. Elevadas temperaturas do solo são limitantes à FBN, uma vez que afetam praticamente todas as etapas de crescimento do rizóbio e das plantas hospedeiras. A deficiência hídrica, além de prejudicar o desenvolvimento das plantas, influencia a atividade fisiológica dos rizóbios e sua sobrevivência. O excesso de umidade também inibe a nodulação e a FBN, porque afeta a atividade das enzimas responsáveis pela redução do nitrato e a assimilação de amônia.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 177
Ano: 2017
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O feijão-caupi tem a capacidade de associar-se naturalmente aos rizóbios e realizar a fixação biológica dos nutrientes (FBN), o que vai garantir parte do suprimento de nitrogênio às plantas. No entanto, os rizóbios nativos nem sempre estão em quantidade suficiente no solo e não possuem a eficiência simbiótica necessária para que o nitrogênio fixado garanta o bom desenvolvimento das plantas, com consequente aumento da produção. Assim, é preciso fornecer rizóbios eficientes por meio da prática agrícola de inoculação de sementes.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 176
Ano: 2017
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Inoculante é um produto biológico (biótico), ou seja, um adubo natural que ajuda a planta a crescer e produzir satisfatoriamente. É formado pela mistura de bactérias (rizóbios) e um veículo, que pode ser um solo muito rico em matéria orgânica, denominado turfa, formulações líquidas ou combinações de turfa com líquido ou géis.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 180
Ano: 2017
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Alguns aspectos devem ser considerados: a) verificar se o produto está registrado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); b) verificar o prazo de validade do inoculante, que deve constar na embalagem; c) certificar-se de que o produto foi conservado em condições adequadas de temperatura e umidade. Depois de adquirido, manter o inoculante em local arejado e protegido dos raios solares. Utilizar o inoculante recomendado para uma cultura específica, e não para outras culturas.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 183
Ano: 2017
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Inoculação é uma prática segundo a qual bactérias fixadoras de nitrogênio selecionadas pela pesquisa são adicionadas às sementes das plantas no momento da semeadura. A inoculação é feita com um produto chamado inoculante, que não polui o solo, fornece nitrogênio para as plantas e é muito mais barato do que o adubo químico nitrogenado.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 179
Ano: 2017
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Sim. Existem a pré-inoculação das sementes e a inoculação no sulco de plantio. Essas práticas podem aumentar o prazo entre a inoculação e o plantio. No momento, essas alternativas já estão sendo aplicadas na cultura da soja, e muito em breve deverão ser incorporadas ao sistema produtivo de feijão-caupi, incluindo novos veículos e formulações de inoculantes. Aconselha-se, mais uma vez, que o leitor leia, com atenção, as informações contidas nos rótulos dos produtos.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 185
Ano: 2017
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As vantagens da inoculação para as culturas, inclusive para o feijão-caupi, estão diretamente relacionadas aos benefícios da fixação biológica do nitrogênio (FBN), tais como: a) utilização biológica do N, substituindo gastos com a aquisição de adubos nitrogenados; b) promoção do crescimento da planta, que origina maior produção das culturas; e c) melhoria das condições do solo, pelo aumento da incorporação da massa verde, oriunda de uma maior produção da cultura.
Em resumo, a inoculação propicia a diminuição dos custos de produção e, consequentemente, aumenta os rendimentos e os ganhos econômicos para a agropecuária brasileira e para o setor produtivo, além de cooperar com a preservação sustentável do meio ambiente, já que o nitrogênio mineral, em grande quantidade, é um poluente ambiental.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 189
Ano: 2017
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Recomenda-se que esse tratamento seja feito sempre antes da inoculação. Somente após a secagem total das sementes é que se pode fazer a inoculação. No caso de sementes tratadas com fungicidas e inoculadas, a semeadura deve ser efetuada obrigatoriamente no mesmo dia, evitando, assim, a exposição das bactérias ao fungicida. Caso isso não seja possível, as sementes devem ser inoculadas novamente.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 195
Ano: 2017
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Existem dezenas de inoculantes no mercado, e cada indústria tem formulações próprias e recomendam uma forma de inoculação. Assim, o primeiro passo é ler a recomendação que vem junto com o produto. Além disso, deve-se observar o seguinte: a inoculação deve ser feita à sombra, a semeadura deve ser efetuada no mesmo dia, e as sementes devem ficar protegidas do sol e do calor excessivo.
É extremamente importante fazer uma distribuição uniforme do inoculante na superfície da semente, para se obter o máximo possível de benefícios da fixação biológica do nitrogênio em todas as plantas. Depois da inoculação, as sementes devem ser secas à sombra e semeadas em, no máximo, 24 horas, desde que fiquem protegidas dos raios solares. Caso isso não seja possível, deve-se repetir a inoculação no dia do plantio.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 184
Ano: 2017
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Produtividade potencial é a capacidade máxima de rendimento que determinado genótipo possui, ao passo que potencial de produtividade é o rendimento máximo que uma determinada cultivar pode apresentar em determinada situação. Por exemplo, determinada cultivar possui um potencial de produtividade de 4.000 kg de grãos por hectare, porém, quando semeada em solo com deficiência de fósforo, tem somente uma produtividade potencial de 2.500 kg de grãos por hectare, ou seja, com essa deficiência de fósforo, 2.500 kg de grãos é o rendimento máximo que essa cultivar pode alcançar.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 198
Ano: 2017
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Índice de colheita é a relação entre a massa seca de grãos e a massa seca total da planta (grãos + parte aérea + raízes). Por essa razão, a cultura deve ser manejada de maneira a permitir o acúmulo máximo de biomassa, e que uma proporção máxima dessa biomassa seja "desviada" para os grãos. Por exemplo, se o acúmulo de biomassa total for limitado por algum fator (água, luz, nutrientes, etc.), seguramente o rendimento de grãos será baixo, pois a biomassa disponível para ser "desviada" para os grãos é limitada.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 200
Ano: 2017
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O investimento com o uso da tecnologia de inoculação do feijão-caupi tem custo baixo, inferior a R$ 10,00 a dose, para 1 ha de feijão-caupi. Embora o preço seja dinâmico, o custo da inoculação será sempre muito menor do que custo do nitrogênio mineral. Isso representa uma vantagem econômica, haja vista que, ao favorecer o aumento da produção com baixo custo, promove o aumento da margem de lucro do agricultor.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 196
Ano: 2017
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As causas são diversas. Normalmente, cerca de 60% a 80% das flores são abortadas, porém algumas situações aumentam ainda mais o porcentual de abortamento de flores, vagens e grãos. De maneira geral, a planta autorregula o número ideal de vagens e grãos, principalmente pela disponibilidade de nutrientes e carboidratos. Assim, se ocorrer falta de carboidratos durante a floração, o porcentual de flores abortadas aumentará; se ocorrer falta de carboidratos na fase de formação de vagens, haverá um abortamento excessivo de vagens.
Fatores adversos, como alta temperatura durante a fase de floração, favorecem a produção elevada de flores, mas aceleram as taxas respiratórias, causando elevada demanda por carboidratos, com consequente redução no vingamento de flores e vagens. Cabe ressaltar que, nessa etapa do desenvolvimento da planta, ainda pode estar ocorrendo a formação de novas folhas, de novas flores, além de vagens em diferentes estádios de crescimento, estabelecendo-se, por isso, uma elevada competição por carboidratos entre os diversos pontos de crescimento da planta.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 201
Ano: 2017
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As vantagens são:
- Otimizar a radiação solar, água e nutrientes, promovendo maiores produtividades.
- Permitir semeadura e colheita mecânica, utilizando-se implementos de outras culturas, principalmente na safrinha.
- Melhorar o controle de plantas daninhas.
- Redução da erosão em consequência do efeito da cobertura antecipada da superfície do solo.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 206
Ano: 2017
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Sim. As ferramentas disponíveis são as características da variedade, o tipo de planta, a época de semeadura e o arranjo populacional. Conhecendo-se antecipadamente as normas climatológicas e as características da variedade de feijão-caupi, pode-se semear na melhor época possível, com a melhor distribuição possível de plantas na área, com o objetivo de maximizar a atividade e a eficiência fotossintética, bem como a utilização dos nutrientes e da água disponíveis, o que certamente favorecerá a produtividade de grãos.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 208
Ano: 2017
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A época de semeadura vai depender da umidade do solo, da temperatura do ar e da radiação solar, cujos limites extremos variam de região para região. Em regiões tropicais, onde há disponibilidade de água para irrigação e não há risco de geadas, a semeadura pode ser feita em qualquer época do ano; contudo, a produtividade e principalmente o ciclo serão afetados. Como o feijão-caupi é uma planta termossensível, nas semeaduras em que a fase vegetativa estiver sujeita a temperaturas mais baixas, o ciclo será mais longo.
A época de semeadura mais adequada é aquela que faz coincidir o período de floração com os dias mais longos do ano, e a etapa de enchimento de grãos com o período de temperaturas mais elevadas e alta disponibilidade de radiação solar. Isso, considerando satisfeitas as necessidades de água pela planta. O atraso na época de semeadura deve ser evitado, pois resultará em:
- Ciclo da planta antecipado (menor número de dias).
- Baixa produtividade.
- Alto risco de deficiência hídrica.
- Grande dificuldade no controle de plantas daninhas e pragas.
- Grande dano quando ocorrem doenças.
- Alta porcentagem de acamamento.
Recomenda-se consultar as portarias do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para observar as épocas indicadas de semeadura para os estados da Federação.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 203
Ano: 2017
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A profundidade da semeadura depende das características do local. Depende, então, basicamente da temperatura do solo, da umidade do solo e do tipo de solo. A semente deve ser colocada numa profundidade que permita um bom contato com a umidade do solo.
Em solos de textura mais argilosa, com drenagem deficiente ou com fatores que dificultem a emergência de plântulas, como torrões ou frio, as sementes devem ser colocadas entre 3 cm e 5 cm de profundidade. Já em solos de textura leve ou solos arenosos, as sementes podem ser colocadas em maior profundidade, isto é, entre 5 cm e 7 cm, para se beneficiarem do maior teor de umidade do solo.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 202
Ano: 2017
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Densidade ótima de semeadura é aquela que resulta na máxima produtividade de grãos. Depende, basicamente, de três fatores: variedade, disponibilidade de água e disponibilidade de nutrientes. Qualquer alteração nesses fatores afetará a densidade ótima de semeadura.
Densidade de semeadura abaixo da ótima resultará em vagens maiores e maior número de vagens por planta; entretanto, a produção por hectare será menor, em virtude do menor número total de vagens por hectare. Por sua vez, densidade de semeadura muito alta resultará em redução do tamanho ou do peso das vagens e menor número de vagens por planta, com a consequente redução da produtividade de grãos.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 204
Ano: 2017
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Não. É muito comum esse tipo de semeadura manual na agricultura familiar, em lavouras de subsistência. Resultados de pesquisa mostram que, desde que a densidade de semeadura esteja adequada, a produtividade será pouco afetada. Normalmente, a semeadura em cova leva a uma densidade de plantas abaixo da recomendada, em razão do espaçamento mínimo que a operação de abertura de covas exige (cerca de 40 cm a 60 cm entre covas). O importante é que, na colheita, haja uma densidade de semeadura mínima daquela indicada para a variedade a ser utilizada.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 207
Ano: 2017
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A maior parte da massa seca dos grãos é constituída de carboidratos (cerca de 65%) e nitrogênio. Grande parte do nitrogênio é estocada nas folhas, sob a forma de proteínas, que, ao se iniciar a formação das vagens e dos grãos, são mobilizadas e translocadas para esses órgãos. Normalmente, cerca de 80% do nitrogênio encontrado nos grãos é proveniente do nitrogênio estocado na parte vegetativa da planta, e o restante procede do nitrogênio assimilado depois da floração. Já os carboidratos necessários para o enchimento dos grãos são provenientes da atividade fotossintética "corrente", ou seja, da atividade fotossintética que está se realizando naquele momento. Por esse motivo, quanto mais tempo durar a área foliar verde após a floração, maior será o rendimento de grãos.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 209
Ano: 2017
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No Brasil, o momento ideal para fazer o controle de plantas daninhas na cultura do feijão-caupi varia conforme as condições de infestação das lavouras pelas plantas daninhas e de crescimento da cultura. Em geral, a lavoura deve ser mantida sem a interferência das plantas daninhas até o surgimento das flores, o que pode ocorrer entre 35 ou 40 dias após a semeadura. Esse período é conhecido como período total de prevenção da interferência. Porém, alguns estudos têm indicado que não é necessário fazer o controle até 15 dias após a semeadura, pois as plantas daninhas ainda não têm capacidade de interferir no desenvolvimento do feijão-caupi. Esse período é definido como período anterior à interferência.
Assim, na maioria das situações, os agricultores devem considerar como período crítico de prevenção da interferência nas lavouras de feijão-caupi o intervalo compreendido entre 15 e 40 dias após a semeadura, quando é obrigatório o controle das plantas daninhas.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 220
Ano: 2017
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O controle preventivo tem a finalidade de impedir a entrada e a disseminação de espécies daninhas nas áreas cultivadas com o feijão-caupi onde elas decididamente ainda não estão presentes.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 221
Ano: 2017
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Não. Até o momento não há, no Brasil, registro de herbicidas para controle de espécies daninhas na cultura do feijão-caupi em aplicações em pré- e/ou em pós-emergência. Atualmente, os órgãos de pesquisa vêm avaliando herbicidas comumente empregados nas culturas do feijão-comum (Phaseolus vulgaris) e da soja (Glycine max) para o controle de plantas daninhas, em muitas variedades de feijão-caupi, com resultados semelhantes aos verificados naquelas culturas, como elevada eficácia e seletividade (não causam prejuízos) ao feijão-caupi. Associações de produtores, embasadas por esses resultados, têm feito reivindicações ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e às empresas fabricantes ou detentoras das patentes, para que viabilizem o registro de herbicidas para a cultura do feijão-caupi.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 225
Ano: 2017
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Para praticar o manejo adequado da irrigação do feijão-caupi, é necessário definir como será feita a irrigação, que consiste em escolher e dimensionar o sistema de irrigação a ser utilizado. Posteriormente, é preciso definir quando e quanto irrigar, que equivale a determinar quais são as técnicas de manejo da irrigação, que são definidas a partir do monitoramento das variáveis do sistema solo-planta-atmosfera.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 227
Ano: 2017
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Nem sempre. Em determinadas situações, as plantas daninhas têm limitada capacidade de interferência. Por exemplo, em áreas novas e recém-incorporadas ao processo produtivo, as comunidades daninhas são formadas por populações com baixa densidade e espécies pouco adaptadas ao sistema de cultivo do feijão-caupi.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 217
Ano: 2017
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Planta daninha, também conhecida por mato, invasora, infestante, inço e juquira, é toda e qualquer comunidade ou população de espécies vegetais que afeta negativamente alguma cultura agrícola.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 214
Ano: 2017
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O período vegetativo, que corresponde ao período de desenvolvimento da planta, é extremamente importante para determinar o potencial de rendimento, uma vez que tudo o que ocorre depois dessa fase vai manter ou reduzir esse potencial. Portanto, se a planta sofrer qualquer tipo de estresse nessa fase, haverá redução do potencial de rendimento de grãos e, depois dessa fase, nada poderá ser feito para aumentar o rendimento. No máximo, pode-se manter esse potencial, sem jamais aumentá-lo.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 210
Ano: 2017
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Variedades estáveis são aquelas que, ao longo dos anos e dentro de determinada área geográfica, têm menor oscilação de produção, respondendo com maior produção em anos mais favoráveis e não tendo grandes quedas de rendimento em anos desfavoráveis.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 212
Ano: 2017
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Os efeitos mais comuns da interferência negativa de plantas daninhas sobre a cultura são alterações no crescimento das plantas e na produtividade de vagens e grãos do feijão-caupi. Em muitas situações, as plantas de feijão-caupi que sofrem interferência negativa de plantas daninhas ficam pequenas, com poucos ramos e folhas de tamanho reduzido. Há relatos de perda de rendimento de grãos da ordem de 90%, o que, na prática, pode representar perda total caso o agricultor considere economicamente inviável fazer a colheita de uma lavoura tão pouco produtiva.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 218
Ano: 2017
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As necessidades das plantas daninhas e as do feijão-caupi para sustentar seu crescimento e desenvolvimento são as mesmas: água, nutrientes, espaço, luz solar e gás carbônico (CO2). Os três primeiros elementos estão relacionados ao solo e estão disponíveis em quantidade limitada, ou seja, nem sempre suficiente para sustentar, simultaneamente, o crescimento das plantas daninhas e do feijão-caupi. Os dois últimos estão relacionados à atmosfera e estão disponíveis em abundância para todas as plantas. Quando as plantas daninhas não são eliminadas e crescem bem perto do feijão-caupi, elas estabelecem uma competição com o feijão-caupi pela absorção de água e de nutrientes, e por espaço para o crescimento de raízes, ramos e folhas. Essa competição geralmente é mais favorável às plantas daninhas, por várias razões: elas estão presentes em maior densidade do que as plantas de feijão-caupi (muitas vezes milhões de indivíduos em 1 ha, na forma de plantas ou sementes viáveis no solo), possuem grande heterogeneidade fisiológica, hábitos de crescimento e porte de plantas muito diversos daqueles da cultura do feijão-caupi, que é mais homogênea em relação àquelas características.
Quando as plantas daninhas crescem mais rápido do que as plantas da cultura, elas podem sombrear as folhas do feijão-caupi e, assim, estabelecer competição pela luz solar, mesmo que seja abundante no ambiente. Há casos também em que algumas espécies de plantas daninhas podem liberar compostos químicos, produzidos pelo seu metabolismo, que vão afetar a germinação, o crescimento e a produção de grãos das plantas cultivadas, fenômeno esse conhecido como alelopatia. Ao conjunto formado pela competição mais a alelopatia convencionou-se chamar de interferência negativa. Por fim, mas não menos importante, as plantas daninhas podem servir como hospedeiras alternativas de insetos-praga e fitopatógenos (vírus, bactérias e fungos) que causam danos à cultura do feijão-caupi.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 215
Ano: 2017
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O sistema de irrigação mais utilizado para o feijão-caupi é o de aspersão, tanto os automatizados – como o sistema de pivô central, que é o mais recomendado para grandes áreas – quanto a aspersão convencional e a fixa, mais comum em áreas pequenas. Em menor frequência, são utilizados os sistemas de irrigação por sulco, em pequenas áreas, desde que as condições de solo e topografia sejam favoráveis.
A propósito, a escolha de um determinado sistema de irrigação requer alguns critérios. O sistema de aspersão convencional, por exemplo, é adaptável a superfícies planas e inclinadas, para qualquer taxa de infiltração de água do solo e para locais com ventos amenos (< 2 m/s). Além disso, o sistema pivô central pode ser empregado de preferência em solos de textura leve ou média, com declividade máxima de 15%. O sistema de irrigação por sulco requer sistematização do terreno e solos com declividade variando de 0,05% a 0,5%, preferencialmente.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 229
Ano: 2017
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Coeficiente de cultura (Kc) é a relação entre evapotranspiração da cultura (ETc) e evapotranspiração de referência (ETo). É um índice obtido por meio de pesquisa experimental, que é usado para o cálculo da lâmina líquida de irrigação. Valores de Kc para a cultura do feijão-caupi obtidos no Brasil estão apresentados na Tabela 1.
Tabela 1. Valores de coeficiente de cultura para o feijão-caupi, nas quatro fases do ciclo, segundo a literatura nacional.
Cultivar
Local
Coeficiente de cultura (Kc)
Referências
Fase I
Fase II
Fase III
Fase IV
Caicó
Governador Dix-Sept, RN
0,29
0,52
0,97
1,12
Espínola Sobrinho et al. (1989)
BR-17 Gurgueia
Parnaíba, PI
0,63
1,08
0,9
0,85
Bastos et al. (2006)
BR-17 Gurgueia
Alvorada do Gurgueia, PI
0,8
0,8–1,1
1,1–1,4
1,4–0,3
Bastos et al. (2008)
BR-17 Gurgueia
Teresina, PI
0,7
0,8–1,1
1,1
0,6
Ferreira et al. (2008)
BRS Guariba
Alvorada do Gurgueia, PI
0,25
0,75
0,75–0,80
0,80–0,15
Andrade Júnior et al. (2008)
BRS Guariba
Umbaúba, SE
1,32
1,26
0,89
Resende et al. (2009)
Riso do Ano
Apodi, RN
0,52
0,57
1,16
1,05
Cavalcante Júnior et al. (2012)
Potiguar
Apodi, RN
0,88
0,97
0,96
0,87
Lima (2011)
Fase I: crescimento vegetativo inicial; Fase II: final da fase I até final do crescimento vegetativo; Fase III: fase reprodutiva; Fase IV: maturação.
ESPÍNOLA SOBRINHO, J.; MEDINA, B. F.; MAIA NETO, J. M.; AMARO FILHO, J.; AQUINO, F. P. de. Estimativa da evapotranspiração máxima e coeficiente de cultivo para feijão caupi e milho. Revista Caatinga, v. 6, p. 118-135, 1989.
BASTOS, E. A.; FERREIRA, V. M.; ANDRADE JÚNIOR, A. S.; RODRIGUES, B. H. N.; NOGUEIRA, C. C. P. Coeficiente de cultivo do feijão-caupi em Parnaíba – Piauí. In: CONGRESSO NACIONAL DE FEIJÃO-CAUPI, 1.; REUNIÃO NACIONAL DE FEIJÃO-CAUPI, 6., 2006, Teresina. Tecnologias para o agronegócio: anais. Teresina: Embrapa Meio-Norte, 2006. 1 CD-ROM. (Embrapa Meio-Norte. Documentos, 121).
BASTOS, E. A.; FERREIRA, V. M.; SILVA, C. R. da; ANDRADE JÚNIOR, A. S. de. Evapotranspiração e coeficiente de cultivo do feijão-caupi no Vale do Gurguéia, Piauí. Irriga, v. 13, n. 2, p. 182-190, abr./jun. 2008.
FERREIRA, V. M.; BASTOS, E. A.; ANDRADE JÚNIOR, A. S.; CARDOSO, M. J.; MASCHIO, R.; SILVA, E. M. Cowpea crop coefficient in Teresina, Piauí State, Brazil. In: INTERNATIONAL CONFERENCE OF AGRICULTURAL ENGINEERING; CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 37., 2008, Foz do Iguaçu. Technology for all: sharing the knowledge for development: proceedings. [Foz do Iguaçu]: CIGR, 2008. 4 p.
ANDRADE JÚNIOR, A. S. de; MELO, F. de B.; MASCHIO, F.; RIBEIRO, V. Q.; MORAIS, E. L. da C. Coeficientes de cultivo da mamoneira em sistema monocultivo e consorciado com feijão-caupi. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MAMONA, 3., 2008, Salvador. Energia e ricinoquímica: [anais]. Salvador: SEAGRI: Embrapa Algodão, 2008. 6 p. 1 CD-ROM.
RESENDE, R. S.; MATOS, J. D. S.; SANTOS JUNIOR, J. B. O. Estabelecimento de parâmetros de irrigação para a cultura do feijão caupi em Sergipe. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 38., 2009, Juazeiro. Anais... Juazeiro: UNIVASF, 2009. 1 CD-ROM.
CAVALCANTE JÚNIOR, E. G.; MEDEIROS, J. F. de; ESPÍNOLA SOBRINHO, J.; ALVES, A. S.; MANIÇOBA, R. M.; LIMA, J. G. A. Evapotranspiração e coeficiente de cultivo do feijão-caupi em Apodi, RN. In: INOVAGRI INTERNATIONAL MEETING, 1.; WORKSHOP INTERNACIONAL DE INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA IRRIGAÇÃO, 4., 2012, Fortaleza. Proceedings... Fortaleza: Inovagri, 2012. Não paginado. IV Winotec 2012.
LIMA, A. R. de. Avaliação do consumo hídrico e viabilidade econômica da cultura do feijão caupi cultivado na chapada do Apodi, RN. 2011. 67 f. Dissertação (Mestrado em Recursos Naturais) – Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 232
Ano: 2017
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O ideal seria utilizar valores de Kc obtidos na mesma região dos cultivos irrigados; porém, se isso não for possível, o irrigante poderá utilizar Kcs de feijão-caupi obtidos em outras localidades. Recomenda-se, no entanto, procurar Kcs obtidos em regiões de clima similar ao do município em questão. Nesse caso, durante o cultivo irrigado, o produtor deverá avaliar, mesmo que visualmente, se está ocorrendo excesso ou falta de água na sua lavoura, para, então, se for necessário, promover pequenos ajustes no Kc.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 233
Ano: 2017
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Basicamente, as vantagens são:
- Maior produção de alimentos por área: no plantio consorciado, a produção de milho é pouco afetada e a produção de feijão-caupi passa a ser uma quantidade adicional de alimentos produzidos por área.
- Estabilidade de rendimento no sistema consorciado, pois, se uma das culturas falha ou se desenvolve pouco, a outra cultura componente pode compensar.
- Melhor controle das plantas daninhas, em razão da presença, nesse sistema, de uma comunidade de plantas mais competitivas, no espaço e no tempo, do que no monocultivo.
- Melhor aproveitamento da mão de obra: não havendo coincidência no ciclo das duas culturas, há um melhor aproveitamento de serviços.
O principal consórcio entre culturas envolve o milho e o feijão-caupi, principalmente nas regiões Nordeste e Norte do Brasil, em que são encontrados os mais diferentes sistemas, tanto no que se refere à época de semeadura quanto no que diz respeito aos arranjos entre as duas culturas.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 253
Ano: 2017
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Sim. Variedades de feijão-caupi de porte prostrado podem utilizar a planta de milho como suporte, provocando sombreamento nas folhas de milho, sendo uma das causas para a redução da produtividade de grãos do sistema.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 254
Ano: 2017
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Causa mais prejuízo no período reprodutivo, que vai do surgimento das primeiras flores até o enchimento das vagens. Nessa fase, a necessidade hídrica aumenta e, se faltar água, as vagens serão prejudicadas, reduzindo a produtividade de grãos.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 241
Ano: 2017
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Há diversas formas de medir o estresse hídrico nas plantas; porém, todas elas exigem equipamentos sofisticados, de elevado custo, os quais, a depender da área cultivada e do nível tecnológico do produtor, não devem ser adquiridos. Normalmente, um dos sintomas mais evidentes de estresse hídrico é a redução do tamanho das plantas, a murcha das folhas (mesmo que nas horas mais frias do dia), o amarelecimento e a perda precoce das folhas mais velhas.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 244
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Há algumas maneiras de identificar o momento ideal de irrigar. O mais fácil e prático é quando se determina o turno de irrigação (TI) fixo, ou seja, se o TI é de 2 dias, reinicia-se a irrigação a cada 2 dias. Se o produtor dispuser de aparelhos para monitorar o teor de água no solo, a irrigação deverá ser iniciada quando a umidade ou a tensão de água no solo atingir valores críticos. Para isso, deve-se ter a curva de retenção de água no solo para se poder definir essa tensão crítica.
Outra forma é contabilizar o balanço de água no solo, ou seja, aferir a quantidade de água que entra na lavoura, por meio da chuva e/ou irrigação, e a água que sai, por meio da evapotranspiração. Tanto o método da tensão crítica quanto o de balanço de água no solo devem ser acompanhados por um técnico com especialidade em irrigação, que vai aferir se o manejo está sendo adequado.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 238
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Sim. Quanto maior a população de plantas, mais água as raízes extrairão do solo e, consequentemente, maior a lâmina de irrigação. Entretanto, há um limite de plantas que deve ser respeitado, a depender, principalmente, do porte da planta, do solo e do clima.
Em pesquisas conduzidas na Embrapa Meio-Norte (Teresina, PI), em solo Argissolo Amarelo, constatou-se que a população de plantas de feijão-caupi que permite a obtenção de elevadas produtividades de grãos (acima de 1.500 kg/ha), para a cultivar BRS Itaim (porte ereto) sob irrigação, é de 240 mil plantas por hectare (OLIVEIRA, 2013).
OLIVEIRA, S. R. M. Densidade populacional do feijão-caupi sob níveis de irrigação. 2013. 102 f. Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Engenharia Agrícola, Fortaleza.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 247
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Não. O agricultor deve estar atento para as fases de desenvolvimento da cultura e usar os coeficientes de (Kc) de acordo com a fase (Tabela 1). Quanto maior o Kc, maior a lâmina de irrigação e, consequentemente, maior o tempo de irrigação. Além disso, deve-se considerar a variação do tempo ao longo do ciclo da cultura. É possível que, em um determinado período, ocorram dias mais nublados e, nesse caso, o tempo de irrigação deverá ser menor, porque a evapotranspiração de referência (ETo) será menor.
Tabela 1. Valores de coeficiente de cultura para o feijão-caupi, nas quatro fases do ciclo, segundo a literatura nacional.
Cultivar
Local
Coeficiente de cultura (Kc)
Referências
Fase I
Fase II
Fase III
Fase IV
Caicó
Governador Dix-Sept, RN
0,29
0,52
0,97
1,12
Espínola Sobrinho et al. (1989)
BR-17 Gurgueia
Parnaíba, PI
0,63
1,08
0,9
0,85
Bastos et al. (2006)
BR-17 Gurgueia
Alvorada do Gurgueia, PI
0,8
0,8–1,1
1,1–1,4
1,4–0,3
Bastos et al. (2008)
BR-17 Gurgueia
Teresina, PI
0,7
0,8–1,1
1,1
0,6
Ferreira et al. (2008)
BRS Guariba
Alvorada do Gurgueia, PI
0,25
0,75
0,75–0,80
0,80–0,15
Andrade Júnior et al. (2008)
BRS Guariba
Umbaúba, SE
1,32
1,26
0,89
Resende et al. (2009)
Riso do Ano
Apodi, RN
0,52
0,57
1,16
1,05
Cavalcante Júnior et al. (2012)
Potiguar
Apodi, RN
0,88
0,97
0,96
0,87
Lima (2011)
Fase I: crescimento vegetativo inicial; Fase II: final da fase I até final do crescimento vegetativo; Fase III: fase reprodutiva; Fase IV: maturação.
ESPÍNOLA SOBRINHO, J.; MEDINA, B. F.; MAIA NETO, J. M.; AMARO FILHO, J.; AQUINO, F. P. de. Estimativa da evapotranspiração máxima e coeficiente de cultivo para feijão caupi e milho. Revista Caatinga, v. 6, p. 118-135, 1989.
BASTOS, E. A.; FERREIRA, V. M.; ANDRADE JÚNIOR, A. S.; RODRIGUES, B. H. N.; NOGUEIRA, C. C. P. Coeficiente de cultivo do feijão-caupi em Parnaíba – Piauí. In: CONGRESSO NACIONAL DE FEIJÃO-CAUPI, 1.; REUNIÃO NACIONAL DE FEIJÃO-CAUPI, 6., 2006, Teresina. Tecnologias para o agronegócio: anais. Teresina: Embrapa Meio-Norte, 2006. 1 CD-ROM. (Embrapa Meio-Norte. Documentos, 121).
BASTOS, E. A.; FERREIRA, V. M.; SILVA, C. R. da; ANDRADE JÚNIOR, A. S. de. Evapotranspiração e coeficiente de cultivo do feijão-caupi no Vale do Gurguéia, Piauí. Irriga, v. 13, n. 2, p. 182-190, abr./jun. 2008.
FERREIRA, V. M.; BASTOS, E. A.; ANDRADE JÚNIOR, A. S.; CARDOSO, M. J.; MASCHIO, R.; SILVA, E. M. Cowpea crop coefficient in Teresina, Piauí State, Brazil. In: INTERNATIONAL CONFERENCE OF AGRICULTURAL ENGINEERING; CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 37., 2008, Foz do Iguaçu. Technology for all: sharing the knowledge for development: proceedings. [Foz do Iguaçu]: CIGR, 2008. 4 p.
ANDRADE JÚNIOR, A. S. de; MELO, F. de B.; MASCHIO, F.; RIBEIRO, V. Q.; MORAIS, E. L. da C. Coeficientes de cultivo da mamoneira em sistema monocultivo e consorciado com feijão-caupi. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MAMONA, 3., 2008, Salvador. Energia e ricinoquímica: [anais]. Salvador: SEAGRI: Embrapa Algodão, 2008. 6 p. 1 CD-ROM.
RESENDE, R. S.; MATOS, J. D. S.; SANTOS JUNIOR, J. B. O. Estabelecimento de parâmetros de irrigação para a cultura do feijão caupi em Sergipe. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 38., 2009, Juazeiro. Anais... Juazeiro: UNIVASF, 2009. 1 CD-ROM.
CAVALCANTE JÚNIOR, E. G.; MEDEIROS, J. F. de; ESPÍNOLA SOBRINHO, J.; ALVES, A. S.; MANIÇOBA, R. M.; LIMA, J. G. A. Evapotranspiração e coeficiente de cultivo do feijão-caupi em Apodi, RN. In: INOVAGRI INTERNATIONAL MEETING, 1.; WORKSHOP INTERNACIONAL DE INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA IRRIGAÇÃO, 4., 2012, Fortaleza. Proceedings... Fortaleza: Inovagri, 2012. Não paginado. IV Winotec 2012.
LIMA, A. R. de. Avaliação do consumo hídrico e viabilidade econômica da cultura do feijão caupi cultivado na chapada do Apodi, RN. 2011. 67 f. Dissertação (Mestrado em Recursos Naturais) – Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 236
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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A salinidade representa a quantidade de sais na água de irrigação. É expressa pela condutividade elétrica (CE) da água. Em geral, a cultura do feijão-caupi tolera CE da água até 3,3 dS/m, sem haver redução da produtividade de grãos. Esse limite oscila de acordo com a variedade de feijão-caupi.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 249
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Cultivos múltiplos consistem na semeadura de mais de uma cultura, na mesma área e no mesmo período. São conhecidos os seguintes cultivos múltiplos:
- Cultivos mistos: semeadura simultânea de duas ou mais culturas, na mesma área, sem organizá-las em fileiras distintas.
- Cultivos intercalares: semeadura simultânea de duas ou mais culturas, na mesma área, com uma ou mais culturas semeadas em fileiras.
- Cultivos de substituição: semeadura de duas ou mais culturas, na mesma área, de modo que uma é semeada depois que a cultura anterior alcançou a fase reprodutiva de crescimento, mas ainda não atingiu o ponto de colheita.
- Cultivos em faixa: semeadura simultânea de duas ou mais culturas, na mesma área, em faixas diferentes, suficientemente amplas para permitir o manejo independente de cada cultura, mas bastante estreitas para possibilitar a interação entre elas.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 252
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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A nomenclatura "milímetros (mm) de água" corresponde a litros de água por metro quadrado, ou seja, se a lâmina de água a ser reposta pela irrigação for de 15 mm, isso significa que deverão ser aplicados 15 L/m2 de área irrigada. Numa área de 1 ha, seriam, então, necessários 150.000 L de água ou 150 m3 de água passando pelo sistema de irrigação. Se a eficiência de irrigação fosse de 75%, a lâmina bruta seria, então, de 20 mm (15 mm ÷ 0,75 mm = 20 mm) e o volume total aplicado seria de 200.000 L de água na área de 1 ha.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 234
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Nem sempre, pois nem toda chuva é aproveitada pela planta. O solo funciona como um reservatório de água, mas possui uma capacidade de armazenamento limitada, que depende do tipo de solo (textura, teor de matéria orgânica, cobertura de solo, etc.) e da profundidade efetiva do sistema radicular (profundidade em que a maioria das raízes se encontra – no caso do feijão-caupi irrigado, varia de 20 cm a 30 cm). Assim, se um solo é capaz de armazenar apenas 20 mm, caso ocorra uma chuva de 40 mm, deve-se descontar, para efeito de manejo de irrigação, apenas 20 mm, o que é denominado de precipitação efetiva. Para se determinar a capacidade de armazenamento de água em um determinado solo, é necessário conhecer a capacidade de campo e o ponto de murcha permanente, os quais são determinados em laboratório.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 239
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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A distância entre as fileiras de milho é de 1 m. O feijão-caupi é semeado entre as fileiras do milho, ou seja, a 0,50 m de distância.
- Semeadura em covas: o milho é semeado em covas, distanciadas de 0,50 m na linha. O feijão-caupi é semeado em covas, distanciadas de 0,25 m na linha.
- Semeadura em sulcos: colocam-se de seis a oito sementes de feijão-caupi por metro de sulco e quatro ou cinco sementes de milho por metro.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 258
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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A distância entre as fileiras de milho é de 1 m. A distância entre as fileiras de milho e a de feijão-caupi e entre as fileiras de feijão-caupi é de 0,60 m.
- Semeadura em covas: o milho é semeado em covas, distanciadas de 0,50 m na linha. O feijão-caupi é semeado em covas, distanciadas de 0,25 m na linha.
- Semeadura em sulcos: para o feijão-caupi, colocam-se de seis a oito sementes por metro de sulco, e para o milho, quatro ou cinco sementes por metro.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 260
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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A distância entre as fileiras de milho é de 1,80 m. A distância entre as fileiras de milho e as de feijão-caupi e entre as fileiras de feijão-caupi é de 0,60 m.
- Semeadura em covas: o milho é semeado em covas, distanciadas de 0,50 m na linha. O feijão-caupi é semeado em covas, distanciadas de 0,25 m na linha.
- Semeadura em sulcos: para o feijão-caupi, colocam-se de seis a oito sementes por metro de sulco, e para o milho, quatro ou cinco sementes por metro.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 259
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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As sementes infectadas normalmente apresentam-se manchadas e deformadas, e são eliminadas durante o beneficiamento de sementes. Porém, mesmo as sementes aparentemente sadias podem estar infectadas. Para se conhecer a qualidade sanitária das sementes, é possível recorrer a métodos eficazes usados como rotina em laboratórios credenciados. São testes simples, que levam, em média, 7 dias para revelar o resultado. O teste mais utilizado é o teste de sanidade de sementes (TSS). Os testes são feitos em laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e obedecem a normas específicas.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 297
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Os sintomas são mais observados nos folíolos e surgem como manchas necróticas, secas, ligeiramente deprimidas, de coloração avermelhada e contorno irregular, tendendo a circular. Com a evolução da doença, a coloração do centro da mancha torna-se pardo-acinzentada e é circundada por um discreto halo clorótico, amarelado. Em condições de alta umidade do ar, da superfície da mancha sobressai uma massa compacta, de cor marrom, que corresponde às estruturas reprodutivas do patógeno.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 300
Ano: 2017
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Inicialmente, são observadas, nas folhas pequenas, lesões necróticas (manchas), normalmente circulares, de coloração pardo-acinzentada (cor de palha). Com a evolução, essas manchas se fundem umas às outras, formando grandes manchas, de aspecto aquoso e pegajoso. Muitas vezes, sobretudo sob alta umidade do ar, o fungo produz uma trama (rede) de micélio (teia micélica) que lembra finíssimos fios de uma teia de aranha. Em algumas situações, essa teia une uma folha a outra, provocando a queda prematura das folhas e até a morte das plantas atacadas. Essa doença é mais frequente na região Norte do Brasil, onde as condições de clima úmido e quente favorecem a doença.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 301
Ano: 2017
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Sim. Esse consórcio tem como objetivo aproveitar os espaços livres entre as fileiras do cajueiro e minimizar os custos de implantação dessa cultura.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 275
Ano: 2017
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Os sintomas iniciais da doença aparecem nas raízes, onde são observadas estrias longitudinais, de coloração avermelhada. Com a evolução da doença, surgem lesões avermelhadas sem contorno definido, que se unem umas as outras, tornando-se marrons, e progridem até a superfície do solo. Observando-se a raiz principal, verificam-se lesões necróticas longitudinais. O patógeno pode destruir todas as raízes, podendo até mesmo matar as plantas. O resultado é um estande (número de plantas no campo) irregular, formado por plantas pouco desenvolvidas. A intensidade do ataque do fungo pode ser acentuada pela presença da larva-de-vaquinha (Diabrotica speciosa), vulgarmente conhecida como larva-arame.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 283
Ano: 2017
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Sim. Ela é favorecida pelo cultivo em solos compactados e úmidos, sobretudo depois de cultivos sucessivos de feijão-caupi na mesma área. Tais condições reduzem a aeração do solo, com a consequente redução do sistema radicular das plantas, refletindo-se sobre o rendimento da cultura.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 284
Ano: 2017
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Primeiramente, deve-se dar preferência a variedades de feijão-caupi de porte ereto ou semiereto e de ciclo indeterminado, e a variedades de milho de porte médio a baixo. O arranjo do sistema deve ser feito de forma a conter uma densidade de plantas de feijão-caupi maior do que a de milho e, se possível, deve-se semear o milho uma semana após a semeadura do feijão-caupi.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 269
Ano: 2017
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Infelizmente, até o presente momento, não existe nenhum fungicida registrado para uso na cultura do feijão-caupi que possa ser indicado especialmente para o tratamento de sementes. Restam, então, poucos recursos, entre os quais são sugeridos: empregar sementes sadias, produzidas em áreas livres do patógeno; e prover a área com adequadas correção e adubação, de forma a garantir um bom desenvolvimento das plantas. Além disso, deve-se descompactar o solo, com subsolador.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 285
Ano: 2017
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Excelentes resultados vêm sendo obtidos no controle dessa doença por meio da aplicação de óleo essencial de Lippia sidoides nas sementes, 8 horas antes da semeadura, na dose de 2 mL/kg de sementes.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 286
Ano: 2017
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Murcha ou podridão de esclerócio é uma doença causada pelo fungo Sclerotium rolfsii, que está presente em quase todas as regiões produtoras de feijão-caupi. A doença é caracterizada inicialmente pelo surgimento de manchas aquosas e escuras, situadas na região do colo das plantas (no caule, ao nível da superfície do solo). Do colo, a doença se expande até a raiz pivotante e também para a parte superior do caule. Com a evolução da doença, surge uma massa branca (que lembra algodão), que representa as estruturas vegetativas do fungo (micélio), recobrindo as lesões iniciais. Pouco tempo depois, surgem, sobre essa massa branca, diminutas estruturas esféricas (esclerócios), inicialmente de coloração parda, que depois se tornam castanho-creme, lembrando sementes de mostarda.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 292
Ano: 2017
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Quase todos os fungos de solo que atacam o feijão-caupi são transmitidos por sementes, tanto aderidos ao tegumento (casca da semente), no interior das sementes, quanto entre elas, na forma de estruturas de resistência (escleródios, fragmentos de hifas e clamidósporos). Por causa dessa característica, tais patógenos são transportados a longas distâncias. Assim, quando as sementes infestadas são depositadas no solo durante a semeadura, esses patógenos migram para o solo e estabelecem-se na nova área. Eles podem permanecer viáveis nas sementes por vários anos.
Depois de estabelecidos nas áreas cultivadas, eles tendem a crescer em quantidade, a cada ciclo da cultura, sendo distribuídos dentro da área por meio de certas operações, como aração, gradagem, subsolagem, etc. O trânsito de máquinas, homens e animais também colabora com a dispersão desses organismos na própria lavoura, e desta para áreas vizinhas. Outro importante agente de dispersão desses patógenos é a água usada na irrigação, que carrega consigo as estruturas propagativas dos patógenos, contribuindo, assim, para o crescimento desse tipo de doença.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 280
Ano: 2017
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O controle é dificultado pela presença das plantas de feijão-caupi entre as plantas de milho. Pode ser feito manualmente, com enxada ou combinando manual com mecânico. No último caso, a tração animal é utilizada para fazer a limpeza entre as linhas de feijão-caupi antes de elas se fecharem. Entre essas e as de milho, o controle das plantas daninhas é efetuado manualmente.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 266
Ano: 2017
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Sim. No caso de o consorte ser o milho, deve-se considerar o porte de cada cultivar. O milho de porte médio a baixo e o feijão-caupi de porte ereto e semiereto são os mais indicados.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 263
Ano: 2017
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O caju pode ser semeado no espaçamento de 7,00 m x 7,00 m. A primeira fileira de feijão-caupi é plantada a 0,90 m da fileira de caju. Em seguida, vem outra fileira de feijão-caupi, distanciada da primeira de 0,50 m. Depois do feijão-caupi, a 0,50 m, vem a fileira dupla de mandioca, com espaçamento de 0,60 m entre elas. A distância entre as fileiras duplas de mandioca é de 2,00 m. Depois, vêm três fileiras de feijão-caupi, espaçadas de 0,50 m. Em seguida, vem a outra fileira dupla de mandioca, e, por fim, as duas fileiras de feijão-caupi.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 276
Ano: 2017
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Sim. O emprego do princípio da exclusão é a principal medida. Ele consiste em evitar a entrada do patógeno em áreas isentas, seja por sementes infectadas, seja pela água de irrigação contaminada, ou, então, por meio de partículas de solo contaminadas, aderidas aos calçados dos operários e aos pneus dos equipamentos e transportes agrícolas. Mas há outras medidas de controle: a rotação de culturas e o revolvimento do solo com arado de aiveca. Esse tipo de arado propicia melhor controle da doença do que o escarificador, e até mesmo melhor do que o plantio direto. A aplicação antecipada de nitrogênio, a calagem e a adubação equilibrada melhoram a produtividade de áreas infestadas por F. oxysporum.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 290
Ano: 2017
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Podridão de rizoctonia ou rizoctoniose é uma doença causada pelo fungo Rhizoctonia solani, um organismo habitante natural dos solos tropicais, que tem a capacidade de atacar o feijão-caupi, causando-lhe doença.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 294
Ano: 2017
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As principais doenças fúngicas que afetam as folhas, as flores e as vagens das plantas de feijão-caupi são: a mancha de cercóspora ou mancha-vermelha, a mela, o oídio, o carvão, a sarna e a mancha-café ou antracnose.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 299
Ano: 2017
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Como a doença é transmitida pela semente, a principal medida de controle consiste no emprego de sementes sadias, produzidas em áreas livres da doença. Algumas medidas culturais devem ser associadas para um melhor controle da doença, tais como efetuar a semeadura de 3 cm a 5 cm, de forma que as plântulas fiquem pouco tempo expostas ao patógeno no interior do solo, e eliminar os restos culturais.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 296
Ano: 2017
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Sim. Existem no Brasil vários laboratórios de fitopatologia capacitados para determinar a presença e a quantidade dos principais fungos de solo que atacam a cultura.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 298
Ano: 2017
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A doença é facilmente reconhecida pela presença de várias manchas arredondadas, de coloração castanho-escura, firmes e lisas, com diâmetro variando de 4 mm a 8 mm. A principal característica da doença é a presença de um halo clorótico (contorno amarelado) que envolve uniformemente todas as manchas. Essas lesões iniciam-se nas folhas baixeiras e progridem rapidamente até as superiores. Outra característica da doença é o surgimento de um pó escuro, semelhante a carvão, que se percebe quando essas lesões são esfregadas com os dedos. Elas nada mais são do que estruturas reprodutivas (esporos) do fungo agente causal.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 303
Ano: 2017
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Sarna é uma doença que ataca também toda a parte aérea da planta e adquire grande importância por danificar as vagens. Nas folhas, surgem pequenas pontuações (manchas) amarelo-amarronzadas, que posteriormente se tornam brancas ou marrons. Com o tempo, essas pontuações se tornam necróticas e rompem-se, deixando as folhas marcadas por pequenas perfurações. Nas demais partes da planta, os sintomas manifestam-se na forma de manchas ovais a ligeiramente alongadas, deprimidas, com centro esbranquiçado e bordos marrons. Nas vagens, surgem lesões ovais ou circulares, deprimidas, com centro branco e bordos marrons bem destacados. À medida que aumenta o número das lesões, as vagens tornam-se encurvadas, atrofiadas e secas.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 304
Ano: 2017
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Viroses são doenças causadas por vírus. Esses são nucleoproteínas que desenvolveram a habilidade de infectar as plantas de feijão-caupi e lhes causar doenças.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 308
Ano: 2017
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Nas vagens de plantas suscetíveis, observa-se a presença de manchas irregulares. O mesmo sintoma pode ser notado nas sementes, as quais, quando atacadas no início de sua formação, mostram-se completamente chochas e apresentam baixo poder germinativo.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 313
Ano: 2017
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Os vírus de vegetais não têm capacidade de infectar, por si sós, as plantas. Para isso, faz-se necessário que algum agente (homem, insetos e outros animais) participe do processo, introduzindo partículas virais nos tecidos internos das plantas. Algumas vezes, a doença inicia-se pelo plantio de sementes contaminadas, e, no campo, a doença espalha-se pela ação direta dos vetores. No caso do mosaico-severo, os principais vetores são insetos chamados "vaquinhas". Ao se alimentarem de plantas doentes, adquirem os vírus e os transmitem para as plantas vizinhas no campo de cultivo.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 314
Ano: 2017
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A análise mais comumente empregada é a sorologia. No entanto, podem ser usadas outras abordagens, tais como: estudo da gama de hospedeiros, microscopia eletrônica, e por meio de técnicas moleculares, cuja aplicação vem crescendo nos últimos anos.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 311
Ano: 2017
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As doenças da parte aérea do feijão-caupi infelizmente não podem ser controladas por produtos químicos, porque não existem produtos formulados registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recomendados para a cultura. Assim, o produtor deve empregar outras estratégias, como: a) usar sementes selecionadas, produzidas em áreas livres de doenças; b) dependendo da região, empregar variedades resistentes; e c) cuidar para manter o solo em boas condições de fertilidade e de matéria orgânica, evitando solos ácidos e encharcados.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 307
Ano: 2017
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Mais conhecida como mancha-café, a doença caracteriza-se pelo aparecimento de manchas de coloração marrom-escura, que lembram pó de café, de tamanho e conformação variados. Seu reconhecimento é feito pela presença de pequenas frutificações negras (acérvulos), produzidas sobre as manchas, destacando-se setas escuras, facilmente percebidas pelo tato.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 305
Ano: 2017
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Como o próprio nome sugere, os sintomas dessa virose costumam ser bastante severos. Os primeiros sintomas surgem 4 ou 5 dias após a inoculação. Nas folhas, são observadas manchas cloróticas e necróticas, mosaico intenso, alternância de tonalidades entre verde-escuro e verde-claro), distorção foliar, redução do tamanho das folhas, bolhosidade e clareamento das nervuras. Se a doença afetar plantas novas, os sintomas serão drásticos e perceptíveis em folhas, caule e ramos. Nessas condições, a doença causa a morte dos brotos terminais, seguida de queda prematura das folhas, levando as plantas à morte.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 312
Ano: 2017
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Não. O mosaico-severo ataca várias plantas pertencentes à família botânica das leguminosas, normalmente presentes nos campos cultivados. Plantas espontâneas, como o chocalho-de-cobra (Crotalaria juncea), o calopogônio (Calopogonio mucunoides) e outras espécies de Vigna, funcionam como estoque natural do vírus nas áreas de sua ocorrência, sobretudo durante períodos de seca, quando o feijão-caupi não é cultivado.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 315
Ano: 2017
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Os principais sintomas que ajudam a reconhecer que um plantio de feijão-caupi está afetado pelo vírus é a presença de mosaico (alternância, nas folhas, de áreas grandes verde-escuras, intercaladas por áreas verde-claro-amareladas), mosqueado (alternância, nas folhas de áreas pequenas, de verde-escuro com verde-claro), além de clorose, bolhosidade e discreta deformação foliar. Em algumas situações, os sintomas são tão discretos que as plantas parecem normais. No entanto, mesmo nessa situação, os vírus afetam a fisiologia da planta e reduzem o desempenho da cultura.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 317
Ano: 2017
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A identificação das viroses do feijão-caupi é feita pela manifestação típica dos sintomas, normalmente expressos na forma de mosaico mosqueado e amarelecimento, acompanhados ou não de deformação foliar. Isso é feito em condições de campo. Em algumas situações, somente a análise dos sintomas é suficiente para se ter a diagnose das doenças causadas por vírus. Todavia, quando os sintomas não são muito evidentes, é necessário recorrer a uma análise laboratorial para confirmar a presença dos vírus nas plantas sintomáticas.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 310
Ano: 2017
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Plantas de feijão-caupi infestadas pelo nematoide-das-lesões-radiculares apresentam crescimento reduzido, deficiência mineral, baixa produção e sistema radicular escurecido, resultante de inúmeras lesões necróticas nas raízes.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 351
Ano: 2017
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Sim. As pesquisas têm se concentrado na obtenção de variedades resistentes aos nematoides-das-galhas por conta da sua maior importância econômica. É preciso consultar os catálogos de variedades, com as suas características agronômicas, em bancos de dados de diversas instituições de pesquisa, como a Embrapa, devendo-se optar por variedades resistentes, mas que sejam adaptadas às regiões onde serão cultivadas.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 354
Ano: 2017
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Plantas antagonistas ou antagônicas são plantas que afetam negativamente a população dos nematoides. Vários mecanismos podem estar envolvidos. Algumas produzem substâncias tóxicas aos nematoides, enquanto outras permitem que os nematoides penetrem em suas raízes, mas inibem o seu desenvolvimento, contribuindo para a redução da população dos nematoides no solo.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 355
Ano: 2017
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Sim. As plantas daninhas desempenham importante papel na manutenção e na sobrevivência dos nematoides, durante a ausência de plantas cultivadas. Eliminar as plantas daninhas deve fazer parte de um conjunto de medidas que devem ser tomadas, de forma integrada, visando ao manejo dos nematoides.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 359
Ano: 2017
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A principal forma de transmissão doença é pela mosca-branca. O inseto alimenta-se sugando plantas doentes, adquire o vírus e sai disseminando de uma planta para outra.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 319
Ano: 2017
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A doença manifesta-se especialmente nas folhas, na forma de um mosaico leve (áreas verde-escuras, alternadas por áreas verde-amareladas), e também na forma de manchas anelares sistêmicas, em algumas variedades suscetíveis de feijão-caupi. Normalmente, essa virose não causa problemas à cultura e, em muitas situações, até mesmo passa despercebida.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 320
Ano: 2017
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Bactérias fitopatogênicas são microrganismos unicelulares, microscópicos, normalmente habitantes do solo, da água e do ar (sobre vegetais e animais), que desenvolveram a capacidade de penetrar e colonizar os tecidos vegetais, causando desequilíbrio às células e aos tecidos das plantas, provocando, assim, a manifestação de doenças.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 323
Ano: 2017
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Em três fases:
- Na fase residente: as bactérias são capazes de se multiplicar na superfície de plantas sadias (feijão-caupi ou outras espécies) sem infectá-las. Nesse caso, são as fontes de inóculo inicial para um novo ciclo de doença.
- Na fase latente: as bactérias fitopatogênicas situam-se no interior dos tecidos vegetais suscetíveis, em baixas populações e sem causar sintomas.
- Na fase saprofítica: nessa fase, as bactérias conseguem sobreviver sem a presença de tecidos vivos do hospedeiro. Nesse caso, elas crescem sobre a matéria orgânica em decomposição, nos restos de cultura.
Todas essas fases são muito importantes, pois representam situações de sobrevivência que garantem o estoque de bactérias para futuros ciclos de doenças.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 325
Ano: 2017
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A melhor forma de controlar a doença é usando sementes sadias, livres da bactéria. Elas devem ser produzidas em áreas isentas da doença, especialmente em regiões mais secas, para evitar condições favoráveis à doença. Também deve ser usada a rotação de cultura, principalmente com gramíneas (milho e sorgo), para romper o ciclo da doença, uma vez que a bactéria não ataca essas plantas. O uso de variedades resistentes também representa uma boa opção de controle da doença.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 329
Ano: 2017
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Nematoides são animais microscópicos, vermes que podem ser encontrados em diversos ambientes, como solo, rios, lagos e mares. Medem de 0,5 mm a 4 mm de comprimento, têm o corpo alongado, as extremidades afiladas, com exceção de alguns gêneros, cujas fêmeas tomam a forma globosa. Os que vivem no solo e se alimentam de algas e fungos são chamados de nematoides de vida livre. Outros se especializaram em se alimentar de plantas superiores e são denominados fitonematoides ou nematoides parasitos de plantas.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 335
Ano: 2017
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Sim. Na grande maioria das vezes, a presença da bactéria nos grãos passa despercebida. Em algumas situações, no entanto, pode ser notada uma discreta alteração da coloração do grão, como resultado da doença. Porém, sob o aspecto nutricional e de saúde humana, não há qualquer perda ou risco quando esses grãos de feijão-caupi são utilizados como alimento.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 334
Ano: 2017
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Os nematoides estão incluídos entre os mais nocivos agentes causais de doenças de plantas. Estimativas indicam que cerca de 12% a 15% da produção mundial de alimentos se perde anualmente por conta da ação desses organismos.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 336
Ano: 2017
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Depois da colheita, as raízes das plantas podem permanecer vivas por várias semanas, servindo de alimento para os nematoides. O nematoide-das-lesões-radiculares Pratylenchus brachyurus, por exemplo, pode sobreviver em raízes de capim por mais de 3 meses. Por isso, os restos culturais devem ser retirados e expostos ao sol. Isso reduz um grande número de nematoides ainda presentes nas raízes, que morrem por dissecação e pelo efeito da luz ultravioleta do sol.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 360
Ano: 2017
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Sim. A alternância de culturas é eficiente, não só porque ajuda a controlar os nematoides, como também porque traz benefícios à conservação do solo. Para que a rotação de culturas atue eficientemente no manejo dos nematoides, é preciso identificar corretamente os nematoides encontrados na área e conhecer seus hospedeiros. Ademais, a cultura deve ser atrativa para o produtor sob o aspecto econômico, devendo-se escolher, então, aquelas que gerem renda. No caso específico dos nematoides-das-galhas, além da espécie, é preciso conhecer suas raças.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 362
Ano: 2017
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Não. Normalmente, o cultivo do feijão-caupi é conduzido com baixo nível tecnológico em um sistema de agricultura familiar com produtividade baixa, o que torna o uso de nematicidas antieconômico. Além disso, ainda não há produtos registrados para uso em lavouras de feijão-caupi.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 363
Ano: 2017
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A disseminação ocorre muito eficientemente no período chuvoso e durante chuvas com vento. Nessa situação, as pústulas rompidas liberam as bactérias, e elas são transportadas a média distância. Se houver partículas de areia dispersas na atmosfera, impulsionadas pelos ventos, a disseminação torna-se ainda mais eficiente e, assim, mais plantas serão afetadas, aumentando a gravidade da doença.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 331
Ano: 2017
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Os nematoides disseminam-se muito pouco por seus próprios meios, mas podem ser disseminados por solo contaminado, água de chuva ou de irrigação, sementes e mudas, vento, animais, veículos, máquinas e implementos agrícolas e também pelo homem.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 341
Ano: 2017
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Só os sintomas apresentados pelas plantas não são suficientes para se constatar que uma determinada área está infestada por nematoides. Para se ter certeza da presença desses organismos, é imprescindível proceder à análise nematológica do solo e das raízes das plantas, o que é feito em laboratório especializado.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 343
Ano: 2017
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A doença manifesta-se no feijão-caupi na forma de manchas foliares, de formato anguloso, com centro avermelhado, envolvidas por um extenso halo amarelo de tecido encharcado (anasarca). Em condições especiais, a bactéria pode invadir o caule, de onde surgem feridas longitudinais bem características (cancros). Sobre as vagens são observadas também manchas irregulares, de aspecto úmido. Das vagens, o patógeno invade as sementes, sendo por elas transmitido. A doença agrava-se no período chuvoso, quando, então, as condições são favoráveis à sua dispersão no campo cultivado.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 327
Ano: 2017
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Os sintomas causados pelos nematoides variam com a espécie envolvida no parasitismo, mas, de modo geral, abrangem reboleiras na lavoura, murcha das plantas nas horas mais quentes do dia, amarelecimento e queda de folhas, deficiência mineral acentuada, declínio das plantas e diminuição da produção.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 337
Ano: 2017
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As plantas parasitadas pelos nematoides exibem uma série de sintomas, como: sistema radicular muito denso (raízes muito ramificadas), sistema radicular muito pobre (poucas raízes), necrose em raízes, descolamento do córtex radicular, manchas escuras em folhas, galhas nas raízes, raízes em forma de dedos (digitamento) e rachaduras em órgãos subterrâneos.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 338
Ano: 2017
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Os sintomas causados pelos nematoides não lhes são específicos, podendo, então, ser confundidos com outros, tais como acidez do solo, falta ou excesso de minerais no solo, ou, então, com sintomas causados por outros patógenos do solo, como fungos e bactérias.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 339
Ano: 2017
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Sim. A grande maioria dos nematoides vive no solo, onde também são encontrados outros microrganismos patogênicos ao feijão-caupi, tais como fungos, bactérias e vírus. Eles podem interagir com esses patógenos, aumentando a incidência das doenças.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 347
Ano: 2017
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A prevenção e o controle da doença devem ser iniciados com o emprego de sementes livres do patógeno. Outra boa prática de manejo recomendada é a rotação de cultura, especialmente com gramíneas (milho e sorgo). Como a bactéria não ataca essas plantas, faltarão hospedeiros e, com isso, a população de bactéria tenderá a desaparecer do campo cultivado.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 332
Ano: 2017
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Em leguminosas, como o feijão-caupi, é comum a ocorrência de bactérias que retiram o nitrogênio do ar e o incorporam à planta. Essas bactérias, conhecidas como rizóbios, formam nódulos que podem ser confundidos com galhas. Porém, os nódulos resultantes de bactérias fixadoras de nitrogênio diferenciam-se das galhas por serem facilmente destacáveis dos tecidos e ligarem-se às raízes lateralmente. Por sua vez, as galhas são inchaços causados nas raízes, em decorrência das toxinas do patógeno, e não se destacam da raiz por meio de uma leve pressão.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 350
Ano: 2017
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Diversos métodos podem ser empregados no controle dos nematoides, destacando-se: a) utilização de variedades resistentes; b) rotação de culturas; c) incorporação de matéria orgânica ao solo; d) revolvimento do solo nas épocas quentes do ano; e) destruição de restos culturais; f) utilização de plantas antagonistas; e g) nutrição mineral.
Nenhum método sozinho é capaz de resolver problemas causados pelos nematoides. A aplicação de vários métodos, de forma integrada, buscando-se os mais adequados e que sejam economicamente viáveis, é a melhor opção.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 353
Ano: 2017
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São elas: paquinha, larva-alfinete (larva-das-vaquinhas), lagarta-elasmo e lagarta-rosca.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 367
Ano: 2017
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Como as paquinhas se alimentam cortando as raízes, seu ataque é facilmente reconhecido pelo surgimento, sobretudo durante as manhãs, de plantas murchas e, às vezes, tombadas na superfície do solo. Ao examinar as plantas afetadas, percebe-se que suas raízes foram cortadas. Outro sinal importante para reconhecer a praga é o surgimento no solo de pequenos túneis superficiais, que se projetam na superfície do solo, em "caminhamento" ao longo da área cultivada.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 368
Ano: 2017
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A larva-alfinete (também conhecida como larva-arame) alimenta-se das raízes e do colo das plantas, provocando a destruição dos tecidos desses órgãos, ocasionando, assim, a murcha e o tombamento das plantinhas logo nas primeiras horas do dia. Para comprovar se houve ataque da larva-alfinete, é preciso examinar as plantas sintomáticas, verificando se as raízes estão cortadas e destruídas. Pode-se também revolver o solo próximo à planta para verificar a presença das larvas, que possuem entre 1 cm e 2 cm de comprimento, coloração creme e cabeça de cor marrom, de onde se projetam as peças bucais do inseto, que se assemelham a garras.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 370
Ano: 2017
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Até o momento, não existem inseticidas registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para o controle da larva-alfinete (larva-arame) em feijão-caupi. Diante desse quadro, recomenda-se o aumento da população de plantas por hectare. O controle dos adultos das vaquinhas (Diabrotica speciosa e Cerotoma arcuata) reduz também a população das larvas na geração seguinte. Para o controle das vaquinhas, existe, atualmente, um produto químico registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Deve-se, para tanto, recorrer à orientação de um engenheiro-agrônomo.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 371
Ano: 2017
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O ataque da lagarta-elasmo é facilmente reconhecido pelo surgimento de várias plantinhas murchas ou tombadas na superfície do solo. O exame cuidadoso dessas plantas revelará a presença de um pequeno orifício na base do caule (colo), exatamente à altura da linha do solo. Ao se cortar longitudinalmente o caule afetado, pode ser observada uma discreta galeria, que progride em direção às folhas, onde a lagarta pode ser encontrada, ou, então, no solo próximo ao colo da planta. Com o progresso do ataque, as plantinhas murcham e secam rapidamente, causando uma diminuição do número de plantas na área, com reflexos diretos na produtividade.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 372
Ano: 2017
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Em áreas onde a praga possui histórico de ocorrência, o produtor deve ficar sempre alerta, pois, se as condições se tornarem favoráveis ao desenvolvimento desse inseto, o ataque poderá atingir níveis que podem causar danos econômicos. Nesse caso, pode-se lançar mão do emprego de inseticidas, em pulverização direcionada para o colo (base do caule) das plantas. Atualmente, existe um produto químico registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para o controle da lagarta-elasmo. Para obter orientações sobre a aplicação do produto, deve-se consultar um engenheiro-agrônomo.
Caso o produtor não queira utilizar inseticida, outras formas de controle são indicadas: a) manter sempre o solo com umidade adequada para a planta, quando a cultura for irrigada; b) evitar a prática de queimadas; e c) quando possível, fazer o plantio direto. Essas práticas e a não aplicação de agrotóxicos favorecem a ocorrência de inimigos naturais, como os fungos entomopatogênicos Aspergillus flavus e Beauveria bassiana. Este último está disponível comercialmente para aplicação no controle de várias pragas. O parasitoide de ovos Trichogramma pretiosum, que também já é produzido comercialmente, é citado na literatura como um agente de controle natural dessa praga.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 374
Ano: 2017
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Apesar de ser importante fazer a adubação para repor os nutrientes extraídos pela cultura anterior, não é necessário adubar o feijão-caupi na safrinha. Normalmente, o feijão-caupi é cultivado aproveitando os resíduos de nutrientes deixados no solo pela cultura de primeira safra. Isso reduz a mão de obra e os custos operacionais, permitindo, assim, maiores lucros ao produtor. Ressalte-se, porém, que a fertilidade do solo seja monitorada a cada ano, por meio de análise de solo. Se essa análise indicar que os teores de macro e micronutrientes foram reduzidos drasticamente, será preciso fazer a adubação para o cultivo do feijão-caupi safrinha e para evitar o empobrecimento do solo.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 411
Ano: 2017
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Sim. Mesmo que as sementes tenham sido adquiridas de produtores certificados, é recomendado fazer o teste de germinação antes do plantio.
O teste de germinação serve para verificar o poder de germinação das sementes, orientando sobre a quantidade de sementes a ser distribuída, e para evitar a ocorrência de falhas que possam comprometer a produtividade. O teste de germinação é uma medida preventiva, barata e simples, que pode evitar grandes prejuízos. Caso o lote de sementes esteja com baixa germinação ou taxa de germinação abaixo do indicado na embalagem, o produtor deve rejeitar o lote e ajustar, com o fornecedor, uma nova remessa de semente.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 417
Ano: 2017
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Sim. Quando a forragem é colhida na época da floração, as folhas apresentam aproximadamente 29% de proteína bruta, com cerca 75% de digestibilidade, enquanto o caule, por ser mais fibroso e lignificado, apresenta aproximadamente 10% de proteína bruta, com 56% de digestibilidade. Depois da colheita dos grãos, o teor de proteína bruta das folhas reduz para 21%, e a digestibilidade para 69%, enquanto o teor de proteína bruta do caule reduz para 6%, e a digestibilidade para 50%. Apesar da redução no teor de proteína e na digestibilidade, as folhas de feijão-caupi, mesmo após a colheita dos grãos, ainda constituem uma boa forragem. Merece atenção a possibilidade de variação desses valores entre as cultivares e conforme as condições de clima e a fertilidade do solo de cada região.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 429
Ano: 2017
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Sim. No entanto, o elevado teor de fibra do caule limita a utilização de plantas de feijão-caupi como único alimento para frangos e galinhas. Uma das vantagens da utilização de folhas de feijão-caupi na alimentação de aves é o seu elevado teor de pigmentos carotenoides, o que dá melhor coloração à carcaça e à gema do ovo, além do fato de as folhas serem menos fibrosas do que o caule.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 433
Ano: 2017
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Sim. A forragem fresca é tradicionalmente utilizada na alimentação de coelhos na Ásia e na África. Na forma de feno, a forragem do feijão-caupi pode participar em até 15% da dieta desses animais. Em relação aos aminoácidos, o grão do feijão-caupi é deficiente em lisina e aminoácidos que contenham enxofre, nutrientes importantes para o desempenho produtivo desses animais.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 435
Ano: 2017
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A palha da vagem representa 30% de todo o material colhido no campo. Geralmente é desperdiçada depois da retirada do grão. Possui baixo teor de proteína bruta (5,5%), elevado teor de lignina (19,2%) e coeficiente de digestibilidade de 48,7%. Estudos com carneiros revelaram que o consumo voluntário da palhada é 30% inferior ao da rama do feijão-caupi. Assim, a palhada da vagem pode ser utilizada na alimentação de ruminantes, desde que associada a alimentos de melhor valor nutritivo.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 437
Ano: 2017
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A melhor época de semeadura na safrinha é aquela que permite aproveitar bem o período de chuvas para o bom desenvolvimento das plantas, e o período seco para a realização da colheita. Em Mato Grosso, por exemplo, para as cultivares de feijão-caupi de ciclo médio (de 71 a 90 dias), a semeadura é indicada preferencialmente a partir de meados de fevereiro. Assim, a colheita ocorrerá a partir de meados de maio, época com menor probabilidade de ocorrência de chuvas. Para variedades de ciclo precoce (de 61 a 70 dias), o plantio pode ser feito a partir de março. De modo geral, para Mato Grosso, é recomendado semear o feijão-caupi de meados de fevereiro até meados de março. Antes desse período, corre-se o risco de fazer a colheita no período de chuvas. Depois desse período, corre-se o risco de a cultura sofrer com deficit hídrico em fases críticas, resultando em baixa produtividade.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 406
Ano: 2017
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Sim, pois existem variedades de feijão-caupi com diferentes ciclos de maturação e, como a janela de plantio na safrinha é relativamente curta, é importante dar atenção a essa característica. Como, na safrinha, a semeadura é feita no final do período chuvoso, o ciclo da cultivar pode ter grande influência para melhorar o aproveitamento das chuvas na época crítica de desenvolvimento das plantas e evitar insucesso na condução da lavoura.
Em situações em que a colheita da cultura antecessora é feita mais cedo, é possível utilizar variedades de ciclo médio (de 71 a 90 dias). Já em situações em que ocorrem atrasos na colheita da cultura antecessora e a semeadura do feijão-caupi é feita mais tarde, é mais seguro utilizar variedades mais precoces (de 61 a 70 dias).
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 408
Ano: 2017
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A utilização de apenas uma variedade em toda a área de plantio é comum, contudo, não é ideal. Pelo ponto de vista de mercado, é arriscado cultivar apenas uma variedade, pois o preço do tipo de grão dessa variedade pode sofrer queda, que vai afetar a expectativa de retorno financeiro da cultura, já que toda a produção será comercializada pelo mesmo preço.
Já a opção de cultivar mais de uma variedade com tipos de grão diferentes dá mais segurança e lucro ao empreendimento, pois a valorização de um tipo de grão pode compensar a desvalorização de outro tipo. Outra vantagem de cultivar mais de uma variedade de feijão-caupi durante o período da safrinha é a redução de risco de perda da cultura por ataque de pragas e doenças, e também por variações climáticas, que podem ocorrer entre os anos. Para a redução desse risco, devem ser plantadas variedades que apresentem diferenças tanto quanto à tolerância a pragas e doenças quanto ao ciclo. Variedades com ciclos diferentes respondem de maneira distinta às variações climáticas, de acordo com a data de plantio.
Caso o produtor decida cultivar no período de safrinha apenas uma variedade de feijão-caupi, ele deve optar por variedades cujos tipos de grão tenham maior aceitação no mercado, como o tipo branco liso e o fradinho, pois sofrem menor variação de preço. Em suma, a diversificação de variedades proporciona maior segurança para a obtenção de maior rendimento e, consequentemente, maior lucro, enquanto o plantio de uma única variedade potencializa a ação de fatores adversos, que podem comprometer a produtividade.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 409
Ano: 2017
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Para reconhecer a praga, é preciso observar atentamente as características das lagartas. As lagartas, quando completamente desenvolvidas, medem aproximadamente 55 mm de comprimento. Sua coloração é geralmente parda. Possuem duas faixas longitudinais escuras, limitadas por duas faixas amarelas. O sinal típico que caracteriza essa praga é a forma como ela se desloca, que é do tipo "mede-palmo". Outra característica que a distingue das demais é a forma de se alimentar, apresentando preferência pelas partes mais tenras (moles) das folhas e não se alimentando das áreas próximas às nervuras.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 382
Ano: 2017
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No Cerrado brasileiro, a cultura do feijão-caupi pode ser utilizada com sucesso na segunda safra, ou seja, na safrinha. Nessa região, as características da segunda safra enquadram-se bem com as características da planta de feijão-caupi e com as exigências da cultura quanto às condições climáticas. Na safrinha, o plantio é feito no final do período chuvoso; assim, a colheita do feijão-caupi se dá em período seco, quando as chuvas já estão terminando. Essa condição é ideal para o feijão-caupi, pois os grãos perdem qualidade rapidamente quando ocorrem chuvas durante a colheita. O feijão-caupi possui boa eficiência no uso da água, condição muito favorável ao cultivo na safrinha que, como se sabe, ocorre no final do período chuvoso, período em que pode ocorrer estresse hídrico.
Na safrinha, é comum a ocorrência de altas temperaturas, por isso, recomendam-se variedades de feijão-caupi selecionadas para regiões quentes, adaptadas, portanto, às condições de altas temperaturas durante a safrinha no Cerrado brasileiro. Essas variedades recomendadas de feijão-caupi possuem ciclo curto (entre 70 e 75 dias), condição favorável para o cultivo na segunda safra, em que o período chuvoso é curto.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 402
Ano: 2017
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Não, apenas em regiões onde o período chuvoso permite a semeadura da segunda safra e onde não há ocorrência de temperaturas baixas. A semeadura de feijão-caupi requer a ocorrência de chuvas pelo menos até o início da formação de grãos. O feijão-caupi safrinha é uma cultura comum de sucessão à cultura da soja em regiões que permitem a condução de segunda safra, como nos estados das regiões Centro-Oeste e Sudeste. Em regiões com períodos de chuva mais curtos, como em certas áreas do Nordeste, o feijão-caupi é produzido como cultura principal, na época chuvosa.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 403
Ano: 2017
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O principal sinal do ataque de vaquinhas é o aparecimento de folhas perfuradas. O adulto dessa praga, ao se alimentar, corta o centro e também as bordas dos folíolos, de onde se observam inúmeros furos. Em situações de campo, os insetos são facilmente vistos sobre as plantas. Eles são normalmente pequenos, medem aproximadamente 10 mm de comprimento, apresentam cores alternadas entre amarelo e castanho-escuro e também entre amarelo e verde.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 379
Ano: 2017
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O inseto é visto sobre as plantas no campo. Quando adulto, o percevejo apresenta corpo totalmente verde, com uma listra de cor vermelha ou marrom na altura do primeiro segmento do tórax, próximo à cabeça. Mede aproximadamente 10 mm de comprimento. Os danos causados pelo percevejo-pequeno-da-soja são semelhantes aos do percevejo-verde.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 395
Ano: 2017
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As principais pragas de grãos armazenados do feijão-caupi são: o caruncho-do-feijão-caupi (Callosobruchus maculatus) e a traça (Plodia interpunctella). Entretanto, o caruncho merece mais atenção por ser uma praga primária, ou seja, ataca grãos íntegros.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 399
Ano: 2017
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Ataques severos dessa praga podem ocasionar grande perda de área foliar fotossintetizante, com graves reflexos sobre a produtividade de grãos. Além desse dano, considerado primário, somam-se outros, resultantes da grande capacidade de esses insetos atuarem como vetores de viroses, doenças sérias causadas à cultura do feijão-caupi. Assim, normalmente se observam, associados ao dano primário (perfuração das folhas), sintomas e danos de viroses, expressos na forma de mosaico severo, seguido de clorose, distorção foliar e nanismo.
Em situações de campo, já foi verificada uma taxa de cerca de 40% de transmissão de viroses por essas pragas, índice esse considerado bastante elevado. Assim, se a variedade cultivada for suscetível à virose, a produção poderá tornar-se praticamente nula.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 380
Ano: 2017
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Insetos-minadores ou larvas-minadoras são diminutas moscas, de aproximadamente 1,5 mm de comprimento, com olhos amarronzados e abdômen amarelo. Esses insetos fazem a postura dos ovos no interior da folha, chegando a ovipositar até 500 ovos. Ao eclodirem, as diminutas larvas vão se alimentar do mesófilo foliar, e, ao fazê-lo, vão abrindo diminutas galerias no interior das folhas. Essas galerias aumentam de tamanho e diâmetro à medida que as larvas vão se desenvolvendo. Essas lesões, com aspecto de caminhamento, chegam a ocupar praticamente todo o limbo foliar, com reflexos diretos na redução da fotossíntese e consequente dano à produtividade de grãos do feijão-caupi.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 391
Ano: 2017
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As principais pragas desfolhadoras são: as vaquinhas, a lagarta-do-cartucho-do-milho (lagarta-dos-milharais ou lagarta-militar), a lagarta-dos-capinzais (mede-palmo) e a lagarta-preta-das-folhas.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 378
Ano: 2017
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