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Adubação verde é uma prática agrícola que consiste na utilização de determinadas espécies de plantas, com elevado potencial de biomassa vegetal, semeadas em sistema de rotação, sucessão ou consórcio com a cultura principal.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 165
Ano: 2017
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Além da sua importância alimentar, o feijão-caupi tem alto potencial de utilização na adubação verde, por apresentar algumas das características desejáveis para um bom adubo verde, tais como: rápido crescimento inicial, elevado potencial de fixação biológica do nitrogênio (N), produção de biomassa e acúmulo de N na parte aérea, adaptação local e possibilidade de uso na alimentação animal.
Considerado uma opção de fonte de matéria orgânica, o feijão-caupi produz elevada quantidade de biomassa, contribuindo com um aporte de nitrogênio de até 90 kg/ha de N. Esse aporte, associado à exploração da fixação biológica do nitrogênio (FBN) e à eficiência desse processo, propicia a introdução do feijão-caupi em solos com baixos teores de matéria orgânica, com bons resultados.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 168
Ano: 2017
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Nódulo é uma estrutura especializada que se forma nas raízes das plantas quando ocorre a simbiose. É no interior dos nódulos que as bactérias se alojam, recebendo substâncias nutritivas produzidas pela própria planta, e, em troca, realizam o processo de captura e transformação do nitrogênio atmosférico.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 172
Ano: 2017
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Simbiose é um tipo de associação entre dois organismos em que ambos se beneficiam. No caso da fixação biológica do nitrogênio (FBN), a bactéria diazotrófica denominada rizóbio é beneficiada pela planta, que lhe fornece substâncias nutritivas para o seu desenvolvimento, enquanto o rizóbio favorece a planta, disponibilizando o nitrogênio necessário na forma assimilável.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 173
Ano: 2017
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Rizóbio é um termo genérico atribuído a um grupo de bactérias capazes de se associarem com as leguminosas, formando nódulos em suas raízes, para a fixação do nitrogênio do ar.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 174
Ano: 2017
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Os adubos fosfatados mais apropriados à adubação do feijão-caupi são as fontes solúveis, como superfosfato simples (supersimples), superfosfato triplo (supertriplo), monoamônio fosfato (MAP) e diamônio fosfato (DAP). Do ponto de vista técnico, esses adubos são praticamente equivalentes; portanto, a escolha do adubo deve basear-se no preço, na disponibilidade e na conveniência de aplicação.
Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação
Número da Pergunta: 132
Ano: 2017
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Não. Aconselha-se, porém, fazer o monitoramento da acidez a cada 2 anos, por meio da análise química do solo, para certificar-se de que está dentro dos limites toleráveis e, assim, prever-se quando será necessária uma nova calagem.
Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação
Número da Pergunta: 136
Ano: 2017
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A calagem é recomendada para corrigir a acidez de solos com altos teores de alumínio (Al) e hidrogênio (H) e, algumas vezes, para solos com altos teores de manganês (Mn). É também recomendada para solos pobres em cálcio (Ca) e magnésio (Mg).
Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação
Número da Pergunta: 140
Ano: 2017
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Para definir a dose de fertilizante a ser aplicada, principalmente de nitrogênio, é necessário saber que cultura foi semeada na área, no cultivo anterior, e que quantidade de adubo foi aplicada. Tendo sido uma leguminosa, como a soja, possivelmente não haverá necessidade de nitrogênio, pois os restos culturais dessa espécie são muito ricos nesse nutriente, por ser também uma planta semelhante ao feijão-caupi, que fixa o nitrogênio da atmosfera. Se a espécie cultivada anteriormente for uma gramínea ou outra planta que produza muita palha, como milho, capim ou arroz, possivelmente haverá maior necessidade de nitrogênio, pois os restos culturais dessas plantas são pobres em nitrogênio e, no início de sua decomposição, os microrganismos do solo absorvem o nitrogênio que estaria disponível para o feijão-caupi.
Outro aspecto a ser considerado é que as plantas possuem sistemas radiculares diferentes e exploram volumes diferentes de solo; consequentemente, a ciclagem dos nutrientes é diferente entre as distintas espécies de plantas.
Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação
Número da Pergunta: 142
Ano: 2017
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Adubos orgânicos são produtos de origem vegetal, animal ou agroindustrial que, aplicados ao solo, proporcionam a melhoria de sua fertilidade e contribuem para o aumento da produtividade e da qualidade das culturas.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 147
Ano: 2017
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A adubação orgânica beneficia o solo e a planta de várias maneiras: a) ao promover a melhoria da estrutura, da aeração, do armazenamento de água e da drenagem interna do solo; b) ao cooperar com a diminuição das variações bruscas de temperatura do solo que interferem nos processos biológicos e na absorção de nutrientes pelas plantas; e c) ao contribuir com o enriquecimento gradual do solo com nutrientes essenciais às plantas, com o aumento na biodiversidade de microrganismos que agem na solubilização de fertilizantes e com o aumento da quantidade de microrganismos que ajudam a controlar os nematoides.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 148
Ano: 2017
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Sim, mas a utilização do esterco de caprino não é tão difundida quanto a do esterco bovino. Até mesmo na região Nordeste, e mais especificamente no Semiárido, onde a principal fonte de renda é voltada para a criação de caprino, o agricultor prefere vendê-lo e, dessa forma, aumentar a renda familiar. No entanto, estudos sobre adubos orgânicos têm comprovado que o esterco de caprino melhora as condições do solo, proporcionando melhor armazenamento de água, além de contribuir para o aumento do número de vagens por planta, ajudando, consequentemente, a incrementar a produção de grãos.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 153
Ano: 2017
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Inoculantes podem ser obtidos diretamente das empresas produtoras de inoculantes credenciadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), ou, indiretamente, de revendedores dessas empresas.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 182
Ano: 2017
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Não. Para se certificar de que os rizóbios estão fixando o N, deve-se fazer um corte nos nódulos para observar sua coloração. Se o interior estiver vermelho ou róseo, o nitrogênio já estará se fixando. Para uma avaliação mais eficiente, é preciso fazê-la em vários pontos da lavoura.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 187
Ano: 2017
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A eficiência da inoculação é verificada por avaliação visual. Na época do florescimento do feijão-caupi, o agricultor deve arrancar a planta inteira, incluído o sistema radicular, e verificar se há nódulos nas raízes. A presença dos nódulos indica que ocorreu a nodulação do feijão-caupi pelos rizóbios (bactéria).
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 186
Ano: 2017
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A dose recomendada para os inoculantes comerciais corresponde a 250 g do produto para cada 50 kg de sementes de feijão-caupi. Essa dose é suficiente para uma área de 1 ha a ser plantada com feijão-caupi e baseia-se na quantidade mínima necessária do produto aderido à semente após o tratamento (aproximadamente 1 milhão de células bacterianas para cada semente). Recomenda-se observar as recomendações para cada tipo de inoculante.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 191
Ano: 2017
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Sim. O inoculante em hipótese alguma poderá ser misturado aos defensivos. De maneira geral, herbicidas e nematicidas são menos tóxicos do que fungicidas, especialmente os utilizados para o tratamento de sementes. Hoje, o principal problema de redução da viabilidade do inoculante é o tratamento de sementes. De forma geral, fungicidas devem ser aplicados apenas naquelas lavouras onde realmente há histórico de doenças. Para mais instruções, convém recorrer à assistência técnica.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 194
Ano: 2017
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Elas são importantes porque os fungos desenvolvem estruturas reprodutivas de resistência que os mantêm viáveis no solo por um longo período. Essas estruturas recebem denominações diferentes, tais como esclerócio ou escleródio, clamidósporo e micélio latente. Sendo assim, mesmo que o feijão-caupi deixe de ser semeado, essas estruturas permanecem em repouso, podendo se tornar viáveis a qualquer tempo.
Outra característica de grande importância é que elas são difíceis de ser atingidas pelas formas convencionais de controle, pois ficam distribuídas no perfil do solo, a uma certa profundidade, e protegidas da ação das medidas de controle. Muitos desses patógenos são polífagos, isto é, nutrem-se de outras espécies vegetais, tais como a soja, o feijão-comum, o girassol e o amendoim, o que dificulta ainda mais seu manejo.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 278
Ano: 2017
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Considerando que não existem fungicidas registrados para o controle dessa doença, restam, então, poucos recursos, entre os quais se destacam: a) preparar o solo usando uma aração profunda, de forma a enterrar e, assim, diminuir o inóculo (estruturas de dispersão da doença); b) manter níveis equilibrados de nutrientes no solo; e c) usar sementes sadias, produzidas em áreas livres da doença. Deve-se semear em estações sem risco de veranicos. Para tanto, deve ser consultado o zoneamento de risco climático para o feijão-caupi.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 282
Ano: 2017
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A doença mais comum, e também a mais importante, que causa a murcha das plantas de feijão-caupi é a murcha de fusário. Ela recebe esse nome por ser causada pelo fungo de solo Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli. O principal sintoma da doença é a murcha, porém ela normalmente vem precedida por intenso amarelecimento, seguido de paralisação do desenvolvimento vegetativo das plantas.
O diagnóstico da doença pode ser feito fazendo-se um corte longitudinal do caule até a raiz pivotante e, ao examinar o interior dessas estruturas, será observada uma discreta descoloração dos feixes vasculares, perceptível na forma de linhas pardo-avermelhadas. Tal sinal representa a invasão, pelo fungo, do sistema vascular das plantas afetadas, determinando a obstrução dos vasos e, consequentemente, o bloqueio do fluxo de água e nutrientes do solo. Com isso, as folhas tornam-se progressivamente amareladas e, em seguida, secam e caem. Quando a infecção é severa, a planta morre e, em condições de alta umidade do solo, desenvolvem-se sobre o caule estruturas de coloração rosada, constituídas de micélio e conídios do fungo.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 287
Ano: 2017
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Excelentes resultados vêm sendo obtidos no controle dessa doença por meio da aplicação de óleo essencial de Lippia sidoides nas sementes, 8 horas antes da semeadura, na dose de 2 mL/kg de sementes.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 286
Ano: 2017
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Solos de textura arenosa e solos compactados e pobres em nutrientes favorecem a ocorrência e o grau de severidade da doença. Além disso, solos ácidos associados à presença de nematoides na área cultivada aumentam o grau de severidade da doença, porque eles provocam ferimentos nas raízes, que facilitam a pene-tração do fungo.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 288
Ano: 2017
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Assim como ocorre com a podridão-radicular-seca, não existem produtos químicos registrados que possam ser usados para o controle da doença. Restam, pois, poucas alternativas, entre as quais se destacam: uso de sementes selecionadas que tenham sido produzidas em áreas livres do patógeno; e bom preparo do solo, que corrija a acidez e promova uma adubação equilibrada em macro e micronutrientes.
Atualmente, pode ser empregado o tratamento de sementes com óleo essencial de Lippia sidoides, na dose de 2 mL/kg de semente. Ainda não se dispõe de cultivares resistentes à doença, o que, aliás, parece tarefa difícil, considerando que o fungo desenvolveu raças fisiológicas, fazendo com que uma dada cultivar possa ser resistente a uma raça, mas não sê-lo a outra.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 289
Ano: 2017
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Podridão de rizoctonia ou rizoctoniose é uma doença causada pelo fungo Rhizoctonia solani, um organismo habitante natural dos solos tropicais, que tem a capacidade de atacar o feijão-caupi, causando-lhe doença.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 294
Ano: 2017
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Como a doença é transmitida pela semente, a principal medida de controle consiste no emprego de sementes sadias, produzidas em áreas livres da doença. Algumas medidas culturais devem ser associadas para um melhor controle da doença, tais como efetuar a semeadura de 3 cm a 5 cm, de forma que as plântulas fiquem pouco tempo expostas ao patógeno no interior do solo, e eliminar os restos culturais.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 296
Ano: 2017
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Sim. Existem no Brasil vários laboratórios de fitopatologia capacitados para determinar a presença e a quantidade dos principais fungos de solo que atacam a cultura.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 298
Ano: 2017
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O oídio é uma doença que ataca todas as partes da planta, exceto as raízes. É facilmente identificada no campo porque, sobre as partes afetadas, observa-se um intenso crescimento de um pó branco pulverulento, semelhante a uma superfície recoberta de talco. Esse crescimento constitui partes do fungo (estruturas vegetativas – micélio e reprodutivas – conídios), o qual se fixa no lado externo da planta e emite estruturas de penetração nas partes vivas da planta, de onde retira seu alimento.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 302
Ano: 2017
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Inicialmente, são observadas, nas folhas pequenas, lesões necróticas (manchas), normalmente circulares, de coloração pardo-acinzentada (cor de palha). Com a evolução, essas manchas se fundem umas às outras, formando grandes manchas, de aspecto aquoso e pegajoso. Muitas vezes, sobretudo sob alta umidade do ar, o fungo produz uma trama (rede) de micélio (teia micélica) que lembra finíssimos fios de uma teia de aranha. Em algumas situações, essa teia une uma folha a outra, provocando a queda prematura das folhas e até a morte das plantas atacadas. Essa doença é mais frequente na região Norte do Brasil, onde as condições de clima úmido e quente favorecem a doença.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 301
Ano: 2017
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Mais conhecida como mancha-café, a doença caracteriza-se pelo aparecimento de manchas de coloração marrom-escura, que lembram pó de café, de tamanho e conformação variados. Seu reconhecimento é feito pela presença de pequenas frutificações negras (acérvulos), produzidas sobre as manchas, destacando-se setas escuras, facilmente percebidas pelo tato.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 305
Ano: 2017
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Viroses são doenças causadas por vírus. Esses são nucleoproteínas que desenvolveram a habilidade de infectar as plantas de feijão-caupi e lhes causar doenças.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 308
Ano: 2017
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Os principais vírus a causar doenças no feijão-caupi são:
- Vírus do mosaico-severo do feijão-caupi (CPSMV).
- Vírus do mosaico do feijão-caupi transmitido por pulgão (CABMV).
- Vírus do mosaico-dourado do feijão-caupi (CGMV).
- Vírus do mosaico do pepino (CMV).
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 309
Ano: 2017
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A análise mais comumente empregada é a sorologia. No entanto, podem ser usadas outras abordagens, tais como: estudo da gama de hospedeiros, microscopia eletrônica, e por meio de técnicas moleculares, cuja aplicação vem crescendo nos últimos anos.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 311
Ano: 2017
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O principal sintoma do mosaico-dourado do feijão-caupi é a presença de um típico mosaico-amarelo brilhante, que se destaca no campo. Ele surge como pequenas pontuações amarelas, que podem se unir umas às outras, formando grandes áreas amarelas. A doença não causa distorção foliar, nem bolhosidade. Constitui um típico mosaico plano, sem deformar as folhas afetadas.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 318
Ano: 2017
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A principal forma de transmissão doença é pela mosca-branca. O inseto alimenta-se sugando plantas doentes, adquire o vírus e sai disseminando de uma planta para outra.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 319
Ano: 2017
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A doença manifesta-se especialmente nas folhas, na forma de um mosaico leve (áreas verde-escuras, alternadas por áreas verde-amareladas), e também na forma de manchas anelares sistêmicas, em algumas variedades suscetíveis de feijão-caupi. Normalmente, essa virose não causa problemas à cultura e, em muitas situações, até mesmo passa despercebida.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 320
Ano: 2017
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A época de semeadura vai depender da umidade do solo, da temperatura do ar e da radiação solar, cujos limites extremos variam de região para região. Em regiões tropicais, onde há disponibilidade de água para irrigação e não há risco de geadas, a semeadura pode ser feita em qualquer época do ano; contudo, a produtividade e principalmente o ciclo serão afetados. Como o feijão-caupi é uma planta termossensível, nas semeaduras em que a fase vegetativa estiver sujeita a temperaturas mais baixas, o ciclo será mais longo.
A época de semeadura mais adequada é aquela que faz coincidir o período de floração com os dias mais longos do ano, e a etapa de enchimento de grãos com o período de temperaturas mais elevadas e alta disponibilidade de radiação solar. Isso, considerando satisfeitas as necessidades de água pela planta. O atraso na época de semeadura deve ser evitado, pois resultará em:
- Ciclo da planta antecipado (menor número de dias).
- Baixa produtividade.
- Alto risco de deficiência hídrica.
- Grande dificuldade no controle de plantas daninhas e pragas.
- Grande dano quando ocorrem doenças.
- Alta porcentagem de acamamento.
Recomenda-se consultar as portarias do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para observar as épocas indicadas de semeadura para os estados da Federação.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 203
Ano: 2017
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As causas são diversas. Normalmente, cerca de 60% a 80% das flores são abortadas, porém algumas situações aumentam ainda mais o porcentual de abortamento de flores, vagens e grãos. De maneira geral, a planta autorregula o número ideal de vagens e grãos, principalmente pela disponibilidade de nutrientes e carboidratos. Assim, se ocorrer falta de carboidratos durante a floração, o porcentual de flores abortadas aumentará; se ocorrer falta de carboidratos na fase de formação de vagens, haverá um abortamento excessivo de vagens.
Fatores adversos, como alta temperatura durante a fase de floração, favorecem a produção elevada de flores, mas aceleram as taxas respiratórias, causando elevada demanda por carboidratos, com consequente redução no vingamento de flores e vagens. Cabe ressaltar que, nessa etapa do desenvolvimento da planta, ainda pode estar ocorrendo a formação de novas folhas, de novas flores, além de vagens em diferentes estádios de crescimento, estabelecendo-se, por isso, uma elevada competição por carboidratos entre os diversos pontos de crescimento da planta.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 201
Ano: 2017
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Sim. As ferramentas disponíveis são as características da variedade, o tipo de planta, a época de semeadura e o arranjo populacional. Conhecendo-se antecipadamente as normas climatológicas e as características da variedade de feijão-caupi, pode-se semear na melhor época possível, com a melhor distribuição possível de plantas na área, com o objetivo de maximizar a atividade e a eficiência fotossintética, bem como a utilização dos nutrientes e da água disponíveis, o que certamente favorecerá a produtividade de grãos.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 208
Ano: 2017
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Nem sempre. Em determinadas situações, as plantas daninhas têm limitada capacidade de interferência. Por exemplo, em áreas novas e recém-incorporadas ao processo produtivo, as comunidades daninhas são formadas por populações com baixa densidade e espécies pouco adaptadas ao sistema de cultivo do feijão-caupi.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 217
Ano: 2017
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Os efeitos mais comuns da interferência negativa de plantas daninhas sobre a cultura são alterações no crescimento das plantas e na produtividade de vagens e grãos do feijão-caupi. Em muitas situações, as plantas de feijão-caupi que sofrem interferência negativa de plantas daninhas ficam pequenas, com poucos ramos e folhas de tamanho reduzido. Há relatos de perda de rendimento de grãos da ordem de 90%, o que, na prática, pode representar perda total caso o agricultor considere economicamente inviável fazer a colheita de uma lavoura tão pouco produtiva.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 218
Ano: 2017
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A diversidade de espécies daninhas na cultura do feijão-caupi no Brasil é muito grande, em razão da distribuição geográfica do seu cultivo. As plantas daninhas mais comumente encontradas em lavouras de feijão-caupi no Brasil são: angiquinho (Aeschynomene americana), caruru (Amaranthus retroflexus), caruru-de-espinho (Amaranthus spinosus), picão-preto (Bidens pilosa), pincel-de-estudante (Emilia coccinea), capim-fino (Eragrostis pilosa) e leiteiro (Euphorbia heterophylla).
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 219
Ano: 2017
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O controle preventivo tem a finalidade de impedir a entrada e a disseminação de espécies daninhas nas áreas cultivadas com o feijão-caupi onde elas decididamente ainda não estão presentes.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 221
Ano: 2017
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Controle mecânico de plantas daninhas consiste na eliminação das plantas daninhas com o uso de ferramentas manuais ou acionadas por tração animal ou trator. A ação mecânica mais conhecida e mais empregada pelos agricultores é a capina com enxada, que é de grande eficácia quando feita em condições ambientais que favoreçam a perda de água pelas plantas, tais como solo com pouca umidade, sol pleno e baixa umidade relativa do ar. A eficácia é maior quando as plantas daninhas ainda estão pequenas, pois a perda de água é mais rápida, e suas raízes são muito superficiais, exigindo, assim, pouco esforço do agricultor. No entanto, essa prática tem baixo rendimento operacional, sendo necessários 8 a 10 dias por homem para capinar 1 ha.
O controle mecânico com cultivadores tracionados por animal ou trator tem maior rendimento operacional, mas exige mais investimento. Em ambos os casos, as plantas daninhas localizadas nas linhas de plantio não podem ser controladas sem que as plantas da cultura fiquem danificadas, exigindo, então, que as plantas daninhas sejam arrancadas com a mão.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 224
Ano: 2017
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A maior parte da massa seca dos grãos é constituída de carboidratos (cerca de 65%) e nitrogênio. Grande parte do nitrogênio é estocada nas folhas, sob a forma de proteínas, que, ao se iniciar a formação das vagens e dos grãos, são mobilizadas e translocadas para esses órgãos. Normalmente, cerca de 80% do nitrogênio encontrado nos grãos é proveniente do nitrogênio estocado na parte vegetativa da planta, e o restante procede do nitrogênio assimilado depois da floração. Já os carboidratos necessários para o enchimento dos grãos são provenientes da atividade fotossintética "corrente", ou seja, da atividade fotossintética que está se realizando naquele momento. Por esse motivo, quanto mais tempo durar a área foliar verde após a floração, maior será o rendimento de grãos.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 209
Ano: 2017
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Variedades estáveis são aquelas que, ao longo dos anos e dentro de determinada área geográfica, têm menor oscilação de produção, respondendo com maior produção em anos mais favoráveis e não tendo grandes quedas de rendimento em anos desfavoráveis.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 212
Ano: 2017
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As necessidades das plantas daninhas e as do feijão-caupi para sustentar seu crescimento e desenvolvimento são as mesmas: água, nutrientes, espaço, luz solar e gás carbônico (CO2). Os três primeiros elementos estão relacionados ao solo e estão disponíveis em quantidade limitada, ou seja, nem sempre suficiente para sustentar, simultaneamente, o crescimento das plantas daninhas e do feijão-caupi. Os dois últimos estão relacionados à atmosfera e estão disponíveis em abundância para todas as plantas. Quando as plantas daninhas não são eliminadas e crescem bem perto do feijão-caupi, elas estabelecem uma competição com o feijão-caupi pela absorção de água e de nutrientes, e por espaço para o crescimento de raízes, ramos e folhas. Essa competição geralmente é mais favorável às plantas daninhas, por várias razões: elas estão presentes em maior densidade do que as plantas de feijão-caupi (muitas vezes milhões de indivíduos em 1 ha, na forma de plantas ou sementes viáveis no solo), possuem grande heterogeneidade fisiológica, hábitos de crescimento e porte de plantas muito diversos daqueles da cultura do feijão-caupi, que é mais homogênea em relação àquelas características.
Quando as plantas daninhas crescem mais rápido do que as plantas da cultura, elas podem sombrear as folhas do feijão-caupi e, assim, estabelecer competição pela luz solar, mesmo que seja abundante no ambiente. Há casos também em que algumas espécies de plantas daninhas podem liberar compostos químicos, produzidos pelo seu metabolismo, que vão afetar a germinação, o crescimento e a produção de grãos das plantas cultivadas, fenômeno esse conhecido como alelopatia. Ao conjunto formado pela competição mais a alelopatia convencionou-se chamar de interferência negativa. Por fim, mas não menos importante, as plantas daninhas podem servir como hospedeiras alternativas de insetos-praga e fitopatógenos (vírus, bactérias e fungos) que causam danos à cultura do feijão-caupi.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 215
Ano: 2017
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A irrigação deverá ser suspensa quando 50% das vagens estiverem amarelas. Entretanto, para as variedades que apresentam hábito de crescimento indeterminado (continuam a emitir ramos produtivos desde que haja condições favoráveis) e elevado potencial produtivo, recomenda-se estender a irrigação até uma segunda colheita. Para isso, as plantas devem estar em bom estado nutricional e fitossanitário, com muitas folhas verdes, para garantir a fotossíntese.
Esse manejo consiste na realização de irrigações adicionais depois de ter sido efetuada a primeira colheita (comum em feijão-caupi de crescimento indeterminado, em virtude da emissão desuniforme das vagens), com o intuito de possibilitar uma segunda colheita.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 242
Ano: 2017
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O tempo de irrigação é calculado facilmente, bastando conhecer a lâmina bruta e a intensidade de aplicação de água (IA) do aspersor. Para o cálculo da IA, é necessário conhecer a vazão do aspersor e os espaçamentos entre as linhas laterais de irrigação e dos aspersores. Por exemplo, se um sistema de irrigação possuir linhas laterais espaçadas de 18 m e os aspersores (na mesma linha lateral) forem espaçados de 12 m, com vazão de 1.500 L/h, isso significa que os aspersores aplicam uma lâmina de água com a IA de 6,9 mm/h. Esse valor é resultante da divisão da vazão do aspersor pelo produto dos espaçamentos entre linhas laterais e aspersores [1.500 ÷ (12 x 18)]. Assim, se o agricultor precisar aplicar uma lâmina bruta de 20 mm, o tempo de irrigação será de 2,9 horas (20 ÷ 6,9).
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 235
Ano: 2017
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Nem sempre, pois nem toda chuva é aproveitada pela planta. O solo funciona como um reservatório de água, mas possui uma capacidade de armazenamento limitada, que depende do tipo de solo (textura, teor de matéria orgânica, cobertura de solo, etc.) e da profundidade efetiva do sistema radicular (profundidade em que a maioria das raízes se encontra – no caso do feijão-caupi irrigado, varia de 20 cm a 30 cm). Assim, se um solo é capaz de armazenar apenas 20 mm, caso ocorra uma chuva de 40 mm, deve-se descontar, para efeito de manejo de irrigação, apenas 20 mm, o que é denominado de precipitação efetiva. Para se determinar a capacidade de armazenamento de água em um determinado solo, é necessário conhecer a capacidade de campo e o ponto de murcha permanente, os quais são determinados em laboratório.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 239
Ano: 2017
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Sim. O feijão-caupi apresenta variedades de quatro portes: ereto, semiereto, prostrado e semiprostrado. As duas últimas são variedades que enramam, cobrindo todo o solo, quando estão no final do estádio vegetativo. Quanto maior a cobertura do solo, menor a evaporação de água do solo e, consequentemente, a água da irrigação ficará mais tempo armazenada no solo, diminuindo, dessa forma, a lâmina a ser aplicada. As variedades de porte ereto, ao contrário, não enramam, deixando muita área de solo descoberto, o que favorece a evaporação da água e, consequentemente, requerem maior lâmina de irrigação.
As variedades de feijão-caupi também apresentam ciclos diferentes. Quanto maior o ciclo, maior a quantidade de água a ser aplicada.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 240
Ano: 2017
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Causa mais prejuízo no período reprodutivo, que vai do surgimento das primeiras flores até o enchimento das vagens. Nessa fase, a necessidade hídrica aumenta e, se faltar água, as vagens serão prejudicadas, reduzindo a produtividade de grãos.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 241
Ano: 2017
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A água para fins de irrigação deve ser coletada no final do período seco, pouco antes do início do período chuvoso, quando estão presentes as condições mais críticas de concentração de sais na água.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 250
Ano: 2017
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Os solos argilosos são mais propensos à salinização; portanto, deve-se ter um bom sistema de drenagem e aumentar a lâmina de irrigação, de forma a proporcionar a lavagem dos sais dissolvidos no solo, que são prejudiciais à cultura.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 251
Ano: 2017
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Para praticar o manejo adequado da irrigação do feijão-caupi, é necessário definir como será feita a irrigação, que consiste em escolher e dimensionar o sistema de irrigação a ser utilizado. Posteriormente, é preciso definir quando e quanto irrigar, que equivale a determinar quais são as técnicas de manejo da irrigação, que são definidas a partir do monitoramento das variáveis do sistema solo-planta-atmosfera.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 227
Ano: 2017
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O manejo bem conduzido da irrigação possibilita fornecer água de acordo com a real necessidade hídrica da cultura, permitindo economia de água e energia, mantendo favoráveis as condições de solo e fitossanidade das plantas, e proporcionando elevadas produtividades de grãos e de boa qualidade.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 226
Ano: 2017
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Os principais fatores que influenciam a seleção do método de irrigação são: forma e tamanho da área a ser irrigada, cultura, tipo de solo (textura), topografia do terreno, quantidade e qualidade de água disponível, disponibilidade e qualificação da mão de obra local, retorno econômico da cultura e facilidade de assistência técnica. Portanto, não existe um método de irrigação ideal, mas, sim, um método mais adequado a determinada situação. Normalmente, recomenda-se a adoção do método de irrigação por aspersão.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 228
Ano: 2017
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A quantidade de água ou lâmina de irrigação a ser aplicada depende principalmente do clima da região. Quanto maiores forem os valores de temperatura do ar, as horas de sol e vento, maior será a lâmina de irrigação, cujo cálculo é feito a partir do conhecimento da evapotranspiração da cultura (ETc).
A ETc é calculada multiplicando-se a evapotranspiração de referência (ETo) pelo coeficiente de cultura (Kc). A ETo é medida a partir dos valores dos elementos climáticos, como temperatura do ar, velocidade do vento, insolação e umidade relativa do ar, os quais são medidos por meio de uma estação meteorológica convencional ou automática. Atualmente, o usuário pode acessar o site do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e obter o valor da ETo de sua cidade para aquele(s) dia(s) em questão. Em relação aos valores de Kc, que variam de local para local, recomenda-se consultar a literatura nacional (Tabela 1) ou o manual da FAO (DOORENBOS; KASSAM, 1994).
Tabela 1. Valores de coeficiente de cultura para o feijão-caupi, nas quatro fases do ciclo, segundo a literatura nacional.
Cultivar
Local
Coeficiente de cultura (Kc)
Referências
Fase I
Fase II
Fase III
Fase IV
Caicó
Governador Dix-Sept, RN
0,29
0,52
0,97
1,12
Espínola Sobrinho et al. (1989)
BR-17 Gurgueia
Parnaíba, PI
0,63
1,08
0,9
0,85
Bastos et al. (2006)
BR-17 Gurgueia
Alvorada do Gurgueia, PI
0,8
0,8–1,1
1,1–1,4
1,4–0,3
Bastos et al. (2008)
BR-17 Gurgueia
Teresina, PI
0,7
0,8–1,1
1,1
0,6
Ferreira et al. (2008)
BRS Guariba
Alvorada do Gurgueia, PI
0,25
0,75
0,75–0,80
0,80–0,15
Andrade Júnior et al. (2008)
BRS Guariba
Umbaúba, SE
1,32
1,26
0,89
Resende et al. (2009)
Riso do Ano
Apodi, RN
0,52
0,57
1,16
1,05
Cavalcante Júnior et al. (2012)
Potiguar
Apodi, RN
0,88
0,97
0,96
0,87
Lima (2011)
Fase I: crescimento vegetativo inicial; Fase II: final da fase I até final do crescimento vegetativo; Fase III: fase reprodutiva; Fase IV: maturação.
O agricultor não pode se esquecer de que, se ocorrer uma chuva entre uma irrigação e outra, esse valor deverá ser descontado. Por exemplo, se, durante um período de 3 dias, os valores de ETc forem de 5 mm, 6 mm e 4 mm por dia, a lâmina de irrigação que deveria ser reposta seria de 15 mm (5 + 6 + 4). Se tivesse ocorrido uma chuva de 7 mm, a lâmina a ser reposta deveria ser de apenas 8 mm (15 mm – 7 mm = 8 mm). Cabe ressaltar que, nos sistemas de irrigação por aspersão, a eficiência de aplicação de água varia, em geral, de 70% a 80%. Exemplificando: se a lâmina requerida for de 15 mm e a eficiência de aplicação do sistema for de 75%, o agricultor deverá aplicar 20 mm (15 mm ÷ 0,75 mm = 20 mm); é o que se chama de lâmina bruta de irrigação.
DOORENBOS, J.; KASSAM, A. H. Efeito da água no rendimento das culturas. Campina Grande: Universidade Federal da Paraíba, 1994. 306 p. (Estudos FAO. Irrigação e drenagem, 33).
ESPÍNOLA SOBRINHO, J.; MEDINA, B. F.; MAIA NETO, J. M.; AMARO FILHO, J.; AQUINO, F. P. de. Estimativa da evapotranspiração máxima e coeficiente de cultivo para feijão caupi e milho. Revista Caatinga, v. 6, p. 118-135, 1989.
BASTOS, E. A.; FERREIRA, V. M.; ANDRADE JÚNIOR, A. S.; RODRIGUES, B. H. N.; NOGUEIRA, C. C. P. Coeficiente de cultivo do feijão-caupi em Parnaíba – Piauí. In: CONGRESSO NACIONAL DE FEIJÃO-CAUPI, 1.; REUNIÃO NACIONAL DE FEIJÃO-CAUPI, 6., 2006, Teresina. Tecnologias para o agronegócio: anais. Teresina: Embrapa Meio-Norte, 2006. 1 CD-ROM. (Embrapa Meio-Norte. Documentos, 121).
BASTOS, E. A.; FERREIRA, V. M.; SILVA, C. R. da; ANDRADE JÚNIOR, A. S. de. Evapotranspiração e coeficiente de cultivo do feijão-caupi no Vale do Gurguéia, Piauí. Irriga, v. 13, n. 2, p. 182-190, abr./jun. 2008.
FERREIRA, V. M.; BASTOS, E. A.; ANDRADE JÚNIOR, A. S.; CARDOSO, M. J.; MASCHIO, R.; SILVA, E. M. Cowpea crop coefficient in Teresina, Piauí State, Brazil. In: INTERNATIONAL CONFERENCE OF AGRICULTURAL ENGINEERING; CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 37., 2008, Foz do Iguaçu. Technology for all: sharing the knowledge for development: proceedings. [Foz do Iguaçu]: CIGR, 2008. 4 p.
ANDRADE JÚNIOR, A. S. de; MELO, F. de B.; MASCHIO, F.; RIBEIRO, V. Q.; MORAIS, E. L. da C. Coeficientes de cultivo da mamoneira em sistema monocultivo e consorciado com feijão-caupi. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MAMONA, 3., 2008, Salvador. Energia e ricinoquímica: [anais]. Salvador: SEAGRI: Embrapa Algodão, 2008. 6 p. 1 CD-ROM.
RESENDE, R. S.; MATOS, J. D. S.; SANTOS JUNIOR, J. B. O. Estabelecimento de parâmetros de irrigação para a cultura do feijão caupi em Sergipe. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 38., 2009, Juazeiro. Anais... Juazeiro: UNIVASF, 2009. 1 CD-ROM.
CAVALCANTE JÚNIOR, E. G.; MEDEIROS, J. F. de; ESPÍNOLA SOBRINHO, J.; ALVES, A. S.; MANIÇOBA, R. M.; LIMA, J. G. A. Evapotranspiração e coeficiente de cultivo do feijão-caupi em Apodi, RN. In: INOVAGRI INTERNATIONAL MEETING, 1.; WORKSHOP INTERNACIONAL DE INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA IRRIGAÇÃO, 4., 2012, Fortaleza. Proceedings... Fortaleza: Inovagri, 2012. Não paginado. IV Winotec 2012.
LIMA, A. R. de. Avaliação do consumo hídrico e viabilidade econômica da cultura do feijão caupi cultivado na chapada do Apodi, RN. 2011. 67 f. Dissertação (Mestrado em Recursos Naturais) – Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 231
Ano: 2017
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Há diversas formas de medir o estresse hídrico nas plantas; porém, todas elas exigem equipamentos sofisticados, de elevado custo, os quais, a depender da área cultivada e do nível tecnológico do produtor, não devem ser adquiridos. Normalmente, um dos sintomas mais evidentes de estresse hídrico é a redução do tamanho das plantas, a murcha das folhas (mesmo que nas horas mais frias do dia), o amarelecimento e a perda precoce das folhas mais velhas.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 244
Ano: 2017
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Ambos são prejudiciais. O excesso provoca o aumento vegetativo exagerado em detrimento da produção de vagens, além de favorecer o surgimento de doenças fúngicas e o apodrecimento de vagens. A falta de água, nas diversas fases de desenvolvimento da cultura, reduz o tamanho das plantas e a produtividade de grãos. Dependendo da intensidade da deficiência hídrica e da fase em que ocorre, poderá haver perda total da lavoura.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 245
Ano: 2017
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Sim. Quanto maior a população de plantas, mais água as raízes extrairão do solo e, consequentemente, maior a lâmina de irrigação. Entretanto, há um limite de plantas que deve ser respeitado, a depender, principalmente, do porte da planta, do solo e do clima.
Em pesquisas conduzidas na Embrapa Meio-Norte (Teresina, PI), em solo Argissolo Amarelo, constatou-se que a população de plantas de feijão-caupi que permite a obtenção de elevadas produtividades de grãos (acima de 1.500 kg/ha), para a cultivar BRS Itaim (porte ereto) sob irrigação, é de 240 mil plantas por hectare (OLIVEIRA, 2013).
OLIVEIRA, S. R. M. Densidade populacional do feijão-caupi sob níveis de irrigação. 2013. 102 f. Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Engenharia Agrícola, Fortaleza.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 247
Ano: 2017
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Considerando os aspectos fitossanitários, econômicos, de ocupação de espaços, de aproveitamento de resíduos para fertilização, e considerando ainda que o sistema de irrigação mais indicado para o feijão-caupi é a aspersão convencional, as culturas preferenciais para rotação são gramíneas, como milho, sorgo e milheto. As culturas de girassol, gergelim e algodão também podem ser rotacionadas com o feijão-caupi.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 248
Ano: 2017
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Sim. Variedades de feijão-caupi de porte prostrado podem utilizar a planta de milho como suporte, provocando sombreamento nas folhas de milho, sendo uma das causas para a redução da produtividade de grãos do sistema.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 254
Ano: 2017
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No consórcio do feijão-caupi, existem vários consortes que podem ser utilizados. O mais comum é o milho; entretanto, o feijão-caupi pode ser utilizado em consórcio com sorgo, arroz, algodão herbáceo e mandioca. O consórcio também pode ser feito com plantas perenes, desde que dentro de um arranjo sustentável, como cajueiro, citros, mangueira e bananeira.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 255
Ano: 2017
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A distância entre as fileiras de milho é de 1 m. O feijão-caupi é semeado entre as fileiras do milho, ou seja, a 0,50 m de distância.
- Semeadura em covas: o milho é semeado em covas, distanciadas de 0,50 m na linha. O feijão-caupi é semeado em covas, distanciadas de 0,25 m na linha.
- Semeadura em sulcos: colocam-se de seis a oito sementes de feijão-caupi por metro de sulco e quatro ou cinco sementes de milho por metro.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 258
Ano: 2017
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Uma maneira simples é por meio da eficiência de uso da terra (UET), que mede a eficiência do consórcio. Quando esse índice é maior do que 1,0, isso significa que há vantagem do sistema consorciado em comparação com o monocultivo.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 261
Ano: 2017
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A distância entre as fileiras de milho é de 1,80 m. A distância entre as fileiras de milho e as de feijão-caupi e entre as fileiras de feijão-caupi é de 0,60 m.
- Semeadura em covas: o milho é semeado em covas, distanciadas de 0,50 m na linha. O feijão-caupi é semeado em covas, distanciadas de 0,25 m na linha.
- Semeadura em sulcos: para o feijão-caupi, colocam-se de seis a oito sementes por metro de sulco, e para o milho, quatro ou cinco sementes por metro.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 259
Ano: 2017
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Sim. No caso de o consorte ser o milho, deve-se considerar o porte de cada cultivar. O milho de porte médio a baixo e o feijão-caupi de porte ereto e semiereto são os mais indicados.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 263
Ano: 2017
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Não. Para o milho, deve-se levar em consideração, para a produção de espigas verdes, as variedades preferencialmente de textura semidentada ou dentada, e com boa relação espiga/palha (≥ 70%). Já para o feijão-caupi, para grãos verdes, devem ser utilizadas, de preferência, as variedades com relação grão/vagem maior do que 60%, vagens de cor roxa e grãos de coloração branca.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 265
Ano: 2017
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O controle é dificultado pela presença das plantas de feijão-caupi entre as plantas de milho. Pode ser feito manualmente, com enxada ou combinando manual com mecânico. No último caso, a tração animal é utilizada para fazer a limpeza entre as linhas de feijão-caupi antes de elas se fecharem. Entre essas e as de milho, o controle das plantas daninhas é efetuado manualmente.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 266
Ano: 2017
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Resultados de pesquisa têm demonstrado que não há diferença entre dobrar o milho e não dobrar. Essa prática ocorre normalmente nos cultivos de substituição, onde o feijão-caupi é semeado depois de o milho ter alcançado a fase reprodutiva ou ter atingido a maturidade fisiológica dos grãos. Alguns produtores têm o hábito de dobrar as plantas de milho, enquanto outros deixam as plantas intactas.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 267
Ano: 2017
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Sim. É possível consorciar feijão-caupi com mandioca, em fileira simples e em fileiras duplas.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 271
Ano: 2017
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Deve ser feita no estabelecimento do período chuvoso, 1 mês após a semeadura da mandioca. Assim, evita-se que o feijão-caupi concorra, por luz, com a mandioca, ao mesmo tempo que se evita que a colheita do feijão-caupi coincida com período de muita chuva, o que compromete a qualidade do produto.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 272
Ano: 2017
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O controle das viroses do feijão-caupi deve estar pautado pela lógica do manejo integrado, o que requer a integração de várias estratégias para se obter pleno êxito. Um fato que dificulta o manejo das viroses é a ausência, até o momento, de substâncias químicas, a exemplo de fungicidas e bactericidas, que tenham ação contra os vírus. Assim, as medidas de controle mais eficientes contra as viroses do feijão-caupi podem ser reunidas nas seguintes estratégias:
- Uso de variedades resistentes ou imunes aos principais vírus.
- Produção de sementes livres de vírus.
- Adoção de práticas agronômicas, incluindo o controle de insetos vetores por meio de medidas de exclusão, isto é, usar todos os recursos disponíveis para que os vírus não se estabeleçam nos campos de feijão-caupi.
Se medidas preventivas não puderem ser adotadas e as viroses instalarem-se na propriedade, o uso de práticas agronômicas – que consistem na eliminação de plantas afetadas, tanto as cultivadas quanto as ervas espontâneas, e do estoque natural dos vírus – torna eficaz o manejo. Previne-se, assim, o início de uma epidemia.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 322
Ano: 2017
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Sim. Nas condições do Brasil, duas fitobacterioses são consideradas importantes: a mancha-bacteriana, causada por Xanthomonas campestres pv. vignicola, e a pústula-bacteriana, cujo agente causal é a bactéria Xanthomonas sp.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 326
Ano: 2017
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Em três fases:
- Na fase residente: as bactérias são capazes de se multiplicar na superfície de plantas sadias (feijão-caupi ou outras espécies) sem infectá-las. Nesse caso, são as fontes de inóculo inicial para um novo ciclo de doença.
- Na fase latente: as bactérias fitopatogênicas situam-se no interior dos tecidos vegetais suscetíveis, em baixas populações e sem causar sintomas.
- Na fase saprofítica: nessa fase, as bactérias conseguem sobreviver sem a presença de tecidos vivos do hospedeiro. Nesse caso, elas crescem sobre a matéria orgânica em decomposição, nos restos de cultura.
Todas essas fases são muito importantes, pois representam situações de sobrevivência que garantem o estoque de bactérias para futuros ciclos de doenças.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 325
Ano: 2017
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O ataque da bactéria normalmente se inicia nas sementes infectadas/contaminadas. Quando as plantinhas nascem, a bactéria invade e coloniza os tecidos jovens, causando, no local onde ela se estabelece, lesões (manchas) típicas da doença. Simultaneamente ao aparecimento das primeiras manchas, a bactéria esporula e, se o ambiente estiver chuvoso e quente, a bactéria se espalhará de um órgão para outro na mesma planta, e também de uma planta para outra dentro do mesmo campo. Chuvas com ventos dispersam a doença de forma muito eficiente.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 328
Ano: 2017
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A doença é essencialmente foliar, apresentando-se, no início, como minúsculas manchas (pontos) de aspecto úmido, translúcidas, posicionadas na parte inferior das folhas. Com a evolução da doença, elas se transformam em pequenas pústulas, de formato circular e diminuto diâmetro (1 mm a 3 mm), salientes, perceptíveis ao tato. Vistas na face superior das folhas, elas se apresentam lisas, com coloração marrom-escura. Com o tempo, essas pústulas se rompem e liberam um exsudado (gotículas) impregnado de bactérias.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 330
Ano: 2017
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A prevenção e o controle da doença devem ser iniciados com o emprego de sementes livres do patógeno. Outra boa prática de manejo recomendada é a rotação de cultura, especialmente com gramíneas (milho e sorgo). Como a bactéria não ataca essas plantas, faltarão hospedeiros e, com isso, a população de bactéria tenderá a desaparecer do campo cultivado.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 332
Ano: 2017
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•••
Nematoides são animais microscópicos, vermes que podem ser encontrados em diversos ambientes, como solo, rios, lagos e mares. Medem de 0,5 mm a 4 mm de comprimento, têm o corpo alongado, as extremidades afiladas, com exceção de alguns gêneros, cujas fêmeas tomam a forma globosa. Os que vivem no solo e se alimentam de algas e fungos são chamados de nematoides de vida livre. Outros se especializaram em se alimentar de plantas superiores e são denominados fitonematoides ou nematoides parasitos de plantas.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 335
Ano: 2017
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Os nematoides estão incluídos entre os mais nocivos agentes causais de doenças de plantas. Estimativas indicam que cerca de 12% a 15% da produção mundial de alimentos se perde anualmente por conta da ação desses organismos.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 336
Ano: 2017
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Os nematoides podem sobreviver no solo na forma de ovo, na forma adulta, em raízes de plantas após a colheita e em plantas daninhas. Algumas espécies parasitas da parte aérea de plantas sobrevivem nas sementes dessas plantas em estado de anidrobiose (latência). Em condições adversas de clima, os nematoides entram em estado de dormência, podendo sobreviver por longos períodos. Há relatos de nematoides que atacam a parte aérea das plantas, como o nematoide causador da doença ponta-branca do arroz, encontrados vivos no interior de sementes armazenadas fazia mais de 8 anos.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 340
Ano: 2017
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Os nematoides disseminam-se muito pouco por seus próprios meios, mas podem ser disseminados por solo contaminado, água de chuva ou de irrigação, sementes e mudas, vento, animais, veículos, máquinas e implementos agrícolas e também pelo homem.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 341
Ano: 2017
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Temperaturas entre 15 °C e 30 °C e umidade do solo entre 40% e 60% da capacidade de campo são condições ideais ao desenvolvimento dos nematoides. Embora os nematoides ocorram em vários tipos de solo, tem-se observado que, nos solos mais leves (arenosos), os danos às plantas são maiores.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 342
Ano: 2017
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Plantas de feijão-caupi infestadas pelo nematoide-das-lesões-radiculares apresentam crescimento reduzido, deficiência mineral, baixa produção e sistema radicular escurecido, resultante de inúmeras lesões necróticas nas raízes.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 351
Ano: 2017
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Várias plantas já foram identificadas como antagônicas aos nematoides. As mais utilizadas são: as crotalárias (Crotalaria spectabilis, C. juncea, C. retusa, C. paulina, C. ochroleuca, entre outras), o cravo-de-defunto (Tagetes spp.), a mucuna-preta (Mucuna pruriens), várias espécies de braquiária (Brachiaria spp.), o milheto (Penisetum glaucum) e o feijão-guandu (Cajanus cajan).
As espécies de crotalária têm se mostrado muito eficientes no controle de várias espécies de nematoides, inclusive os mais nocivos ao feijão-caupi. A escolha dessas plantas depende da espécie de nematoide presente na área de cultivo.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 356
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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As pragas mais importantes e que apresentam ocorrência nas diferentes regiões produtoras do Brasil são: lagarta-rosca (Agrotis ipsilon), paquinha (Neocurtilla hexadactyla), lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus), vaquinhas (Diabrotica speciosa e Cerotoma arcuata), mosca-branca (Bemisia tabaci biótipo B), cigarrinha-verde (Emposca sp.), larva-minadora (Liriomyza sp.), tripes (Thrips palmi e outras espécies), lagartas-das-vagens (Maruca sp. e Etiella zinckenella), percevejos (Crinocerus sanctus, Nezara viridula e Piezodorus guildinii), manhoso (Chalcodermus bimaculatus) e caruncho (Callosobruchus maculatus).
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 364
Ano: 2017
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Não. Uma vez introduzidos em uma área, eles dificilmente serão erradicados, pois apresentam diversos mecanismos de sobrevivência, podendo permanecer no solo por longos períodos, mesmo na ausência de plantas hospedeiras.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 345
Ano: 2017
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Sim. As pesquisas têm se concentrado na obtenção de variedades resistentes aos nematoides-das-galhas por conta da sua maior importância econômica. É preciso consultar os catálogos de variedades, com as suas características agronômicas, em bancos de dados de diversas instituições de pesquisa, como a Embrapa, devendo-se optar por variedades resistentes, mas que sejam adaptadas às regiões onde serão cultivadas.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 354
Ano: 2017
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Sim, pois os nematoides necessitam de umidade no solo para sobreviver. O revolvimento do solo, quando feito nos períodos quentes e secos do ano, pode reduzir drasticamente as populações de nematoides no solo, pela dessecação de ovos e juvenis presentes e, também, porque a eclosão é inibida. Desse modo, o número de nematoides que alcançam as raízes das plantas fica pequeno ou nulo.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 358
Ano: 2017
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Não. Geralmente, os insetos atacam a planta no momento em que seu estádio fenológico está produzindo o alimento ideal para eles. Assim, as pragas do feijão-caupi podem ser distribuídas de acordo com a fenologia, conforme apresentado a seguir:
- Germinação (até 5 dias): paquinha-vaquinha (larva-arame).
- Fase vegetativa (entre 6 e 35 dias): paquinha, lagarta-elasmo, lagarta-rosca, larva-arame, lagartas-desfolhadoras, cigarrinhas, pulgão, mosca-branca, minador-das-folhas e tripes.
- Fase reprodutiva (entre 36 e 55 dias): tripes, vaquinhas, pulgão, lagartas-desfolhadoras, lagarta-das-vagens, mosca-branca, minador-das-folhas, percevejos e manhoso.
- Colheita (entre 55 e 80 dias): percevejo, manhoso e pragas dos grãos armazenados.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 365
Ano: 2017
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Sim. São as chamadas pragas subterrâneas. Elas atacam as sementes após a semeadura, e as raízes e o colo da planta (parte inferior do caule das plantinhas próxima ao solo) assim que emergem.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 366
Ano: 2017
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Como as paquinhas se alimentam cortando as raízes, seu ataque é facilmente reconhecido pelo surgimento, sobretudo durante as manhãs, de plantas murchas e, às vezes, tombadas na superfície do solo. Ao examinar as plantas afetadas, percebe-se que suas raízes foram cortadas. Outro sinal importante para reconhecer a praga é o surgimento no solo de pequenos túneis superficiais, que se projetam na superfície do solo, em "caminhamento" ao longo da área cultivada.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 368
Ano: 2017
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Sim. O ataque é bastante favorecido quando ocorrem veranicos, principalmente em solos arenosos. As plantas são sensíveis ao ataque até o 30º dia após a emergência (DAE). Em cultivos irrigados e na ausência de veranicos, é menos provável que a população desse inseto alcance nível que cause dano econômico.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 373
Ano: 2017
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São elas: paquinha, larva-alfinete (larva-das-vaquinhas), lagarta-elasmo e lagarta-rosca.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 367
Ano: 2017
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Para reconhecer a praga, é preciso observar atentamente as características das lagartas. As lagartas, quando completamente desenvolvidas, medem aproximadamente 55 mm de comprimento. Sua coloração é geralmente parda. Possuem duas faixas longitudinais escuras, limitadas por duas faixas amarelas. O sinal típico que caracteriza essa praga é a forma como ela se desloca, que é do tipo "mede-palmo". Outra característica que a distingue das demais é a forma de se alimentar, apresentando preferência pelas partes mais tenras (moles) das folhas e não se alimentando das áreas próximas às nervuras.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 382
Ano: 2017
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Sim. As pragas sugadoras são aquelas que se alimentam por meio de finos estiletes, que compõem seu aparelho bucal, os quais são inseridos nas partes das plantas de feijão-caupi (ramos, folhas, flores, vagens e sementes), de onde retiram seu alimento. Essas pragas causam danos importantes porque, ao sugarem o conteúdo celular das plantas atacadas, elas simultaneamente injetam toxinas. Além disso, muitas das espécies sugadoras que atacam o feijão-caupi são transmissoras de vírus, cuja interação resulta em danos significativos à produtividade de grãos.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 383
Ano: 2017
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Em condições de campo, o ataque de cigarrinhas é facilmente percebido pelo aparecimento de plantas enfezadas (porte anão), folíolos enrolados (com bordas viradas para baixo). Ademais, as plantas exibem coloração verde-amarelada. As cigarrinhas são insetos bastante pequenos, de coloração verde-clara. O inseto adulto mede aproximadamente 3 mm e aloja-se frequentemente na face inferior das folhas, onde se alimenta. Uma característica marcante desse inseto é a forma peculiar de caminhar sobre as folhas: ele se move sempre de lado.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 385
Ano: 2017
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O ataque da lagarta-elasmo é facilmente reconhecido pelo surgimento de várias plantinhas murchas ou tombadas na superfície do solo. O exame cuidadoso dessas plantas revelará a presença de um pequeno orifício na base do caule (colo), exatamente à altura da linha do solo. Ao se cortar longitudinalmente o caule afetado, pode ser observada uma discreta galeria, que progride em direção às folhas, onde a lagarta pode ser encontrada, ou, então, no solo próximo ao colo da planta. Com o progresso do ataque, as plantinhas murcham e secam rapidamente, causando uma diminuição do número de plantas na área, com reflexos diretos na produtividade.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 372
Ano: 2017
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Não existe, até o momento, inseticida registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para o controle da lagarta-rosca em feijão-caupi. Daí o motivo por que é recomendado o aumento da população de plantas por hectare. A mariposa da lagarta-rosca é bastante atraída por focos luminosos; portanto, em locais onde é possível usar armadilhas luminosas para capturá-las, a população dessa praga diminui.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 376
Ano: 2017
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As principais pragas desfolhadoras são: as vaquinhas, a lagarta-do-cartucho-do-milho (lagarta-dos-milharais ou lagarta-militar), a lagarta-dos-capinzais (mede-palmo) e a lagarta-preta-das-folhas.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 378
Ano: 2017
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O principal sinal do ataque de vaquinhas é o aparecimento de folhas perfuradas. O adulto dessa praga, ao se alimentar, corta o centro e também as bordas dos folíolos, de onde se observam inúmeros furos. Em situações de campo, os insetos são facilmente vistos sobre as plantas. Eles são normalmente pequenos, medem aproximadamente 10 mm de comprimento, apresentam cores alternadas entre amarelo e castanho-escuro e também entre amarelo e verde.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 379
Ano: 2017
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Ataques severos dessa praga podem ocasionar grande perda de área foliar fotossintetizante, com graves reflexos sobre a produtividade de grãos. Além desse dano, considerado primário, somam-se outros, resultantes da grande capacidade de esses insetos atuarem como vetores de viroses, doenças sérias causadas à cultura do feijão-caupi. Assim, normalmente se observam, associados ao dano primário (perfuração das folhas), sintomas e danos de viroses, expressos na forma de mosaico severo, seguido de clorose, distorção foliar e nanismo.
Em situações de campo, já foi verificada uma taxa de cerca de 40% de transmissão de viroses por essas pragas, índice esse considerado bastante elevado. Assim, se a variedade cultivada for suscetível à virose, a produção poderá tornar-se praticamente nula.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 380
Ano: 2017
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Verifica-se que um campo está sendo atacado pela mosca-branca quando, sob as folhas das plantas afetadas, nota-se a presença de pequenos insetos brancos, que voam quando as folhas são tocadas. Quando a infestação é grande, é possível vê-los também na face superior e, naquelas que ficam embaixo, percebe-se a presença da fumagina. Esses insetos são bastante pequenos: medem, em média, 1,5 mm de comprimento. Apresentam dois pares de asas brancas, com cabeça e abdômen amarelados.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 388
Ano: 2017
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A identificação do ataque dessa praga se faz observando-se as características próprias do inseto sobre as plantas. Seu corpo tem partes amarelo-alaranjadas, entremeadas por áreas avermelhadas e pretas, apresentam aproximadamente 25 mm de comprimento e possuem pernas posteriores (traseiras) com fêmur volumoso, avermelhado e com grande número de pequenos espinhos escuros.
Esses insetos são importantes porque, além de representarem cerca de 70% da população de percevejos que afetam a cultura, eles alimentam-se sugando as flores, as vagens e também os grãos no interior das vagens, causando danos diretos, como o abortamento de flores e vagens. Se o ataque ocorrer em vagens já desenvolvidas, os danos poderão se dar diretamente nos grãos, que sofrerão processo de chochamento. Associado a esse dano, sobrevém outro, do tipo indireto, resultante do ataque de fungos e leveduras nos grãos em formação, que são inoculados por meio do aparelho bucal (estilete) do percevejo.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 393
Ano: 2017
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O reconhecimento dessa praga no campo se dá observando-se diretamente o percevejo, que permanece sobre a folhagem ou vagens do feijão-caupi. Quando adultos, apresentam coloração verde, de onde vem o seu nome vulgar, mostrando também manchas vermelhas nos últimos segmentos das antenas.
Esses insetos podem também ser identificados pelas características dos ovos e das ninfas (forma imatura do percevejo). Os percevejos adultos põem os ovos na face inferior das folhas, em massas de ovos de formato hexagonal, contendo cerca de cem ovos, de coloração inicialmente amarela e, próximo à eclosão, rosada. Essa praga também pode ser percebida pela presença de ninfas formando colônias sobre as plantas.
Sendo praga sugadora, o percevejo-verde suga os grãos em formação no interior das vagens e injetam simultaneamente suas toxinas. Ao concluir a alimentação, deixa pequenos orifícios, resultantes da introdução do seu aparelho bucal (estilete), por onde penetram diversos microrganismos (fungos, leveduras, bactérias), que determinam o chochamento dos grãos, em detrimento da qualidade e da produtividade da cultura.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 394
Ano: 2017
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O inseto é visto sobre as plantas no campo. Quando adulto, o percevejo apresenta corpo totalmente verde, com uma listra de cor vermelha ou marrom na altura do primeiro segmento do tórax, próximo à cabeça. Mede aproximadamente 10 mm de comprimento. Os danos causados pelo percevejo-pequeno-da-soja são semelhantes aos do percevejo-verde.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 395
Ano: 2017
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No Cerrado brasileiro, a cultura do feijão-caupi pode ser utilizada com sucesso na segunda safra, ou seja, na safrinha. Nessa região, as características da segunda safra enquadram-se bem com as características da planta de feijão-caupi e com as exigências da cultura quanto às condições climáticas. Na safrinha, o plantio é feito no final do período chuvoso; assim, a colheita do feijão-caupi se dá em período seco, quando as chuvas já estão terminando. Essa condição é ideal para o feijão-caupi, pois os grãos perdem qualidade rapidamente quando ocorrem chuvas durante a colheita. O feijão-caupi possui boa eficiência no uso da água, condição muito favorável ao cultivo na safrinha que, como se sabe, ocorre no final do período chuvoso, período em que pode ocorrer estresse hídrico.
Na safrinha, é comum a ocorrência de altas temperaturas, por isso, recomendam-se variedades de feijão-caupi selecionadas para regiões quentes, adaptadas, portanto, às condições de altas temperaturas durante a safrinha no Cerrado brasileiro. Essas variedades recomendadas de feijão-caupi possuem ciclo curto (entre 70 e 75 dias), condição favorável para o cultivo na segunda safra, em que o período chuvoso é curto.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 402
Ano: 2017
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Os seguintes fatores devem ser considerados:
- Época de semeadura – A época de semeadura é o fator mais importante a ser considerado no planejamento da safrinha, uma vez que o sucesso da lavoura depende do bom aproveitamento do período de chuvas e da coincidência da colheita com o período seco. Dessa forma, o planejamento começa na cultura anterior. A colheita da cultura da safra principal deve ser feita o mais cedo possível, para garantir que a semeadura do feijão-caupi seja feita na época mais indicada, considerando as necessidades hídricas e de temperatura.
- Escolha da variedade – A escolha da variedade é primordial para garantir sucesso à lavoura. É fundamental utilizar cultivares recomendadas para a região e que apresentem boa adaptabilidade e estabilidade de produção, resistência/tolerância às principais doenças, porte das plantas adequado ao sistema de cultivo, ciclo de maturação adequado à época de plantio e tipo de grão que tenha mercado na região.
- Qualidade das sementes – A utilização de sementes de boa qualidade, de preferência certificadas, é um importante passo para obter boa produtividade na lavoura de feijão-caupi safrinha. Sementes de baixa qualidade podem resultar em baixo estande e, consequentemente, dificuldade para controlar as plantas daninhas, resultando em baixa produtividade e redução do lucro.
- Tratos culturais – A correta aplicação dos tratos culturais garante o bom desenvolvimento das plantas, proporcionando, assim, bons rendimentos. É importante realizar os tratos culturais no momento certo e adequadamente. A adubação deve estar de acordo com a fertilidade do solo, com o espaçamento entre plantas e a população de plantas adequada, e com o manejo de pragas, doenças e plantas daninhas no momento certo, para evitar custos desnecessários e prejuízos decorrentes do atraso na realização das operações de controle.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 405
Ano: 2017
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A melhor época de semeadura na safrinha é aquela que permite aproveitar bem o período de chuvas para o bom desenvolvimento das plantas, e o período seco para a realização da colheita. Em Mato Grosso, por exemplo, para as cultivares de feijão-caupi de ciclo médio (de 71 a 90 dias), a semeadura é indicada preferencialmente a partir de meados de fevereiro. Assim, a colheita ocorrerá a partir de meados de maio, época com menor probabilidade de ocorrência de chuvas. Para variedades de ciclo precoce (de 61 a 70 dias), o plantio pode ser feito a partir de março. De modo geral, para Mato Grosso, é recomendado semear o feijão-caupi de meados de fevereiro até meados de março. Antes desse período, corre-se o risco de fazer a colheita no período de chuvas. Depois desse período, corre-se o risco de a cultura sofrer com deficit hídrico em fases críticas, resultando em baixa produtividade.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 406
Ano: 2017
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Tripes são insetos bastante pequenos: medem de 0,5 mm a 1,3 mm de comprimento. Apresentam uma característica peculiar, que é a forma de alimentação, do tipo raspador-sugador. Primeiramente raspam, com o aparelho bucal, a superfície dos órgãos-alvo, causando-lhes leve ferimento, de onde é liberada a seiva, que é imediatamente sugada pelo inseto.
Seu reconhecimento no campo pode ser feito observando-se, com o auxílio de uma lupa, a conformação do inseto sobre as plantas, especialmente as flores. A principal característica que distingue essa praga das demais é seu diminuto tamanho e a presença de dois pares de asas franjadas. No feijão-caupi, os tripes estão preferencialmente presentes nas inflorescências, o que resulta em significativo abortamento de flores quando a população da praga está elevada no campo. Nessas situações, é comum o ataque dessa praga também às folhas e aos ramos do feijão-caupi. Todavia, o ataque às flores é o que causa maiores prejuízos à cultura.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 396
Ano: 2017
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As principais pragas de grãos armazenados do feijão-caupi são: o caruncho-do-feijão-caupi (Callosobruchus maculatus) e a traça (Plodia interpunctella). Entretanto, o caruncho merece mais atenção por ser uma praga primária, ou seja, ataca grãos íntegros.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 399
Ano: 2017
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Não, apenas em regiões onde o período chuvoso permite a semeadura da segunda safra e onde não há ocorrência de temperaturas baixas. A semeadura de feijão-caupi requer a ocorrência de chuvas pelo menos até o início da formação de grãos. O feijão-caupi safrinha é uma cultura comum de sucessão à cultura da soja em regiões que permitem a condução de segunda safra, como nos estados das regiões Centro-Oeste e Sudeste. Em regiões com períodos de chuva mais curtos, como em certas áreas do Nordeste, o feijão-caupi é produzido como cultura principal, na época chuvosa.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 403
Ano: 2017
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Sim, pois existem variedades de feijão-caupi com diferentes ciclos de maturação e, como a janela de plantio na safrinha é relativamente curta, é importante dar atenção a essa característica. Como, na safrinha, a semeadura é feita no final do período chuvoso, o ciclo da cultivar pode ter grande influência para melhorar o aproveitamento das chuvas na época crítica de desenvolvimento das plantas e evitar insucesso na condução da lavoura.
Em situações em que a colheita da cultura antecessora é feita mais cedo, é possível utilizar variedades de ciclo médio (de 71 a 90 dias). Já em situações em que ocorrem atrasos na colheita da cultura antecessora e a semeadura do feijão-caupi é feita mais tarde, é mais seguro utilizar variedades mais precoces (de 61 a 70 dias).
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 408
Ano: 2017
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Cultivar a mesma variedade em anos consecutivos não é uma boa decisão. O ideal é acompanhar a recomendação de novas variedades e substituir as variedades antigas, observando a região indicada de recomendação. Com o passar dos anos, as variedades em uso podem perder a competitividade e deixar de ser a melhor opção, em virtude, por exemplo, da quebra de resistência a doenças por patógenos. Dessa forma, uma variedade anteriormente resistente a uma determinada doença pode se tornar suscetível a ela, resultando em queda de produtividade. Como o processo de melhoramento é contínuo, novas variedades com vantagens em comparação com variedades em uso são recomendadas periodicamente. Portanto, é importante que o produtor fique atento ao mercado de variedades para utilizar sempre as mais competitivas.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 410
Ano: 2017
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Para aproveitar a regulagem da semeadeira, pode-se usar o mesmo espaçamento da cultura anterior. Em Mato Grosso, por exemplo, a cultura principal utilizada na safra é a soja. Normalmente, o espaçamento da soja é de 0,45 m a 0,50 m entre linhas. As máquinas de plantio utilizadas para o plantio da soja foram reguladas para esse espaçamento e, para aproveitar o maquinário sem alterar a regulagem, o feijão-caupi tem sido semeado com o mesmo espaçamento utilizado na soja. Há, aliás, trabalhos de pesquisa de seleção de novas variedades de feijão-caupi cujo espaçamento recomendado está entre 0,45 m e 0,50 m.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 413
Ano: 2017
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Sim. Como o feijão-caupi safrinha é semeado em sucessão à cultura de primeira safra, o solo já foi descompactado e corrigido. Nessa situação, sempre que possível, deve-se optar pelo sistema plantio direto, que, além de ser um prática de manejo e conservação do solo, permite maior rapidez nas operações, garantindo maior aproveitamento da janela de plantio.
Já em áreas de primeiro ano de cultivo, é recomendada a correção e o preparo do solo antes da semeadura de feijão-caupi.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 412
Ano: 2017
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Sim. Mesmo que as sementes tenham sido adquiridas de produtores certificados, é recomendado fazer o teste de germinação antes do plantio.
O teste de germinação serve para verificar o poder de germinação das sementes, orientando sobre a quantidade de sementes a ser distribuída, e para evitar a ocorrência de falhas que possam comprometer a produtividade. O teste de germinação é uma medida preventiva, barata e simples, que pode evitar grandes prejuízos. Caso o lote de sementes esteja com baixa germinação ou taxa de germinação abaixo do indicado na embalagem, o produtor deve rejeitar o lote e ajustar, com o fornecedor, uma nova remessa de semente.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 417
Ano: 2017
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As sementes devem ser depositadas a uma profundidade que permita adequado contato com o solo úmido, resultando em elevado percentual de emergência. A profundidade recomendada de semeadura de feijão-caupi é de 2 cm a 5 cm.
Excessiva profundidade de semeadura pode impedir que as plântulas consigam emergir à superfície do solo. Por sua vez, uma reduzida profundidade de semeadura pode deixar as sementes expostas a condições ambientais adversas, como excesso ou deficit hídrico, ou variações de temperatura, resultando em plântulas fracas e/ou pouco desenvolvidas.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 415
Ano: 2017
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Sim. O atraso da colheita pode ser muito prejudicial, trazendo sérios reflexos na produtividade e na qualidade dos grãos. A redução da quantidade de grãos se deve à possibilidade de deiscência de vagens, natural ou causada pelas operações de colheita, principalmente em regiões quentes e secas. Também pode ocorrer na massa média dos grãos. Ademais, a qualidade dos grãos colhidos pode ser muito afetada pelo atraso da colheita, por causa do maior tempo de exposição ao ataque de insetos e da possibilidade de ocorrência de doenças. Além disso, podem ocorrer mudanças na coloração dos grãos, resultando em baixo valor do produto no mercado. Portanto, é fundamental que a colheita seja feita no momento adequado e da forma mais rápida possível.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 421
Ano: 2017
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Sim. A forragem fresca é tradicionalmente utilizada na alimentação de coelhos na Ásia e na África. Na forma de feno, a forragem do feijão-caupi pode participar em até 15% da dieta desses animais. Em relação aos aminoácidos, o grão do feijão-caupi é deficiente em lisina e aminoácidos que contenham enxofre, nutrientes importantes para o desempenho produtivo desses animais.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 435
Ano: 2017
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Os consórcios mais comuns abrangem a semeadura do sorgo forrageiro ou milheto, com espaçamento de 1,0 m entre linhas, sendo o feijão-caupi semeado na entrelinha, utilizando-se de 20 kg/ha a 30 kg/ha de sementes de feijão-caupi, mais 10 kg/ha de sorgo forrageiro.
O início do pastoreio do consórcio com milheto deve ser aos 45 dias após a emergência, quando a planta atingir entre 40 cm e 50 cm de altura. Quando a cultura consorciada for com sorgo forrageiro, o início do pastoreio deverá ocorrer quando o sorgo alcançar 70 cm de altura.
Recomenda-se o pastoreio direto das áreas e o piqueteamento em áreas menores, para evitar o pisoteio excessivo.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 441
Ano: 2017
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Sim. Pode ser utilizado como ingrediente alternativo (de 15% a 25%) em rações para peixes onívoros, como a tilápia (Oreochromis niloticus), o pacu (Piaractus mesopotamicus), o tambaqui (Colossoma macropomum) e seu híbrido tambatinga (Colossoma macropomum x Piaractus brachypomus), e o jundiá (Rhamdia quelen), espécies que apresentam bom aproveitamento dos carboidratos dos alimentos.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 446
Ano: 2017
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Sim. Grãos de feijão-caupi cozidos e extrusados apresentam em torno de 88% de digestibilidade da proteína e 82% de digestibilidade dos carboidratos para juvenis de camarões marinhos (Litopenaeus vannamei). Porém, os níveis de inclusão são menores do que os testados para peixes, limitando-se a 15% da ração.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 447
Ano: 2017
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Sim. Os grãos de feijão-caupi atendem em 90% às exigências aminoacídicas dos peixes. No entanto, metionina e cistina podem limitar seu uso, pois seus teores, em torno de 1,1%, atendem em 86,61% às necessidades do tambaqui, em 70,06% às do pacu, em 39,14% às da tilápia e em 29,73% às do jundiá, cujas exigências são 1,27%, 1,57%, 2,81% e 3,70% de metionina + cistina, respectivamente.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 449
Ano: 2017
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Utilizando as variedades recomendadas, vêm sendo obtidas produtividades acima de 30 sacas de feijão-caupi por hectare na safrinha, no Estado de Mato Grosso. Contudo, dados experimentais indicam a possibilidade de obtenção de produtividades acima de 50 sacas por hectare.
Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha
Número da Pergunta: 420
Ano: 2017
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Não, pois a maioria das leguminosas utilizadas em banco de proteína são perenes ou semiperenes, enquanto o feijão-caupi é uma cultura de ciclo curto (entre 60 e 70 dias), ou seja, é uma planta que entra em senescência rapidamente.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 425
Ano: 2017
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Sim. Os teores de proteína bruta e a digestibilidade tendem a diminuir com a idade de corte. Quando as plantas estão floradas, a proteína bruta varia de 19% a 24%, e a digestibilidade de 72% a 80%, dependendo da cultivar. Depois da colheita dos grãos, a forragem torna-se mais fibrosa, a proteína bruta reduz, variando de 14% a 15%, e a digestibilidade também reduz, para valores de 55% a 60%. A biomassa do feijão-caupi pode ser considerada como forragem rica em proteína quando as plantas estão floradas e reduz muito seu valor proteico após a colheita dos grãos.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 427
Ano: 2017
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Sim. Quando a forragem é colhida na época da floração, as folhas apresentam aproximadamente 29% de proteína bruta, com cerca 75% de digestibilidade, enquanto o caule, por ser mais fibroso e lignificado, apresenta aproximadamente 10% de proteína bruta, com 56% de digestibilidade. Depois da colheita dos grãos, o teor de proteína bruta das folhas reduz para 21%, e a digestibilidade para 69%, enquanto o teor de proteína bruta do caule reduz para 6%, e a digestibilidade para 50%. Apesar da redução no teor de proteína e na digestibilidade, as folhas de feijão-caupi, mesmo após a colheita dos grãos, ainda constituem uma boa forragem. Merece atenção a possibilidade de variação desses valores entre as cultivares e conforme as condições de clima e a fertilidade do solo de cada região.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 429
Ano: 2017
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Sim. Para frangos de corte e poedeiras, os grãos de feijão-caupi podem ser incluídos em até 20% das rações, substituindo parte do farelo de soja e do farelo de trigo. É recomendado tostar os grãos para reduzir os inibidores enzimáticos, visando a um melhor aproveitamento da proteína da dieta.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 434
Ano: 2017
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Sim. Recomenda-se incluir até 25% de grãos de feijão-caupi na dieta de juvenis de tambaqui, peixes com peso em torno de 10 g. No entanto, ainda são necessários estudos para o estabelecimento de recomendações para outras espécies ou fases de crescimento.
Capítulo: Alimentação Animal
Número da Pergunta: 452
Ano: 2017
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O grão deve ser secado para diminuir a umidade, condição fundamental para sua conservação. Elevados teores de umidade aumentam a temperatura da semente em virtude de processos respiratórios e metabólicos. Umidade em excesso indica presença de água disponível, o que aumenta a atividade de microrganismos (fungos) e insetos.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 455
Ano: 2017
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Informações de pesquisas recomendam que o feijão-caupi seja armazenado com teor de umidade igual a 13%.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 456
Ano: 2017
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Recomenda-se fazer a secagem ao sol em terreiros ou em lonas, esparramando os grãos em camadas de cerca de 10 cm, que devem ser revolvidas a cada 30 minutos, para evitar o superaquecimento. À medida que a umidade dos grãos diminui, pode-se aumentar a altura da camada de grãos.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 459
Ano: 2017
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Plantas ou somente vagens tiradas à mão podem ser levadas para terreiros de batedura, onde devem ser espalhadas para secar, até que os grãos atinjam teor de umidade de 13%, o que facilita a batedura. Recomenda-se não deixar as plantas expostas por muito tempo ao sol, para não perderem a qualidade, por danos e quebra dos grãos (as chamadas "bandinhas", que são grãos partidos ao meio), por ocasião da batedura com varas ou debulha com trilhadora.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 458
Ano: 2017
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Sim, entretanto, o sucesso depende das condições ambientais e da manipulação de grande quantidade de grãos.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 460
Ano: 2017
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Geralmente os grãos já vêm do campo contaminados por insetos (e/ou ovos) e microrganismos (e/ou esporos, micélios). Se as condições de umidade e temperatura forem propícias, esses organismos vão se desenvolver e deteriorar os grãos. A maioria das espécies de insetos e fungos reduz sua atividade biológica a 15 °C; portanto, a aeração, que consiste em forçar a passagem de ar através da massa de grãos, é uma operação fundamental para reduzir e uniformizar a temperatura da massa de grãos armazenados. A umidade do grão é outro ponto crítico para garantir uma armazenagem de qualidade. Grãos com alto teor de umidade ficam muito vulneráveis ao desenvolvimento de insetos e fungos.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 463
Ano: 2017
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Sim. A semente pode sofrer lesões térmicas (danos), com reflexos na qualidade fisiológica, isto é, em todos os atributos que indicam sua capacidade de desempenhar funções vitais, como poder germinativo, vigor e longevidade.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 467
Ano: 2017
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Sim. Depende também do tipo e da variedade do feijão-caupi. Entretanto, todos envelhecem; alguns, mais rapidamente.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 470
Ano: 2017
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Sim. O feijão-caupi "respira" durante o armazenamento, e as substâncias nutritivas vão sendo consumidas por esse processo metabólico, reduzindo, assim, o valor nutritivo do alimento.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 472
Ano: 2017
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Sim. Quanto maior o período de armazenamento, mais tempo o feijão-caupi levará para cozinhar.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 473
Ano: 2017
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No início da armazenagem, a temperatura dos grãos normalmente é igual à do ambiente; porém, com o passar do tempo, a tendência é que ocorra um aumento natural dessa temperatura na massa de grãos, devendo, portanto, ser reduzida, para evitar aumento da respiração das sementes e sua rápida deterioração.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 474
Ano: 2017
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Para produtos com teor de umidade entre 14% e 16%, a secagem pode ser substituída por aeração em silos ventilados, onde as sementes perdem a umidade mais lentamente.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 475
Ano: 2017
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Sim. Essa operação permite aumentar a eficiência dos secadores, ao proporcionar melhor circulação do ar na massa de grãos.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 476
Ano: 2017
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A qualidade pode ser afetada pela interação de alguns fatores, como a temperatura ambiente, a umidade relativa do ar e o teor de água na semente e/ou no grão. Quando esses fatores estão em níveis elevados, podem acelerar a deterioração da qualidade do feijão-caupi.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 481
Ano: 2017
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Sim. No Brasil são cultivados dois cultigrupos de feijão-caupi, o Unguiculata que compreende a quase totalidade das variedades locais e melhoradas que são destinadas, principalmente, para consumo de grãos seco ou verde, podendo ser consumido na forma de vagem em variedades mais macias e menos fibrosa. O segundo cultigrupo é o Sesquipedalis, comumente conhecido como feijão-de-metro e destinado para produção e consumo de vagem verde.
Capítulo: Pós-Colheita e Industrialização
Número da Pergunta: 486
Ano: 2017
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O beneficiamento é uma operação de grande importância, já que os métodos de trilhamento manual ou mecanizado não proporcionam um produto final limpo e padronizado, ou seja, em condições de ser comercializado. Por isso, é necessário que o produto trilhado passe por um processo de limpeza, para que sejam eliminados os fragmentos dos próprios grãos, detritos vegetais, folhas e vagens, e, posteriormente, pela classificação e pelo aprimoramento, para melhorar sua aparência, sua pureza física e varietal, bem como sua germinação e vigor.
Capítulo: Secagem e Armazenamento
Número da Pergunta: 477
Ano: 2017
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Sim, são dois os aminoácidos limitantes nos grãos integrais: cisteína e metionina. Ambos são sulfurados.
Capítulo: Pós-Colheita e Industrialização
Número da Pergunta: 497
Ano: 2017
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O grão de feijão-caupi possui, em geral: 11,95% de umidade; 26,71% (b.s.) de proteínas; 68,71% (b.s.) de carboidratos; 1,43% de lipídios (b.s.); e 3,68% (b.s.) de cinzas. Esses são valores médios (médias de dados de algumas pesquisas científicas), que podem variar entre cultivares, condições de solo (fertilidade) e clima (chuva, temperatura, umidade relativa do ar e radiação solar).
Capítulo: Pós-Colheita e Industrialização
Número da Pergunta: 494
Ano: 2017
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Sim. Os grãos são considerados boa fonte de tiamina (vitamina B1) e ácido fólico (vitamina B9). Possuem também: ácido ascórbico (vitamina C), riboflavina (vitamina B2), niacina (vitamina B3), ácido pantotênico (vitamina B5), piridoxina (vitamina B6), colina (vitamina B), carotenoides (vitamina A), tocoferóis (vitamina E) e isoprenoides (vitamina K). Vale ressaltar que parte dessas vitaminas pode ser lixiviada durante a hidratação, que é o caso das vitaminas hidrossolúveis, e, em geral, são degradadas durante o processamento térmico, cuja intensidade está relacionada com a severidade do processo.
Capítulo: Pós-Colheita e Industrialização
Número da Pergunta: 495
Ano: 2017
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Os processamentos térmicos diminuem os teores de rafinose, estaquiose, ácido fítico, taninos (compostos fenólicos) e vitaminas. Entretanto, a intensidade da diminuição está relacionada com a severidade do processo aplicado. Por exemplo, cozinhar além do tempo necessário afetará as características sensoriais (sabor, aroma e consistência) e degradará compostos sensíveis à temperatura de cozimento (principalmente vitaminas). Em geral, a aplicação de temperaturas elevadas (121 °C ou superiores) e curto tempo de cozimento degradam relativamente menos os compostos termossensíveis do que temperaturas menores (100 °C a 114 °C) e longos tempos. Por exemplo, esquecer de desligar a panela de pressão depois de se ter atingido o tempo ideal de cozimento provocará o sobrecozimento (cozimento além do ideal), ou utilizar uma panela de pressão com a válvula de peso inferior ao ideal (descalibrado), ou panelas de pressão com vazamento, que, por não alcançarem a temperatura ideal de cozimento, demandarão um adicional de tempo de cozimento. Visualmente, um grão cozido em condições de alta temperatura e curto tempo pode ser igual ou muito semelhante ao grão cozido em baixa temperatura e longo tempo, mas, em termos nutricionais, geralmente a qualidade do produto final da segunda condição será inferior.
Capítulo: Pós-Colheita e Industrialização
Número da Pergunta: 496
Ano: 2017
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