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Exibindo 668 resultados.
  • A nomenclatura "milímetros (mm) de água" corresponde a litros de água por metro quadrado, ou seja, se a lâmina de água a ser reposta pela irrigação for de 15 mm, isso significa que deverão ser aplicados 15 L/m2 de área irrigada. Numa área de 1 ha, seriam, então, necessários 150.000 L de água ou 150 m3 de água passando pelo sistema de irrigação. Se a eficiência de irrigação fosse de 75%, a lâmina bruta seria, então, de 20 mm (15 mm ÷ 0,75 mm = 20 mm) e o volume total aplicado seria de 200.000 L de água na área de 1 ha.

    Capítulo: Irrigação

    Número da Pergunta: 234

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O tempo de irrigação é calculado facilmente, bastando conhe­cer a lâmina bruta e a intensidade de aplicação de água (IA) do aspersor. Para o cálculo da IA, é necessário conhecer a vazão do aspersor e os espaçamentos entre as linhas laterais de irrigação e dos aspersores. Por exemplo, se um sistema de irrigação possuir linhas laterais espaçadas de 18 m e os aspersores (na mesma linha lateral) forem espaçados de 12 m, com vazão de 1.500 L/h, isso significa que os aspersores aplicam uma lâmina de água com a IA de 6,9 mm/h. Esse valor é resultante da divisão da vazão do aspersor pelo produto dos espaçamentos entre linhas laterais e aspersores [1.500 ÷ (12 x 18)]. Assim, se o agricultor precisar aplicar uma lâmina bruta de 20 mm, o tempo de irrigação será de 2,9 horas (20 ÷ 6,9).

    Capítulo: Irrigação

    Número da Pergunta: 235

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Nessa fase, o consumo de água não passa de 3,0 mm por dia; todavia, a planta está muito sensível por ainda não ter desenvolvido suas raízes. Por isso, é recomendado aumentar a frequência de irrigação, se possível até duas vezes ao dia, até os primeiros 15 dias após a germinação.

    Capítulo: Irrigação

    Número da Pergunta: 237

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Nem sempre, pois nem toda chuva é aproveitada pela planta. O solo funciona como um reservatório de água, mas possui uma capacidade de armazenamento limitada, que depende do tipo de solo (textura, teor de matéria orgânica, cobertura de solo, etc.) e da profundidade efetiva do sistema radicular (profundidade em que a maioria das raízes se encontra – no caso do feijão-caupi irrigado, varia de 20 cm a 30 cm). Assim, se um solo é capaz de armazenar apenas 20 mm, caso ocorra uma chuva de 40 mm, deve-se descontar, para efeito de manejo de irrigação, apenas 20 mm, o que é denominado de precipitação efetiva. Para se determinar a capacidade de armazenamento de água em um determinado solo, é necessário conhecer a capacidade de campo e o ponto de murcha permanente, os quais são determinados em laboratório.

    Capítulo: Irrigação

    Número da Pergunta: 239

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Há diversas formas de medir o estresse hídrico nas plantas; porém, todas elas exigem equipamentos sofisticados, de elevado custo, os quais, a depender da área cultivada e do nível tecnológico do produtor, não devem ser adquiridos. Normalmente, um dos sintomas mais evidentes de estresse hídrico é a redução do tamanho das plantas, a murcha das folhas (mesmo que nas horas mais frias do dia), o amarelecimento e a perda precoce das folhas mais velhas.

    Capítulo: Irrigação

    Número da Pergunta: 244

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Ambos são prejudiciais. O excesso provoca o aumento vege­tativo exagerado em detrimento da produção de vagens, além de favorecer o surgimento de doenças fúngicas e o apodrecimento de vagens. A falta de água, nas diversas fases de desenvolvimento da cultura, reduz o tamanho das plantas e a produtividade de grãos. Dependendo da intensidade da deficiência hídrica e da fase em que ocorre, poderá haver perda total da lavoura.

    Capítulo: Irrigação

    Número da Pergunta: 245

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Apesar de ser uma planta medianamente tolerante à seca, o feijão-caupi responde positivamente, em termos de produtividade de vagens, à aplicação de água por meio da irrigação. Contudo, a viabilidade econômica da irrigação vai depender de uma série de fatores, entre eles a adoção de um manejo de irrigação racional, o preço do produto no mercado e o custo da irrigação.

    Nas condições de Teresina, PI, usando-se um sistema de irrigação por aspersão convencional, em semeadura em julho, aplicando-se uma lâmina de irrigação de 320 mm, obteve-se uma receita líquida de US$ 475,00 por hectare, para um custo de irrigação de US$ 78,90 por hectare (11,5% do custo total), e preço médio do produto de US$ 0,46 por quilograma (MOUSINHO et al., 2008). Logicamente, para fazer uma previsão de sua renda, o produtor deve fazer essa contabilidade com preços obtidos no mercado local.

    MOUSINHO, F. E. P.; ANDRADE JÚNIOR, A. S. de; FRIZZONE, J. A. Viabilidade econômica do cultivo irrigado do feijão-caupi no Estado do Piauí. Acta Scientiarum. Agronomy, v. 30, n. 1, p. 139-145, 2008. DOI: 10.4025/actasciagron.v30i1.1165.

    Capítulo: Irrigação

    Número da Pergunta: 246

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Quanto maior a população de plantas, mais água as raízes extrairão do solo e, consequentemente, maior a lâmina de irrigação. Entretanto, há um limite de plantas que deve ser respeitado, a depender, principalmente, do porte da planta, do solo e do clima.

    Em pesquisas conduzidas na Embrapa Meio-Norte (Teresina, PI), em solo Argissolo Amarelo, constatou-se que a população de plantas de feijão-caupi que permite a obtenção de elevadas produtividades de grãos (acima de 1.500 kg/ha), para a cultivar BRS Itaim (porte ereto) sob irrigação, é de 240 mil plantas por hectare (OLIVEIRA, 2013).

    OLIVEIRA, S. R. M. Densidade populacional do feijão-caupi sob níveis de irrigação. 2013. 102 f. Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Engenharia Agrícola, Fortaleza.

    Capítulo: Irrigação

    Número da Pergunta: 247

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A salinidade representa a quantidade de sais na água de irrigação. É expressa pela condutividade elétrica (CE) da água. Em geral, a cultura do feijão-caupi tolera CE da água até 3,3 dS/m, sem haver redução da produtividade de grãos. Esse limite oscila de acordo com a variedade de feijão-caupi.

    Capítulo: Irrigação

    Número da Pergunta: 249

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os solos argilosos são mais propensos à salinização; portanto, deve-se ter um bom sistema de drenagem e aumentar a lâmina de irrigação, de forma a proporcionar a lavagem dos sais dissolvidos no solo, que são prejudiciais à cultura.

    Capítulo: Irrigação

    Número da Pergunta: 251

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Basicamente, as vantagens são:

    • Maior produção de alimentos por área: no plantio consor­ciado, a produção de milho é pouco afetada e a produção de feijão-caupi passa a ser uma quantidade adicional de alimentos produzidos por área.
    • Estabilidade de rendimento no sistema consorciado, pois, se uma das culturas falha ou se desenvolve pouco, a outra cultura componente pode compensar.
    • Melhor controle das plantas daninhas, em razão da pre­sença, nesse sistema, de uma comunidade de plantas mais competitivas, no espaço e no tempo, do que no monocultivo.
    • Melhor aproveitamento da mão de obra: não havendo coincidência no ciclo das duas culturas, há um melhor aproveitamento de serviços.

    O principal consórcio entre culturas envolve o milho e o feijão-caupi, principalmente nas regiões Nordeste e Norte do Brasil, em que são encontrados os mais diferentes sistemas, tanto no que se refere à época de semeadura quanto no que diz respeito aos arranjos entre as duas culturas.

    Capítulo: Cultivo Consorciado

    Número da Pergunta: 253

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Variedades de feijão-caupi de porte prostrado podem utilizar a planta de milho como suporte, provocando sombreamento nas folhas de milho, sendo uma das causas para a redução da produtividade de grãos do sistema.

    Capítulo: Cultivo Consorciado

    Número da Pergunta: 254

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os principais arranjos são: a) semeadura do feijão-caupi dentro da linha do milho; b) semeadura de uma fileira de feijão-caupi entre duas fileiras de milho; c) semeadura de duas fileiras de feijão-caupi entre duas fileiras de milho; e d) semeadura de duas fileiras de milho para três fileiras de feijão-caupi.

    Capítulo: Cultivo Consorciado

    Número da Pergunta: 256

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A semeadura é feita da seguinte forma: a distância entre as fileiras de milho é de 1 m e a distância entre as covas de milho na linha é de 0,50 m. O feijão-caupi é semeado entre as covas do milho.

    Capítulo: Cultivo Consorciado

    Número da Pergunta: 257

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A distância entre as fileiras de milho é de 1 m. O feijão-caupi é semeado entre as fileiras do milho, ou seja, a 0,50 m de distância.

    • Semeadura em covas: o milho é semeado em covas, distanciadas de 0,50 m na linha. O feijão-caupi é semeado em covas, distanciadas de 0,25 m na linha.
    • Semeadura em sulcos: colocam-se de seis a oito sementes de feijão-caupi por metro de sulco e quatro ou cinco sementes de milho por metro.

    Capítulo: Cultivo Consorciado

    Número da Pergunta: 258

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Uma maneira simples é por meio da eficiência de uso da terra (UET), que mede a eficiência do consórcio. Quando esse índice é maior do que 1,0, isso significa que há vantagem do sistema consorciado em comparação com o monocultivo.

    Capítulo: Cultivo Consorciado

    Número da Pergunta: 261

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. No caso de o consorte ser o milho, deve-se considerar o porte de cada cultivar. O milho de porte médio a baixo e o feijão-caupi de porte ereto e semiereto são os mais indicados.

    Capítulo: Cultivo Consorciado

    Número da Pergunta: 263

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Resultados de pesquisa têm demonstrado que não há dife­rença entre dobrar o milho e não dobrar. Essa prática ocorre normal­mente nos cultivos de substituição, onde o feijão-caupi é semeado depois de o milho ter alcançado a fase reprodutiva ou ter atingido a maturidade fisiológica dos grãos. Alguns produtores têm o hábito de dobrar as plantas de milho, enquanto outros deixam as plantas intactas.

    Capítulo: Cultivo Consorciado

    Número da Pergunta: 267

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A distância entre as fileiras de milho é de 1 m. A distância entre as fileiras de milho e a de feijão-caupi e entre as fileiras de feijão-caupi é de 0,60 m.

    • Semeadura em covas: o milho é semeado em covas, distanciadas de 0,50 m na linha. O feijão-caupi é semeado em covas, distanciadas de 0,25 m na linha.
    • Semeadura em sulcos: para o feijão-caupi, colocam-se de seis a oito sementes por metro de sulco, e para o milho, quatro ou cinco sementes por metro.

    Capítulo: Cultivo Consorciado

    Número da Pergunta: 260

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O controle é dificultado pela presença das plantas de feijão-caupi entre as plantas de milho. Pode ser feito manualmente, com enxada ou combinando manual com mecânico. No último caso, a tração animal é utilizada para fazer a limpeza entre as linhas de feijão-caupi antes de elas se fecharem. Entre essas e as de milho, o controle das plantas daninhas é efetuado manualmente.

    Capítulo: Cultivo Consorciado

    Número da Pergunta: 266

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Dependendo do arranjo de plantas no sistema, pode haver um maior sombreamento do solo, o que vai evitar o aparecimento de plantas daninhas. Como as pragas do milho e do feijão-caupi não são as mesmas, o milho pode funcionar como uma barreira para a introdução de pragas de feijão-caupi.

    Capítulo: Cultivo Consorciado

    Número da Pergunta: 268

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Tanto para o milho quanto para o feijão-caupi, usa-se a seguinte fórmula:

    Q = E x D ÷ 10.000.

    Em que:

    Q = quantidade de sementes por metro.

    E = espaçamento, em metros.

    D = número de plantas por hectare.

    Capítulo: Cultivo Consorciado

    Número da Pergunta: 270

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Nas áreas atacadas por fungos de solo, pode-se usar, com segurança, o capim-braquiária. Todavia, o êxito dessa medida dependerá também da quantidade do inóculo (fungos) presente no solo e das condições ambientais (favoráveis ou não às doenças).

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 279

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Quase todos os fungos de solo que atacam o feijão-caupi são transmitidos por sementes, tanto aderidos ao tegumento (casca da semente), no interior das sementes, quanto entre elas, na forma de estruturas de resistência (escleródios, fragmentos de hifas e clamidósporos). Por causa dessa característica, tais patógenos são transportados a longas distâncias. Assim, quando as sementes infes­tadas são depositadas no solo durante a semeadura, esses patógenos migram para o solo e estabelecem-se na nova área. Eles podem permanecer viáveis nas sementes por vários anos.

    Depois de estabelecidos nas áreas cultivadas, eles tendem a crescer em quantidade, a cada ciclo da cultura, sendo distribuídos dentro da área por meio de certas operações, como aração, gradagem, subsolagem, etc. O trânsito de máquinas, homens e animais também colabora com a dispersão desses organismos na própria lavoura, e desta para áreas vizinhas. Outro importante agente de dispersão desses patógenos é a água usada na irrigação, que carrega consigo as estruturas propagativas dos patógenos, contribuindo, assim, para o crescimento desse tipo de doença.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 280

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Considerando que não existem fungicidas registrados para o controle dessa doença, restam, então, poucos recursos, entre os quais se destacam: a) preparar o solo usando uma aração profunda, de forma a enterrar e, assim, diminuir o inóculo (estruturas de dispersão da doença); b) manter níveis equilibrados de nutrientes no solo; e c) usar sementes sadias, produzidas em áreas livres da doença. Deve-se semear em estações sem risco de veranicos. Para tanto, deve ser consultado o zoneamento de risco climático para o feijão-caupi.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 282

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os sintomas iniciais da doença aparecem nas raízes, onde são observadas estrias longitudinais, de coloração avermelhada. Com a evolução da doença, surgem lesões avermelhadas sem contorno definido, que se unem umas as outras, tornando-se marrons, e pro­gridem até a superfície do solo. Observando-se a raiz principal, verificam-se lesões necróticas longitudinais. O patógeno pode destruir todas as raízes, podendo até mesmo matar as plantas. O resultado é um estande (número de plantas no campo) irregular, formado por plantas pouco desenvolvidas. A intensidade do ataque do fungo pode ser acentuada pela presença da larva-de-vaquinha (Diabrotica speciosa), vulgarmente conhecida como larva-arame.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 283

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Infelizmente, até o presente momento, não existe nenhum fungicida registrado para uso na cultura do feijão-caupi que possa ser indicado especialmente para o tratamento de sementes. Restam, então, poucos recursos, entre os quais são sugeridos: empregar sementes sadias, produzidas em áreas livres do patógeno; e prover a área com adequadas correção e adubação, de forma a garantir um bom desenvolvimento das plantas. Além disso, deve-se descompactar o solo, com subsolador.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 285

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Excelentes resultados vêm sendo obtidos no controle dessa doença por meio da aplicação de óleo essencial de Lippia sidoides nas sementes, 8 horas antes da semeadura, na dose de 2 mL/kg de sementes.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 286

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A doença mais comum, e também a mais importante, que causa a murcha das plantas de feijão-caupi é a murcha de fusário. Ela recebe esse nome por ser causada pelo fungo de solo Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli. O principal sintoma da doença é a murcha, porém ela normalmente vem precedida por intenso amarelecimento, seguido de paralisação do desenvolvimento vege­tativo das plantas.

    O diagnóstico da doença pode ser feito fazendo-se um corte longitudinal do caule até a raiz pivotante e, ao examinar o interior dessas estruturas, será observada uma discreta descolo­ração dos feixes vasculares, perceptível na forma de linhas pardo-avermelhadas. Tal sinal representa a invasão, pelo fungo, do sistema vascular das plantas afetadas, determinando a obstrução dos vasos e, consequentemente, o bloqueio do fluxo de água e nutrientes do solo. Com isso, as folhas tornam-se progressivamente amareladas e, em seguida, secam e caem. Quando a infecção é severa, a planta morre e, em condições de alta umidade do solo, desenvolvem-se sobre o caule estruturas de coloração rosada, constituídas de micélio e conídios do fungo.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 287

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Solos de textura arenosa e solos compactados e pobres em nutrientes favorecem a ocorrência e o grau de severidade da doença. Além disso, solos ácidos associados à presença de nematoides na área cultivada aumentam o grau de severidade da doença, porque eles provocam ferimentos nas raízes, que facilitam a pene-tração do fungo.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 288

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A doença mostra-se muito mais severa quando as plantas são submetidas a condições de estresse ambiental. A ocorrência de veranicos durante o cultivo representa o principal fator de agravamento da doença. Plantas malnutridas, cultivadas em solos pobres em nutrientes, tornam-se muito mais sensíveis ao ataque do fungo. Por isso é que se diz que a podridão-cinzenta do caule é uma doença do estresse.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 291

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Não existem fungicidas químicos registrados para a murcha de esclerócio. Assim, as medidas de controle passíveis de adoção são: a) usar sementes sadias, produzidas em áreas livres da doença; b) promover, durante o preparo do solo, aração profunda; c) adotar a rotação de cultura com espécies não hospedeiras (gramíneas); d) ajustar o espaçamento, optando por plantios mais abertos; e e) erradicar plantas espontâneas suscetíveis, presentes na área.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 293

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Como a doença é transmitida pela semente, a principal medida de controle consiste no emprego de sementes sadias, produzidas em áreas livres da doença. Algumas medidas culturais devem ser associadas para um melhor controle da doença, tais como efetuar a semeadura de 3 cm a 5 cm, de forma que as plântulas fiquem pouco tempo expostas ao patógeno no interior do solo, e eliminar os restos culturais.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 296

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • As principais doenças fúngicas que afetam as folhas, as flores e as vagens das plantas de feijão-caupi são: a mancha de cercóspora ou mancha-vermelha, a mela, o oídio, o carvão, a sarna e a mancha-café ou antracnose.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 299

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os sintomas são mais observados nos folíolos e surgem como manchas necróticas, secas, ligeiramente deprimidas, de coloração avermelhada e contorno irregular, tendendo a circular. Com a evolução da doença, a coloração do centro da mancha torna-se pardo-acinzentada e é circundada por um discreto halo clorótico, amarelado. Em condições de alta umidade do ar, da superfície da mancha sobressai uma massa compacta, de cor marrom, que corresponde às estruturas reprodutivas do patógeno.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 300

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A doença é facilmente reconhecida pela presença de várias manchas arredondadas, de coloração castanho-escura, firmes e lisas, com diâmetro variando de 4 mm a 8 mm. A principal característica da doença é a presença de um halo clorótico (contorno amarelado) que envolve uniformemente todas as manchas. Essas lesões iniciam-se nas folhas baixeiras e progridem rapidamente até as superiores. Outra característica da doença é o surgimento de um pó escuro, semelhante a carvão, que se percebe quando essas lesões são esfregadas com os dedos. Elas nada mais são do que estruturas reprodutivas (esporos) do fungo agente causal.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 303

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Inicialmente, são observadas, nas folhas pequenas, lesões necróticas (manchas), normalmente circulares, de coloração pardo-acinzentada (cor de palha). Com a evolução, essas manchas se fundem umas às outras, formando grandes manchas, de aspecto aquoso e pegajoso. Muitas vezes, sobretudo sob alta umidade do ar, o fungo produz uma trama (rede) de micélio (teia micélica) que lembra finíssimos fios de uma teia de aranha. Em algumas situações, essa teia une uma folha a outra, provocando a queda prematura das folhas e até a morte das plantas atacadas. Essa doença é mais frequente na região Norte do Brasil, onde as condições de clima úmido e quente favorecem a doença.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 301

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sarna é uma doença que ataca também toda a parte aérea da planta e adquire grande importância por danificar as vagens. Nas folhas, surgem pequenas pontuações (manchas) amarelo-amarronzadas, que posteriormente se tornam brancas ou marrons. Com o tempo, essas pontuações se tornam necróticas e rompem-se, deixando as folhas marcadas por pequenas perfurações. Nas demais partes da planta, os sintomas manifestam-se na forma de manchas ovais a ligeiramente alongadas, deprimidas, com centro esbranquiçado e bordos marrons. Nas vagens, surgem lesões ovais ou circulares, deprimidas, com centro branco e bordos marrons bem destacados. À medida que aumenta o número das lesões, as vagens tornam-se encurvadas, atrofiadas e secas.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 304

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Viroses são doenças causadas por vírus. Esses são nucleo­proteínas que desenvolveram a habilidade de infectar as plantas de feijão-caupi e lhes causar doenças.

    Capítulo: Doenças Viróticas

    Número da Pergunta: 308

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A identificação das viroses do feijão-caupi é feita pela manifestação típica dos sintomas, normalmente expressos na forma de mosaico mosqueado e amarelecimento, acompanhados ou não de deformação foliar. Isso é feito em condições de campo. Em algumas situações, somente a análise dos sintomas é suficiente para se ter a diagnose das doenças causadas por vírus. Todavia, quando os sintomas não são muito evidentes, é necessário recorrer a uma análise laboratorial para confirmar a presença dos vírus nas plantas sintomáticas.

    Capítulo: Doenças Viróticas

    Número da Pergunta: 310

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A análise mais comumente em­pregada é a sorologia. No entanto, podem ser usadas outras abordagens, tais como: estudo da gama de hospedeiros, microscopia eletrônica, e por meio de técnicas moleculares, cuja aplicação vem crescendo nos últimos anos.

    Capítulo: Doenças Viróticas

    Número da Pergunta: 311

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os vírus de vegetais não têm capacidade de infectar, por si sós, as plantas. Para isso, faz-se necessário que algum agente (homem, insetos e outros animais) participe do processo, introduzindo partículas virais nos tecidos internos das plantas. Algumas vezes, a doença inicia-se pelo plantio de sementes contaminadas, e, no campo, a doença espalha-se pela ação direta dos vetores. No caso do mosaico-severo, os principais vetores são insetos chamados "vaquinhas". Ao se alimentarem de plantas doentes, adquirem os vírus e os transmitem para as plantas vizinhas no campo de cultivo.

    Capítulo: Doenças Viróticas

    Número da Pergunta: 314

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os principais vírus a causar doenças no feijão-caupi são:

    • Vírus do mosaico-severo do feijão-caupi (CPSMV).
    • Vírus do mosaico do feijão-caupi transmitido por pulgão (CABMV).
    • Vírus do mosaico-dourado do feijão-caupi (CGMV).
    • Vírus do mosaico do pepino (CMV).

    Capítulo: Doenças Viróticas

    Número da Pergunta: 309

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Como o próprio nome sugere, os sintomas dessa virose costu­mam ser bastante severos. Os primeiros sintomas surgem 4 ou 5 dias após a inoculação. Nas folhas, são observadas manchas cloróticas e necróticas, mosaico intenso, alternância de tonalidades entre verde-escuro e verde-claro), distorção foliar, redução do tamanho das folhas, bolhosidade e clareamento das nervuras. Se a doença afetar plantas novas, os sintomas serão drásticos e perceptíveis em folhas, caule e ramos. Nessas condições, a doença causa a morte dos brotos terminais, seguida de queda prematura das folhas, levando as plantas à morte.

    Capítulo: Doenças Viróticas

    Número da Pergunta: 312

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Não, mas as sementes infectadas apresentam baixo poder germinativo.

    Capítulo: Doenças Viróticas

    Número da Pergunta: 316

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O principal sintoma do mosaico-dourado do feijão-caupi é a presença de um típico mosaico-amarelo brilhante, que se destaca no campo. Ele surge como pequenas pontuações amarelas, que podem se unir umas às outras, formando grandes áreas amarelas. A doença não causa distorção foliar, nem bolhosidade. Constitui um típico mosaico plano, sem deformar as folhas afetadas.

    Capítulo: Doenças Viróticas

    Número da Pergunta: 318

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O controle das viroses do feijão-caupi deve estar pautado pela lógica do manejo integrado, o que requer a integração de várias estratégias para se obter pleno êxito. Um fato que dificulta o manejo das viroses é a ausência, até o momento, de substâncias químicas, a exemplo de fungicidas e bactericidas, que tenham ação contra os vírus. Assim, as medidas de controle mais eficientes contra as viroses do feijão-caupi podem ser reunidas nas seguintes estratégias:

    • Uso de variedades resistentes ou imunes aos principais vírus.
    • Produção de sementes livres de vírus.
    • Adoção de práticas agronômicas, incluindo o controle de insetos vetores por meio de medidas de exclusão, isto é, usar todos os recursos disponíveis para que os vírus não se estabeleçam nos campos de feijão-caupi.

    Se medidas preventivas não puderem ser adotadas e as viroses instalarem-se na propriedade, o uso de práticas agronômicas – que consistem na eliminação de plantas afetadas, tanto as cultivadas quanto as ervas espontâneas, e do estoque natural dos vírus – torna eficaz o manejo. Previne-se, assim, o início de uma epidemia.

    Capítulo: Doenças Viróticas

    Número da Pergunta: 322

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Geralmente as bactérias fitopatogênicas são habitantes naturais do solo. Nas condições tropicais e subtropicais em que o Brasil está situado, existem condições ambientais altamente favoráveis ao desenvolvimento de uma enorme diversidade de espécies de bactérias que habitam o solo, a água e a superfície vegetal, sem causar doença alguma às plantas. Vale destacar que a capacidade de causar doença é o resultado de um modo de vida circunstancial das bactérias. Há situações em que elas se multiplicam efetivamente sobre partes vegetais, como epífitas (crescendo externamente à superfície) sobre folhas e ramos, sem causar nenhuma doença.

    Capítulo: Doenças Bacterianas

    Número da Pergunta: 324

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O ataque da bactéria normalmente se inicia nas sementes infectadas/contaminadas. Quando as plantinhas nascem, a bactéria invade e coloniza os tecidos jovens, causando, no local onde ela se estabelece, lesões (manchas) típicas da doença. Simultaneamente ao aparecimento das primeiras manchas, a bactéria esporula e, se o ambiente estiver chuvoso e quente, a bactéria se espalhará de um órgão para outro na mesma planta, e também de uma planta para outra dentro do mesmo campo. Chuvas com ventos dispersam a doença de forma muito eficiente.

    Capítulo: Doenças Bacterianas

    Número da Pergunta: 328

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A doença é essencialmente foliar, apresentando-se, no início, como minúsculas manchas (pontos) de aspecto úmido, translúcidas, posicionadas na parte inferior das folhas. Com a evolução da doença, elas se transformam em pequenas pústulas, de formato circular e diminuto diâmetro (1 mm a 3 mm), salientes, perceptíveis ao tato. Vistas na face superior das folhas, elas se apresentam lisas, com coloração marrom-escura. Com o tempo, essas pústulas se rompem e liberam um exsudado (gotículas) impregnado de bactérias.

    Capítulo: Doenças Bacterianas

    Número da Pergunta: 330

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A disseminação ocorre muito eficientemente no período chuvoso e durante chuvas com vento. Nessa situação, as pústulas rompidas liberam as bactérias, e elas são transportadas a média distância. Se houver partículas de areia dispersas na atmosfera, impulsionadas pelos ventos, a disseminação torna-se ainda mais eficiente e, assim, mais plantas serão afetadas, aumentando a gravidade da doença.

    Capítulo: Doenças Bacterianas

    Número da Pergunta: 331

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Não. As bactérias, os fungos, os nematoides (vermes) e os vírus que atacam plantas não afetam a saúde, nem do homem nem dos animais; nem mesmo lhes são transmitidos. Isso porque, ao longo do processo de evolução, esses organismos selecionaram os vegetais como fonte de nutrição. Algumas espécies, ao nutrirem-se das plantas, desenvolveram a capacidade de também provocar doenças, que estão, portanto, restritas às plantas.

    Capítulo: Doenças Bacterianas

    Número da Pergunta: 333

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os sintomas causados pelos nematoides não lhes são espe­cíficos, podendo, então, ser confundidos com outros, tais como acidez do solo, falta ou excesso de minerais no solo, ou, então, com sintomas causados por outros patógenos do solo, como fungos e bactérias.

    Capítulo: Nematoides

    Número da Pergunta: 339

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os nematoides podem sobreviver no solo na forma de ovo, na forma adulta, em raízes de plantas após a colheita e em plantas daninhas. Algumas espécies parasitas da parte aérea de plantas sobrevivem nas sementes dessas plantas em estado de anidrobiose (latência). Em condições adversas de clima, os nematoides entram em estado de dormência, podendo sobreviver por longos períodos. Há relatos de nematoides que atacam a parte aérea das plantas, como o nematoide causador da doença ponta-branca do arroz, encontrados vivos no interior de sementes armazenadas fazia mais de 8 anos.

    Capítulo: Nematoides

    Número da Pergunta: 340

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Só os sintomas apresentados pelas plantas não são suficientes para se constatar que uma determinada área está infestada por nematoides. Para se ter certeza da presença desses organismos, é imprescindível proceder à análise nematológica do solo e das raízes das plantas, o que é feito em laboratório especializado.

    Capítulo: Nematoides

    Número da Pergunta: 343

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • É necessário coletar amostras de solo da rizosfera (região de maior concentração de raízes) das plantas, a uma profundidade de 20 cm a 30 cm. As amostras devem ser retiradas de vários pontos da área, caminhando-se em zigue-zague, de modo a cobrir toda a área. Elas devem ser misturadas para que se obtenha uma amostra composta. Recomenda-se que sejam coletadas dez amostras por hectare. As raízes, sobretudo as mais finas, devem ser coletadas e acondicionadas junto com o solo.

    Para a coleta das amostras, o solo deve estar com a umidade natural. Caso o solo esteja seco, deve-se umedecer a amostra. Depois da coleta, as amostras devem ser acondicionadas em sacos de plástico, protegidas do calor e enviadas o mais rápido possível ao laboratório. Se isso não for possível, manter as amostras na geladeira.

    As amostras devem ser devidamente identificadas, com as seguintes informações: nome da propriedade e do proprietário, município, cultura atual e a ser instalada, e porcentagem da área com problema.

    Capítulo: Nematoides

    Número da Pergunta: 344

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Já foram descritas mais de 30 espécies de nematoides associa­das ao feijão-caupi. No entanto, apenas algumas são consideradas de importância econômica, porque podem causar perdas de produção: os nematoides-das-galhas (Meloidogyne spp.), o nematoide-das-lesões-radiculares (Pratylenchus spp.) e o nematoide-reniforme (Rotylenchulus reniformis). Desses, os nematoides-das-galhas são os mais importantes para a cultura do feijão-caupi no Brasil.

    Capítulo: Nematoides

    Número da Pergunta: 348

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os nematoides-das-galhas causam sintomas de deficiência mineral, crescimento reduzido, amarelecimento e queda de folhas, além de queda acentuada de produção. Os sintomas mais carac­terísticos, no entanto, ocorrem nas raízes, na forma de engrossamento das raízes (galhas), resultado da hiperplasia (aumento do número) e hipertrofia (aumento do tamanho) de células e tecidos, como consequência de substâncias nocivas injetadas pelo nematoide nos tecidos da planta.

    Capítulo: Nematoides

    Número da Pergunta: 349

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Plantas de feijão-caupi infestadas pelo nematoide-das-lesões-radiculares apresentam crescimento reduzido, deficiência mineral, baixa produção e sistema radicular escurecido, resultante de inú­meras lesões necróticas nas raízes.

    Capítulo: Nematoides

    Número da Pergunta: 351

    Ano: 2017

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  • Sim. As pesquisas têm se concentrado na obtenção de varie­dades resistentes aos nematoides-das-galhas por conta da sua maior importância econômica. É preciso consultar os catálogos de variedades, com as suas características agronômicas, em bancos de dados de diversas instituições de pesquisa, como a Embrapa, devendo-se optar por variedades resistentes, mas que sejam adap­tadas às regiões onde serão cultivadas.

    Capítulo: Nematoides

    Número da Pergunta: 354

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Plantas antagonistas ou antagônicas são plantas que afetam negativamente a população dos nematoides. Vários mecanismos podem estar envolvidos. Algumas produzem substâncias tóxicas aos nematoides, enquanto outras permitem que os nematoides penetrem em suas raízes, mas inibem o seu desenvolvimento, contribuindo para a redução da população dos nematoides no solo.

    Capítulo: Nematoides

    Número da Pergunta: 355

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim, pois os nematoides necessitam de umidade no solo para sobreviver. O revolvimento do solo, quando feito nos períodos quentes e secos do ano, pode reduzir drasticamente as populações de nematoides no solo, pela dessecação de ovos e juvenis presentes e, também, porque a eclosão é inibida. Desse modo, o número de nematoides que alcançam as raízes das plantas fica pequeno ou nulo.

    Capítulo: Nematoides

    Número da Pergunta: 358

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. As plantas daninhas desempenham importante papel na manutenção e na sobrevivência dos nematoides, durante a ausência de plantas cultivadas. Eliminar as plantas daninhas deve fazer parte de um conjunto de medidas que devem ser tomadas, de forma integrada, visando ao manejo dos nematoides.

    Capítulo: Nematoides

    Número da Pergunta: 359

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Depois da colheita, as raízes das plantas podem permanecer vivas por várias semanas, servindo de alimento para os nematoides. O nematoide-das-lesões-radiculares Pratylenchus brachyurus, por exemplo, pode sobreviver em raízes de capim por mais de 3 meses. Por isso, os restos culturais devem ser retirados e expostos ao sol. Isso reduz um grande número de nematoides ainda presentes nas raízes, que morrem por dissecação e pelo efeito da luz ultravioleta do sol.

    Capítulo: Nematoides

    Número da Pergunta: 360

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A incorporação de matéria orgânica ao solo melhora as con­dições físicas, químicas e biológicas do solo, favorecendo um melhor desenvolvimento das plantas e, consequentemente, possibilitando melhores condições para que elas suportem o ataque de patógenos. Além disso, durante a decomposição da matéria orgânica, são forma­dos compostos que podem atuar diretamente sobre os nematoides. Outro benefício, bastante importante, é o aumento de microbiota, composta sobretudo por fungos, actinomicetos e bactérias, que podem atuar como inimigos naturais dos nematoides, auxiliando no seu controle.

    Capítulo: Nematoides

    Número da Pergunta: 361

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. A alternância de culturas é eficiente, não só porque ajuda a controlar os nematoides, como também porque traz benefícios à conservação do solo. Para que a rotação de culturas atue efi­cientemente no manejo dos nematoides, é preciso identificar corretamente os nematoides encontrados na área e conhecer seus hospedeiros. Ademais, a cultura deve ser atrativa para o produtor sob o aspecto econômico, devendo-se escolher, então, aquelas que gerem renda. No caso específico dos nematoides-das-galhas, além da espécie, é preciso conhecer suas raças.

    Capítulo: Nematoides

    Número da Pergunta: 362

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Não. Normalmente, o cultivo do feijão-caupi é conduzido com baixo nível tecnológico em um sistema de agricultura familiar com produtividade baixa, o que torna o uso de nematicidas anti­econômico. Além disso, ainda não há produtos registrados para uso em lavouras de feijão-caupi.

    Capítulo: Nematoides

    Número da Pergunta: 363

    Ano: 2017

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  • São elas: paquinha, larva-alfinete (larva-das-vaquinhas), lagarta-elasmo e lagarta-rosca.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 367

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Até o momento, não existe inseticida registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para o controle de paquinha em feijão-caupi. Diante disso, recomenda-se o aumento da população de plantas por hectare. Em áreas onde há histórico de incidência da praga e a semeadura é mecanizada, devem ser distribuídas dez sementes por metro linear de fileira. Em pequenos plantios, onde a semeadura é feita em covas, devem ser colocadas quatro sementes por cova.

    Além do adensamento de plantio, o controle da paquinha pode ser feito com armadilhas. A paquinha é bastante atraída por focos luminosos; portanto, recomenda-se a instalação de armadilhas luminosas para capturá-la. A instalação dessas armadilhas ajuda a diminuir a população dessa praga.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 369

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A larva-alfinete (também conhecida como larva-arame) ali­menta-se das raízes e do colo das plantas, provocando a destruição dos tecidos desses órgãos, ocasionando, assim, a murcha e o tom­bamento das plantinhas logo nas primeiras horas do dia. Para comprovar se houve ataque da larva-alfinete, é preciso examinar as plantas sintomáticas, verificando se as raízes estão cortadas e destruídas. Pode-se também revolver o solo próximo à planta para verificar a presença das larvas, que possuem entre 1 cm e 2 cm de comprimento, coloração creme e cabeça de cor marrom, de onde se projetam as peças bucais do inseto, que se assemelham a garras.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 370

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Até o momento, não existem inseticidas registrados no Ministé­rio da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para o controle da larva-alfinete (larva-arame) em feijão-caupi. Diante desse quadro, recomenda-se o aumento da população de plantas por hectare. O controle dos adultos das vaquinhas (Diabrotica speciosa e Cerotoma arcuata) reduz também a população das larvas na geração seguinte. Para o controle das vaquinhas, existe, atualmente, um produto químico registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Deve-se, para tanto, recorrer à orientação de um engenheiro-agrônomo.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 371

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Não existe, até o momento, inseticida registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para o controle da lagarta-rosca em feijão-caupi. Daí o motivo por que é recomendado o aumento da população de plantas por hectare. A mariposa da lagarta-rosca é bastante atraída por focos luminosos; portanto, em locais onde é possível usar armadilhas luminosas para capturá-las, a população dessa praga diminui.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 376

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Ataques severos dessa praga podem ocasionar grande perda de área foliar fotossintetizante, com graves reflexos sobre a produ­tividade de grãos. Além desse dano, considerado primário, somam-se outros, resultantes da grande capacidade de esses insetos atuarem como vetores de viroses, doenças sérias causadas à cultura do feijão-caupi. Assim, normalmente se observam, associados ao dano primário (perfuração das folhas), sintomas e danos de viroses, expressos na forma de mosaico severo, seguido de clorose, distorção foliar e nanismo.

    Em situações de campo, já foi verificada uma taxa de cerca de 40% de transmissão de viroses por essas pragas, índice esse considerado bastante elevado. Assim, se a variedade cultivada for suscetível à virose, a produção poderá tornar-se praticamente nula.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 380

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. O ataque é bastante favorecido quando ocorrem veranicos, principalmente em solos arenosos. As plantas são sensíveis ao ataque até o 30º dia após a emergência (DAE). Em cultivos irrigados e na ausência de veranicos, é menos provável que a população desse inseto alcance nível que cause dano econômico.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 373

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • São pragas que se alimentam das partes da planta que ficam acima do solo, sobre o colo. Elas atacam os ramos, as folhas e os órgãos reprodutivos (flores, vagens e grãos), o que resulta em graves danos à produtividade de grãos do feijão-caupi.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 377

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Considerando todas as áreas cultivadas com a cultura, pode-se dizer que essa praga aparece com pouca frequência no feijão-caupi e é considerada praga secundária. Todavia, quando ocorrem condições excepcionalmente favoráveis, seu ataque pode ser devastador. Em casos extremos de surto dessa praga e ausência de medidas de controle, pode ocorrer desfolha total.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 381

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. As pragas sugadoras são aquelas que se alimentam por meio de finos estiletes, que compõem seu aparelho bucal, os quais são inseridos nas partes das plantas de feijão-caupi (ramos, folhas, flores, vagens e sementes), de onde retiram seu alimento. Essas pragas causam danos importantes porque, ao sugarem o conteúdo celular das plantas atacadas, elas simultaneamente injetam toxinas. Além disso, muitas das espécies sugadoras que atacam o feijão-caupi são transmissoras de vírus, cuja interação resulta em danos significativos à produtividade de grãos.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 383

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os pulgões que atacam o feijão-caupi são importantes vetores (transmissores) de viroses, doenças das mais sérias para o feijão-caupi, as quais, dependendo das condições, podem afetar diretamente a produtividade de grãos. O vírus do feijão-caupi transmitido por pulgão (Cowpea aphid borne mosaic virus – CABMV) e o vírus do mosaico do pepino (Cucumber mosaic virus – CMV) são dois dos principais vírus que os pulgões transmitem, e, a depender das condições do meio ambiente, podem reduzir em até 60% os rendimentos da cultura.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 387

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • As principais pragas sugadoras do feijão-caupi são: cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri), pulgões (Aphis craccivora, Aphis gossypii e Aphis fabae), percevejos (Crinocerus sanctus, Piezodorus guildinii e Nezara viridula) e mosca-branca (Bemisia tabacii). Essas pragas são importantes porque, além dos danos diretos que elas causam, são, em sua grande maioria, vetores de doenças, sobretudo viroses, um grupo de doença de grande relevância para a cultura pelos prejuízos que causam.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 384

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Verifica-se que um campo está sendo atacado pela mosca-branca quando, sob as folhas das plantas afetadas, nota-se a pre­sença de pequenos insetos brancos, que voam quando as folhas são tocadas. Quando a infestação é grande, é possível vê-los também na face superior e, naquelas que ficam embaixo, percebe-se a presença da fumagina. Esses insetos são bastante pequenos: medem, em média, 1,5 mm de comprimento. Apresentam dois pares de asas brancas, com cabeça e abdômen amarelados.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 388

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Insetos-minadores ou larvas-minadoras são diminutas mos­cas, de aproximadamente 1,5 mm de comprimento, com olhos amarronzados e abdômen amarelo. Esses insetos fazem a postura dos ovos no interior da folha, chegando a ovipositar até 500 ovos. Ao eclodirem, as diminutas larvas vão se alimentar do mesófilo foliar, e, ao fazê-lo, vão abrindo diminutas galerias no interior das folhas. Essas galerias aumentam de tamanho e diâmetro à medida que as larvas vão se desenvolvendo. Essas lesões, com aspecto de caminhamento, chegam a ocupar praticamente todo o limbo foliar, com reflexos diretos na redução da fotossíntese e consequente dano à produtividade de grãos do feijão-caupi.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 391

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O reconhecimento dessa praga no campo se dá observando-se diretamente o percevejo, que permanece sobre a folhagem ou vagens do feijão-caupi. Quando adultos, apresentam coloração verde, de onde vem o seu nome vulgar, mostrando também manchas vermelhas nos últimos segmentos das antenas.

    Esses insetos podem também ser identificados pelas carac­terísticas dos ovos e das ninfas (forma imatura do percevejo). Os percevejos adultos põem os ovos na face inferior das folhas, em massas de ovos de formato hexagonal, contendo cerca de cem ovos, de coloração inicialmente amarela e, próximo à eclosão, rosada. Essa praga também pode ser percebida pela presença de ninfas formando colônias sobre as plantas.

    Sendo praga sugadora, o percevejo-verde suga os grãos em formação no interior das vagens e injetam simultaneamente suas toxinas. Ao concluir a alimentação, deixa pequenos orifícios, resul­tantes da introdução do seu aparelho bucal (estilete), por onde penetram diversos microrganismos (fungos, leveduras, bactérias), que determinam o chochamento dos grãos, em detrimento da quali­dade e da produtividade da cultura.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 394

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Existem duas lagartas que atacam preferencialmente o pedúnculo floral, as flores e as vagens em formação. Uma delas é a broca-da-vagem (Etiella zinckenella). Quando nova, ela apre­senta corpo de coloração verde-clara e cabeça verde-escura. Quando a lagarta atinge o máximo desenvolvimento, medindo aproximadamente 20 mm de comprimento, apresenta coloração rosada. O adulto dessa lagarta é uma mariposa de aproximadamente 20 mm de envergadura, com asas de coloração cinzenta e franjas brancas nos bordos. Ela põe os ovos nas flores e nas vagens do feijão-caupi e, quando eclodem, as lagartinhas abrem um orifício, penetram nas vagens e alimentam-se dos grãos verdes. No local deixado pelo orifício aberto pela lagarta, são observadas fezes, que causam sua obstrução. Quando o ataque é intenso, os danos à produtividade de grãos são significativos.

    A outra lagarta é a Maruca sp. Sua forma adulta é também a de uma mariposa, com aproximadamente 20 mm de envergadura e coloração marrom-clara, apresentando, nas asas, áreas transparentes, por causa da ausência de escamas.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 397

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Além dos danos diretos, provocados pela sucção da seiva e pela injeção de toxinas resultantes do processo natural de alimentação, a mosca-branca é um vetor eficiente do vírus do mosaico-dourado do feijão-caupi (Cowpea golden mosaic virus – CGMV), uma das mais importantes viroses da cultura. O ataque desse vírus afeta a produção de pigmentos importantes à fotossíntese, cuja destruição compromete a capacidade produtiva das plantas, com consequente dano à produtividade de grãos.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 389

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Produtos à base de azadiractina e Beauveria bassiana já estão disponíveis no comércio e registrados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para o controle dessa praga.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 390

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O inseto é visto sobre as plantas no campo. Quando adulto, o percevejo apresenta corpo totalmente verde, com uma listra de cor vermelha ou marrom na altura do primeiro segmento do tórax, próximo à cabeça. Mede aproximadamente 10 mm de comprimento. Os danos causados pelo percevejo-pequeno-da-soja são semelhantes aos do percevejo-verde.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 395

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A presença do inseto na planta é muito difícil de ser percebida, pois, ao perceber qualquer movimento na plantação, o inseto joga-se no chão e finge-se de morto, daí a origem do seu nome popular, manhoso. A melhor forma de perceber a presença do inseto no campo é pelos sintomas de ataque nas vagens, que apresentam orifícios, que podem ser de alimentação ou de postura. Os orifícios de postura são feitos pelas fêmeas através da inserção do seu aparelho bucal na vagem, até atingir o grão; em seguida, com o ovipositor, introduz o ovo no orifício e cobre-o com uma secreção que o protege dos inimigos naturais e inseticidas. Esses orifícios formam, posteriormente, uma cicatriz saliente, característica da postura do manhoso. Os orifícios de alimentação permanecem abertos.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 398

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • As principais pragas de grãos armazenados do feijão-caupi são: o caruncho-do-feijão-caupi (Callosobruchus maculatus) e a traça (Plodia interpunctella). Entretanto, o caruncho merece mais atenção por ser uma praga primária, ou seja, ataca grãos íntegros.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 399

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Não, apenas em regiões onde o período chuvoso permite a semeadura da segunda safra e onde não há ocorrência de tem­peraturas baixas. A semeadura de feijão-caupi requer a ocorrência de chuvas pelo menos até o início da formação de grãos. O feijão-caupi safrinha é uma cultura comum de sucessão à cultura da soja em regiões que permitem a condução de segunda safra, como nos estados das regiões Centro-Oeste e Sudeste. Em regiões com períodos de chuva mais curtos, como em certas áreas do Nordeste, o feijão-caupi é produzido como cultura principal, na época chuvosa.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 403

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O cultivo de feijão-caupi na safrinha apresenta inúmeras vantagens, com destaque para: a) aproveitamento residual de fertilizantes aplicados na cultura da soja; b) semeadura e desenvolvimento das plantas em período chuvoso; c) colheita na estação seca (maio-junho); d) melhor qualidade de grãos; e e) colheita mecanizada.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 404

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os seguintes fatores devem ser considerados:

    • Época de semeadura – A época de semeadura é o fator mais importante a ser considerado no planejamento da safrinha, uma vez que o sucesso da lavoura depende do bom aproveitamento do período de chuvas e da coincidência da colheita com o período seco. Dessa forma, o planejamento começa na cultura anterior. A colheita da cultura da safra principal deve ser feita o mais cedo possível, para garantir que a semeadura do feijão-caupi seja feita na época mais indicada, considerando as necessidades hídricas e de temperatura.
    • Escolha da variedade – A escolha da variedade é primordial para garantir sucesso à lavoura. É fundamental utilizar cultivares recomendadas para a região e que apresentem boa adaptabilidade e estabilidade de produção, resistência/tolerância às principais doenças, porte das plantas adequado ao sistema de cultivo, ciclo de maturação adequado à época de plantio e tipo de grão que tenha mercado na região.
    • Qualidade das sementes – A utilização de sementes de boa qualidade, de preferência certificadas, é um importante passo para obter boa produtividade na lavoura de feijão-caupi safrinha. Sementes de baixa qualidade podem resultar em baixo estande e, consequentemente, dificuldade para controlar as plantas daninhas, resultando em baixa produtividade e redução do lucro.
    • Tratos culturais – A correta aplicação dos tratos culturais garante o bom desenvolvimento das plantas, proporcionando, assim, bons rendimentos. É importante realizar os tratos culturais no momento certo e adequadamente. A adubação deve estar de acordo com a fertilidade do solo, com o espaçamento entre plantas e a população de plantas adequada, e com o manejo de pragas, doenças e plantas daninhas no momento certo, para evitar custos desnecessários e prejuízos decorrentes do atraso na realização das operações de controle.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 405

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A utilização de apenas uma variedade em toda a área de plantio é comum, contudo, não é ideal. Pelo ponto de vista de mercado, é arriscado cultivar apenas uma variedade, pois o preço do tipo de grão dessa variedade pode sofrer queda, que vai afetar a expectativa de retorno financeiro da cultura, já que toda a produção será comercializada pelo mesmo preço.

    Já a opção de cultivar mais de uma variedade com tipos de grão diferentes dá mais segurança e lucro ao empreendimento, pois a valorização de um tipo de grão pode compensar a desvalorização de outro tipo. Outra vantagem de cultivar mais de uma variedade de feijão-caupi durante o período da safrinha é a redução de risco de perda da cultura por ataque de pragas e doenças, e também por variações climáticas, que podem ocorrer entre os anos. Para a redução desse risco, devem ser plantadas variedades que apresentem diferenças tanto quanto à tolerância a pragas e doenças quanto ao ciclo. Variedades com ciclos diferentes respondem de maneira distinta às variações climáticas, de acordo com a data de plantio.

    Caso o produtor decida cultivar no período de safrinha apenas uma variedade de feijão-caupi, ele deve optar por variedades cujos tipos de grão tenham maior aceitação no mercado, como o tipo branco liso e o fradinho, pois sofrem menor variação de preço. Em suma, a diversificação de variedades proporciona maior segurança para a obtenção de maior rendimento e, consequentemente, maior lucro, enquanto o plantio de uma única variedade potencializa a ação de fatores adversos, que podem comprometer a produtividade.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 409

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Apesar de ser importante fazer a adubação para repor os nutrientes extraídos pela cultura anterior, não é necessário adubar o feijão-caupi na safrinha. Normalmente, o feijão-caupi é cultivado aproveitando os resíduos de nutrientes deixados no solo pela cultura de primeira safra. Isso reduz a mão de obra e os custos operacionais, permitindo, assim, maiores lucros ao produtor. Ressalte-se, porém, que a fertilidade do solo seja monitorada a cada ano, por meio de análise de solo. Se essa análise indicar que os teores de macro e micronutrientes foram reduzidos drasticamente, será preciso fazer a adubação para o cultivo do feijão-caupi safrinha e para evitar o empobrecimento do solo.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 411

    Ano: 2017

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  • Sim. Como o feijão-caupi safrinha é semeado em sucessão à cultura de primeira safra, o solo já foi descompactado e corrigido. Nessa situação, sempre que possível, deve-se optar pelo sistema plantio direto, que, além de ser um prática de manejo e conservação do solo, permite maior rapidez nas operações, garantindo maior aproveitamento da janela de plantio.

    Já em áreas de primeiro ano de cultivo, é recomendada a correção e o preparo do solo antes da semeadura de feijão-caupi.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 412

    Ano: 2017

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  • Para aproveitar a regulagem da semeadeira, pode-se usar o mesmo espaçamento da cultura anterior. Em Mato Grosso, por exemplo, a cultura principal utilizada na safra é a soja. Normalmente, o espaçamento da soja é de 0,45 m a 0,50 m entre linhas. As máquinas de plantio utilizadas para o plantio da soja foram reguladas para esse espaçamento e, para aproveitar o maquinário sem alterar a regulagem, o feijão-caupi tem sido semeado com o mesmo espa­çamento utilizado na soja. Há, aliás, trabalhos de pesquisa de seleção de novas variedades de feijão-caupi cujo espaçamento recomendado está entre 0,45 m e 0,50 m.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 413

    Ano: 2017

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  • As sementes devem ser depositadas a uma profundidade que permita adequado contato com o solo úmido, resultando em elevado percentual de emergência. A profundidade recomendada de semeadura de feijão-caupi é de 2 cm a 5 cm.

    Excessiva profundidade de semeadura pode impedir que as plântulas consigam emergir à superfície do solo. Por sua vez, uma reduzida profundidade de semeadura pode deixar as sementes expostas a condições ambientais adversas, como excesso ou deficit hídrico, ou variações de temperatura, resultando em plântulas fracas e/ou pouco desenvolvidas.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 415

    Ano: 2017

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  • Não. Entretanto deve-se fazer um monitoramento da fertilidade do solo após a colheita do feijão-caupi e seguir as orientações técnicas para as adubações corretivas e de plantio para a cultura subsequente, caso necessário.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 418

    Ano: 2017

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  • A resposta a essa questão depende de alguns fatores, entre eles o preço de mercado, que terá reflexos no lucro a ser obtido, e a época de plantio. Quanto ao preço de mercado, a decisão pode ter por base o custo de produção e a produtividade esperada, fazendo-se uma projeção do lucro. No caso do milho, com a possibilidade de venda futura, é possível fazer uma previsão de lucro precisa, mas o mesmo não se dá para o feijão-caupi.

    Já a decisão sobre a época de plantio vai depender de a janela de plantio ideal para a cultura do milho estar no final ou já ter terminado, sendo a implantação da cultura muito arriscada. Nessa situação, o feijão-caupi pode ser a melhor opção porque a cultura tem maior tolerância a estresse hídrico e tem ciclo mais curto do que o milho. É, portanto, uma cultura de safrinha de menor risco para semeadura no final ou fora da janela de plantio ideal para a cultura do milho.

    Outra opção racional é utilizar uma parte da área para a cul­tura do milho e a outra parte para a cultura do feijão-caupi. Dessa forma, o investimento não é integralmente depositado em apenas uma cultura.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 419

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Utilizando as variedades recomendadas, vêm sendo obtidas produtividades acima de 30 sacas de feijão-caupi por hectare na safrinha, no Estado de Mato Grosso. Contudo, dados experimentais indicam a possibilidade de obtenção de produtividades acima de 50 sacas por hectare.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 420

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A lavoura do feijão-caupi pode ser utilizada para pastejo direto, corte e fornecimento no cocho, feno e silagem mista com gramíneas (até 30% da rama da leguminosa). Os grãos e os subprodutos do seu processamento, como a "bandinha" e as vagens secas, também podem ser aproveitados na alimentação de ruminantes.

    A palhada de feijão-caupi pode ser fornecida como suplemento volumoso, juntamente com a mistura múltipla ou sal proteinado, prin­cipalmente na época seca do ano. No caso de pastejo direto, esse deve ser feito de 8 a 12 semanas após a emergência, preferencial­mente depois da floração, quando há maior relação folha/caule.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 423

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura