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O húmus de minhoca pode ser produzido no próprio estabelecimento agrícola. Esse processo é denominado vermicompostagem ou minhocultura. Consiste em um processo de reciclagem de resíduos orgânicos por meio de criação de minhocas. O produto final da vermicompostagem é um excelente adubo orgânico, capaz de melhorar atributos químicos, físicos e biológicos do solo.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 157
Ano: 2017
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Além de ser uma prática sustentável, é também bastante rentável, porque, comparada com as adubações químicas, reduz os custos em três ou quatro vezes. Entre os principais benefícios da compostagem, podem ser mencionados os seguintes: fornece nutrientes às plantas; melhora a estrutura do solo; reduz a necessidade de uso de herbicidas e pesticidas, em virtude da presença de fungicidas naturais e microrganismos; e aumenta a retenção de água pelo solo. Em suma, contribui para o melhor desenvolvimento da planta.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 160
Ano: 2017
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Nas plantas leguminosas, como o feijão-caupi, a fixação do nitrogênio ocorre nos nódulos que se formam nas raízes, em decorrência da sua associação com bactérias diazotróficas. Nesses nódulos, as bactérias estabelecem-se, captam o nitrogênio do ar e conseguem transformá-lo em amônia, por meio da ação da enzima nitrogenase.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 171
Ano: 2017
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Nódulo é uma estrutura especializada que se forma nas raízes das plantas quando ocorre a simbiose. É no interior dos nódulos que as bactérias se alojam, recebendo substâncias nutritivas produzidas pela própria planta, e, em troca, realizam o processo de captura e transformação do nitrogênio atmosférico.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 172
Ano: 2017
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Rizóbio é um termo genérico atribuído a um grupo de bactérias capazes de se associarem com as leguminosas, formando nódulos em suas raízes, para a fixação do nitrogênio do ar.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 174
Ano: 2017
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A limitação do processo da fixação biológica do nitrogênio (FBN) na cultura do feijão-caupi pode ser devida à baixa disponibilidade de nutrientes, como nitrogênio, fósforo, cálcio, molibdênio e cobalto.
O nitrogênio é, entre os nutrientes, o que apresenta maior efeito sobre o processo; quando em excesso, reduz a FBN, porque inibe a nodulação. O fósforo e o cálcio são nutrientes essenciais, tanto à planta quanto à bactéria, e sua baixa disponibilidade afeta a formação de nódulos e a atividade de FBN. O molibdênio é constituinte da enzima nitrogenase e, portanto, indispensável para a FBN. O cobalto é importante para o crescimento da bactéria, para a formação do nódulo e para a síntese da proteína, onde atua como responsável pela proteção da nitrogenase ao oxigênio, no interior dos nódulos.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 178
Ano: 2017
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Inoculação é uma prática segundo a qual bactérias fixadoras de nitrogênio selecionadas pela pesquisa são adicionadas às sementes das plantas no momento da semeadura. A inoculação é feita com um produto chamado inoculante, que não polui o solo, fornece nitrogênio para as plantas e é muito mais barato do que o adubo químico nitrogenado.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 179
Ano: 2017
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Inoculante é um produto biológico (biótico), ou seja, um adubo natural que ajuda a planta a crescer e produzir satisfatoriamente. É formado pela mistura de bactérias (rizóbios) e um veículo, que pode ser um solo muito rico em matéria orgânica, denominado turfa, formulações líquidas ou combinações de turfa com líquido ou géis.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 180
Ano: 2017
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Alguns aspectos devem ser considerados: a) verificar se o produto está registrado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); b) verificar o prazo de validade do inoculante, que deve constar na embalagem; c) certificar-se de que o produto foi conservado em condições adequadas de temperatura e umidade. Depois de adquirido, manter o inoculante em local arejado e protegido dos raios solares. Utilizar o inoculante recomendado para uma cultura específica, e não para outras culturas.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 183
Ano: 2017
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Sim. Existem a pré-inoculação das sementes e a inoculação no sulco de plantio. Essas práticas podem aumentar o prazo entre a inoculação e o plantio. No momento, essas alternativas já estão sendo aplicadas na cultura da soja, e muito em breve deverão ser incorporadas ao sistema produtivo de feijão-caupi, incluindo novos veículos e formulações de inoculantes. Aconselha-se, mais uma vez, que o leitor leia, com atenção, as informações contidas nos rótulos dos produtos.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 185
Ano: 2017
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A eficiência da inoculação é verificada por avaliação visual. Na época do florescimento do feijão-caupi, o agricultor deve arrancar a planta inteira, incluído o sistema radicular, e verificar se há nódulos nas raízes. A presença dos nódulos indica que ocorreu a nodulação do feijão-caupi pelos rizóbios (bactéria).
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 186
Ano: 2017
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Os nódulos de feijão-caupi formados por rizóbios são estruturas esféricas, próprias da planta. São facilmente destacados da raiz, bastando lhes imprimir uma leve pressão, ao passo que os nódulos provocados por nematoides são inchaços causados nas raízes, resultantes das toxinas do patógeno, e não se destacam facilmente da raiz.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 188
Ano: 2017
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As vantagens da inoculação para as culturas, inclusive para o feijão-caupi, estão diretamente relacionadas aos benefícios da fixação biológica do nitrogênio (FBN), tais como: a) utilização biológica do N, substituindo gastos com a aquisição de adubos nitrogenados; b) promoção do crescimento da planta, que origina maior produção das culturas; e c) melhoria das condições do solo, pelo aumento da incorporação da massa verde, oriunda de uma maior produção da cultura.
Em resumo, a inoculação propicia a diminuição dos custos de produção e, consequentemente, aumenta os rendimentos e os ganhos econômicos para a agropecuária brasileira e para o setor produtivo, além de cooperar com a preservação sustentável do meio ambiente, já que o nitrogênio mineral, em grande quantidade, é um poluente ambiental.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 189
Ano: 2017
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As bactérias fixadoras têm capacidade de sobreviver no solo, porém períodos prolongados de estiagem podem restringir sua sobrevivência. Dessa forma, para garantir que a fixação biológica do nitrogênio (FBN) ocorra sempre de forma satisfatória, recomenda-se recorrer, todos os anos, à inoculação.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 192
Ano: 2017
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Não. Desde que o agricultor utilize um inoculante de boa qualidade e conduza a inoculação da forma adequada, não é necessária a utilização de adubos nitrogenados na cultura do feijão-caupi. A pesquisa tem comprovado que o uso de pequenas doses de nitrogênio no plantio, como doses de arranque, não promove nenhum benefício em termos de aumento de produtividade da lavoura.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 193
Ano: 2017
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Sim. O inoculante em hipótese alguma poderá ser misturado aos defensivos. De maneira geral, herbicidas e nematicidas são menos tóxicos do que fungicidas, especialmente os utilizados para o tratamento de sementes. Hoje, o principal problema de redução da viabilidade do inoculante é o tratamento de sementes. De forma geral, fungicidas devem ser aplicados apenas naquelas lavouras onde realmente há histórico de doenças. Para mais instruções, convém recorrer à assistência técnica.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 194
Ano: 2017
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Em geral, o principal componente que determina a produtividade de grãos do feijão-caupi é o número de grãos por unidade de área, que, por sua vez, depende do número de vagens por planta, do número de grãos por vagem e do número de plantas por unidade de área. É claro que esses componentes podem ser compensados entre si, porém o maior rendimento de grãos de uma determinada cultivar é atingido quando se obtém o maior número de grãos por unidade de área.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 199
Ano: 2017
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Índice de colheita é a relação entre a massa seca de grãos e a massa seca total da planta (grãos + parte aérea + raízes). Por essa razão, a cultura deve ser manejada de maneira a permitir o acúmulo máximo de biomassa, e que uma proporção máxima dessa biomassa seja "desviada" para os grãos. Por exemplo, se o acúmulo de biomassa total for limitado por algum fator (água, luz, nutrientes, etc.), seguramente o rendimento de grãos será baixo, pois a biomassa disponível para ser "desviada" para os grãos é limitada.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 200
Ano: 2017
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A época de semeadura vai depender da umidade do solo, da temperatura do ar e da radiação solar, cujos limites extremos variam de região para região. Em regiões tropicais, onde há disponibilidade de água para irrigação e não há risco de geadas, a semeadura pode ser feita em qualquer época do ano; contudo, a produtividade e principalmente o ciclo serão afetados. Como o feijão-caupi é uma planta termossensível, nas semeaduras em que a fase vegetativa estiver sujeita a temperaturas mais baixas, o ciclo será mais longo.
A época de semeadura mais adequada é aquela que faz coincidir o período de floração com os dias mais longos do ano, e a etapa de enchimento de grãos com o período de temperaturas mais elevadas e alta disponibilidade de radiação solar. Isso, considerando satisfeitas as necessidades de água pela planta. O atraso na época de semeadura deve ser evitado, pois resultará em:
- Ciclo da planta antecipado (menor número de dias).
- Baixa produtividade.
- Alto risco de deficiência hídrica.
- Grande dificuldade no controle de plantas daninhas e pragas.
- Grande dano quando ocorrem doenças.
- Alta porcentagem de acamamento.
Recomenda-se consultar as portarias do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para observar as épocas indicadas de semeadura para os estados da Federação.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 203
Ano: 2017
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A profundidade da semeadura depende das características do local. Depende, então, basicamente da temperatura do solo, da umidade do solo e do tipo de solo. A semente deve ser colocada numa profundidade que permita um bom contato com a umidade do solo.
Em solos de textura mais argilosa, com drenagem deficiente ou com fatores que dificultem a emergência de plântulas, como torrões ou frio, as sementes devem ser colocadas entre 3 cm e 5 cm de profundidade. Já em solos de textura leve ou solos arenosos, as sementes podem ser colocadas em maior profundidade, isto é, entre 5 cm e 7 cm, para se beneficiarem do maior teor de umidade do solo.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 202
Ano: 2017
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Não. É muito comum esse tipo de semeadura manual na agricultura familiar, em lavouras de subsistência. Resultados de pesquisa mostram que, desde que a densidade de semeadura esteja adequada, a produtividade será pouco afetada. Normalmente, a semeadura em cova leva a uma densidade de plantas abaixo da recomendada, em razão do espaçamento mínimo que a operação de abertura de covas exige (cerca de 40 cm a 60 cm entre covas). O importante é que, na colheita, haja uma densidade de semeadura mínima daquela indicada para a variedade a ser utilizada.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 207
Ano: 2017
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A escolha vai depender de algumas variáveis. De um modo geral, o ciclo da variedade de feijão-caupi pode ser precoce (duração de 70 dias), médio (80 dias) e tardio (90 dias).
No mercado, há ampla predominância das variedades de ciclo precoce e médio, que são as mais indicadas para situações especiais, como para escapar de estresses climáticos (a exemplo de geadas em semeaduras tardias ou safrinha) nos estados situados na região Centro-Oeste, ou em condições de período chuvoso reduzido (médio ou alto risco climático), como ocorre em algumas regiões do Nordeste e do Norte brasileiro, e mesmo em sistemas de sucessão de culturas em agricultura irrigada, quando há necessidade de liberar a área para a semeadura de outra cultura.
Já as variedades de ciclo tardio são mais utilizadas na safra normal e em regiões com baixo risco climático.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 213
Ano: 2017
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As necessidades das plantas daninhas e as do feijão-caupi para sustentar seu crescimento e desenvolvimento são as mesmas: água, nutrientes, espaço, luz solar e gás carbônico (CO2). Os três primeiros elementos estão relacionados ao solo e estão disponíveis em quantidade limitada, ou seja, nem sempre suficiente para sustentar, simultaneamente, o crescimento das plantas daninhas e do feijão-caupi. Os dois últimos estão relacionados à atmosfera e estão disponíveis em abundância para todas as plantas. Quando as plantas daninhas não são eliminadas e crescem bem perto do feijão-caupi, elas estabelecem uma competição com o feijão-caupi pela absorção de água e de nutrientes, e por espaço para o crescimento de raízes, ramos e folhas. Essa competição geralmente é mais favorável às plantas daninhas, por várias razões: elas estão presentes em maior densidade do que as plantas de feijão-caupi (muitas vezes milhões de indivíduos em 1 ha, na forma de plantas ou sementes viáveis no solo), possuem grande heterogeneidade fisiológica, hábitos de crescimento e porte de plantas muito diversos daqueles da cultura do feijão-caupi, que é mais homogênea em relação àquelas características.
Quando as plantas daninhas crescem mais rápido do que as plantas da cultura, elas podem sombrear as folhas do feijão-caupi e, assim, estabelecer competição pela luz solar, mesmo que seja abundante no ambiente. Há casos também em que algumas espécies de plantas daninhas podem liberar compostos químicos, produzidos pelo seu metabolismo, que vão afetar a germinação, o crescimento e a produção de grãos das plantas cultivadas, fenômeno esse conhecido como alelopatia. Ao conjunto formado pela competição mais a alelopatia convencionou-se chamar de interferência negativa. Por fim, mas não menos importante, as plantas daninhas podem servir como hospedeiras alternativas de insetos-praga e fitopatógenos (vírus, bactérias e fungos) que causam danos à cultura do feijão-caupi.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 215
Ano: 2017
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Quanto à produção de sementes, as espécies daninhas podem produzir centenas ou milhares de sementes por uma única planta, enquanto uma planta do feijão-caupi, apenas algumas dezenas. Uma vez formadas e liberadas da planta-mãe, as sementes das plantas daninhas têm a capacidade de permanecer vivas (viáveis) no solo por muito tempo, por vezes até anos, sem germinar e formar novas plantas, mesmo quando as condições ambientais são desfavoráveis. Essa característica é conhecida como dormência, que é uma estratégia de sobrevivência das espécies daninhas. Já as sementes do feijão-caupi perdem a viabilidade rapidamente e, uma vez semeadas, vão germinar e formar uma nova planta. Se ocorrer algum estresse ambiental, como um veranico, a lavoura formada poderá ser completamente perdida.
Quanto à forma de reprodução, muitas espécies daninhas têm mais de um meio de reprodução; não apenas por sementes (reprodução sexuada), como é o caso do feijão-caupi, mas também pela formação de estruturas de reprodução vegetativa (reprodução assexuada), como tubérculos (por exemplo, a tiririca – Cyperus rotundus), rizomas (por exemplo, o capim-sapé ou o capim-furão – Imperata spp.) e estolões (por exemplo, a grama-seda – Cynodon dactylon). As plantas originadas dessas estruturas têm mais vigor e maior velocidade de estabelecimento nas áreas cultivadas.
Quanto ao ciclo de vida, as comunidades daninhas são formadas por muitas espécies de plantas com ciclos de vida diferentes, sendo algumas anuais (por exemplo, o picão-preto – Bidens spp.) e outras perenes (por exemplo, o capim-navalha – Paspalum virgatum), o que garante a infestação das áreas por períodos muito longos. Já o ciclo de vida do feijão-caupi é curto – com cerca de 70 dias após a semeadura, suas vagens são colhidas, e a exploração da cultura é finalizada.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 216
Ano: 2017
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Os aspectos a serem considerados são:
- Aceitação comercial do tipo de grão pelo mercado consumidor, principalmente quanto à cor, ao tamanho e à textura do grão, e também à resistência às principais podridões de grão.
- Adaptação às condições de solo e clima de cada região. Atualmente, o agricultor pode consultar, nas portarias do zoneamento de risco climático, as variedades recomendadas para cada estado.
- Estabilidade e potencial de rendimento de grãos.
- Resistência ou tolerância às principais doenças que ocorrem na região (o produtor deve se informar, com extensionistas, sobre quais as principais doenças que ocorrem em sua região e procurar variedades que sejam resistentes a elas).
- Nível de tecnologia disponível para a variedade a ser utilizada.
- Ciclo adequado aos diferentes sistemas de produção.
- Tipo de destinação do produto.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 211
Ano: 2017
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A maior parte da massa seca dos grãos é constituída de carboidratos (cerca de 65%) e nitrogênio. Grande parte do nitrogênio é estocada nas folhas, sob a forma de proteínas, que, ao se iniciar a formação das vagens e dos grãos, são mobilizadas e translocadas para esses órgãos. Normalmente, cerca de 80% do nitrogênio encontrado nos grãos é proveniente do nitrogênio estocado na parte vegetativa da planta, e o restante procede do nitrogênio assimilado depois da floração. Já os carboidratos necessários para o enchimento dos grãos são provenientes da atividade fotossintética "corrente", ou seja, da atividade fotossintética que está se realizando naquele momento. Por esse motivo, quanto mais tempo durar a área foliar verde após a floração, maior será o rendimento de grãos.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 209
Ano: 2017
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Variedades estáveis são aquelas que, ao longo dos anos e dentro de determinada área geográfica, têm menor oscilação de produção, respondendo com maior produção em anos mais favoráveis e não tendo grandes quedas de rendimento em anos desfavoráveis.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 212
Ano: 2017
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A diversidade de espécies daninhas na cultura do feijão-caupi no Brasil é muito grande, em razão da distribuição geográfica do seu cultivo. As plantas daninhas mais comumente encontradas em lavouras de feijão-caupi no Brasil são: angiquinho (Aeschynomene americana), caruru (Amaranthus retroflexus), caruru-de-espinho (Amaranthus spinosus), picão-preto (Bidens pilosa), pincel-de-estudante (Emilia coccinea), capim-fino (Eragrostis pilosa) e leiteiro (Euphorbia heterophylla).
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 219
Ano: 2017
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No Brasil, o momento ideal para fazer o controle de plantas daninhas na cultura do feijão-caupi varia conforme as condições de infestação das lavouras pelas plantas daninhas e de crescimento da cultura. Em geral, a lavoura deve ser mantida sem a interferência das plantas daninhas até o surgimento das flores, o que pode ocorrer entre 35 ou 40 dias após a semeadura. Esse período é conhecido como período total de prevenção da interferência. Porém, alguns estudos têm indicado que não é necessário fazer o controle até 15 dias após a semeadura, pois as plantas daninhas ainda não têm capacidade de interferir no desenvolvimento do feijão-caupi. Esse período é definido como período anterior à interferência.
Assim, na maioria das situações, os agricultores devem considerar como período crítico de prevenção da interferência nas lavouras de feijão-caupi o intervalo compreendido entre 15 e 40 dias após a semeadura, quando é obrigatório o controle das plantas daninhas.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 220
Ano: 2017
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Uma vantagem competitiva para a cultura do feijão-caupi é iniciar o crescimento e o estabelecimento nas áreas sem a presença de plantas daninhas. O agricultor pode conseguir isso manejando o solo em época bem próxima da semeadura.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 223
Ano: 2017
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Controle mecânico de plantas daninhas consiste na eliminação das plantas daninhas com o uso de ferramentas manuais ou acionadas por tração animal ou trator. A ação mecânica mais conhecida e mais empregada pelos agricultores é a capina com enxada, que é de grande eficácia quando feita em condições ambientais que favoreçam a perda de água pelas plantas, tais como solo com pouca umidade, sol pleno e baixa umidade relativa do ar. A eficácia é maior quando as plantas daninhas ainda estão pequenas, pois a perda de água é mais rápida, e suas raízes são muito superficiais, exigindo, assim, pouco esforço do agricultor. No entanto, essa prática tem baixo rendimento operacional, sendo necessários 8 a 10 dias por homem para capinar 1 ha.
O controle mecânico com cultivadores tracionados por animal ou trator tem maior rendimento operacional, mas exige mais investimento. Em ambos os casos, as plantas daninhas localizadas nas linhas de plantio não podem ser controladas sem que as plantas da cultura fiquem danificadas, exigindo, então, que as plantas daninhas sejam arrancadas com a mão.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 224
Ano: 2017
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O manejo bem conduzido da irrigação possibilita fornecer água de acordo com a real necessidade hídrica da cultura, permitindo economia de água e energia, mantendo favoráveis as condições de solo e fitossanidade das plantas, e proporcionando elevadas produtividades de grãos e de boa qualidade.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 226
Ano: 2017
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Para praticar o manejo adequado da irrigação do feijão-caupi, é necessário definir como será feita a irrigação, que consiste em escolher e dimensionar o sistema de irrigação a ser utilizado. Posteriormente, é preciso definir quando e quanto irrigar, que equivale a determinar quais são as técnicas de manejo da irrigação, que são definidas a partir do monitoramento das variáveis do sistema solo-planta-atmosfera.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 227
Ano: 2017
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O sistema de irrigação mais utilizado para o feijão-caupi é o de aspersão, tanto os automatizados – como o sistema de pivô central, que é o mais recomendado para grandes áreas – quanto a aspersão convencional e a fixa, mais comum em áreas pequenas. Em menor frequência, são utilizados os sistemas de irrigação por sulco, em pequenas áreas, desde que as condições de solo e topografia sejam favoráveis.
A propósito, a escolha de um determinado sistema de irrigação requer alguns critérios. O sistema de aspersão convencional, por exemplo, é adaptável a superfícies planas e inclinadas, para qualquer taxa de infiltração de água do solo e para locais com ventos amenos (< 2 m/s). Além disso, o sistema pivô central pode ser empregado de preferência em solos de textura leve ou média, com declividade máxima de 15%. O sistema de irrigação por sulco requer sistematização do terreno e solos com declividade variando de 0,05% a 0,5%, preferencialmente.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 229
Ano: 2017
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A frequência vai depender do tipo de solo (se mais arenoso ou se mais argiloso) e do calor que faz na região, técnica denominada de demanda evapotranspirométrica. Assim, quanto mais quente, mais rapidamente será preciso repor água para as plantas e, portanto, menor será o turno de irrigação. Em relação ao solo, quanto mais arenoso for, menor será a capacidade de armazenamento de água nesse solo e, dessa forma, o turno de irrigação deverá ser reduzido. Em geral, para solos arenosos, recomenda-se turno de irrigação entre 1 e 3 dias. Para solos mais argilosos (que retêm mais água), esse turno poderá se estender até 5 dias. Recomenda-se que, se possível, durante os 15 primeiros dias, sejam aplicadas lâminas pequenas de irrigação, com frequência diária, pois, como as raízes das plantinhas são muito pequenas e frágeis, elas só conseguem extrair água na camada superficial do solo.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 230
Ano: 2017
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Coeficiente de cultura (Kc) é a relação entre evapotranspiração da cultura (ETc) e evapotranspiração de referência (ETo). É um índice obtido por meio de pesquisa experimental, que é usado para o cálculo da lâmina líquida de irrigação. Valores de Kc para a cultura do feijão-caupi obtidos no Brasil estão apresentados na Tabela 1.
Tabela 1. Valores de coeficiente de cultura para o feijão-caupi, nas quatro fases do ciclo, segundo a literatura nacional.
Cultivar
Local
Coeficiente de cultura (Kc)
Referências
Fase I
Fase II
Fase III
Fase IV
Caicó
Governador Dix-Sept, RN
0,29
0,52
0,97
1,12
Espínola Sobrinho et al. (1989)
BR-17 Gurgueia
Parnaíba, PI
0,63
1,08
0,9
0,85
Bastos et al. (2006)
BR-17 Gurgueia
Alvorada do Gurgueia, PI
0,8
0,8–1,1
1,1–1,4
1,4–0,3
Bastos et al. (2008)
BR-17 Gurgueia
Teresina, PI
0,7
0,8–1,1
1,1
0,6
Ferreira et al. (2008)
BRS Guariba
Alvorada do Gurgueia, PI
0,25
0,75
0,75–0,80
0,80–0,15
Andrade Júnior et al. (2008)
BRS Guariba
Umbaúba, SE
1,32
1,26
0,89
Resende et al. (2009)
Riso do Ano
Apodi, RN
0,52
0,57
1,16
1,05
Cavalcante Júnior et al. (2012)
Potiguar
Apodi, RN
0,88
0,97
0,96
0,87
Lima (2011)
Fase I: crescimento vegetativo inicial; Fase II: final da fase I até final do crescimento vegetativo; Fase III: fase reprodutiva; Fase IV: maturação.
ESPÍNOLA SOBRINHO, J.; MEDINA, B. F.; MAIA NETO, J. M.; AMARO FILHO, J.; AQUINO, F. P. de. Estimativa da evapotranspiração máxima e coeficiente de cultivo para feijão caupi e milho. Revista Caatinga, v. 6, p. 118-135, 1989.
BASTOS, E. A.; FERREIRA, V. M.; ANDRADE JÚNIOR, A. S.; RODRIGUES, B. H. N.; NOGUEIRA, C. C. P. Coeficiente de cultivo do feijão-caupi em Parnaíba – Piauí. In: CONGRESSO NACIONAL DE FEIJÃO-CAUPI, 1.; REUNIÃO NACIONAL DE FEIJÃO-CAUPI, 6., 2006, Teresina. Tecnologias para o agronegócio: anais. Teresina: Embrapa Meio-Norte, 2006. 1 CD-ROM. (Embrapa Meio-Norte. Documentos, 121).
BASTOS, E. A.; FERREIRA, V. M.; SILVA, C. R. da; ANDRADE JÚNIOR, A. S. de. Evapotranspiração e coeficiente de cultivo do feijão-caupi no Vale do Gurguéia, Piauí. Irriga, v. 13, n. 2, p. 182-190, abr./jun. 2008.
FERREIRA, V. M.; BASTOS, E. A.; ANDRADE JÚNIOR, A. S.; CARDOSO, M. J.; MASCHIO, R.; SILVA, E. M. Cowpea crop coefficient in Teresina, Piauí State, Brazil. In: INTERNATIONAL CONFERENCE OF AGRICULTURAL ENGINEERING; CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 37., 2008, Foz do Iguaçu. Technology for all: sharing the knowledge for development: proceedings. [Foz do Iguaçu]: CIGR, 2008. 4 p.
ANDRADE JÚNIOR, A. S. de; MELO, F. de B.; MASCHIO, F.; RIBEIRO, V. Q.; MORAIS, E. L. da C. Coeficientes de cultivo da mamoneira em sistema monocultivo e consorciado com feijão-caupi. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MAMONA, 3., 2008, Salvador. Energia e ricinoquímica: [anais]. Salvador: SEAGRI: Embrapa Algodão, 2008. 6 p. 1 CD-ROM.
RESENDE, R. S.; MATOS, J. D. S.; SANTOS JUNIOR, J. B. O. Estabelecimento de parâmetros de irrigação para a cultura do feijão caupi em Sergipe. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 38., 2009, Juazeiro. Anais... Juazeiro: UNIVASF, 2009. 1 CD-ROM.
CAVALCANTE JÚNIOR, E. G.; MEDEIROS, J. F. de; ESPÍNOLA SOBRINHO, J.; ALVES, A. S.; MANIÇOBA, R. M.; LIMA, J. G. A. Evapotranspiração e coeficiente de cultivo do feijão-caupi em Apodi, RN. In: INOVAGRI INTERNATIONAL MEETING, 1.; WORKSHOP INTERNACIONAL DE INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA IRRIGAÇÃO, 4., 2012, Fortaleza. Proceedings... Fortaleza: Inovagri, 2012. Não paginado. IV Winotec 2012.
LIMA, A. R. de. Avaliação do consumo hídrico e viabilidade econômica da cultura do feijão caupi cultivado na chapada do Apodi, RN. 2011. 67 f. Dissertação (Mestrado em Recursos Naturais) – Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 232
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
Não. O agricultor deve estar atento para as fases de desenvolvimento da cultura e usar os coeficientes de (Kc) de acordo com a fase (Tabela 1). Quanto maior o Kc, maior a lâmina de irrigação e, consequentemente, maior o tempo de irrigação. Além disso, deve-se considerar a variação do tempo ao longo do ciclo da cultura. É possível que, em um determinado período, ocorram dias mais nublados e, nesse caso, o tempo de irrigação deverá ser menor, porque a evapotranspiração de referência (ETo) será menor.
Tabela 1. Valores de coeficiente de cultura para o feijão-caupi, nas quatro fases do ciclo, segundo a literatura nacional.
Cultivar
Local
Coeficiente de cultura (Kc)
Referências
Fase I
Fase II
Fase III
Fase IV
Caicó
Governador Dix-Sept, RN
0,29
0,52
0,97
1,12
Espínola Sobrinho et al. (1989)
BR-17 Gurgueia
Parnaíba, PI
0,63
1,08
0,9
0,85
Bastos et al. (2006)
BR-17 Gurgueia
Alvorada do Gurgueia, PI
0,8
0,8–1,1
1,1–1,4
1,4–0,3
Bastos et al. (2008)
BR-17 Gurgueia
Teresina, PI
0,7
0,8–1,1
1,1
0,6
Ferreira et al. (2008)
BRS Guariba
Alvorada do Gurgueia, PI
0,25
0,75
0,75–0,80
0,80–0,15
Andrade Júnior et al. (2008)
BRS Guariba
Umbaúba, SE
1,32
1,26
0,89
Resende et al. (2009)
Riso do Ano
Apodi, RN
0,52
0,57
1,16
1,05
Cavalcante Júnior et al. (2012)
Potiguar
Apodi, RN
0,88
0,97
0,96
0,87
Lima (2011)
Fase I: crescimento vegetativo inicial; Fase II: final da fase I até final do crescimento vegetativo; Fase III: fase reprodutiva; Fase IV: maturação.
ESPÍNOLA SOBRINHO, J.; MEDINA, B. F.; MAIA NETO, J. M.; AMARO FILHO, J.; AQUINO, F. P. de. Estimativa da evapotranspiração máxima e coeficiente de cultivo para feijão caupi e milho. Revista Caatinga, v. 6, p. 118-135, 1989.
BASTOS, E. A.; FERREIRA, V. M.; ANDRADE JÚNIOR, A. S.; RODRIGUES, B. H. N.; NOGUEIRA, C. C. P. Coeficiente de cultivo do feijão-caupi em Parnaíba – Piauí. In: CONGRESSO NACIONAL DE FEIJÃO-CAUPI, 1.; REUNIÃO NACIONAL DE FEIJÃO-CAUPI, 6., 2006, Teresina. Tecnologias para o agronegócio: anais. Teresina: Embrapa Meio-Norte, 2006. 1 CD-ROM. (Embrapa Meio-Norte. Documentos, 121).
BASTOS, E. A.; FERREIRA, V. M.; SILVA, C. R. da; ANDRADE JÚNIOR, A. S. de. Evapotranspiração e coeficiente de cultivo do feijão-caupi no Vale do Gurguéia, Piauí. Irriga, v. 13, n. 2, p. 182-190, abr./jun. 2008.
FERREIRA, V. M.; BASTOS, E. A.; ANDRADE JÚNIOR, A. S.; CARDOSO, M. J.; MASCHIO, R.; SILVA, E. M. Cowpea crop coefficient in Teresina, Piauí State, Brazil. In: INTERNATIONAL CONFERENCE OF AGRICULTURAL ENGINEERING; CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 37., 2008, Foz do Iguaçu. Technology for all: sharing the knowledge for development: proceedings. [Foz do Iguaçu]: CIGR, 2008. 4 p.
ANDRADE JÚNIOR, A. S. de; MELO, F. de B.; MASCHIO, F.; RIBEIRO, V. Q.; MORAIS, E. L. da C. Coeficientes de cultivo da mamoneira em sistema monocultivo e consorciado com feijão-caupi. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MAMONA, 3., 2008, Salvador. Energia e ricinoquímica: [anais]. Salvador: SEAGRI: Embrapa Algodão, 2008. 6 p. 1 CD-ROM.
RESENDE, R. S.; MATOS, J. D. S.; SANTOS JUNIOR, J. B. O. Estabelecimento de parâmetros de irrigação para a cultura do feijão caupi em Sergipe. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 38., 2009, Juazeiro. Anais... Juazeiro: UNIVASF, 2009. 1 CD-ROM.
CAVALCANTE JÚNIOR, E. G.; MEDEIROS, J. F. de; ESPÍNOLA SOBRINHO, J.; ALVES, A. S.; MANIÇOBA, R. M.; LIMA, J. G. A. Evapotranspiração e coeficiente de cultivo do feijão-caupi em Apodi, RN. In: INOVAGRI INTERNATIONAL MEETING, 1.; WORKSHOP INTERNACIONAL DE INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA IRRIGAÇÃO, 4., 2012, Fortaleza. Proceedings... Fortaleza: Inovagri, 2012. Não paginado. IV Winotec 2012.
LIMA, A. R. de. Avaliação do consumo hídrico e viabilidade econômica da cultura do feijão caupi cultivado na chapada do Apodi, RN. 2011. 67 f. Dissertação (Mestrado em Recursos Naturais) – Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 236
Ano: 2017
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Há algumas maneiras de identificar o momento ideal de irrigar. O mais fácil e prático é quando se determina o turno de irrigação (TI) fixo, ou seja, se o TI é de 2 dias, reinicia-se a irrigação a cada 2 dias. Se o produtor dispuser de aparelhos para monitorar o teor de água no solo, a irrigação deverá ser iniciada quando a umidade ou a tensão de água no solo atingir valores críticos. Para isso, deve-se ter a curva de retenção de água no solo para se poder definir essa tensão crítica.
Outra forma é contabilizar o balanço de água no solo, ou seja, aferir a quantidade de água que entra na lavoura, por meio da chuva e/ou irrigação, e a água que sai, por meio da evapotranspiração. Tanto o método da tensão crítica quanto o de balanço de água no solo devem ser acompanhados por um técnico com especialidade em irrigação, que vai aferir se o manejo está sendo adequado.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 238
Ano: 2017
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Sim. O feijão-caupi apresenta variedades de quatro portes: ereto, semiereto, prostrado e semiprostrado. As duas últimas são variedades que enramam, cobrindo todo o solo, quando estão no final do estádio vegetativo. Quanto maior a cobertura do solo, menor a evaporação de água do solo e, consequentemente, a água da irrigação ficará mais tempo armazenada no solo, diminuindo, dessa forma, a lâmina a ser aplicada. As variedades de porte ereto, ao contrário, não enramam, deixando muita área de solo descoberto, o que favorece a evaporação da água e, consequentemente, requerem maior lâmina de irrigação.
As variedades de feijão-caupi também apresentam ciclos diferentes. Quanto maior o ciclo, maior a quantidade de água a ser aplicada.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 240
Ano: 2017
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Causa mais prejuízo no período reprodutivo, que vai do surgimento das primeiras flores até o enchimento das vagens. Nessa fase, a necessidade hídrica aumenta e, se faltar água, as vagens serão prejudicadas, reduzindo a produtividade de grãos.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 241
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
A irrigação deverá ser suspensa quando 50% das vagens estiverem amarelas. Entretanto, para as variedades que apresentam hábito de crescimento indeterminado (continuam a emitir ramos produtivos desde que haja condições favoráveis) e elevado potencial produtivo, recomenda-se estender a irrigação até uma segunda colheita. Para isso, as plantas devem estar em bom estado nutricional e fitossanitário, com muitas folhas verdes, para garantir a fotossíntese.
Esse manejo consiste na realização de irrigações adicionais depois de ter sido efetuada a primeira colheita (comum em feijão-caupi de crescimento indeterminado, em virtude da emissão desuniforme das vagens), com o intuito de possibilitar uma segunda colheita.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 242
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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O feijão-caupi é medianamente tolerante à seca; porém, a ocorrência de deficiência hídrica, notadamente na fase mais crítica do desenvolvimento das plantas (floração e enchimento das vagens), acarreta redução importante da produtividade de grãos. Contudo, a deficiência ocorrida na fase de maturação das vagens não é tão prejudicial à produtividade de grãos. Recomenda-se, aliás, a suspensão da irrigação nessa fase, para não comprometer a qualidade das vagens.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 243
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
Considerando os aspectos fitossanitários, econômicos, de ocupação de espaços, de aproveitamento de resíduos para fertilização, e considerando ainda que o sistema de irrigação mais indicado para o feijão-caupi é a aspersão convencional, as culturas preferenciais para rotação são gramíneas, como milho, sorgo e milheto. As culturas de girassol, gergelim e algodão também podem ser rotacionadas com o feijão-caupi.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 248
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
Cultivos múltiplos consistem na semeadura de mais de uma cultura, na mesma área e no mesmo período. São conhecidos os seguintes cultivos múltiplos:
- Cultivos mistos: semeadura simultânea de duas ou mais culturas, na mesma área, sem organizá-las em fileiras distintas.
- Cultivos intercalares: semeadura simultânea de duas ou mais culturas, na mesma área, com uma ou mais culturas semeadas em fileiras.
- Cultivos de substituição: semeadura de duas ou mais culturas, na mesma área, de modo que uma é semeada depois que a cultura anterior alcançou a fase reprodutiva de crescimento, mas ainda não atingiu o ponto de colheita.
- Cultivos em faixa: semeadura simultânea de duas ou mais culturas, na mesma área, em faixas diferentes, suficientemente amplas para permitir o manejo independente de cada cultura, mas bastante estreitas para possibilitar a interação entre elas.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 252
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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A água para fins de irrigação deve ser coletada no final do período seco, pouco antes do início do período chuvoso, quando estão presentes as condições mais críticas de concentração de sais na água.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 250
Ano: 2017
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-
No consórcio do feijão-caupi, existem vários consortes que podem ser utilizados. O mais comum é o milho; entretanto, o feijão-caupi pode ser utilizado em consórcio com sorgo, arroz, algodão herbáceo e mandioca. O consórcio também pode ser feito com plantas perenes, desde que dentro de um arranjo sustentável, como cajueiro, citros, mangueira e bananeira.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 255
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Não. Para o milho, deve-se levar em consideração, para a produção de espigas verdes, as variedades preferencialmente de textura semidentada ou dentada, e com boa relação espiga/palha (≥ 70%). Já para o feijão-caupi, para grãos verdes, devem ser utilizadas, de preferência, as variedades com relação grão/vagem maior do que 60%, vagens de cor roxa e grãos de coloração branca.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 265
Ano: 2017
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-
A distância entre as fileiras de milho é de 1,80 m. A distância entre as fileiras de milho e as de feijão-caupi e entre as fileiras de feijão-caupi é de 0,60 m.
- Semeadura em covas: o milho é semeado em covas, distanciadas de 0,50 m na linha. O feijão-caupi é semeado em covas, distanciadas de 0,25 m na linha.
- Semeadura em sulcos: para o feijão-caupi, colocam-se de seis a oito sementes por metro de sulco, e para o milho, quatro ou cinco sementes por metro.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 259
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
Dividindo-se a produtividade de grãos de cada cultura no consórcio pela produtividade de grãos dos respectivos monocultivos. Por exemplo, se a eficiência de uso da terra EUT = 1,50, isso significa que o consórcio é mais eficiente em 50% do que os monocultivos das culturas envolvidas.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 262
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
As cultivares mais indicadas são as de ciclos superprecoce e precoce, pois, no Semiárido, as chuvas são poucas e com distribuição irregular.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 264
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Primeiramente, deve-se dar preferência a variedades de feijão-caupi de porte ereto ou semiereto e de ciclo indeterminado, e a variedades de milho de porte médio a baixo. O arranjo do sistema deve ser feito de forma a conter uma densidade de plantas de feijão-caupi maior do que a de milho e, se possível, deve-se semear o milho uma semana após a semeadura do feijão-caupi.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 269
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
-
Sim. É possível consorciar feijão-caupi com mandioca, em fileira simples e em fileiras duplas.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 271
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Deve ser feita no estabelecimento do período chuvoso, 1 mês após a semeadura da mandioca. Assim, evita-se que o feijão-caupi concorra, por luz, com a mandioca, ao mesmo tempo que se evita que a colheita do feijão-caupi coincida com período de muita chuva, o que compromete a qualidade do produto.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 272
Ano: 2017
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-
Recomenda-se o espaçamento de 1,50 m entre fileiras de mandioca e de 0,60 m entre covas de uma mesma fileira. Entre as fileiras de mandioca, devem ser semeadas duas fileiras de feijão-caupi, as quais devem estar a uma distância de 0,60 m das fileiras de mandioca, e manter o espaçamento de 0,30 m entre as covas de feijão-caupi.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 273
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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A mandioca é semeada no espaçamento de 2,00 m x 0,60 m x 0,60 m. Semeiam-se três fileiras de feijão-caupi entre as fileiras duplas de mandioca. A distância entre as fileiras duplas de mandioca é de 2,00 m. A distância entre as fileiras de feijão-caupi e de mandioca é de 0,50 m. A distância entre as covas de mandioca dentro da fileira é de 0,60 m, e entre as covas de feijão-caupi é de 0,30 m.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 274
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Sim. Esse consórcio tem como objetivo aproveitar os espaços livres entre as fileiras do cajueiro e minimizar os custos de implantação dessa cultura.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 275
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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O caju pode ser semeado no espaçamento de 7,00 m x 7,00 m. A primeira fileira de feijão-caupi é plantada a 0,90 m da fileira de caju. Em seguida, vem outra fileira de feijão-caupi, distanciada da primeira de 0,50 m. Depois do feijão-caupi, a 0,50 m, vem a fileira dupla de mandioca, com espaçamento de 0,60 m entre elas. A distância entre as fileiras duplas de mandioca é de 2,00 m. Depois, vêm três fileiras de feijão-caupi, espaçadas de 0,50 m. Em seguida, vem a outra fileira dupla de mandioca, e, por fim, as duas fileiras de feijão-caupi.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 276
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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As principais doenças causadas por fungos são as podridões radiculares provocadas por Rhizoctonia solani e Fusarium solani f. sp. phaseoli, a murcha de fusário (Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli), a podridão-cinzenta do caule (Macrophomina phaseolina) e a murcha de esclerócio (Sclerotium rolfsii).
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 277
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Elas são importantes porque os fungos desenvolvem estruturas reprodutivas de resistência que os mantêm viáveis no solo por um longo período. Essas estruturas recebem denominações diferentes, tais como esclerócio ou escleródio, clamidósporo e micélio latente. Sendo assim, mesmo que o feijão-caupi deixe de ser semeado, essas estruturas permanecem em repouso, podendo se tornar viáveis a qualquer tempo.
Outra característica de grande importância é que elas são difíceis de ser atingidas pelas formas convencionais de controle, pois ficam distribuídas no perfil do solo, a uma certa profundidade, e protegidas da ação das medidas de controle. Muitos desses patógenos são polífagos, isto é, nutrem-se de outras espécies vegetais, tais como a soja, o feijão-comum, o girassol e o amendoim, o que dificulta ainda mais seu manejo.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 278
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Essa doença tem como agente causal o fungo de solo chamado Macrophomina phaseolina. Ele é eficientemente transmitido pelas sementes. Quando as sementes atacadas são semeadas, observa-se, assim que elas começam a germinar, o desenvolvimento de podridão, que resulta na morte da plântula. Quando isso não ocorre de imediato, a semente chega a germinar, porém os folíolos (primeiras folhas) apresentam intensa clorose (áreas amareladas entremeadas de áreas verde-pálidas) que, com o tempo, podem até se recuperar. Nesse caso, a doença vem a se manifestar durante as fases de floração e pré-colheita.
Com a evolução, os tecidos do caule desidratam e assumem uma coloração pardo-acinzentada, época em que surgem pequenas pontuações negras na superfície, que constituem as estruturas reprodutivas do fungo (picnídios). No interior dessas frutificações são produzidos os conídios (esporos), que são os responsáveis pela dispersão da doença no campo. Às vezes, são observadas outras diminutas estruturas (chamadas de esclerócios), agrupadas ou não, sobre essas lesões, que se desprendem ao toque. Tais estruturas, associadas aos esporos, representam os principais responsáveis pela disseminação da doença de um cultivo para outro.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 281
Ano: 2017
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Sim. Ela é favorecida pelo cultivo em solos compactados e úmidos, sobretudo depois de cultivos sucessivos de feijão-caupi na mesma área. Tais condições reduzem a aeração do solo, com a consequente redução do sistema radicular das plantas, refletindo-se sobre o rendimento da cultura.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 284
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Assim como ocorre com a podridão-radicular-seca, não existem produtos químicos registrados que possam ser usados para o controle da doença. Restam, pois, poucas alternativas, entre as quais se destacam: uso de sementes selecionadas que tenham sido produzidas em áreas livres do patógeno; e bom preparo do solo, que corrija a acidez e promova uma adubação equilibrada em macro e micronutrientes.
Atualmente, pode ser empregado o tratamento de sementes com óleo essencial de Lippia sidoides, na dose de 2 mL/kg de semente. Ainda não se dispõe de cultivares resistentes à doença, o que, aliás, parece tarefa difícil, considerando que o fungo desenvolveu raças fisiológicas, fazendo com que uma dada cultivar possa ser resistente a uma raça, mas não sê-lo a outra.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 289
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Sim. O emprego do princípio da exclusão é a principal medida. Ele consiste em evitar a entrada do patógeno em áreas isentas, seja por sementes infectadas, seja pela água de irrigação contaminada, ou, então, por meio de partículas de solo contaminadas, aderidas aos calçados dos operários e aos pneus dos equipamentos e transportes agrícolas. Mas há outras medidas de controle: a rotação de culturas e o revolvimento do solo com arado de aiveca. Esse tipo de arado propicia melhor controle da doença do que o escarificador, e até mesmo melhor do que o plantio direto. A aplicação antecipada de nitrogênio, a calagem e a adubação equilibrada melhoram a produtividade de áreas infestadas por F. oxysporum.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 290
Ano: 2017
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Murcha ou podridão de esclerócio é uma doença causada pelo fungo Sclerotium rolfsii, que está presente em quase todas as regiões produtoras de feijão-caupi. A doença é caracterizada inicialmente pelo surgimento de manchas aquosas e escuras, situadas na região do colo das plantas (no caule, ao nível da superfície do solo). Do colo, a doença se expande até a raiz pivotante e também para a parte superior do caule. Com a evolução da doença, surge uma massa branca (que lembra algodão), que representa as estruturas vegetativas do fungo (micélio), recobrindo as lesões iniciais. Pouco tempo depois, surgem, sobre essa massa branca, diminutas estruturas esféricas (esclerócios), inicialmente de coloração parda, que depois se tornam castanho-creme, lembrando sementes de mostarda.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 292
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Podridão de rizoctonia ou rizoctoniose é uma doença causada pelo fungo Rhizoctonia solani, um organismo habitante natural dos solos tropicais, que tem a capacidade de atacar o feijão-caupi, causando-lhe doença.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 294
Ano: 2017
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O principal sintoma da podridão de rizoctonia ou rizoctoniose é o tombamento da planta, também conhecido como damping off. As sementes, antes e logo depois de germinarem, são atacadas pelo fungo, resultando na destruição dos tecidos e causando a morte da plântula antes da emergência do solo. Em algumas situações, as plantinhas conseguem emergir, mas, com o ataque, elas tombam na superfície do solo. Nessa situação, o fungo causa lesões longitudinais na base do caule, de coloração pardo-avermelhada, típicas da doença. As folhas e as vagens que tocarem no solo também poderão ser infectadas, tornando-se necrosadas (mortas).
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 295
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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As sementes infectadas normalmente apresentam-se manchadas e deformadas, e são eliminadas durante o beneficiamento de sementes. Porém, mesmo as sementes aparentemente sadias podem estar infectadas. Para se conhecer a qualidade sanitária das sementes, é possível recorrer a métodos eficazes usados como rotina em laboratórios credenciados. São testes simples, que levam, em média, 7 dias para revelar o resultado. O teste mais utilizado é o teste de sanidade de sementes (TSS). Os testes são feitos em laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e obedecem a normas específicas.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 297
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Sim. Existem no Brasil vários laboratórios de fitopatologia capacitados para determinar a presença e a quantidade dos principais fungos de solo que atacam a cultura.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 298
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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O oídio é uma doença que ataca todas as partes da planta, exceto as raízes. É facilmente identificada no campo porque, sobre as partes afetadas, observa-se um intenso crescimento de um pó branco pulverulento, semelhante a uma superfície recoberta de talco. Esse crescimento constitui partes do fungo (estruturas vegetativas – micélio e reprodutivas – conídios), o qual se fixa no lado externo da planta e emite estruturas de penetração nas partes vivas da planta, de onde retira seu alimento.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 302
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Mais conhecida como mancha-café, a doença caracteriza-se pelo aparecimento de manchas de coloração marrom-escura, que lembram pó de café, de tamanho e conformação variados. Seu reconhecimento é feito pela presença de pequenas frutificações negras (acérvulos), produzidas sobre as manchas, destacando-se setas escuras, facilmente percebidas pelo tato.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 305
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Não. O mosaico-severo ataca várias plantas pertencentes à família botânica das leguminosas, normalmente presentes nos campos cultivados. Plantas espontâneas, como o chocalho-de-cobra (Crotalaria juncea), o calopogônio (Calopogonio mucunoides) e outras espécies de Vigna, funcionam como estoque natural do vírus nas áreas de sua ocorrência, sobretudo durante períodos de seca, quando o feijão-caupi não é cultivado.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 315
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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A principal forma de transmissão doença é pela mosca-branca. O inseto alimenta-se sugando plantas doentes, adquire o vírus e sai disseminando de uma planta para outra.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 319
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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A doença manifesta-se especialmente nas folhas, na forma de um mosaico leve (áreas verde-escuras, alternadas por áreas verde-amareladas), e também na forma de manchas anelares sistêmicas, em algumas variedades suscetíveis de feijão-caupi. Normalmente, essa virose não causa problemas à cultura e, em muitas situações, até mesmo passa despercebida.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 320
Ano: 2017
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O CMV somente se torna um problema quando surge em sinergia com outros vírus que também infectam o feijão-caupi. Eles interagem uns com os outros e, quando colonizam as plantas, causam sérios danos à cultura. É frequente observar o ataque desse vírus associado ao vírus do mosaico do feijão-caupi transmitido por pulgão (CABMV). Nesse caso, os sintomas da virose tornam-se bem mais intensos e, às vezes, observam-se reações de nanismo e distorção foliar, com reflexo na produtividade das lavouras afetadas.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 321
Ano: 2017
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As doenças da parte aérea do feijão-caupi infelizmente não podem ser controladas por produtos químicos, porque não existem produtos formulados registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recomendados para a cultura. Assim, o produtor deve empregar outras estratégias, como: a) usar sementes selecionadas, produzidas em áreas livres de doenças; b) dependendo da região, empregar variedades resistentes; e c) cuidar para manter o solo em boas condições de fertilidade e de matéria orgânica, evitando solos ácidos e encharcados.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 307
Ano: 2017
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Infelizmente, a doença ataca as vagens e, nesses órgãos, são produzidas manchas semelhantes às que ocorrem nas folhas; porém, nas vagens, as lesões aprofundam-se, chegando até as sementes. Como consequência, ao colonizar a semente, o patógeno pode causar podridão e/ou ser transmitido pela semente, em altas taxas, para futuros plantios. Vagens infectadas com a mancha-café comprometem a qualidade sanitária das sementes e representam alto risco de epidemia em lavouras.
Capítulo: Doenças Fúngicas
Número da Pergunta: 306
Ano: 2017
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Nas vagens de plantas suscetíveis, observa-se a presença de manchas irregulares. O mesmo sintoma pode ser notado nas sementes, as quais, quando atacadas no início de sua formação, mostram-se completamente chochas e apresentam baixo poder germinativo.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 313
Ano: 2017
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Os principais sintomas que ajudam a reconhecer que um plantio de feijão-caupi está afetado pelo vírus é a presença de mosaico (alternância, nas folhas, de áreas grandes verde-escuras, intercaladas por áreas verde-claro-amareladas), mosqueado (alternância, nas folhas de áreas pequenas, de verde-escuro com verde-claro), além de clorose, bolhosidade e discreta deformação foliar. Em algumas situações, os sintomas são tão discretos que as plantas parecem normais. No entanto, mesmo nessa situação, os vírus afetam a fisiologia da planta e reduzem o desempenho da cultura.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 317
Ano: 2017
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Bactérias fitopatogênicas são microrganismos unicelulares, microscópicos, normalmente habitantes do solo, da água e do ar (sobre vegetais e animais), que desenvolveram a capacidade de penetrar e colonizar os tecidos vegetais, causando desequilíbrio às células e aos tecidos das plantas, provocando, assim, a manifestação de doenças.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 323
Ano: 2017
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Em três fases:
- Na fase residente: as bactérias são capazes de se multiplicar na superfície de plantas sadias (feijão-caupi ou outras espécies) sem infectá-las. Nesse caso, são as fontes de inóculo inicial para um novo ciclo de doença.
- Na fase latente: as bactérias fitopatogênicas situam-se no interior dos tecidos vegetais suscetíveis, em baixas populações e sem causar sintomas.
- Na fase saprofítica: nessa fase, as bactérias conseguem sobreviver sem a presença de tecidos vivos do hospedeiro. Nesse caso, elas crescem sobre a matéria orgânica em decomposição, nos restos de cultura.
Todas essas fases são muito importantes, pois representam situações de sobrevivência que garantem o estoque de bactérias para futuros ciclos de doenças.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 325
Ano: 2017
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A doença manifesta-se no feijão-caupi na forma de manchas foliares, de formato anguloso, com centro avermelhado, envolvidas por um extenso halo amarelo de tecido encharcado (anasarca). Em condições especiais, a bactéria pode invadir o caule, de onde surgem feridas longitudinais bem características (cancros). Sobre as vagens são observadas também manchas irregulares, de aspecto úmido. Das vagens, o patógeno invade as sementes, sendo por elas transmitido. A doença agrava-se no período chuvoso, quando, então, as condições são favoráveis à sua dispersão no campo cultivado.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 327
Ano: 2017
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Sim. Nas condições do Brasil, duas fitobacterioses são consideradas importantes: a mancha-bacteriana, causada por Xanthomonas campestres pv. vignicola, e a pústula-bacteriana, cujo agente causal é a bactéria Xanthomonas sp.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 326
Ano: 2017
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A melhor forma de controlar a doença é usando sementes sadias, livres da bactéria. Elas devem ser produzidas em áreas isentas da doença, especialmente em regiões mais secas, para evitar condições favoráveis à doença. Também deve ser usada a rotação de cultura, principalmente com gramíneas (milho e sorgo), para romper o ciclo da doença, uma vez que a bactéria não ataca essas plantas. O uso de variedades resistentes também representa uma boa opção de controle da doença.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 329
Ano: 2017
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A prevenção e o controle da doença devem ser iniciados com o emprego de sementes livres do patógeno. Outra boa prática de manejo recomendada é a rotação de cultura, especialmente com gramíneas (milho e sorgo). Como a bactéria não ataca essas plantas, faltarão hospedeiros e, com isso, a população de bactéria tenderá a desaparecer do campo cultivado.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 332
Ano: 2017
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Sim. Na grande maioria das vezes, a presença da bactéria nos grãos passa despercebida. Em algumas situações, no entanto, pode ser notada uma discreta alteração da coloração do grão, como resultado da doença. Porém, sob o aspecto nutricional e de saúde humana, não há qualquer perda ou risco quando esses grãos de feijão-caupi são utilizados como alimento.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 334
Ano: 2017
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Nematoides são animais microscópicos, vermes que podem ser encontrados em diversos ambientes, como solo, rios, lagos e mares. Medem de 0,5 mm a 4 mm de comprimento, têm o corpo alongado, as extremidades afiladas, com exceção de alguns gêneros, cujas fêmeas tomam a forma globosa. Os que vivem no solo e se alimentam de algas e fungos são chamados de nematoides de vida livre. Outros se especializaram em se alimentar de plantas superiores e são denominados fitonematoides ou nematoides parasitos de plantas.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 335
Ano: 2017
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Os nematoides estão incluídos entre os mais nocivos agentes causais de doenças de plantas. Estimativas indicam que cerca de 12% a 15% da produção mundial de alimentos se perde anualmente por conta da ação desses organismos.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 336
Ano: 2017
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Os sintomas causados pelos nematoides variam com a espécie envolvida no parasitismo, mas, de modo geral, abrangem reboleiras na lavoura, murcha das plantas nas horas mais quentes do dia, amarelecimento e queda de folhas, deficiência mineral acentuada, declínio das plantas e diminuição da produção.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 337
Ano: 2017
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As plantas parasitadas pelos nematoides exibem uma série de sintomas, como: sistema radicular muito denso (raízes muito ramificadas), sistema radicular muito pobre (poucas raízes), necrose em raízes, descolamento do córtex radicular, manchas escuras em folhas, galhas nas raízes, raízes em forma de dedos (digitamento) e rachaduras em órgãos subterrâneos.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 338
Ano: 2017
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Os nematoides disseminam-se muito pouco por seus próprios meios, mas podem ser disseminados por solo contaminado, água de chuva ou de irrigação, sementes e mudas, vento, animais, veículos, máquinas e implementos agrícolas e também pelo homem.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 341
Ano: 2017
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Temperaturas entre 15 °C e 30 °C e umidade do solo entre 40% e 60% da capacidade de campo são condições ideais ao desenvolvimento dos nematoides. Embora os nematoides ocorram em vários tipos de solo, tem-se observado que, nos solos mais leves (arenosos), os danos às plantas são maiores.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 342
Ano: 2017
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Não. Uma vez introduzidos em uma área, eles dificilmente serão erradicados, pois apresentam diversos mecanismos de sobrevivência, podendo permanecer no solo por longos períodos, mesmo na ausência de plantas hospedeiras.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 345
Ano: 2017
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Sim. Os nematoides são organismos que vivem no solo e possuem mecanismos que lhes permitem sobreviver por longos períodos na ausência de hospedeiros. Assim, mesmo em área nunca antes cultivada com feijão-caupi, poderão surgir problemas com esses organismos, que poderão estar presentes no solo ou associados a plantas daninhas existentes na área.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 346
Ano: 2017
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Sim. A grande maioria dos nematoides vive no solo, onde também são encontrados outros microrganismos patogênicos ao feijão-caupi, tais como fungos, bactérias e vírus. Eles podem interagir com esses patógenos, aumentando a incidência das doenças.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 347
Ano: 2017
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Em leguminosas, como o feijão-caupi, é comum a ocorrência de bactérias que retiram o nitrogênio do ar e o incorporam à planta. Essas bactérias, conhecidas como rizóbios, formam nódulos que podem ser confundidos com galhas. Porém, os nódulos resultantes de bactérias fixadoras de nitrogênio diferenciam-se das galhas por serem facilmente destacáveis dos tecidos e ligarem-se às raízes lateralmente. Por sua vez, as galhas são inchaços causados nas raízes, em decorrência das toxinas do patógeno, e não se destacam da raiz por meio de uma leve pressão.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 350
Ano: 2017
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Não. Existem nematoides que são disseminados por sementes infestadas, como ocorre em arroz e gramíneas forrageiras, mas os que parasitam o feijão-caupi não são disseminados por sementes.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 352
Ano: 2017
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Diversos métodos podem ser empregados no controle dos nematoides, destacando-se: a) utilização de variedades resistentes; b) rotação de culturas; c) incorporação de matéria orgânica ao solo; d) revolvimento do solo nas épocas quentes do ano; e) destruição de restos culturais; f) utilização de plantas antagonistas; e g) nutrição mineral.
Nenhum método sozinho é capaz de resolver problemas causados pelos nematoides. A aplicação de vários métodos, de forma integrada, buscando-se os mais adequados e que sejam economicamente viáveis, é a melhor opção.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 353
Ano: 2017
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Várias plantas já foram identificadas como antagônicas aos nematoides. As mais utilizadas são: as crotalárias (Crotalaria spectabilis, C. juncea, C. retusa, C. paulina, C. ochroleuca, entre outras), o cravo-de-defunto (Tagetes spp.), a mucuna-preta (Mucuna pruriens), várias espécies de braquiária (Brachiaria spp.), o milheto (Penisetum glaucum) e o feijão-guandu (Cajanus cajan).
As espécies de crotalária têm se mostrado muito eficientes no controle de várias espécies de nematoides, inclusive os mais nocivos ao feijão-caupi. A escolha dessas plantas depende da espécie de nematoide presente na área de cultivo.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 356
Ano: 2017
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A crotalária escolhida deve ser semeada em toda a área a ser cultivada com o feijão-caupi. Quando atingir a fase de floração, deverá ser cortada, e toda a parte aérea deverá ser incorporada ao solo. A recomendação geral é o plantio em linhas, espaçadas em 0,50 m entre si, utilizando-se de 30 a 35 sementes por metro linear.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 357
Ano: 2017
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As pragas mais importantes e que apresentam ocorrência nas diferentes regiões produtoras do Brasil são: lagarta-rosca (Agrotis ipsilon), paquinha (Neocurtilla hexadactyla), lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus), vaquinhas (Diabrotica speciosa e Cerotoma arcuata), mosca-branca (Bemisia tabaci biótipo B), cigarrinha-verde (Emposca sp.), larva-minadora (Liriomyza sp.), tripes (Thrips palmi e outras espécies), lagartas-das-vagens (Maruca sp. e Etiella zinckenella), percevejos (Crinocerus sanctus, Nezara viridula e Piezodorus guildinii), manhoso (Chalcodermus bimaculatus) e caruncho (Callosobruchus maculatus).
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 364
Ano: 2017
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