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Exibindo 668 resultados.
  • Produção nacional
    • 37,9 mil toneladas (Brasil 2020)
  • Área plantada
    • 67,3 mil hectares (Brasil 2020)
  • Fenologia do Feijão-Caupi

    infografico


     

    Encontrado na página: Pragas e doenças

  • O Clima e a Segurança Alimentar

    Como as mudanças climáticas interferem no ambiente natural, nas relações humanas, nas dinâmicas das cidades, no nível dos oceanos ou nos modelos de produção de alimentos e de energia? A série CLIMA aborda as pesquisas de cientistas do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) para Mudanças Climáticas que investigam estratégias para lidar com a as profundas transformações provocadas pelo clima na vida dos brasileiros.

  • Como escolher as sementes de feijão-caupi para plantar

    Vídeo com orientações sobre os cuidados que o produtor deve tomar ao escolher sementes de feijão-caupi (feijão-de-corda, feijão macassar) para sua propriedade. O analista da Embrapa Meio-Norte, Adão Cabral, apresenta informações importantes para o produtor.

    Encontrado na página: Sementes e cultivares

  • TECNOLOGIA 06/07

    Aplicativo para irrigação automatizada ganha o Hackathon Embrapa no Piauí

    Com o aplicativo de celular “Irrigação Automatizada”, a equipe TecAgro, da faculdade AESPI-FAPI, de Teresina, é a grande campeã da maratona Hackathon Acadêmico Embrapa Nacional 2017 no Piauí. A  equipe recebeu 377 pontos. A segunda colocada, com 196 pontos, foi a equipe Omni, que apresentou o trabalho Loja do Caupi, um ...

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    Encontrado na página: Notícia

  • mãos pegando terra para plantar árvores
    Solo
    26/07/2023 Fonte: Embrapa

    Solo

    Amigo produtor: A correção da acidez, ou calagem, deve ser feita com base em resultados de análise química do solo.  Na calagem, são empregados, geralmente, calcários, que podem ser calcítico ou dolomítico. O calcário deve ser aplicado pelo menos dois meses antes da semeadura, para que se obtenham os efeitos esperados. Obs.: Consultar sempre um Técnico Agrícola ou Engenheiro Agrônomo para orientar quanto à coleta, análise de solo e recomendação de calagem e adubação.

    Encontrado na página: Fique Ligado

  • subtítulo

    Conheça os aplicativos da Embrapa para celular. Clique no ícone de acordo com o sistema operacional do seu aparelho. Para equipamentos com Android, você será redirecionado para Google Play. Para iPhones será redirecionado para App Store.

    Encontrado na página: Aplicativos

  • homem segurando peneira com feijão
    ECONOMIA 12/05

    O feijão-caupi cresce em importância no Agro nacional

    O feijão-caupi, feijão-de-corda ou feijão-macassar [Vigna unguiculata (L.) Walp.] é uma excelente fonte de proteínas (23% a 25% em média) e apresenta todos os aminoácidos essenciais, carboidratos (62% em média), vitaminas e minerais, além de grande quantidade de fibras dietéticas e baixa quantidade de gordura (teor ...

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    Encontrado na página: Notícia

  • Máquina debulhadora de feijão-caupi

    O vídeo apresenta informações detalhadas sobre como manusear a máquina debulhadora de feijão-caupi, um equipamento desenvolvido pela Embrapa e que agiliza o processo de debulha de feijão-verde.

  • Valor nutricional

    Por seu valor nutritivo, o feijão-caupi é cultivado principalmente para a produção de grãos, secos ou verdes, e para o consumo humano, in natura, na forma de conserva ou desidratado. O feijão-caupi, feijão-de-corda ou feijão-macassar [Vigna unguiculata (L.) Walp.] é uma excelente fonte de proteínas (23% a 25% em média) e apresenta todos os aminoácidos essenciais, carboidratos (62% em média), vitaminas e minerais, além de grande quantidade de fibras dietéticas e baixa quantidade de gordura (teor de óleo de 2% em média).

    Encontrado na página: Pré-produção

  • O edital prevê o licenciamento de produtores de sementes interessados em produzir e comercializar as novas cultivares de feijão-caupi (Vigna unguiculata L.) desenvolvidas pela Embrapa para o estado do Pará.

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  • A importância da radiação solar varia de acordo com as fases do ciclo do feijão-caupi. A fase vegetativa, por exemplo, apresenta baixa resposta à radiação solar. Os maiores incrementos na produtividade de grãos, para níveis crescentes de radiação solar, são obtidos, respectivamente, durante as fases reprodutiva e de maturação de vagens.

    Capítulo: Ecofisiologia

    Número da Pergunta: 6

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. A falta de luz pode ocorrer, por exemplo, quando o número de plantas por unidade de área for muito elevado e houver condições adequadas de água e de nutrientes associadas a altas temperaturas. Nesses ambientes, pode ocorrer um crescimento vegetativo excessivo das plantas, que não vai permitir que a luz solar chegue até a maioria das folhas verdes. Dessa maneira, a luz solar somente incide nas folhas da parte superior das plantas, que normalmente ainda não estão completamente maduras e que nem sempre são autossuficientes na produção de fotoassimilados. Nessa situação, torna-se visível um estiolamento das plantas, que vem acompanhado de aumento do tamanho do entrenó, associado a um aparente crescimento vegetativo exuberante, favorecido ainda mais por altas temperaturas, o que resulta em poucas vagens e grãos por planta.

    Capítulo: Ecofisiologia

    Número da Pergunta: 8

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Taxa de crescimento é a quantidade de biomassa acumulada pela planta, ou por determinadas partes da planta, ao longo do tempo. Taxa de desenvolvimento são as mudanças de fases fenológicas que ocorrem durante a vida da planta, ao longo do tempo.

    O conhecimento dessas duas taxas e da maneira como elas são afetadas por fatores do ambiente, principalmente água, luz e temperatura, permite manejar a forma mais adequada à cultura do feijão-caupi para maximizar o rendimento de grãos.

    Capítulo: Ecofisiologia

    Número da Pergunta: 16

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Zoneamento agrícola de risco climático é um instrumento de política agrícola e gestão de riscos na agricultura, configurado na forma de um estudo. Ele é elaborado com o objetivo de minimizar os riscos relacionados aos fenômenos climáticos e permitir, a cada município, identificar a melhor época de semeadura das culturas, em diversos tipos de solo e para variedades de diferentes ciclos.

    Capítulo: Zoneamento de Risco Climático

    Número da Pergunta: 17

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O índice de satisfação da necessidade de água da cultura (Isna) é dado pela relação entre a evapotranspiração real da cultura (ETr) e a evapotranspiração máxima da cultura (ETm). Em termos percentuais, representa o quanto da evapotranspiração máxima requerida pela cultura está sendo atendido pela disponibilidade de água no solo, oriunda das precipitações pluviométricas.

    O Isna é calculado para a fase fenológica de floração e enchimento de grãos da cultura, considerada a fase mais sensível ao deficit hídrico. É, portanto, um índice que depende, principalmente, da variabilidade das chuvas e da época de semeadura programada. Por isso, deve-se utilizar a maior série possível de dados de chuva. Recomendam-se, no mínimo, séries com 15 anos diários de precipitação. O ideal é que as séries tenham mais de 30 anos de dados diários de chuva. Isso é importante porque se calcula o Isna para uma frequência de ocorrência de 80%, ou seja, 8 anos em cada 10 anos de registros, o que assegura certa margem de segurança ao zoneamento de risco climático.

    As classes de Isna usadas no zoneamento do feijão-caupi são as seguintes:

    • Baixo risco (época favorável à semeadura): Isna ≥ 0,50.
    • Médio risco (época intermediária): 0,40 < Isna < 0,50.
    • Alto risco (época desfavorável à semeadura): Isna ≤ 0,40.

    Isso significa que uma determinada data de semeadura é considerada apta ao cultivo de feijão-caupi (baixo risco climático) quando, no mínimo, metade da exigência hídrica da cultura é atendida pela disponibilidade de água no solo.

    Capítulo: Zoneamento de Risco Climático

    Número da Pergunta: 21

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Evapotranspiração representa a perda de água da cultura para a atmosfera, por meio dos processos de transpiração da planta e evaporação direta de água do solo.

    Quando a disponibilidade de água no solo para as plantas não é plena, a ponto de limitar o processo de transpiração das plantas, essa perda é chamada de evapotranspiração real (ETR).

    Quando a disponibilidade de água no solo para as plantas é plena e não limita o processo de transpiração das plantas, essa perda é conhecida por evapotranspiração máxima (ETm).

    A relação entre a evapotranspiração real e a evapotranspiração máxima corresponde ao índice de satisfação da necessidade de água da cultura (Isna). É importante ressaltar que, quanto menor for essa relação, maior será o comprometimento dos processos fisiológicos das plantas, que vai resultar em redução de produtividade de grãos da cultura.

    Capítulo: Zoneamento de Risco Climático

    Número da Pergunta: 22

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O agricultor deve observar a análise granulométrica do seu solo e, com base na Instrução Normativa nº 2/2008 (BRASIL, 2008) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), escolher o que mais se aproximar daquele indicado pelo zoneamento de risco climático.

    Na IN nº 2/2008 estão descritos os procedimentos para a determinação do tipo de solo adotado no zoneamento de risco climático. Recomenda-se a observância dos seguintes procedimentos para a coleta de amostras destinadas à análise granulométrica, visando à apuração dos tipos de solo adotados pelo zoneamento:

    • As áreas de amostragem devem ser escolhidas de acordo com as variações aparentes de cor, vegetação, textura e topografia do terreno.
    • A quantidade de pontos de coleta em cada área de amostragem deve resultar em amostra representativa dessa área.
    • Em cada ponto de coleta, a amostra deve ser retirada na camada até 50 cm de profundidade.
    • Da amostra coletada em cada ponto de uma mesma área de amostragem, depois de destorroada e homogeneizada, deve ser retirada uma parte (subamostra). Essas subamostras devem ser misturadas para que formem uma amostra composta, representativa da área sob amostragem. Havendo mais de uma área de amostragem, idêntico procedimento deve ser feito para cada uma dessas áreas. Cada amostra composta, com identificação da área de amostragem a que pertence, deve ser encaminhada a um laboratório de solos para análise.

    BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução normativa nº 2, de 3 de janeiro de 2008. 2008.

    Capítulo: Zoneamento de Risco Climático

    Número da Pergunta: 37

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Semente é toda e qualquer estrutura vegetal utilizada na propagação de uma variedade. É o veículo por meio do qual são disseminadas as inovações e os avanços tecnológicos, com agregação de valor ao produto, a serem transferidos ao produtor rural, representando ganhos econômicos ao setor agrícola.

    Capítulo: Produção de Sementes

    Número da Pergunta: 39

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • No processo de certificação são produzidas sementes gené­ticas, sementes básicas, sementes certificadas de primeira geração (C1) e sementes certificadas de segunda geração (C2).

    Capítulo: Produção de Sementes

    Número da Pergunta: 43

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O isolamento espacial e o temporal devem ser levados em consideração. O isolamento espacial consiste na determinação de uma distância mínima entre os campos de produção de sementes de variedades diferentes, enquanto o isolamento temporal é feito de maneira que o florescimento de cada variedade presente na área de produção de sementes ocorra em épocas diferentes.

    Capítulo: Produção de Sementes

    Número da Pergunta: 50

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A distância mínima leva em conta a categoria de semente a ser produzida. Assim:

    • Sementes básicas: 30 m entre variedades.
    • Sementes C1, C2, S1 e S2: 20 m entre variedades.

    Capítulo: Produção de Sementes

    Número da Pergunta: 51

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Esse escalonamento visa evitar a coincidência do período de florescimento das diferentes variedades e, consequentemente, o cruzamento indesejado entre as variedades.

    Capítulo: Produção de Sementes

    Número da Pergunta: 54

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Pode-se repetir o plantio no ciclo seguinte quando se tratar da mesma variedade. No caso de mudança de variedade, devem ser empregadas técnicas que eliminem totalmente as plantas voluntárias ou remanescentes do ciclo anterior.

    Capítulo: Produção de Sementes

    Número da Pergunta: 55

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A validade do teste de germinação é de 3 meses para qualquer categoria de semente, excluído o mês em que o teste de germinação foi concluído. Deve-se lembrar que, se solicitada a reanálise, deverá ser determinado, novamente, o percentual de sementes infestadas.

    Capítulo: Produção de Sementes

    Número da Pergunta: 66

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • As variedades recomendadas, o ano de lançamento e os esta­dos recomendados são, nessa ordem:

    • BR3 Tracuateua, lançada em 1985, PA.
    • Amapá, 1997: AP.
    • BRS Mazagão, 2000: AP.
    • BRS Milênio, 2005: PA.
    • BRS Urubuquara, 2005: PA.
    • BRS Novaera, 2007: RO, AM, RR, PA, AP.
    • BRS Xiquexique, 2008: RO, AM, RR, PA, AP.
    • BRS Aracê, 2009: RR, PA, TO.
    • BRS Cauamé, 2009: RO, AM, RR, PA, AP.
    • BRS Juruá, 2009: RR, PA, TO.
    • BRS Pajeú, 2009: AM, RR, PA, AP.
    • BRS Potengi, 2009: RO, AM, RR, AP.
    • BRS Tumucumaque, 2009: RO, AM, RR, PA, AP.
    • BRS Imponente, 2016: PA.

    Capítulo: Cultivares

    Número da Pergunta: 68

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • As variedades recomendadas, o ano de lançamento e os estados recomendados são, nessa ordem:

    • Sempre Verde, 1981: CE, AL.
    • Epace 10, 1988: CE.
    • IPA 205, 1988: RN, PB, PE, AL.
    • Setentão, 1988: CE, AL.
    • IPA 206, 1989: RN, PB, PE, AL, BA.
    • BR 14-Mulato, 1990: PI, BA.
    • BR 17-Gurgueia, 1994: PI.
    • Monteiro, 1998: PI.
    • Patativa, 1999: CE.
    • BRS Mazagão, 2000: PI.
    • BRS Rouxinol, 2001: BA, PI.
    • BRS Paraguaçu, 2002: PI, BA.
    • BRS Guariba, 2004: MA, CE, PI, PE.
    • BRS Marataoã, 2004: MA, PI, CE, PB, PE, AL, BA.
    • BRS Milênio, 2005: MA, PI.
    • BRS Potiguá, 2005: RN.
    • BRS Urubuquara, 2005: MA, PI.
    • BRS Novaera, 2007: MA, CE, RN.
    • BRS Pujante, 2007: CE, PE, AL, BA.
    • BRS Xiquexique, 2008: MA, PI, RN, PE, AL, SE, BA.
    • BRS Aracê, 2009: PI, SE, BA.
    • BRS Cauamé, 2009: MA, PI, RN, PE, AL, SE.
    • BRS Juruá, 2009: PI, SE, BA.
    • BRS Pajeú, 2009: MA, PI, CE, RN, PE, AL, SE.
    • BRS Tumucumaque, 2009: MA, PI, RN, PE, AL, SE.
    • BRS Acauã, 2010: PI, PE, BA.
    • BRS Carijó, 2010: PI, PE, BA.
    • Miranda IPA 207, 2012: PI, CE, RN, PE, AL, SE, BA.
    • BRS Imponente, 2016: MA, PI.

    Capítulo: Cultivares

    Número da Pergunta: 69

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • As variedades recomendadas, o ano de lançamento e os estados recomendados são, nessa ordem:

    • BRS Novaera, 2007: MS.
    • BRS Xiquexique, 2008: MS, MT.
    • BRS Aracê, 2009: MT.
    • BRS Cauamé, 2009: MS.
    • BRS Pajeú, 2009: MS, MT.
    • BRS Tumucumaque, 2009: MS.
    • BRS Imponente, 2016: MT.

    Capítulo: Cultivares

    Número da Pergunta: 70

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A variedade recomendada é a Poços de Caldas MG, lançada em 2003.

    Capítulo: Cultivares

    Número da Pergunta: 71

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Segundo o zoneamento de risco climático do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as variedades do feijão-caupi são classificadas, quanto ao ciclo da cultura, em três grupos de maturação, de acordo com o número de dias entre a emergência e a maturação fisiológica (n):

    • Grupo I – Precoce (n < 75 dias).
    • Grupo II – Médio (75 dias ≤ n ≤ 85 dias).
    • Grupo III – Tardio (n > 85 dias).

    Capítulo: Cultivares

    Número da Pergunta: 72

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • As variedades precoces ou do grupo de maturação I são: Sempre Verde, BR 3-Tracuateua, IPA 206, Riso do Ano, BRS Mazagão, BRS Guariba, BRS Potiguá, BRS Novaera, BRS Cauamé, BRS Itaim, BRS Tumucumaque, BRS Acauã, BRS Tapaihum, BRS Carijó e Miranda IPA 207.

    Capítulo: Cultivares

    Número da Pergunta: 73

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • As variedades com ciclo de maturação médio ou do grupo II são: Setentão, BR 14-Mulato, Amapá, BR 17-Gurgueia, BRS Marataoã, BRS Pujante, BRS Aracê, BRS Juruá e BRS Potengi.

    Capítulo: Cultivares

    Número da Pergunta: 74

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A única variedade com ciclo de maturação tardio ou do grupo III é a IPA 205.

    Capítulo: Cultivares

    Número da Pergunta: 75

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Quanto ao porte, as variedades são classificadas como:

    • Ereto: ramo principal e secundários curtos, com estes últimos formando um ângulo de agudo a reto com o ramo principal.
    • Semiereto: ramo principal e secundários de curto a médio, com estes últimos formando um ângulo reto com o ramo principal.
    • Semiprostrado: ramo principal e secundários médios, com estes últimos tocando o solo.
    • Prostrado: ramo principal e secundários longos, com estes últimos tocando o solo.

    Capítulo: Cultivares

    Número da Pergunta: 76

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A presença de sementes mais leves significa que houve falta de "alimentos". Em geral, as sementes mais leves são encon­tradas nas últimas vagens a serem formadas, provenientes das últimas floradas. Em algumas situações, também as demais vagens podem apresentar grãos malformados, principalmente se, por ocasião do pegamento de vagens e grãos, a disponibilidade de nutrientes e carboidratos aparentemente era ótima, levando a um número de vagens vingadas superior ao que a planta poderia sustentar posteriormente. Assim, à medida que a demanda por carboidratos aumenta, durante o enchimento dos grãos, as folhas fotossinteticamente ativas não conseguem suprir plenamente os grãos em crescimento e envelhecem mais rapidamente, ficando os grãos mais leves do que o esperado.

    Capítulo: Ecofisiologia

    Número da Pergunta: 13

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Índice de área foliar é a área das folhas por unidade de área do solo ocupada por uma planta. É importante conhecer esse índice pelo simples fato de que são as folhas as principais responsáveis pela captação e pela transformação da energia luminosa em biomassa.

    Em geral, o índice de área foliar máximo (entre 3 e 3,5) da cultura do feijão-caupi dá-se na fase de início de enchimento de grãos. O ideal é que, nessa fase, as folhas consigam captar o máximo possível da radiação solar disponível. Para isso, não pode haver autossombreamento, e a luz deve chegar ao solo entre as linhas de plantio.

    A distribuição das plantas por unidade de área é o principal fator a ser manejado para adequar o índice de área foliar, de modo que o cultivo consiga captar e transformar eficientemente a energia luminosa em biomassa e, posteriormente, em grãos.

    Capítulo: Ecofisiologia

    Número da Pergunta: 14

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Altas temperaturas provocam os seguintes efeitos na cultura do feijão-caupi:

    • Abortamento de flores e vagens.
    • Redução do número de grãos por vagem vingada.
    • Crescimento vegetativo exagerado.
    • Autossombreamento.
    • Aumento no tamanho do entrenó.
    • Maturação desuniforme, com vagens maduras e vagens em formação na mesma planta.
    • Grãos com menor massa seca.
    • Distribuição desuniforme das vagens na planta.
    • Redução no ciclo da planta, com menos tempo para o enchimento dos grãos.

    Capítulo: Ecofisiologia

    Número da Pergunta: 4

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A fase mais crítica sob altas temperaturas estende-se do período imediatamente anterior à floração até o início da formação das vagens. Nessa fase, a incidência de altas temperaturas, princi­palmente à noite, pode provocar grande abortamento de flores e vagens, chegando até a afetar o processo de fecundação. Nessa situação, a produtividade de grãos é bastante prejudicada.

    Capítulo: Ecofisiologia

    Número da Pergunta: 3

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os principais elementos climáticos que influenciam a produ­tividade de grãos do feijão-caupi são precipitação pluviométrica, temperatura do ar e radiação solar.

    Capítulo: Ecofisiologia

    Número da Pergunta: 1

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • As causas são as mais diversas. Normalmente, cerca de 60% a 80% das flores são abortadas, porém algumas situações aumentam ainda mais o percentual de abortamento de flores, vagens e grãos. Geralmente, a planta autorregula o número ideal de vagens e grãos que ela pode ter, basicamente pela disponibilidade de nutrientes e, principalmente, pela disponibilidade de carboidratos. Dessa maneira, se ocorrer escassez de carboidratos durante o florescimento, o percentual de flores abortadas aumentará; se, porém, ocorrer falta de carboidratos na fase de formação de vagens, haverá um excessivo abortamento de vagens.

    Fatores adversos, como alta temperatura do ar durante a fase de floração, favorecem a produção elevada de flores; porém, aceleram as taxas respiratórias, causando elevada demanda por carboidratos, com consequente redução no vingamento de flores e vagens. Ressalte-se que, nessa etapa do desenvolvimento da planta, ainda podem estar se formando novas folhas e novas flores, além de as vagens estarem em diferentes estádios de crescimento, estabelecendo-se uma elevada competição por carboidratos entre os diversos pontos de crescimento da planta.

    Capítulo: Ecofisiologia

    Número da Pergunta: 9

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Devem-se observar as seguintes etapas, na ordem indicada:

    • Em primeiro lugar, conferir se o município de interesse faz parte da lista de municípios, contida na tabela publicada na portaria.
    • Em segundo lugar, estando o município contemplado entre os aptos ao cultivo do feijão-caupi, verificar qual o tipo de solo predomina na região e/ou município.
    • Em terceiro lugar, na coluna do tipo de solo, buscar os decêndios indicados como de baixo risco climático para semeadura. De posse dos decêndios, fazer a correlação com as datas do calendário (Tabela 3).

    Tabela 3. Períodos de semeadura utilizados nos cálculos dos balanços hídricos.

    Períodos →(decêndios)

    28

    29

    30

    31

    32

    33

    34

    35

    36

    Dias →

    1º a 10

    11 a 20

    21 a 31

    1º a 30

    11 a 20

    21 a 30

    1º a 10

    11 a 20

    21 a 31

    Meses →

    Outubro

    Novembro

    Dezembro

    Períodos →(decêndios)

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    Dias →

    1º a 10

    11 a 20

    21 a 31

    1º a 10

    11 a 20

    21 a 28

    Meses →

    Janeiro

    Fevereiro

    Por exemplo: para o Município de Alto Longá, na condição de solo tipo 2, o período indicado como de baixo risco climático para o feijão-caupi se estende do decêndio 34 ao 6 (Tabela 4), ou seja, do dia 1º de dezembro a 28 de fevereiro (Tabela 3). Porém, para solo tipo 1, o período indicado como de baixo risco climático para feijão-caupi se estende do decêndio 3 ao 5 (Tabela 4), ou seja, do dia 21 de janeiro a 20 de fevereiro (Tabela 3).

    Tabela 4. Municípios aptos para a semeadura do feijão-caupi para cada tipo de solo.

    Município

    Período de semeadura (decêndio)

    Solo do tipo 1

    Solo do tipo 2

    Solo do tipo 3

    Acauã

     

    Agricolândia

    3 a 5

    34 a 6

    33 a 6

    Água Branca

    3 e 4

    34 a 6

    34 a 6

    Alagoinha do Piauí

     

    3

    2 a 5

    Alegrete do Piauí

     

    3

    2 a 5

    Alto Longá

    3 a 5

    34 a 6

    34 a 6

    Altos

    35 a 5

    34 a 6

    33 a 6

    Alvorada do Gurgueia

    36

    34 a 2

    34 a 4

    Vera Mendes

     

     

    36 a 4

    Vila Nova do Piauí

     

    3

    35 a 5

    Wall Ferraz

     

    36 a 4

    34 a 5

    Capítulo: Zoneamento de Risco Climático

    Número da Pergunta: 29

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Mapa de risco climático é a representação gráfica espacializada das regiões e/ou áreas com as diferentes classes de índice de satisfação de necessidade de água (Isna) (classes de risco) para determinada cultura, resultante do balanço hídrico processado para determinada data de semeadura e tipo de solo.

    Capítulo: Zoneamento de Risco Climático

    Número da Pergunta: 31

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. A Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003 (BRASIL, 2003), que dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas, e dá outras providências. Além disso, a Instrução Normativa nº 45, de 17 de setembro de 2013 (BRASIL, 2013), estabelece as normas específicas e os padrões de identidade e qualidade para a produção e a comercialização de sementes de feijão-caupi, as quais são válidas para todo o território nacional. Estabelece também os índices de tolerância constantes dos padrões de identidade e de qualidade que serão observados no processo de fiscalização.

    BRASIL. Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas e dá outras providências. Diário Oficial da União, 6 ago. 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.711.htm>. Acesso em: 17 jan. 2017.

    BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n° 45, de 17 de setembro de 2013. Estabelece os padrões de identidade e qualidade para a produção e a comercialização de sementes de algodão, amendoim, arroz, arroz preto, arroz vermelho, aveia branca e amarela, canola, centeio, cevada, ervilha, feijão, feijão caupi, gergelim, girassol variedades, girassol cultivares híbridas, juta, linho, mamona variedades, mamona cultivares híbridas, milho variedades, milho cultivares híbridas, painço, soja, sorgo variedades, sorgo cultivares híbridas, tabaco, trigo, trigo duro, triticale e de espécies de grandes culturas inscritas no Registro Nacional de Cultivares - RNC e não contempladas com padrão específico, a partir do início da safra 2013/2014. Diário Oficial da União, 20 set. 2013. Seção 1, p. 6.

    Capítulo: Produção de Sementes

    Número da Pergunta: 45

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Devem ser consideradas as seguintes características: a) a área a ser amostrada; b) o número mínimo de subamostras; c) o número de plantas por subamostra; d) a população da amostra para plantas atípicas; e) a rotação com outras culturas ou sucessão de ciclos; f) o isolamento; g) a existência de plantas atípicas/outras espécies; e h) a ocorrência de doenças. Todas essas informações estão contidas no Anexo XII – Padrões para a produção e a comercialização de sementes de feijão-caupi (Vigna unguiculata), da Instrução Normativa nº 45, de 17 de setembro de 2013 (BRASIL, 2013).

    BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n° 45, de 17 de setembro de 2013. Estabelece os padrões de identidade e qualidade para a produção e a comercialização de sementes de algodão, amendoim, arroz, arroz preto, arroz vermelho, aveia branca e amarela, canola, centeio, cevada, ervilha, feijão, feijão caupi, gergelim, girassol variedades, girassol cultivares híbridas, juta, linho, mamona variedades, mamona cultivares híbridas, milho variedades, milho cultivares híbridas, painço, soja, sorgo variedades, sorgo cultivares híbridas, tabaco, trigo, trigo duro, triticale e de espécies de grandes culturas inscritas no Registro Nacional de Cultivares - RNC e não contempladas com padrão específico, a partir do início da safra 2013/2014. Diário Oficial da União, 20 set. 2013. Seção 1, p. 6.

    Capítulo: Produção de Sementes

    Número da Pergunta: 48

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Quando plantas de outras espécies estiverem presentes no campo, elas deverão ser suprimidas de forma a eliminar os efeitos do contaminante na produção e na qualidade da semente a ser produzida.

    Para eliminar esses contaminantes, pode-se empregar o arranquio das plantas e, também, usar selecionadoras de sementes (gravidade, cor, entre outros) durante o beneficiamento, como ocorre quando há sementes de soja como contaminante.

    As técnicas de controle empregadas deverão ser registradas nos laudos de vistoria. As normas estão estabelecidas na Instrução Normativa nº 45/2013 (BRASIL, 2013), devendo-se observar a categoria da semente a ser produzida.

    BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n° 45, de 17 de setembro de 2013. Estabelece os padrões de identidade e qualidade para a produção e a comercialização de sementes de algodão, amendoim, arroz, arroz preto, arroz vermelho, aveia branca e amarela, canola, centeio, cevada, ervilha, feijão, feijão caupi, gergelim, girassol variedades, girassol cultivares híbridas, juta, linho, mamona variedades, mamona cultivares híbridas, milho variedades, milho cultivares híbridas, painço, soja, sorgo variedades, sorgo cultivares híbridas, tabaco, trigo, trigo duro, triticale e de espécies de grandes culturas inscritas no Registro Nacional de Cultivares - RNC e não contempladas com padrão específico, a partir do início da safra 2013/2014. Diário Oficial da União, 20 set. 2013. Seção 1, p. 6.

    Capítulo: Produção de Sementes

    Número da Pergunta: 57

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os aspectos considerados são dois: semente pura e outras sementes. Considera-se como semente pura aquela que pertence às mesmas espécie e cultivar existentes na amostra. Para a cultura do feijão-caupi, independentemente da categoria de semente a ser produzida, a pureza deve ser de, no mínimo, 98%. Para outras sementes, é avaliada a presença de espécies silvestres e invasoras. Para a cultura do feijão-caupi, no caso de produção de sementes básicas, não é permitida a ocorrência de outras sementes. No entanto, para as outras categorias (C1, C2, S1 e S2), permite-se um máximo de 0,1% de outras sementes. Deve-se relatar o percentual encontrado de material inerte e a sua composição no Boletim de análise de sementes.

    Capítulo: Produção de Sementes

    Número da Pergunta: 61

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O número máximo de sementes de outras espécies, dentro de uma amostra, é de mil sementes, a depender da categoria de semente (Tabela 1).

    Tabela 1. Número máximo de sementes de outras espécies.

    Pureza

    Categoria das sementes

    Básica

    C1

    C2

    S1 e S2

    Semente de outra espécie cultivada

    0

    0

    1

    2

    Semente silvestre

    0

    1

    1

    1

    Semente nociva tolerada

    0

    1

    1

    2

    Semente nociva proibida

    0

    0

    0

    0

    Fonte: Adaptado do Anexo XII da IN nº 45, de 17 de setembro de 2013 (BRASIL, 2013).

    BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n° 45, de 17 de setembro de 2013. Estabelece os padrões de identidade e qualidade para a produção e a comercialização de sementes de algodão, amendoim, arroz, arroz preto, arroz vermelho, aveia branca e amarela, canola, centeio, cevada, ervilha, feijão, feijão caupi, gergelim, girassol variedades, girassol cultivares híbridas, juta, linho, mamona variedades, mamona cultivares híbridas, milho variedades, milho cultivares híbridas, painço, soja, sorgo variedades, sorgo cultivares híbridas, tabaco, trigo, trigo duro, triticale e de espécies de grandes culturas inscritas no Registro Nacional de Cultivares - RNC e não contempladas com padrão específico, a partir do início da safra 2013/2014. Diário Oficial da União, 20 set. 2013. Seção 1, p. 6.

    Capítulo: Produção de Sementes

    Número da Pergunta: 62

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • As variedades comerciais Branco Liso são: BRS Paraguaçu, BRS Guariba, BRS Potiguá, BRS Xiquexique, BRS Cauamé, BRS Po­tengi e BRS Tumucumaque.

    Capítulo: Cultivares

    Número da Pergunta: 82

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A variedade comercial Preto-Brilhoso é a BRS Tapahium.

    Capítulo: Cultivares

    Número da Pergunta: 85

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • As variedades mais adaptadas ao bioma Cerrado são: BRS Guariba, BRS Novaera, BRS Itaim, BRS Tumucumaque e BRS Impo­nente.

    Capítulo: Cultivares

    Número da Pergunta: 89

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • As variedades com maior tolerância são a BRS Paraguaçu e a BRS Xiquexique.

    Capítulo: Cultivares

    Número da Pergunta: 90

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • As variedades indicadas para aquele mercado são: BRS Gua­riba, BRS Milênio, BRS Aracê e BRS Tumucumaque.

    Capítulo: Cultivares

    Número da Pergunta: 91

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • As variedades com alta concentração de ferro e zinco são: BRS Xiquexique, BRS Aracê e BRS Tumucumaque.

    Capítulo: Cultivares

    Número da Pergunta: 92

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A produtividade média, considerando as variedades de feijão-caupi BRS Novaera, BRS Xiquexique, BRS Potengi, BRS Cauamé, BRS Pajeú, BRS Aracê, BRS Juruá, BRS Itaim, BRS Tumucumaque, BRS Acauã, BRS Tapaihum, BRS Carijó e BRS Imponente, em con­dição irrigada, foi de 2.000 kg/ha, com amplitude de 1.100 kg/ha a 2.100 kg/ha.

    Capítulo: Cultivares

    Número da Pergunta: 98

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • De preferência, não. Uma variedade pode ser recomendada oficialmente para um determinado estado por dois motivos. O primeiro é por não ter sido testada naquele estado e, portanto, não se tem conhecimento sobre o seu comportamento nas condições daquela região. Assim, com o plantio de uma variedade não reco­mendada, corre-se o risco de obterem-se baixas produtividades e, consequentemente, prejuízos.

    O segundo motivo de uma variedade não ser recomendada para um determinado estado é o fato de ela não ter apresentado rendimento superior ao das variedades recomendadas para o mesmo estado, na fase de testes. Portanto, o mais prudente para se obterem maiores produtividades é escolher variedades recomendadas.

    Capítulo: Cultivares

    Número da Pergunta: 103

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Variedade de feijão-caupi registrada é aquela que apresenta identidade e qualidade que garantem a produção, o beneficiamento e a comercialização de suas sementes. Além disso, foi testada em vários ambientes e atendeu aos requisitos mínimos para a determinação do valor de cultivo e uso (VCU) para o feijão-caupi. O Registro Nacional de Variedades (RNC) é uma das atividades de competência do Sistema Nacional de Sementes e Mudas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

    Variedade protegida é aquela que só pode ser comercializada no território nacional pelo seu titular, que tem o direito de propriedade intelectual. Desse modo, fica vedada a terceiros, durante o prazo de proteção (15 anos), a produção com fins comerciais, o oferecimento à venda ou a comercialização do material de propagação da variedade, sem a autorização do titular. A variedade protegida é licenciada para produção sob contrato, com ou sem a obrigação de pagamento de royalties pelo licenciado. A competência para a concessão de proteção de uma variedade é do Serviço Nacional de Proteção de Variedades (SNPC), também vinculado ao Mapa.

    Capítulo: Cultivares

    Número da Pergunta: 106

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • De uma maneira geral, considerando o aumento da concorrência e a intensificação dos novos lançamentos de variedades, o tempo médio de vida útil de uma variedade vai de 3 a 5 anos. Porém, no Brasil, existem casos constatados de variedades de feijão-caupi com alta longevidade, que alcançaram mais de 5 anos, entre as quais podem ser apontadas as seguintes: Patativa, Sempre Verde, Setentão, BR 3-Tracuateau, BR 17-Gurgueia e BRS Guariba.

    Capítulo: Cultivares

    Número da Pergunta: 105

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O feijão-caupi está no grupo das plantas que ajudam a controlar a erosão, principalmente as variedades de porte ereto e semiereto. Essas variedades são semeadas em espaçamentos mais estreitos, que protegem o solo contra o impacto das gotas de chuva, impedindo, assim, a desagregação do solo e diminuindo a formação de enxurradas, o que vai favorecer a infiltração da água no solo.

    Capítulo: Manejo de Solo

    Número da Pergunta: 108

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Recomenda-se a semeadura da cultura em terrenos com declividade de no máximo 8%, limite do relevo classificado como suavemente ondulado. Quando a cultura anual é semeada em solos com declividades entre 8,5% e 12,5%, as pesquisas mostram que os cultivos provocam perdas de solo de até 41,5 t/ha por ano e também de água (12%) na ocorrência de precipitação de 1.300 mm por ano e na ausência de medidas conservacionistas. Em solos arenosos, mais sensíveis à erosão, os cuidados devem ser redobrados.

    Capítulo: Manejo de Solo

    Número da Pergunta: 109

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. É muito importante adotar as seguintes medidas para impedir perdas de solo por erosão:

    • Preparar o solo seguindo as curvas de nível.
    • Semear em curvas de nível ou construir terraços em nível e de base larga.
    • Fazer rotação de cultura a cada ano.
    • Planejar cuidadosamente o traçado de estradas e carreadores.
    • Evitar longos declives contínuos.

    Capítulo: Manejo de Solo

    Número da Pergunta: 110

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O trator deve seguir o traçado das curvas de nível ou dos terraços, e nunca seguir na direção de cima para baixo. Somente em solos planos, com declividade menor que 3%, é que se pode escolher um sentido que otimize o trabalho do trator. Essa medida simples é importante para a conservação do solo, pois os sulcos formados pelo arado e pela grade favorecem a infiltração da água e impedem a formação de enxurradas.

    Capítulo: Manejo de Solo

    Número da Pergunta: 113

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Para implantar o sistema de semeadura direta (SSD), três condições devem ser atendidas:

    • Manter o solo com fertilidade alta e estrutura física adequada.
    • Manter o solo coberto com palhada para protegê-lo da chuva, conservar a sua umidade e aumentar a infiltração de água, o teor de matéria orgânica e a sua vida microbiana.
    • Fazer rotação de culturas de forma que as espécies rotacionadas, com diferentes exigências nutricionais, não tenham pragas e doenças em comum, produzam quantidade de palhada suficiente para manter o solo coberto e garantam retorno econômico para o agricultor.

    Capítulo: Manejo de Solo

    Número da Pergunta: 114

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Agricultores que não dispõem de trator e dos implementos necessários para fazer o preparo do solo podem utilizar equi­pamentos manuais e de tração animal. A limpeza da área pode ser feita com uma roçagem, que consiste em cortar o mato rente ao solo, completando a limpeza com a enxada. Quando possível, pode-se passar um arado de dentes de ferro ou de aiveca, com tração animal, para arejar o solo. Ressalte-se que o preparo do solo deve ser feito de forma a permitir um melhor controle do mato e um melhor desenvolvimento da cultura, resultando em maior produtividade de grãos.

    Capítulo: Manejo de Solo

    Número da Pergunta: 116

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Toda máquina agrícola causa compactação do solo, em virtude da concentração do peso em pequenos pontos e do tráfego intenso. É possível, porém, tomar algumas medidas para minimizar esses danos, como: evitar o trânsito de máquinas em solo muito úmido, pois, nessa situação, ele é mais suscetível à compactação; e diminuir o número de passagens de máquinas dentro da lavoura, fazendo várias operações ao mesmo tempo, como controle simultâneo de insetos e doenças, utilizando-se agrotóxicos compatíveis. Um manejo do solo adequado que favoreça o alto teor de matéria orgânica ajuda a diminuir os efeitos da compactação.

    Capítulo: Manejo de Solo

    Número da Pergunta: 117

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • É possível aumentar a capacidade de infiltração e de arma­zenamento de água no solo usando métodos que evitem seu revolvimento e retenham a água das chuvas. Para isso, deve-se optar por plantio em curvas de nível e manejo de plantas daninhas por roçagem ou com herbicidas. Medidas voltadas para aumentar o teor de matéria orgânica no solo – como adubação orgânica, plantio em consórcio, adubação verde e rotação de culturas – também favorecem um maior armazenamento de água no solo.

    Capítulo: Manejo de Solo

    Número da Pergunta: 120

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Para diminuir o escoamento superficial em lavouras de feijão-caupi, deve-se agir em duas direções: aumentar a cobertura do solo e criar barreiras físicas ao escoamento.

    Para aumentar a cobertura do solo, devem-se adotar várias técnicas, como a rotação de culturas com plantas produtoras de palhada e o controle de plantas daninhas com herbicidas. Além disso, devem ser construídas barreiras físicas para impedir a descida da água. Essas barreiras são: preparo do solo, plantio em curvas de nível, construção de terraços em áreas com declividade superior a 8%, plantio de faixas de vegetação permanente e construção de canais escoadouros e divergentes, que tiram o excesso de água do campo sem provocar erosão. A localização de estradas e carreadores dentro da lavoura também deve ser planejada, com a preocupação de evitar o escoamento da água, seguindo as curvas de nível sempre que possível e evitando longos trechos em declive contínuo.

    Capítulo: Manejo de Solo

    Número da Pergunta: 123

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Como todas as plantas, o feijão-caupi necessita de 13 nutrientes para crescer, desenvolver os órgãos e produzir em quantidade satisfatória. Embora os nutrientes sejam exigidos em quantidades diferentes, não se pode dizer que um seja mais importante do que outro, ou seja, todos são essenciais para a planta, participando de algum composto ou de alguma reação, sem a qual a planta não vive. Todos os elementos são insubstituíveis, pois a falta de qualquer um deles pode prejudicar a produtividade da planta. Os seis nutrientes exigidos em maior quantidade (macronutrientes) são: nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre. Os sete nutrientes exigidos em menor quantidade (micronutrientes) são: boro, cobre, ferro, manganês, molibdênio, níquel e zinco.

    Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação

    Número da Pergunta: 124

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Podem ser fornecidos por meio de adubos simples. Por exemplo, o nitrogênio, nas formas de ureia e sulfato de amônio. O cálculo também pode ser feito recorrendo a fórmulas NPK (nitrogênio-fósforo-potássio). Por exemplo, a fórmula 5-30-15 significa uma mistura de adubos, contendo: nitrogênio, na concentração de 5%; fósforo, na concentração de 30% (P2O5); e potássio, na concentração de 15% (K2O).

    Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação

    Número da Pergunta: 125

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A quantidade total de nutrientes extraída do solo por lavouras de feijão-caupi depende de vários fatores, como: porte da planta, características da cultivar, fertilidade do solo, manejo cultural (adubação, irrigação, população de plantas e densidade de semeadura, etc.) e produtividade de grãos secos a ser obtida. Tome-se o seguinte exemplo: em uma lavoura de sequeiro, utilizando-se a variedade BRS Guariba, que produziu 2.000 kg/ha de grãos secos e 4.000 kg/ha de matéria seca, em Parnaíba, PI, com correção e adubação química do solo, conforme a recomendação da análise química do solo, a lavoura extraiu 203,6 kg/ha de nitrogênio (N), 16,6 kg/ha de fósforo (P), 142,2 kg/ha de potássio (K), 121,2 kg/ha de cálcio (Ca) e 26,2 kg/ha de magnésio (Mg).

    Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação

    Número da Pergunta: 127

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os adubos fosfatados mais apropriados à adubação do feijão-caupi são as fontes solúveis, como superfosfato simples (supersimples), superfosfato triplo (supertriplo), monoamônio fosfato (MAP) e diamônio fosfato (DAP). Do ponto de vista técnico, esses adubos são praticamente equivalentes; portanto, a escolha do adubo deve basear-se no preço, na disponibilidade e na conveniência de aplicação.

    Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação

    Número da Pergunta: 132

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim, porém os fosfatos naturais são fontes de fósforo de baixa solubilidade; portanto, seu efeito é lento. Ademais, essa opção só é aconselhada quando seu custo for muito menor que o de fertilizantes minerais mais solúveis. Aconselha-se que se aplique pelo menos um terço do fósforo recomendado, na forma mais solúvel, para atender às exigências iniciais das plantas; os dois terços restantes podem ser aplicados de preferência antes da semeadura e a lanço, em toda a área de plantio.

    Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação

    Número da Pergunta: 133

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os calcários possuem características técnicas que precisam ser consideradas. A primeira delas é a porcentagem relativa de neutralização total (PRNT): quanto maior o PRNT, maior a capacidade de neutralização e menor a dose a ser aplicada ao solo. Outra característica importante é a taxa de reatividade, que expressa a velocidade com que o calcário reage no solo e exerce seu papel de neutralizador. Quando as partículas do calcário são muito pequenas, a reação é mais rápida e vice-versa.

    Em solos corrigidos pela primeira vez, é aconselhável que as partículas sejam bem pequenas, para que a reação seja rápida. Entretanto, nas correções subsequentes, para manter o pH e o valor de saturação de bases em níveis adequados em solos já corrigidos, é preferível que as partículas sejam um pouco maiores para que a reação ocorra lentamente, ao longo dos anos.

    Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação

    Número da Pergunta: 137

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O cálculo deve ser feito com base nos resultados da análise química do solo. Existem diversas fórmulas para calcular a quantidade de calcário a ser aplicada, mas considera-se a fórmula da saturação de bases como a mais apropriada, em virtude de sua coerência teórica com a química do solo.

    NC = 60 (T – SB/PRNT)

    Em que: NC = necessidade de calagem em kg/ha; T = capacidade de troca de cátions (CTC) do solo a pH 7,0 (expressa em mmolc/dm3); SB = soma de bases (soma dos teores de cálcio, magnésio, potássio e sódio, expressa em mmolc/dm3); PRNT = porcentagem relativa de neutralização total (característica do calcário, que varia de 0 a 100). O valor 60 equivale ao porcentual de saturação de bases que se deseja obter, adequado para o cultivo do feijão-caupi. Caso se deseje saturação de bases maior ou menor, substitui-se esse valor pelo desejado. Os dados para o cálculo são obtidos no resultado da análise química do solo.

    Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação

    Número da Pergunta: 138

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A calagem é recomendada para corrigir a acidez de solos com altos teores de alumínio (Al) e hidrogênio (H) e, algumas vezes, para solos com altos teores de manganês (Mn). É também recomendada para solos pobres em cálcio (Ca) e magnésio (Mg).

    Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação

    Número da Pergunta: 140

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A distribuição dos adubos no sistema de semeadura direta (SSD), no plantio, deve ser feita com plantadora adubadora auto­mática, que deposita o adubo abaixo e ao lado da semente.

    Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação

    Número da Pergunta: 141

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os intervalos de valores de macro e micronutrientes foliares considerados adequados para o feijão-caupi são:

    • Nitrogênio: 41,575 g/kg ± 7,205.
    • Fósforo: 2,896 g/kg ± 0,525.
    • Potássio: 36,695 g/kg ± 3,874.
    • Cálcio: 31,935 g/kg ± 4,948.
    • Magnésio: 4,857 g/kg ± 0,663.
    • Cobre: 8,910 mg/kg ± 4,281.
    • Ferro: 158,129 mg/kg ± 46,371.
    • Manganês: 152,221 mg/kg ± 35,394.
    • Zinco: 38,711 mg/kg ± 4,377.

    Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação

    Número da Pergunta: 145

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A adubação orgânica beneficia o solo e a planta de várias maneiras: a) ao promover a melhoria da estrutura, da aeração, do armazenamento de água e da drenagem interna do solo; b) ao cooperar com a diminuição das variações bruscas de temperatura do solo que interferem nos processos biológicos e na absorção de nutrientes pelas plantas; e c) ao contribuir com o enriquecimento gradual do solo com nutrientes essenciais às plantas, com o aumento na biodiversidade de microrganismos que agem na solubilização de fertilizantes e com o aumento da quantidade de microrganismos que ajudam a controlar os nematoides.

    Capítulo: Adubação Orgânica

    Número da Pergunta: 148

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A melhoria nutricional e biológica que a adubação orgânica confere ao solo auxilia no cultivo das plantas, permitindo melhorar as qualidades químicas, físicas e biológicas do solo. Considerando-se que, em algumas regiões, o feijão-caupi ainda tem um rendimento bastante reduzido, em virtude do baixo nível tecnológico utilizado na sua exploração, o uso de adubos orgânicos surge como alter­nativa de baixo custo, que melhora as características químicas, físicas e biológicas do solo, contribuindo, assim, para o aumento da produtividade da cultura.

    Capítulo: Adubação Orgânica

    Número da Pergunta: 149

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O esterco bovino é um resíduo orgânico com grande potencial de uso como adubo, principalmente em médios e pequenos estabe­lecimentos agrícolas da região Nordeste. Essa preferência se deve ao fato de ele ser obtido, em geral, na própria propriedade, e por constituir uma excelente fonte de material orgânico para o solo, e de nutrientes para as plantas.

    Os efeitos positivos devem-se não somente ao fornecimento de nutrientes, mas também à sua atuação na melhoria da capacidade de trocas de cátions (CTC), resultando em disponibilidade de nutrientes por um maior período. Há relatos de que o esterco de bovino promoveu incremento na produção de biomassa e na acumulação de N, P e K em feijão-caupi, além de aumento no número e no comprimento de vagens e, consequentemente, no rendimento de grãos.

    Capítulo: Adubação Orgânica

    Número da Pergunta: 151

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Há estudos desenvolvidos nas condições do Semiárido nordestino, nos quais a aplicação de 27,66 t/ha proporcionou rendimentos de 2.500 kg/ha. Outros relatos indicaram que 1,5 kg por cova de esterco bovino proporcionou um valor máximo de 398,33 grãos por planta e incremento na produção de biomassa e na acumulação de N, P e K. Tem sido observado que os efeitos positivos do esterco bovino não estão relacionados apenas ao suprimento de nutrientes, mas, e principalmente, à sua ação na melhoria de outros constituintes da fertilidade e da estrutura do solo.

    Capítulo: Adubação Orgânica

    Número da Pergunta: 152

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Em estudos de avaliação do esterco de caprino em com­paração com o húmus de minhoca, verificou-se que a dose de 20,85 t/ha de esterco caprino supriu as necessidades da cultura, cujo rendimento foi de 2.259,56 kg/ha de grãos e produção máxima estimada de 423,36 grãos por planta. Em outro estudo, foi verificado que a dose de 2,51 kg por cova proporcionou um maior comprimento da vagem (20,33 cm).

    Capítulo: Adubação Orgânica

    Número da Pergunta: 154

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O húmus traz vários benefícios: melhora a estrutura do solo, porque possui bons teores de nutrientes; apresenta rica e diversificada flora microbiana; recupera a fertilidade do solo; e proporciona um equilíbrio nutricional às plantas, pois as substâncias que contém são liberadas lentamente. Dessa forma, contribui para um melhor desenvolvimento da cultura do feijão-caupi. Embora sua utilização nessa cultura ainda seja em pequena escala, resultados de pesquisa mostram sua ação benéfica no desenvolvimento do feijão-caupi, no qual atua principalmente como fonte de nutrientes e condicionador do solo, contribuindo para um maior armazenamento de água.

    Capítulo: Adubação Orgânica

    Número da Pergunta: 156

    Ano: 2017

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  • A compostagem é o processo de decomposição biológica da matéria orgânica contida em resíduos animais ou vegetais. É feita por muitas espécies de microrganismos e animais invertebrados que, na presença de umidade e oxigênio, se alimentam dessa matéria e propiciam que seus elementos químicos e nutrientes voltem à terra. Com a compostagem, consegue-se obter, mais rapidamente e em melhores condições, a estabilização da matéria orgânica. O produto resultante da compostagem é o composto, que é um material escuro, usado como um tipo de adubo orgânico, também chamado de terra preta ou húmus.

    Capítulo: Adubação Orgânica

    Número da Pergunta: 159

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O principal benefício do uso de compostos na cultura do feijão-caupi está no fornecimento de nutrientes de forma gradual, na medida em que se processa a mineralização da matéria orgânica. Há relatos de que o uso de compostos orgânicos proporcionou maior número de grãos e consequentemente maior produção, em decorrência de os nutrientes mineralizados terem sido suficientes para suprir a demanda nutricional do feijão-caupi, em seus diferentes estádios de desenvolvimento.

    Capítulo: Adubação Orgânica

    Número da Pergunta: 161

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O processo de compostagem é bastante simples. Consiste apenas em favorecer o processo natural de decomposição da matéria orgânica. Para tanto, é preciso controlar quatro fatores fundamentais: tipo e quantidade de matéria orgânica, água e ar. O processo é iniciado pelo acúmulo da matéria orgânica em esterqueiras, que devem ser montadas em locais com boa drenagem, para impedir o acúmulo excessivo de água. O tempo de compostagem varia de algumas semanas a meses, dependendo do tipo de matéria orgânica utilizada e da técnica.

    Capítulo: Adubação Orgânica

    Número da Pergunta: 162

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Biofertilizante é um fertilizante líqui­do, obtido por meio da degradação de matéria orgânica, em condições aeróbicas e anaeróbicas, em biodigestor. Também fornece um resíduo sólido, que pode ser aplicado ao solo como fertilizante. Tem efeito nutricional, pois fornece proteínas, enzimas, vitaminas, antibióticos naturais, alcaloides e nutrientes. O biofertilizante é também utilizado como defensivo natural, aumentando o vigor e a resistência da planta. O uso de biofertilizantes vem se firmando como uma alternativa para a adubação do solo, reduzindo, assim, o uso de fertilizantes minerais.

    Capítulo: Adubação Orgânica

    Número da Pergunta: 163

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O uso de biofertilizantes é uma prática potencial para a otimização da cadeia de produção de feijão-caupi no Semiárido, porque os adubos orgânicos são produzidos com materiais facilmente encontrados na maioria das propriedades rurais, tais como estercos de bovino e caprino. Seu efeito benéfico está no fato de conferir ao solo aspectos nutricionais e biológicos que beneficiam o cultivo de plantas, favorecendo um desenvolvimento adequado, principalmente no que concerne à obtenção de produtividade economicamente viável.

    Capítulo: Adubação Orgânica

    Número da Pergunta: 164

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Húmus de minhoca é um produto resultante da decomposição de matéria orgânica digerida pelas minhocas. É um adubo orgânico natural, com pH neutro, sendo leve, inodoro, solto, fresco, macio e de excelente composição nutricional. Em média, é 70% mais rico em nutrientes do que os húmus convencionais. Seu teor de nitrogênio é cinco vezes maior, enquanto o de fósforo é sete vezes mais elevado, o de potássio, onze vezes superior, e o de magnésio, três vezes maior. Entre as suas vantagens, destaca-se que, além de não apresentar acidez, tem elevada taxa de mineralização de nitrogênio.

    Capítulo: Adubação Orgânica

    Número da Pergunta: 155

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura