Resultados da busca
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Irrigação26/07/2023 Fonte: Embrapa
Irrigação
A deficiência de água é um dos fatores mais limitantes para a obtenção de elevadas produtividades em feijão-caupi. Com o uso da irrigação, é possível suprir a quantidade de água para o adequado crescimento. O consumo de água do feijão-caupi pode variar de 250 mm a 400 mm por ciclo, dependendo da cultivar, da densidade de semeadura, do solo e das condições climáticas locais.
Encontrado na página: Fique Ligado
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Zoneamento06/09/2021 Fonte: Embrapa
Zoneamento
Tudo pronto para o plantio? Você sabia que em 1 mês começa a janela ideal de plantio de (nome da espécie) na sua região.
Encontrado na página: Fique Ligado
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Associativismo, cooperativismo e sindicalismo no agronegócio
Comece a compreender melhor os conceitos, suas diferenças e particularidades. A partir deste aprendizado muitos empreendedores do campo encontram novas oportunidades e fazem bons negócios.
Investimento: Gratuito
Foma: Online
Organizadora: Senar
Duração: 30 dias
Carga horária: 20 horas
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Benefícios à saúde (Introdução)
O feijão-caupi é rico em proteínas e seu consumo propicia diversos benefícios à saúde devido também à presença de fibra alimentar, minerais, vitaminas e compostos bioativos (antioxidantes, auxiliando na prevenção de doenças coronarianas, câncer e diabetes.
Encontrado na página: Benefícios à saúde
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Sementes
Semente é toda e qualquer estrutura vegetal usada na propagação de uma cultivar. É o veículo por meio do qual são disseminadas as inovações e os avanços tecnológicos com agregação de valor ao produto a ser transferido ao produtor rural, representando ganhos econômicos ao setor agrícola. O sucesso da produção de culturas propagadas por sementes depende, em primeiro plano, da qualidade das sementes usadas. A qualidade é avaliada quanto à pureza nos aspectos genéticos, físicos, fisiológicos e fitossanitários.
Nas pequenas lavouras ainda são usadas sementes de cultivares crioulas produzidas na propriedade. Entretanto, nas médias e grandes propriedades, há um grande uso de sementes certificadas que cresce a cada ano.
Uma lavoura começa com uma boa semente. Desse modo, é necessário que se tenha uma atenção especial com a semente. O primeiro passo é a escolha da cultivar certa para o ambiente e para o sistema de produção que vai ser adotado. Em seguida, é importante escolher uma semente de procedência idônea. As sementes deverão ser adquiridas em embalagem fechada, na qual constem todas as informações sobre o lote de origem.
A disponibilidade de sementes de alta qualidade, em volume e na época adequada, com preços acessíveis, é condição essencial para dar suporte ao crescimento da cultura, tanto em área plantada, quanto em qualidade do produto final exigida pelo mercado consumidor, no Brasil e no mundo.
Encontrado na página: Sementes e cultivares
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Climas e solos
O crescimento e o desenvolvimento das plantas são influenciados diretamente pelo ambiente em que são cultivadas, especialmente pelo solo e clima. As principais características das plantas do feijão-caupi, que se relacionam com o ambiente são: hábito de crescimento, ciclo e porte. A partir do conhecimento dessas relações, é possível, por meio do zoneamento agrícola de risco, definir regiões de aptidão climática para o cultivo agrícola e as épocas mais adequadas de semeadura.
Entre os elementos de clima conhecidos, destacam-se a precipitação e a temperatura do ar, que, por intermédio do zoneamento de risco climático, possibilitam verificar a viabilidade e a época adequada para a implantação da cultura do feijão-caupi. Outros elementos do clima que exercem influência no crescimento e desenvolvimento dessa cultura são o fotoperíodo, o vento, e a radiação solar.Encontrado na página: Clima e solos
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Selos e adubação
O feijão-caupi pode ser cultivado em quase todos os tipos de solos, merecendo destaque os Latossolos Amarelos, Latossolos Vermelho-Amarelos, Argissolos Vermelho-Amarelos e Neossolos Flúvicos. De um modo geral, desenvolve-se em solos com regular teor de matéria orgânica, soltos, leves e profundos, arejados e dotados de média a alta fertilidade. Entretanto, outros solos, como Latossolos e Neossolos Quartzarênicos, com baixa fertilidade, podem ser usados mediante aplicações de fertilizantes químicos e/ou orgânicos.
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Estatística de produção
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Plantio
Um bom plantio é o que distribui, em número, espaço, tempo e profundidade, a quantidade de sementes recomendada. Garante o número e a distribuição ideal de plantas (estande) até o momento da colheita, o que possibilita a obtenção de produtividade e lucros elevados.
A realização do plantio está atrelada a diversos fatores, como a escolha da melhor época para plantar e a definição dos métodos de plantio, como o manual, tração animal e motomecanizado. O produtor deve ter atenção especial à densidade das plantas e ao o espaçamento entre fileiras. Uma das causas da baixa produtividade de grãos do feijão-caupi é a escassez ou o excesso do número de plantas por área. Usando-se um espaçamento adequado, haverá melhor aproveitamento da energia solar interceptada pelas plantas, principalmente nas regiões que apresentam grande intensidade luminosa, como a região Nordeste do Brasil.
Encontrado na página: Plantio
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Climas e solos
O crescimento e o desenvolvimento das plantas são influenciados diretamente pelo ambiente em que são cultivadas, especialmente pelo solo e clima. As principais características das plantas do feijão-caupi, que se relacionam com o ambiente são: hábito de crescimento, ciclo e porte. A partir do conhecimento dessas relações, é possível, por meio do zoneamento agrícola de risco, definir regiões de aptidão climática para o cultivo agrícola e as épocas mais adequadas de semeadura.
Entre os elementos de clima conhecidos, destacam-se a precipitação e a temperatura do ar, que, por intermédio do zoneamento de risco climático, possibilitam verificar a viabilidade e a época adequada para a implantação da cultura do feijão-caupi. Outros elementos do clima que exercem influência no crescimento e desenvolvimento dessa cultura são o fotoperíodo, o vento, e a radiação solar.Encontrado na página: Clima e solos
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Pragas e métodos de controle
Os insetos, de uma maneira geral, ocorrem em uma determinada época na planta, cujo estágio fenológico está produzindo o alimento ideal do inseto. Assim, as pragas do feijão-caupi ocorrem de acordo com a fenologia da planta. O conhecimento dessa relação inseto/planta é importante tendo em vista que o produtor ou técnico tem que ir ao campo para uma vistoria ou acompanhamento do nível populacional de uma praga para fins de manejo.
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Publicações
O acompanhamento da lavoura e a identificação das principais pragas são essenciais para evitar danos e perdas. Conheça as publicações que separamos para você.
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Manejo de plantas daninhas
Planta daninha é todo e qualquer vegetal que interfere negativamente em qualquer etapa da cadeia produtiva da cultura do feijão-caupi, desde a pré-semeadura até a comercialização dos grãos colhidos. Na fase de lavoura, as plantas daninhas competem com as plantas do feijão-caupi por água, luz e nutrientes, servem de hospedeiras alternativas para pragas e doenças da cultura e dificultam a colheita manual das vagens quando têm espinhos. Após a colheita, a presença de frutos e/ou sementes de plantas daninhas junto aos grãos beneficiados pode depreciar o seu valor de venda; em caso de sementes, pode impedir a sua comercialização, se não atender às exigências legais.
Encontrado na página: Pragas e doenças
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Colheita
A colheita deve ser feita na época correta, ou seja, imediatamente após as vagens completarem a secagem. A cultura não deve ficar no campo além do necessário, porque fica exposta à infestação por pragas e doenças e sujeita a uma maior exposição ao sol, orvalho e possíveis chuvas, que são fatores responsáveis pela perda de qualidade do produto.
Nas pequenas lavouras, a colheita geralmente é feita de forma manual, vagem por vagem. É um trabalho de baixo rendimento. Nesse processo de colheita ainda é necessário fazer a debulha das vagens, o que contribui para elevar o custo da produção. A debulha é feita por meio de bateção ou de trilhadeiras a tração motora.
Encontrado na página: Colheita
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Colheita 2
Após a colheita, limpeza e padronização dos grãos ou sementes, o próximo passo é o beneficiamento, que deve ser feito em máquina apropriada e bem-regulada para evitar danos aos grãos e, principalmente, às sementes.
O beneficiamento deve ser feito em máquina apropriada e bem-regulada para evitar danos aos grãos e principalmente às sementes. É importante que tanto grãos como sementes estejam bem limpos e padronizados, principalmente quanto à cor, forma e tamanho.
Para se conservar sementes em bom estado, é necessário que se faça um planejamento adequado quanto a instalações e equipamentos e seja dada atenção ao material durante todo o período de armazenamento.
Encontrado na página: Colheita
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Comercialização
A comercialização do feijão-caupi, tradicionalmente, segue os seguintes passos: produtores, intermediários e cerealistas. Entre os cerealistas, há alguns que fazem um beneficiamento adicional e empacotamento dos grãos.
No Brasil identificam-se três segmentos já bem estabelecidos de mercado para o feijão-caupi, são eles: grãos secos, feijão-verde (vagem verde ou grão verde debulhado) e sementes. O mercado de feijão processado industrialmente está em fase inicial. No mercado de grãos secos, nas regiões Norte e Nordeste, o feijão-comum e o feijão-caupi, embora não competindo no campo, competem por mercado e sempre que há uma queda na oferta de feijão-caupi, o mercado é suprido por feijão-comum de outras regiões do país e, às vezes, importado.
Encontrado na página: Processamento e comercialização
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Prosa Rural
Nesse episódio do programa de rádio da Embrapa você aprende como produzir hambúrguer vegetal com fibra de caju e feijão-caupi.
Encontrado na página: Processamento e comercialização
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Prosa Rural
Nesse episódio do programa de rádio da Embrapa, o pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical, Edy Britto, ensina, detalhadamente, o processo de produção de salgadinhos de feijão-caupi.
Encontrado na página: Processamento e comercialização
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Qualidade técnica do grão
É a qualidade física, química e sensorial dos grãos de feijão-caupi.
A qualidade física envolve a cor e a textura da película externa do grão, a forma e o peso do grão, como também, o aspecto do ponto de ligação da semente ao fruto (hilo) e da estrutura ou mancha circundante ao hilo da semente (halo) do grão e tem grande importância no valor comercial.
A qualidade química ou nutricional dos grãos de feijão-caupi tem grande importância para a alimentação humana, refletindo em benefícios para a saúde dos consumidores. São vários os componentes químicos presentes nos grãos de feijão-caupi. Os mais importantes são as proteínas, os carboidratos, as vitaminas e minerais, além das fibras. Os grãos de feijão-caupi também apresentam componentes indesejáveis ou antinutricionais que diminuem a disgetibilidade de outras proteínas ou a biodisponibilidade de alguns minerais, sendo mais importantes os inibidores de tripsina, lectinas, hemaglutininas, ácido fítico e taninos.
A qualidade sensorial dos grãos é de grande importância, principalmente para o consumidor. Entre as mais importantes estão: o tempo de cocção (cozimento), o sabor e a textura do grão, bem como, a cor do caldo pós-cozimento. As qualidades de sabor e aroma, após o cozimento, podem ser afetadas pela cultivar e pelo tempo e formas de beneficiamento e armazenamento dos grãos pós-colheita.Encontrado na página: Qualidade técnica do grão
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Coeficientes técnicos
Os custos de produção variam de acordo com o sistema de cultivo e, principalmente, com os preços dos insumos e da hora máquina/equipamento de cada região. Detalhamento dos insumos e serviços para composição dos diversos custos de produção, conforme o nível tecnológico adotado, pode ser consultado no link a seguir.
Encontrado na página: Qualidade técnica do grão
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Salada de feijão da Bela Gil
Ingredientes:
500g de feijão de corda
½ maço de salsinha
½ maço de cebolinha
1 cebola pequena picada
¼ xícara de azeite de oliva extravirgem
6 unidades de maxixe
Modo de preparo:
cozinhe o feijão de corda por 15 minutos numa panela com água e sal. Corte o maxixe em rodelas, e os coloque numa assadeira com um fio de azeite e pitadas de sal. Leve ao forno a 180ºC por 30 minutos. Reserve até que estejam frios. Numa tigela adicione a cebola picada, o azeite, a salsinha e a cebolinha. Acrescente o feijão, o maxixe e misture tudo.
*Publicação autorizada pelo Canal GNT,detentor dos direitos sobre o Programa da
Bela Gil.
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Baião-de-dois cremoso
Ingredientes:
200g de feijão caupi verde
200g de arroz
3 colheres de manteiga da terra
1 caixinha de creme de leite
Queijo de coalho a gosto
cheiro verde a gosto sal a gosto
Modo de preparo:
deixe o feijão de molho por aproximadamente duas horas. Em seguida, cozinhe em água com um pouco de sal durante 30 minutos. Escorra e reserve. Prepare o arroz como de costume e, minutos antes de secar completamente a água, acrescente o feijão, manteiga da terra, queijo coalho e creme de leite ou natas. Mexa bem e desligue em seguida.
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Torta de feijão-caupi
Ingredientes:
1 xicara(chá) de feijão descascado e hidratado
2 ovos inteiros
½ colher (sopa) de margarina
2 colheres (sopa) de fermento em pó
2 xicaras (chá) de farinha de trigo sal a gosto
2 dentes de alho
1 cebola
Modo de preparo:
Ponha o feijão de molho um dia de preparar a receita, depois tire as cascar e os “olhinhos” pretos e passe no liquidificador com todos os ingredientes. Unte uma com linguiça ou camarão refogado e coloque na assadeira .Leve ao forno por uns 30 minutos ou até ficar dourado. Pode colocar orégano ou outra erva de sua preferência na massa. -
Mosaico dourado
A doença, inicialmente, ocorre na forma de pequenos pontinhos verde-amarelo. Com a evolução os pontinhos aumentam, cobrindo toda a folhagem, finalizando por deixá-la com uma coloração amarelo-dourada.
Controle: recomenda-se o emprego de cultivares resistentes desenvolvidas e recomendadas pela Embrapa. Como a doença é transmitida pela mosca-branca, recomenda-se o cuidado de controlar esse inseto ou evitar o plantio de feijão-caupi em áreas infestadas pela mosca-branca. -
Lagarta-mede-palmo
Mocis latipes (Guen.)
Lagarta-do-cartucho e lagarta-mede-palmo possuem coloração esverdeada ou amarronzada com listra longitudinal clara e alimentam-se de folhas e ocasionalmente das vagens.
Controle:Em razão da ausência de produtos químicos registrados no MAPA para o controle de lagartas em feijão-caupi, optou-se por recomendar produtos biológicos considerando o alvo, ou seja, a praga em si. Assim, para o controle das lagartas nessa cultura, podem ser empregados produtos à base de azadiractina, Bacillus thuringiensis, Trichogramma pretiosum e baculovírus Spodoptera frugiperda.
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Lagarta broca-das-vagens
Spodoptera cosmioides (Walker)
e Spodoptera eridania (Cramer)
Lagartas broca-das-vagens alimentam-se das vagens e possuem coloração escura aveludada com duas listras claras no dorso ou lagartas de coloração acinzentada com uma listra amarelada no centro do dorso e desenhos de ambos os lados da listra dorsal.
Controle: Em razão da ausência de produtos químicos registrados no MAPA para o controle de lagartas em feijão-caupi, optou-se por recomendar produtos biológicos considerando o alvo, ou seja, a praga em si. Assim, para o controle das lagartas nessa cultura, podem ser empregados produtos à base de azadiractina, Bacillus thuringiensis, Trichogramma pretiosume baculovírus Spodoptera frugiperda. -
Mosca-branca
Bemisia tabaci (Genn.)
Pequenos insetos de coloração branca com aproximadamente de 1,5 mm de comprimento
Controle: produtos naturais à base de azadiractina e Beauveria bassiana estão registrados no MAPA para o controle de mosca-branca em feijão-caupi. -
Lagarta-elasmo ou broca-do-colo
Elasmopalpus lignoselus (Zeller)
Ataca a planta em estágio inicial de desenvolvimento. Mesmo com solo úmido a planta pode murchar e, às vezes, tombar. Trata-se de uma pequena lagarda amarelo-palha no interior do caule.
Controle: os produtos Diamaz 480 SC, Diflubenzuron 240 SC Crop e Harold SC são registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para o controle da lagarta-elasmo em feijão-caupi. -
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Principais doenças do feijão-caupi no Brasil
Principais doenças do feijão-caupi no Brasil
A despeito de o feijão-caupi ser uma espécie rústica, adaptando-se facilmente a diferentes condições de clima e solo, a cultura sofre devido ao ataque de várias doenças de cuja ação resultam perdas em maior ou menor monta. As doenças associadas a outros fatores relacionados ao ambiente e aos diferentes sistemas de cultivo, condicionados aos usos e costumes dos agricultores, têm contribuído para os baixos índices de produtividade, notadamente na região Nordeste, caracterizado por baixo emprego de tecnologia. Nesta Região, os rendimentos não passam dos 400 kg/ha.
Publicado: 15/05/2023
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IV CONAC - Congresso Nacional de Feijão-caupi
IV Conac - Congresso Nacional do Feijão-Caupi. O evento acontece de 7 a 10 de junho de 2016 em Sorriso, MT. O Conac reúne a comunidade científica e diversos atores do setor produtivo para debater as principais inovações, pesquisas, tecnologias e cenários para o mercado do feijão-caupi, também conhecido como feijão-de-corda e feijão-macassar.
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ZONEAMENTO 02/02
Ministério da Agricultura publica zoneamento agrícola do feijão-caupi
Foram publicadas no Diário Oficial da União as portarias com o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), ano-safra 2021/2022, para a cultura do feijão-caupi. O feijão-caupi (Vigna unguiculata), conhecido também como feijão-de-corda ou feijão macassar, é uma cultura de grande importância socioeconômica, ...
Encontrado na página: Notícia
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FERTILIZANTES 02/02
Feijão reduz uso de fertilizantes
O feijão de corda, caupi ou feijão fradinho, tradicional na culinária brasileira, tem a capacidade de atrair bactérias benéficas para o crescimento, aponta um novo estudo da Universidade de Califórnia em Riverside (UC Riverside). De acordo com os pesquisadores, plantar essa variedade em rotação com outras culturas poderia ...
Encontrado na página: Notícia
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CLIMA13/12/2021 Fonte: Embrapa
Clima para a cultura do feijão-caupi
Atenção, produtor: é necessário que se conheça o clima da região onde vai plantar o feijão-caupi, pois condições de temperatura e umidade do ar são importantes para uma boa colheita. Por exemplo, a temperatura baixa noturna ou extremamente alta, durante o dia, podem provocar queda de flores e, dessa forma, redução na produção!
Encontrado na página: Fique Ligado
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Variedades02/02/2022 Fonte: Embrapa
Variedades
Ei produtor, já escolheu a variedade de feijão-caupi que irá plantar? Acesse o link e confira a lista com as cultivares mais adequadas para sua região clicando aqui.
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Fixação Biológica de Nitrogênio
A FBN (Fixação Biológica de Nitrogênio), constitui a principal via de incorporação do nitrogênio à biosfera e, depois da fotossíntese, é o processo biológico mais importante às plantas e fundamental para a vida na Terra.
Encontrado na página: Clima e solos
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Circular Técnica
A série Embrapa Circular Técnica divulga um conjunto de informações resultantes de pesquisas aplicáveis ao processo produtivo.
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- Lagarta-elasmo ou broca-do-colo Elasmopalpus lignoselus (Zeller)
- Vaquinhas Cerotoma arcuatus (Olivier) “A”, Diabrotica speciosa (Germar) “B”
- Pulgão-preto - Aphis craccivora Koch
- Mosca-branca Bemisia tabaci (Genn.)
- Percevejos: Euchistus heros (Fabr.), Chinavia ubica (Rolston), Piezodorus guildinii (Westwood), Crinocerus sanctus (Fabr.), Hypselonotus fulvus (De Geer)
- Lagartas: Lagarta-do-cartucho do milho ou lagarta-militar: Spodoptera frugiperda (J. E. Smith); Lagarta-mede-palmo ou curuquerê-dos-capinzais: Mocis latipes (Guen.)
- Broca-das-vagens: Spodoptera cosmioides (Walker) e Spodoptera eridania (Cramer)
- Caruncho-do-feijão-caupi Callosobruchus maculatus (Fabr.)
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- Tombamento (Damping off)
- Podridão das raízes
- Podridão do colo
- Podridão cinzenta do caule
- Murcha de fusarium
- Murcha/podridão de esclerócio
- Carvão
- Mancha café
- Mancha de cercóspora
- Oídio ou cinza
- Mosaico severo do caupi
- Mosaico dourado do caupi
- Mosaico do feijão-caupi transmitido por pulgão
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Ciclo superprecoce
maturação em até 60 dias
Ciclo precocematuração
entre 61 e 70 dias
Ciclo médio
maturação entre 71 e 90 dias
Ciclo médio-precoce
maturação entre 71 e 80 dias -
- 590 kg/ha (Brasil 2020)
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GRÃOS 06/07
Consórcio de braquiária com feijão-caupi aumenta produção de carne e grãos na ILP
Consórcio de braquiária com feijão-caupi aumenta produção de carne e grãos na ILP.
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PRODUÇÃO 02/02
Quais são as perspectivas para a safra de feijão?
Projeção da Conab indica que a área estimada para a 1ª safra é de 916,8 mil hectares, e o volume estimado em torno de 1,05 milhão de toneladas. A área é praticamente a mesma do ano anterior, mas a estimativa é de aumento no volume a ser produzido, em torno de 8% a mais. O perfil da primeira safra apresenta volume estimado de 60% ...
Encontrado na página: Notícia
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Encontrado na página: Web Stories
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AGRICULTURA DIGITAL 12/04
Seag cria Grupo de Trabalho para desenvolver Ater Digital no ES
A Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) instituiu o Grupo de Trabalho (GT) voltado para a discussão, revisão e proposição de modelos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), incorporando-os às Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) e à Internet – Ater Digital.
Encontrado na página: Notícia
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EXPORTAÇÃO 16/04
Tecnologia ajuda a manter ritmo das exportações de feijão-caupi
Em 2022, o Brasil exportou 46.353 toneladas de feijão-caupi (feijão-de-corda), segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Esses números representam 34,07% das exportações de feijão do Brasil. Estados Unidos, Afeganistão, Paquistão, Canadá e China foram os países que mais compraram o produto ...
Encontrado na página: Notícia
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500 perguntas e 500 respostas sobre o feijão-caupi
Nesta página a Embrapa ajuda você a tirar suas dúvidas sobre o feijão-caupi. Digite a palavra-chave e escolha a pergunta que representa melhor sua dúvida. Você pode também usar a tecla "enter" para ver o resultado que a busca automática vai mostrar.
Você pode pesquisar rapidamente o conteúdo da Coleção 500 perguntas 500 respostas sobre vários temas entre os quais: a semeadura de grãos na safra normal e questões sobre o feijão-caupi safrinha, cultivos consorciados utilizados na alimentação animal, a produção de sementes, a pós-colheita, a secagem e o armazenamento. A Coleção 500 perguntas 500 respostas possui títulos organizados na forma de respostas diretas e tornou-se um dos projetos editoriais mais bem-sucedidos da Embrapa.
Encontrado na página: Perguntas e respostas
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Produção e Comercialização de Feijão: feijão-comum e feijão-caupi
Neste curso, você aprenderá os conceitos básicos sobre a produção dos pulses (feijão-comum e feijão-caupi) e sua importância alimentar e econômica.
Investimento: Gratuito
Foma: Online
Organizadora: Senar
Duração: 45 dias
Carga horária: 27 horas
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Importância econômica
O feijão-caupi é também conhecido como feijão-macassar e feijão-de-corda, na região Nordeste; feijão-da-colônia, feijão-da-praia e feijão-de-estrada na região Norte; feijão-miúdo na região Sul; feijão-catador e feijão-gurutuba em algumas regiões da Bahia e norte de Minas Gerais, e feijão-fradinho nos estados da Bahia e do Rio de Janeiro.
Representa alimento básico para as populações de baixa renda do Nordeste brasileiro. O feijão-caupi é cultivado predominantemente no sertão semiárido da região Nordeste e em pequenas áreas na Amazônia. Nessas regiões, ainda predominam práticas tradicionais de cultivo, com baixo uso de tecnologias e baixas produtividades de grãos. No entanto, com o desenvolvimento de tecnologias que permitem o seu cultivo totalmente mecanizado, tem aumentado a área de cultivo, a produção e produtividade na região Centro-Oeste, notadamente no Estado do Mato Grosso. Nesse estado, a realidade é diferente, cultivando-se o feijão-caupi em larga escala, com a participação de médios e grandes produtores, apresentando as maiores produtividade de grãos.
A produção de feijão-caupi no Brasil destina-se ao consumo doméstico e tem grande importância como alimento e na geração de renda na agricultura familiar, concentrando-se nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, estendendo-se atualmente à Região Centro-Oeste. A comercialização de grãos está normatizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA.Encontrado na página: Pré-produção
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Melhoramento genético de feijão-caupi
O vídeo apresenta informações sobre o Programa de Melhoramento Genético do Feijão-caupi, responsável pelo desenvolvimento de cultivares para o mercado interno e externo.
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Embrapa Amazônia Oriental apresenta quatro novas cultivares de feijão-de-corda, também conhecido como feijão-caupi, recomendadas para o estado do Pará e com potencial para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste brasileiras.
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Você sabe o que são pulses? Vamos conhecer um pouco mais sobre esses alimentos!
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Variedades 02/02
Variedades
Ei produtor, já escolheu a variedade de feijão-caupi que irá plantar? Acesse o link e confira a lista com as cultivares mais adequadas para sua região:
Encontrado na página: Notícia
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Noções Básicas de Empreendedorismo
O curso Noções Básicas de Empreendedorismo pretende traz conceitos, nivelando sobre temas que temos ouvido com frequência sobre "empreendedorismo'. São eles: os princípios de empreendedorismo; empreendedorismo rural; modelo de negócios.
Esse conteúdo será útil para você que quer ser um novo empreendedor e quer entender o que são esses temas.
Investimento: Gratuito
Forma: Online
Organizadora: Embrapa
Duração: Aberta
Carga horária: 8h
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Introdução a Biofortificação
Conheça mais sobre biofortificação de alimentos, conceitos e estudos que fundamentam a técnica de melhoramento convencional e o trabalho da Rede BioFORT.
Investimento: Gratuito
Forma: Online
Organizadora: Embrapa
Duração: Aberta
Carga horária: 20 horas
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Controle biológico: enfoque em manejo de lagartas com bioinseticidas
Este curso tem como objetivo capacitar agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural, profissionais da área de Ciências Agrárias e demais interessados a identificar estratégias para controle biológico dos principais lepidópteros-praga dos sistemas intensificados de produção com uso de bioinseticidas.
Investimento: Gratuito
Forma: Online
Organizadora: Embrapa
Duração: Aberta
Carga horária: 20h
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Podcast Manejo do solo para produção de feijão-caupi
O episódio traz informações sobre o manejo do solo para produção de feijão-caupi, explicando sua importância, como fazer a coleta de solo para análise, tipos de solo e o processo da fixação biológica do Nitrogênio, importante para incrementar a produção, melhorar as condições do solo e propiciar maior economia ao produtor.
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No vídeo são apresentadas as principais pragas que atacam o feijão-caupi e orientações para prevenção e controle.
Encontrado na página: Pragas e doenças
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Podcast sobre doenças do feijão-caupi
Podcast sobre doenças do feijão-caupi
No episódio do podcast são apresentadas as principais doenças que atacam o feijão-caupi e como o produtor pode evitá-las.
Publicado: 25/04/2024
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Melhoramento genético do feijão-caupi
O episódio apresenta informações sobre o Programa de Melhoramento Genético do Feijão-Caupi, responsável pelo desenvolvimento de cultivares para o mercado interno e externo.
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Doenças do feijão-caupi
O Vídeo apresenta informações sobre as principais doenças que atacam o feijão-caupi, orientando sobre como identificar, prevenir e controlar.
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Pragas do feijão-caupi
O vídeo apresenta as principais pragas que atacam o feijão-caupi e orientações para prevenção e controle.
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Manejo de solo para produção de feijão-caupi
O vídeo apresenta informações sobre o manejo do solo para produção de feijão-caupi. Detalhes sobre os tipos de solos, como preparar uma análise de solos, adubação e Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN) são abordados pela equipe técnica da Embrapa.
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- Listagem Perguntas e Respostas
- Colheita
- Pré-produção
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A temperatura do ar é um dos elementos climáticos de maior importância para o crescimento, o desenvolvimento e a produtividade de grãos da cultura do feijão-caupi. Em geral, para que essa cultura atinja elevada produtividade, os valores de temperatura do ar devem estar em torno de 30 °C durante o dia e 22 °C durante a noite. Temperaturas do ar ao redor de 35 °C podem ocasionar o abortamento de flores e afetar negativamente o vingamento de vagens, principalmente se a cultura estiver submetida a limitado suprimento de água.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 2
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Sim. Para tanto, devem ser utilizadas variedades tolerantes a altas temperaturas. As plantas devem ser distribuídas adequadamente na área e supridas com nutrientes e água, em quantidade adequada para atender a maiores taxas de crescimento. Em geral, deve-se reduzir o número de plantas por unidade de área, para diminuir o autossombreamento na cultura.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 5
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Sim, um ângulo foliar mais agudo (< 90°) permite que maior quantidade de radiação atinja as folhas inferiores do dossel, tornando-as fotossinteticamente mais eficientes, ou seja, plantas com porte ereto e semiereto são mais eficientes na utilização da radiação solar.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 7
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Evapotranspiração representa a perda de água da cultura para a atmosfera, por meio dos processos de transpiração da planta e evaporação direta de água do solo.
Quando a disponibilidade de água no solo para as plantas não é plena, a ponto de limitar o processo de transpiração das plantas, essa perda é chamada de evapotranspiração real (ETR).
Quando a disponibilidade de água no solo para as plantas é plena e não limita o processo de transpiração das plantas, essa perda é conhecida por evapotranspiração máxima (ETm).
A relação entre a evapotranspiração real e a evapotranspiração máxima corresponde ao índice de satisfação da necessidade de água da cultura (Isna). É importante ressaltar que, quanto menor for essa relação, maior será o comprometimento dos processos fisiológicos das plantas, que vai resultar em redução de produtividade de grãos da cultura.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 22
Ano: 2017
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Para simplificar a divulgação das datas de semeadura nas portarias publicadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as datas de semeadura indicadas para cultivo (baixo risco) são apresentadas seguindo-se a numeração sequencial dos decêndios do ano (Tabela 3). Por exemplo, se a data de semeadura de 15 de dezembro for de baixo risco climático, na tabela da portaria estará indicado o decêndio 35.
Tabela 3. Períodos de semeadura utilizados nos cálculos dos balanços hídricos.
Períodos →(decêndios)
28
29
30
31
32
33
34
35
36
Dias →
1º a 10
11 a 20
21 a 31
1º a 30
11 a 20
21 a 30
1º a 10
11 a 20
21 a 31
Meses →
Outubro
Novembro
Dezembro
Períodos →(decêndios)
1
2
3
4
5
6
Dias →
1º a 10
11 a 20
21 a 31
1º a 10
11 a 20
21 a 28
Meses →
Janeiro
Fevereiro
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 28
Ano: 2017
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Devem-se observar as seguintes etapas, na ordem indicada:
- Em primeiro lugar, conferir se o município de interesse faz parte da lista de municípios, contida na tabela publicada na portaria.
- Em segundo lugar, estando o município contemplado entre os aptos ao cultivo do feijão-caupi, verificar qual o tipo de solo predomina na região e/ou município.
- Em terceiro lugar, na coluna do tipo de solo, buscar os decêndios indicados como de baixo risco climático para semeadura. De posse dos decêndios, fazer a correlação com as datas do calendário (Tabela 3).
Tabela 3. Períodos de semeadura utilizados nos cálculos dos balanços hídricos.
Períodos →(decêndios)
28
29
30
31
32
33
34
35
36
Dias →
1º a 10
11 a 20
21 a 31
1º a 30
11 a 20
21 a 30
1º a 10
11 a 20
21 a 31
Meses →
Outubro
Novembro
Dezembro
Períodos →(decêndios)
1
2
3
4
5
6
Dias →
1º a 10
11 a 20
21 a 31
1º a 10
11 a 20
21 a 28
Meses →
Janeiro
Fevereiro
Por exemplo: para o Município de Alto Longá, na condição de solo tipo 2, o período indicado como de baixo risco climático para o feijão-caupi se estende do decêndio 34 ao 6 (Tabela 4), ou seja, do dia 1º de dezembro a 28 de fevereiro (Tabela 3). Porém, para solo tipo 1, o período indicado como de baixo risco climático para feijão-caupi se estende do decêndio 3 ao 5 (Tabela 4), ou seja, do dia 21 de janeiro a 20 de fevereiro (Tabela 3).
Tabela 4. Municípios aptos para a semeadura do feijão-caupi para cada tipo de solo.
Município
Período de semeadura (decêndio)
Solo do tipo 1
Solo do tipo 2
Solo do tipo 3
Acauã
Agricolândia
3 a 5
34 a 6
33 a 6
Água Branca
3 e 4
34 a 6
34 a 6
Alagoinha do Piauí
3
2 a 5
Alegrete do Piauí
3
2 a 5
Alto Longá
3 a 5
34 a 6
34 a 6
Altos
35 a 5
34 a 6
33 a 6
Alvorada do Gurgueia
36
34 a 2
34 a 4
Vera Mendes
36 a 4
Vila Nova do Piauí
3
35 a 5
Wall Ferraz
36 a 4
34 a 5
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 29
Ano: 2017
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Mapa de risco climático é a representação gráfica espacializada das regiões e/ou áreas com as diferentes classes de índice de satisfação de necessidade de água (Isna) (classes de risco) para determinada cultura, resultante do balanço hídrico processado para determinada data de semeadura e tipo de solo.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 31
Ano: 2017
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Sim, observando as épocas de semeadura que proporcionem menor risco de ocorrência de deficiência hídrica durante o ciclo da cultura, principalmente durante a fase reprodutiva. Essas épocas são definidas por meio do zoneamento de risco climático, que vai localizar as regiões com menor chance de ocorrência de deficiência hídrica.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 12
Ano: 2017
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As causas são as mais diversas. Normalmente, cerca de 60% a 80% das flores são abortadas, porém algumas situações aumentam ainda mais o percentual de abortamento de flores, vagens e grãos. Geralmente, a planta autorregula o número ideal de vagens e grãos que ela pode ter, basicamente pela disponibilidade de nutrientes e, principalmente, pela disponibilidade de carboidratos. Dessa maneira, se ocorrer escassez de carboidratos durante o florescimento, o percentual de flores abortadas aumentará; se, porém, ocorrer falta de carboidratos na fase de formação de vagens, haverá um excessivo abortamento de vagens.
Fatores adversos, como alta temperatura do ar durante a fase de floração, favorecem a produção elevada de flores; porém, aceleram as taxas respiratórias, causando elevada demanda por carboidratos, com consequente redução no vingamento de flores e vagens. Ressalte-se que, nessa etapa do desenvolvimento da planta, ainda podem estar se formando novas folhas e novas flores, além de as vagens estarem em diferentes estádios de crescimento, estabelecendo-se uma elevada competição por carboidratos entre os diversos pontos de crescimento da planta.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 9
Ano: 2017
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Índice de área foliar é a área das folhas por unidade de área do solo ocupada por uma planta. É importante conhecer esse índice pelo simples fato de que são as folhas as principais responsáveis pela captação e pela transformação da energia luminosa em biomassa.
Em geral, o índice de área foliar máximo (entre 3 e 3,5) da cultura do feijão-caupi dá-se na fase de início de enchimento de grãos. O ideal é que, nessa fase, as folhas consigam captar o máximo possível da radiação solar disponível. Para isso, não pode haver autossombreamento, e a luz deve chegar ao solo entre as linhas de plantio.
A distribuição das plantas por unidade de área é o principal fator a ser manejado para adequar o índice de área foliar, de modo que o cultivo consiga captar e transformar eficientemente a energia luminosa em biomassa e, posteriormente, em grãos.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 14
Ano: 2017
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Zoneamento agrícola de risco climático é um instrumento de política agrícola e gestão de riscos na agricultura, configurado na forma de um estudo. Ele é elaborado com o objetivo de minimizar os riscos relacionados aos fenômenos climáticos e permitir, a cada município, identificar a melhor época de semeadura das culturas, em diversos tipos de solo e para variedades de diferentes ciclos.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 17
Ano: 2017
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São analisados os parâmetros de clima, solo e de ciclos de variedades tomando por base uma metodologia validada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) (ANDRADE JUNIOR et al., 2008). Com base nesses parâmetros, são processados balanços hídricos diários, visando à obtenção do índice de satisfação da necessidade de água da cultura (Isna) em diferentes épocas de semeadura, ao longo da estação chuvosa. Dessa forma, são quantificados os riscos climáticos envolvidos na condução das lavouras que podem ocasionar perdas na produção. Esse estudo resulta numa relação de municípios indicados ao plantio das diversas culturas, acompanhada dos respectivos calendários de semeadura.
ANDRADE JUNIOR, A. S. de; BASTOS, E. A.; CARDOSO, M. J.; SILVA, C. O. da. Zoneamento de risco climático para a cultura do milho no Estado do Piauí. Teresina: Embrapa Meio-Norte, 2008. 25 p. (Embrapa Meio-Norte. Documentos, 170).
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 19
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Em termos climáticos, os parâmetros usados são a temperatura do ar e a precipitação. De forma direta, é utilizada a temperatura média anual do ar (T, em °C), definida em duas: a) de baixo risco – quando a região apresenta T ≥ 18 °C e T ≤ 34 °C; e b) de alto risco – quando a região apresenta T < 18 °C e T > 34 °C. De forma indireta, a temperatura do ar e a precipitação são usadas na estimativa do balanço hídrico, de onde se obtém o índice de satisfação da necessidade de água da cultura (Isna).
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 20
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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A depender das classes de risco, o município é considerado como de baixo risco climático para determinada data de semeadura quando pelo menos 20% de sua área apresentar, concomitantemente, temperatura média anual entre 18 °C e 34 °C e valor de Isna maior ou igual a 0,50 na fase de floração e enchimento de grãos.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 30
Ano: 2017
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Os mapas de risco climático são obtidos pela interpolação e espacialização dos valores de índice de satisfação de necessidade de água (Isna) gerados a partir dos balanços hídricos.
Os mapas de risco têm como finalidade apresentar valores de Isna, mesmo para os locais onde não se dispõe de dados climáticos para o processamento dos balanços hídricos.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 32
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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O agricultor deve observar a análise granulométrica do seu solo e, com base na Instrução Normativa nº 2/2008 (BRASIL, 2008) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), escolher o que mais se aproximar daquele indicado pelo zoneamento de risco climático.
Na IN nº 2/2008 estão descritos os procedimentos para a determinação do tipo de solo adotado no zoneamento de risco climático. Recomenda-se a observância dos seguintes procedimentos para a coleta de amostras destinadas à análise granulométrica, visando à apuração dos tipos de solo adotados pelo zoneamento:
- As áreas de amostragem devem ser escolhidas de acordo com as variações aparentes de cor, vegetação, textura e topografia do terreno.
- A quantidade de pontos de coleta em cada área de amostragem deve resultar em amostra representativa dessa área.
- Em cada ponto de coleta, a amostra deve ser retirada na camada até 50 cm de profundidade.
- Da amostra coletada em cada ponto de uma mesma área de amostragem, depois de destorroada e homogeneizada, deve ser retirada uma parte (subamostra). Essas subamostras devem ser misturadas para que formem uma amostra composta, representativa da área sob amostragem. Havendo mais de uma área de amostragem, idêntico procedimento deve ser feito para cada uma dessas áreas. Cada amostra composta, com identificação da área de amostragem a que pertence, deve ser encaminhada a um laboratório de solos para análise.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução normativa nº 2, de 3 de janeiro de 2008. 2008.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 37
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Não. O zoneamento visa apenas minimizar o risco de perdas. O zoneamento de risco climático indica as épocas com menor risco de queda na produção, de acordo com estudos de solo e de clima. O zoneamento de risco não leva, porém, em consideração a ocorrência de pragas e doenças.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 38
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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No processo de certificação são produzidas sementes genéticas, sementes básicas, sementes certificadas de primeira geração (C1) e sementes certificadas de segunda geração (C2).
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 43
Ano: 2017
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Os seguintes fatores são levados em conta:
Pureza genética: É expressa no potencial produtivo, nas suas características agronômicas, na reação a doenças e pragas, nas características da semente, entre outras.
Pureza física: É determinada pelo grau e pelo tipo de contaminante presente no lote analisado.
Pureza fisiológica: É a expressão do seu potencial em gerar uma nova planta, perfeita e vigorosa, quando submetida a condições ambientais favoráveis.
Pureza fitossanitária: As sementes não devem ser veículos de patógenos que possam afetar negativamente a emergência e o vigor das plântulas, e constituírem o inóculo primário para o desenvolvimento de epidemias, com consequente redução no rendimento da cultura.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 41
Ano: 2017
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Sim. A Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003 (BRASIL, 2003), que dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas, e dá outras providências. Além disso, a Instrução Normativa nº 45, de 17 de setembro de 2013 (BRASIL, 2013), estabelece as normas específicas e os padrões de identidade e qualidade para a produção e a comercialização de sementes de feijão-caupi, as quais são válidas para todo o território nacional. Estabelece também os índices de tolerância constantes dos padrões de identidade e de qualidade que serão observados no processo de fiscalização.
BRASIL. Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas e dá outras providências. Diário Oficial da União, 6 ago. 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.711.htm>. Acesso em: 17 jan. 2017.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n° 45, de 17 de setembro de 2013. Estabelece os padrões de identidade e qualidade para a produção e a comercialização de sementes de algodão, amendoim, arroz, arroz preto, arroz vermelho, aveia branca e amarela, canola, centeio, cevada, ervilha, feijão, feijão caupi, gergelim, girassol variedades, girassol cultivares híbridas, juta, linho, mamona variedades, mamona cultivares híbridas, milho variedades, milho cultivares híbridas, painço, soja, sorgo variedades, sorgo cultivares híbridas, tabaco, trigo, trigo duro, triticale e de espécies de grandes culturas inscritas no Registro Nacional de Cultivares - RNC e não contempladas com padrão específico, a partir do início da safra 2013/2014. Diário Oficial da União, 20 set. 2013. Seção 1, p. 6.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 45
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Devem ser consideradas as seguintes características: a) a área a ser amostrada; b) o número mínimo de subamostras; c) o número de plantas por subamostra; d) a população da amostra para plantas atípicas; e) a rotação com outras culturas ou sucessão de ciclos; f) o isolamento; g) a existência de plantas atípicas/outras espécies; e h) a ocorrência de doenças. Todas essas informações estão contidas no Anexo XII – Padrões para a produção e a comercialização de sementes de feijão-caupi (Vigna unguiculata), da Instrução Normativa nº 45, de 17 de setembro de 2013 (BRASIL, 2013).
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n° 45, de 17 de setembro de 2013. Estabelece os padrões de identidade e qualidade para a produção e a comercialização de sementes de algodão, amendoim, arroz, arroz preto, arroz vermelho, aveia branca e amarela, canola, centeio, cevada, ervilha, feijão, feijão caupi, gergelim, girassol variedades, girassol cultivares híbridas, juta, linho, mamona variedades, mamona cultivares híbridas, milho variedades, milho cultivares híbridas, painço, soja, sorgo variedades, sorgo cultivares híbridas, tabaco, trigo, trigo duro, triticale e de espécies de grandes culturas inscritas no Registro Nacional de Cultivares - RNC e não contempladas com padrão específico, a partir do início da safra 2013/2014. Diário Oficial da União, 20 set. 2013. Seção 1, p. 6.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 48
Ano: 2017
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Devem ser feitas, no mínimo, duas vistorias (obrigatórias) no campo de produção. Elas deverão ser feitas pelo responsável técnico do produtor ou do certificador, nas fases de floração e de pré-colheita.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 49
Ano: 2017
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O isolamento espacial e o temporal devem ser levados em consideração. O isolamento espacial consiste na determinação de uma distância mínima entre os campos de produção de sementes de variedades diferentes, enquanto o isolamento temporal é feito de maneira que o florescimento de cada variedade presente na área de produção de sementes ocorra em épocas diferentes.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 50
Ano: 2017
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Sim. A pureza varietal e a germinação das sementes são parâmetros que devem ser considerados para o estabelecimento dos campos de produção de sementes.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 60
Ano: 2017
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Os aspectos considerados são dois: semente pura e outras sementes. Considera-se como semente pura aquela que pertence às mesmas espécie e cultivar existentes na amostra. Para a cultura do feijão-caupi, independentemente da categoria de semente a ser produzida, a pureza deve ser de, no mínimo, 98%. Para outras sementes, é avaliada a presença de espécies silvestres e invasoras. Para a cultura do feijão-caupi, no caso de produção de sementes básicas, não é permitida a ocorrência de outras sementes. No entanto, para as outras categorias (C1, C2, S1 e S2), permite-se um máximo de 0,1% de outras sementes. Deve-se relatar o percentual encontrado de material inerte e a sua composição no Boletim de análise de sementes.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 61
Ano: 2017
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São permitidos, no máximo, 3% de sementes infestadas, independentemente da categoria de semente produzida.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 63
Ano: 2017
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A validade do teste de germinação é de 3 meses para qualquer categoria de semente, excluído o mês em que o teste de germinação foi concluído. Deve-se lembrar que, se solicitada a reanálise, deverá ser determinado, novamente, o percentual de sementes infestadas.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 66
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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As variedades com maior tolerância são a BRS Paraguaçu e a BRS Xiquexique.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 90
Ano: 2017
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As variedades indicadas para aquele mercado são: BRS Guariba, BRS Milênio, BRS Aracê e BRS Tumucumaque.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 91
Ano: 2017
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As variedades de cozimento mais rápido são: BRS Aracê, BRS Juruá, BRS Pajeú, BRS Tumucumaque e BRS Imponente.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 93
Ano: 2017
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A classe comercial mais aceita para exportação é a Branca, subclasses Branco Lisa, Branco Rugoso e Fradinho.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 94
Ano: 2017
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São as subclasses Sempre Verde e Canapu.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 95
Ano: 2017
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Variedade de feijão-caupi com adaptabilidade ampla é aquela que pode ser recomendada para vários ambientes sem demonstrar grandes variações de produtividade, ou seja, ela apresenta alta estabilidade. Variedade de adaptabilidade estreita ou restrita é aquela que só pode ser recomendada para um ambiente específico ou para um grupo restrito de ambientes, pois apresenta baixa estabilidade.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 104
Ano: 2017
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De uma maneira geral, considerando o aumento da concorrência e a intensificação dos novos lançamentos de variedades, o tempo médio de vida útil de uma variedade vai de 3 a 5 anos. Porém, no Brasil, existem casos constatados de variedades de feijão-caupi com alta longevidade, que alcançaram mais de 5 anos, entre as quais podem ser apontadas as seguintes: Patativa, Sempre Verde, Setentão, BR 3-Tracuateau, BR 17-Gurgueia e BRS Guariba.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 105
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Variedade de feijão-caupi registrada é aquela que apresenta identidade e qualidade que garantem a produção, o beneficiamento e a comercialização de suas sementes. Além disso, foi testada em vários ambientes e atendeu aos requisitos mínimos para a determinação do valor de cultivo e uso (VCU) para o feijão-caupi. O Registro Nacional de Variedades (RNC) é uma das atividades de competência do Sistema Nacional de Sementes e Mudas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Variedade protegida é aquela que só pode ser comercializada no território nacional pelo seu titular, que tem o direito de propriedade intelectual. Desse modo, fica vedada a terceiros, durante o prazo de proteção (15 anos), a produção com fins comerciais, o oferecimento à venda ou a comercialização do material de propagação da variedade, sem a autorização do titular. A variedade protegida é licenciada para produção sob contrato, com ou sem a obrigação de pagamento de royalties pelo licenciado. A competência para a concessão de proteção de uma variedade é do Serviço Nacional de Proteção de Variedades (SNPC), também vinculado ao Mapa.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 106
Ano: 2017
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O feijão-caupi pode ser cultivado em quase todos os tipos de solo, merecendo destaque os Latossolos Amarelos, Latossolos Vermelho-Amarelos, Argissolo Vermelho-Amarelos e Neossolo Flúvico. De um modo geral, o feijão-caupi desenvolve-se em solos com regular teor de matéria orgânica, soltos, leves e profundos, arejados e dotados de média a alta fertilidade. Entretanto, outros solos, como o Neossolo Quartzarênico com baixa fertilidade, podem ser utilizados, mediante a aplicação de fertilizantes químicos e/ou orgânicos.
Capítulo: Manejo de Solo
Número da Pergunta: 107
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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O feijão-caupi está no grupo das plantas que ajudam a controlar a erosão, principalmente as variedades de porte ereto e semiereto. Essas variedades são semeadas em espaçamentos mais estreitos, que protegem o solo contra o impacto das gotas de chuva, impedindo, assim, a desagregação do solo e diminuindo a formação de enxurradas, o que vai favorecer a infiltração da água no solo.
Capítulo: Manejo de Solo
Número da Pergunta: 108
Ano: 2017
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Sim. É muito importante adotar as seguintes medidas para impedir perdas de solo por erosão:
- Preparar o solo seguindo as curvas de nível.
- Semear em curvas de nível ou construir terraços em nível e de base larga.
- Fazer rotação de cultura a cada ano.
- Planejar cuidadosamente o traçado de estradas e carreadores.
- Evitar longos declives contínuos.
Capítulo: Manejo de Solo
Número da Pergunta: 110
Ano: 2017
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Não. Em solos arenosos, com baixo teor de argila e com alto teor de matéria orgânica e bem estruturados, é possível fazer apenas gradagens cruzadas. A aeração natural pode compensar a falta de aração e possibilitar o desenvolvimento adequado das raízes.
Capítulo: Manejo de Solo
Número da Pergunta: 118
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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É possível aumentar a capacidade de infiltração e de armazenamento de água no solo usando métodos que evitem seu revolvimento e retenham a água das chuvas. Para isso, deve-se optar por plantio em curvas de nível e manejo de plantas daninhas por roçagem ou com herbicidas. Medidas voltadas para aumentar o teor de matéria orgânica no solo – como adubação orgânica, plantio em consórcio, adubação verde e rotação de culturas – também favorecem um maior armazenamento de água no solo.
Capítulo: Manejo de Solo
Número da Pergunta: 120
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Sim. A correção do solo com calcário e gesso cria condições para o desenvolvimento mais profundo do sistema radicular do feijão-caupi, principalmente em locais de solo ácido. O desenvolvimento mais profundo do sistema radicular permite que a planta tenha acesso a uma maior quantidade de nutrientes e melhora a estrutura do solo, o qual passa a resistir melhor aos agentes erosivos.
Em solo fértil e sem acidez subsuperficial, a produção de biomassa é maior, o que favorece o acúmulo de matéria orgânica e a sua ação contra os agentes erosivos, como a chuva e o vento.
Capítulo: Manejo de Solo
Número da Pergunta: 121
Ano: 2017
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Sim, porém os fosfatos naturais são fontes de fósforo de baixa solubilidade; portanto, seu efeito é lento. Ademais, essa opção só é aconselhada quando seu custo for muito menor que o de fertilizantes minerais mais solúveis. Aconselha-se que se aplique pelo menos um terço do fósforo recomendado, na forma mais solúvel, para atender às exigências iniciais das plantas; os dois terços restantes podem ser aplicados de preferência antes da semeadura e a lanço, em toda a área de plantio.
Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação
Número da Pergunta: 133
Ano: 2017
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O valor de saturação de bases (V) representa o porcentual da capacidade de troca catiônica do solo ocupada com nutrientes como potássio, cálcio e magnésio. O valor de saturação de bases baixo significa que as cargas do solo estão ocupadas com elementos tóxicos e acidificantes do solo, como o hidrogênio (H+) ou o alumínio (Al3+).
Como o feijão-caupi é pouco tolerante à acidez, um alto teor desses elementos pode prejudicar a planta. O ideal é que a saturação de bases seja de pelo menos 60%, situação em que os níveis de acidez tóxica são toleráveis. Quanto ao alumínio, o teor máximo aceitável é de 3 mmolc dm-3, o que corresponde a um valor de saturação de alumínio (m) inferior a 10%.
Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação
Número da Pergunta: 135
Ano: 2017
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Os calcários possuem características técnicas que precisam ser consideradas. A primeira delas é a porcentagem relativa de neutralização total (PRNT): quanto maior o PRNT, maior a capacidade de neutralização e menor a dose a ser aplicada ao solo. Outra característica importante é a taxa de reatividade, que expressa a velocidade com que o calcário reage no solo e exerce seu papel de neutralizador. Quando as partículas do calcário são muito pequenas, a reação é mais rápida e vice-versa.
Em solos corrigidos pela primeira vez, é aconselhável que as partículas sejam bem pequenas, para que a reação seja rápida. Entretanto, nas correções subsequentes, para manter o pH e o valor de saturação de bases em níveis adequados em solos já corrigidos, é preferível que as partículas sejam um pouco maiores para que a reação ocorra lentamente, ao longo dos anos.
Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação
Número da Pergunta: 137
Ano: 2017
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O cálculo deve ser feito com base nos resultados da análise química do solo. Existem diversas fórmulas para calcular a quantidade de calcário a ser aplicada, mas considera-se a fórmula da saturação de bases como a mais apropriada, em virtude de sua coerência teórica com a química do solo.
NC = 60 (T – SB/PRNT)
Em que: NC = necessidade de calagem em kg/ha; T = capacidade de troca de cátions (CTC) do solo a pH 7,0 (expressa em mmolc/dm3); SB = soma de bases (soma dos teores de cálcio, magnésio, potássio e sódio, expressa em mmolc/dm3); PRNT = porcentagem relativa de neutralização total (característica do calcário, que varia de 0 a 100). O valor 60 equivale ao porcentual de saturação de bases que se deseja obter, adequado para o cultivo do feijão-caupi. Caso se deseje saturação de bases maior ou menor, substitui-se esse valor pelo desejado. Os dados para o cálculo são obtidos no resultado da análise química do solo.
Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação
Número da Pergunta: 138
Ano: 2017
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Sim. Pode-se repetir o plantio no ciclo seguinte quando se tratar da mesma variedade. No caso de mudança de variedade, devem ser empregadas técnicas que eliminem totalmente as plantas voluntárias ou remanescentes do ciclo anterior.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 55
Ano: 2017
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Ao se classificar uma planta como atípica, devem ser consideradas também as plantas não identificadas ou tidas provavelmente como de outra cultivar. Na contagem de plantas durante a inspeção de campo, uma planta atípica será sempre classificada como tal, independentemente de seu estádio de desenvolvimento, e, mesmo que não esteja causando contaminação na época da inspeção, que possa causá-la posteriormente. Os limites estão intimamente relacionados à categoria da semente. O número máximo permitido de plantas da mesma espécie que apresentem quaisquer características que não coincidam com os descritores da variedade em vistoria está estabelecido a seguir:
- Sementes básicas: máximo de três plantas atípicas a cada 6 mil plantas avaliadas (3/6.000).
- Sementes C1: máximo de três plantas atípicas a cada 3 mil plantas avaliadas (3/3.000).
- Sementes C2: máximo de três plantas atípicas a cada 1,5 mil plantas avaliadas (3/1.500).
- S1 e S2: máximo de três plantas atípicas a cada 900 plantas avaliadas (3/900).
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 56
Ano: 2017
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A qualidade é avaliada quanto à pureza, sob os aspectos genéticos, físicos, fisiológicos e fitossanitários. É a qualidade das sementes que vai garantir, inicialmente, o sucesso de produção da cultura do feijão-caupi.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 40
Ano: 2017
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Sim. Existem as categorias de sementes fiscalizadas S1 e S2, as quais só podem ser plantadas no estabelecimento de campos cuja destinação seja a produção de grãos.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 44
Ano: 2017
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Quando plantas de outras espécies estiverem presentes no campo, elas deverão ser suprimidas de forma a eliminar os efeitos do contaminante na produção e na qualidade da semente a ser produzida.
Para eliminar esses contaminantes, pode-se empregar o arranquio das plantas e, também, usar selecionadoras de sementes (gravidade, cor, entre outros) durante o beneficiamento, como ocorre quando há sementes de soja como contaminante.
As técnicas de controle empregadas deverão ser registradas nos laudos de vistoria. As normas estão estabelecidas na Instrução Normativa nº 45/2013 (BRASIL, 2013), devendo-se observar a categoria da semente a ser produzida.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n° 45, de 17 de setembro de 2013. Estabelece os padrões de identidade e qualidade para a produção e a comercialização de sementes de algodão, amendoim, arroz, arroz preto, arroz vermelho, aveia branca e amarela, canola, centeio, cevada, ervilha, feijão, feijão caupi, gergelim, girassol variedades, girassol cultivares híbridas, juta, linho, mamona variedades, mamona cultivares híbridas, milho variedades, milho cultivares híbridas, painço, soja, sorgo variedades, sorgo cultivares híbridas, tabaco, trigo, trigo duro, triticale e de espécies de grandes culturas inscritas no Registro Nacional de Cultivares - RNC e não contempladas com padrão específico, a partir do início da safra 2013/2014. Diário Oficial da União, 20 set. 2013. Seção 1, p. 6.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 57
Ano: 2017
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A variedade recomendada é a Poços de Caldas MG, lançada em 2003.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 71
Ano: 2017
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As variedades com ciclo de maturação médio ou do grupo II são: Setentão, BR 14-Mulato, Amapá, BR 17-Gurgueia, BRS Marataoã, BRS Pujante, BRS Aracê, BRS Juruá e BRS Potengi.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 74
Ano: 2017
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As variedades de porte semiprostrado são: BR 17-Gurgueia, BRS Paraguaçu, BRS Rouxinol, BRS Marataoã, BRS Potiguá, BRS Urubuquara, BRS Xiquexique, BRS Aracê, BRS Juruá, BRS Pajeú, BRS Acauã e Miranda IPA 207.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 79
Ano: 2017
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As variedades de porte prostrado são: BR 3-Tracuateua, Monteiro e BRS Milênio.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 80
Ano: 2017
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As variedades são classificadas em classes e subclasses, conforme se lê abaixo.
Classe Branco
- Subclasse Branco Liso: variedades com grãos de tegumento branco, textura lisa e sem halo.
- Subclasse Branco Rugoso: variedades com grãos de tegumento branco, textura rugosa e sem halo.
- Subclasse Branco Fradinho: variedades com grãos de tegumento branco, textura rugosa e presença de halo preto ao redor do hilo.
- Subclasse Branco Olho-Marrom: variedades com grãos de tegumento branco, textura lisa ou rugosa e presença de halo marrom ao redor do hilo.
- Subclasse Branco Olho-Vermelho: variedades com grãos de tegumento branco, textura lisa ou rugosa e presença de halo vermelho ao redor do hilo.
Classe Preto
- Subclasse Preto-Fosco: variedades com grãos de tegumento preto e aspecto fosco.
- Subclasse Preto-Brilhoso: variedades com grãos de tegumento preto e aspecto brilhoso.
Classe Cores
- Subclasse Mulato Liso: variedades com grãos de tegumento liso de cor marrom, com tonalidade variando de clara a escura.
- Subclasse Mulato Rugoso: variedades com grãos de tegumento rugoso de cor marrom, com tonalidade variando de clara a escura.
- Subclasse Canapu: variedades com grãos de tegumento liso, cor marrom-clara, com extremidades levemente comprimidas.
- Subclasse Sempre Verde: variedades com grãos de tegumento liso, cor marrom, levemente esverdeada.
- Subclasse Verde: variedades com grãos de tegumento liso e cor verde.
- Subclasse Manteiga: variedades com grãos de tegumento liso e cor creme-amarelado.
- Subclasse Vinagre: variedades com grãos de tegumento liso e cor vermelha.
- Subclasse Azulão: variedades com grãos de tegumento liso e cor azulada.
- Subclasse Corujinha: variedades com grãos de tegumento liso e cor mosqueada, cinza ou azulada.
- Subclasse Rajada: variedades com grãos de tegumento liso e cor marrom, com rajas longitudinais de tonalidade mais escura.
Classe Misturado
Produto que apresenta grãos de diferentes classes comerciais e que não atende a nenhuma das classes anteriores.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 81
Ano: 2017
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As variedades comerciais Cores Sempre Verde são: BR 17-Gurgueia e BRS Rouxinol.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 86
Ano: 2017
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As variedades comerciais Cores Mulato são: IPA 205, IPA 206, Patativa, BR 14-Mulato, BRS Marataoã, BRS Pajeú e Miranda IPA 207.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 87
Ano: 2017
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As variedades mais adaptadas ao bioma Caatinga são: Sempre Verde, IPA 205, IPA 206, Patativa, BR 17-Gurgueia, BRS Rouxinol, BRS Paraguaçu, BRS Marataoã, BRS Xiquexique, BRS Pajeú, BRS Potengi, BRS Pujante, BRS Acauã, BRS Tapahium, Miranda IPA 207 e Setentão.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 88
Ano: 2017
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A produtividade média, considerando as variedades de feijão-caupi lançadas entre 2007 e 2016, são: para BRS Novaera, BRS Xiquexique, BRS Potengi, BRS Cauamé, BRS Pajeú, BRS Aracê, BRS Juruá, BRS Itaim, BRS Tumucumaque, BRS Acauã, BRS Tapaihum, BRS Carijó, IPA Miranda 207 e BRS Imponente, em condições de sequeiro, foi de 1.200 kg/ha, com amplitude de 950 kg/ha a 1.300 kg/ha.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 97
Ano: 2017
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A contínua utilização de uma variedade resistente causa grande pressão de seleção sobre o patógeno e, consequentemente, aumenta as chances de quebra de resistência. Assim, há possibilidade de surgir novas raças que podem causar doença na variedade anteriormente resistente. A não utilização de sementes certificadas e/ou fiscalizadas pode introduzir novas raças do patógeno na região em que a variedade é recomendada ou introduzir o patógeno em regiões onde a doença ainda não estava presente.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 100
Ano: 2017
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Ainda não, mas o programa de melhoramento de feijão-caupi liderado pela Embrapa Meio-Norte está desenvolvendo pesquisas em que um dos objetivos é melhorar a qualidade de grãos e desenvolver linhagens com escurecimento lento. Portanto, futuramente poderão ser encontradas variedades que apresentem escurecimento mais lento após a colheita ou o tempo de armazenamento.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 101
Ano: 2017
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Absorção é a quantidade de nutrientes extraída do solo pela planta, enquanto exportação é a quantidade de nutrientes direcionada à formação de vagens e grãos, que não retorna ao solo.
Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação
Número da Pergunta: 126
Ano: 2017
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Por envolver mais de 30% do custo de produção e ser um dos principais condicionantes da produtividade, o gerenciamento do fornecimento de nutrientes é um componente do sistema de cultivo que pode impactar a rentabilidade da lavoura. A decisão de quanto investir na adubação de uma lavoura de feijão-caupi cabe ao produtor, que deve levar em consideração diversos fatores, como: custo do adubo, potencial produtivo da variedade, previsão de estoques e preços do mercado. Na impossibilidade de fazer adubação adequada em toda a propriedade, é preferível fazê-la em apenas parte da área, a fim de aumentar a chance de obter produtividade e lucratividade maiores. Se a adubação for incompleta em toda a área, os custos serão os mesmos, mas a produtividade será insatisfatória.
Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação
Número da Pergunta: 129
Ano: 2017
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Sim. A maior parte dos solos do Brasil é deficiente em fósforo, nutriente essencial para o adequado funcionamento da fisiologia da planta de feijão-caupi. Nos experimentos de fertilidade do solo feitos nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, observou-se que o fósforo é o nutriente que permite o maior aumento de produtividade de grãos. As doses recomendadas geralmente situam-se entre 40 kg/ha e 80 kg/ha de P2O5, para solos com alto teor (≥ 10 mg/kg) e baixo teor de fósforo (< 10 mg/kg), respectivamente.
Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação
Número da Pergunta: 130
Ano: 2017
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As duas principais características do fósforo são sua imobilidade no solo e a adsorção por partículas do solo. Ao contrário do nitrogênio, o fósforo não se perde por volatilização e deve ser aplicado de uma única vez, ou seja, no ato do plantio, em sulcos paralelos às linhas de plantio, principalmente porque ele é mais demandado quando a planta está iniciando seu crescimento e também na produção de grãos.
Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação
Número da Pergunta: 131
Ano: 2017
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A análise química de plantas tem múltiplos objetivos: diagnosticar ou confirmar sintomas de deficiência de nutrientes; verificar se determinado nutriente foi absorvido pela planta; indicar interações e antagonismos entre nutrientes; e avaliar o estado nutricional da cultura.
Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação
Número da Pergunta: 143
Ano: 2017
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Para acompanhar a evolução do estado nutricional do feijão-caupi pela análise de tecido das folhas, devem ser colhidas amostras para análise de macro e micronutrientes de folhas, coletadas no início do florescimento (30 folhas recém-maduras, coletadas no ramo principal, em cada talhão).
Os valores adequados de cada nutriente variam conforme a variedade plantada, as características climáticas, o ambiente no local de cultivo, entre outras variáveis. Por isso, a análise foliar não pode ser o único elemento de decisão sobre adubação. A combinação do seu uso com a análise química do solo e o histórico da área é que vão fornecer um meio efetivo de controle do estado nutricional da cultura.
Capítulo: Exigências Nutricionais e Adubação
Número da Pergunta: 144
Ano: 2017
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Adubos orgânicos são produtos de origem vegetal, animal ou agroindustrial que, aplicados ao solo, proporcionam a melhoria de sua fertilidade e contribuem para o aumento da produtividade e da qualidade das culturas.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 147
Ano: 2017
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A escolha do adubo orgânico está muito mais relacionada à sua disponibilidade no empreendimento agrícola do que à sua qualidade. O esterco de curral é uma solução amplamente adotada para o suprimento de nutrientes, na região semiárida. O uso de estercos (bovino, caprino e de galinha) e de húmus de minhoca na adubação tem proporcionado rendimentos acima da média nacional, comprovando os benefícios do seu emprego na produção. Os estercos têm sido utilizados de forma simples, oriundos de uma única fonte, ou como compostos. Além da compostagem, uma outra prática vem sendo utilizada no manejo do feijão-caupi, que é o emprego de biofertilizante.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 150
Ano: 2017
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A melhoria nutricional e biológica que a adubação orgânica confere ao solo auxilia no cultivo das plantas, permitindo melhorar as qualidades químicas, físicas e biológicas do solo. Considerando-se que, em algumas regiões, o feijão-caupi ainda tem um rendimento bastante reduzido, em virtude do baixo nível tecnológico utilizado na sua exploração, o uso de adubos orgânicos surge como alternativa de baixo custo, que melhora as características químicas, físicas e biológicas do solo, contribuindo, assim, para o aumento da produtividade da cultura.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 149
Ano: 2017
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O esterco bovino é um resíduo orgânico com grande potencial de uso como adubo, principalmente em médios e pequenos estabelecimentos agrícolas da região Nordeste. Essa preferência se deve ao fato de ele ser obtido, em geral, na própria propriedade, e por constituir uma excelente fonte de material orgânico para o solo, e de nutrientes para as plantas.
Os efeitos positivos devem-se não somente ao fornecimento de nutrientes, mas também à sua atuação na melhoria da capacidade de trocas de cátions (CTC), resultando em disponibilidade de nutrientes por um maior período. Há relatos de que o esterco de bovino promoveu incremento na produção de biomassa e na acumulação de N, P e K em feijão-caupi, além de aumento no número e no comprimento de vagens e, consequentemente, no rendimento de grãos.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 151
Ano: 2017
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Além de ser uma prática sustentável, é também bastante rentável, porque, comparada com as adubações químicas, reduz os custos em três ou quatro vezes. Entre os principais benefícios da compostagem, podem ser mencionados os seguintes: fornece nutrientes às plantas; melhora a estrutura do solo; reduz a necessidade de uso de herbicidas e pesticidas, em virtude da presença de fungicidas naturais e microrganismos; e aumenta a retenção de água pelo solo. Em suma, contribui para o melhor desenvolvimento da planta.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 160
Ano: 2017
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O processo de compostagem é bastante simples. Consiste apenas em favorecer o processo natural de decomposição da matéria orgânica. Para tanto, é preciso controlar quatro fatores fundamentais: tipo e quantidade de matéria orgânica, água e ar. O processo é iniciado pelo acúmulo da matéria orgânica em esterqueiras, que devem ser montadas em locais com boa drenagem, para impedir o acúmulo excessivo de água. O tempo de compostagem varia de algumas semanas a meses, dependendo do tipo de matéria orgânica utilizada e da técnica.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 162
Ano: 2017
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O uso de biofertilizantes é uma prática potencial para a otimização da cadeia de produção de feijão-caupi no Semiárido, porque os adubos orgânicos são produzidos com materiais facilmente encontrados na maioria das propriedades rurais, tais como estercos de bovino e caprino. Seu efeito benéfico está no fato de conferir ao solo aspectos nutricionais e biológicos que beneficiam o cultivo de plantas, favorecendo um desenvolvimento adequado, principalmente no que concerne à obtenção de produtividade economicamente viável.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 164
Ano: 2017
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Húmus de minhoca é um produto resultante da decomposição de matéria orgânica digerida pelas minhocas. É um adubo orgânico natural, com pH neutro, sendo leve, inodoro, solto, fresco, macio e de excelente composição nutricional. Em média, é 70% mais rico em nutrientes do que os húmus convencionais. Seu teor de nitrogênio é cinco vezes maior, enquanto o de fósforo é sete vezes mais elevado, o de potássio, onze vezes superior, e o de magnésio, três vezes maior. Entre as suas vantagens, destaca-se que, além de não apresentar acidez, tem elevada taxa de mineralização de nitrogênio.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 155
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Em estudos com adubação orgânica, verificou-se que a dosagem de 21,7 t/ha de húmus de minhoca era a ideal para um rendimento de 1.800 kg/ha a 2.000 kg/ha de grãos de feijão-caupi. Tem sido observado que a aplicação de húmus de minhoca na adubação de feijão-caupi propicia efeito benéfico no número de vagens por planta, no comprimento de vagem e no número de grãos por vagem. Em ensaio de avaliação de três fontes de adubos orgânicos, o húmus de minhoca foi superior em todos os componentes de produção, tendo proporcionado 514,5 grãos por planta, com a dosagem de 2 kg por cova.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 158
Ano: 2017
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A compostagem é o processo de decomposição biológica da matéria orgânica contida em resíduos animais ou vegetais. É feita por muitas espécies de microrganismos e animais invertebrados que, na presença de umidade e oxigênio, se alimentam dessa matéria e propiciam que seus elementos químicos e nutrientes voltem à terra. Com a compostagem, consegue-se obter, mais rapidamente e em melhores condições, a estabilização da matéria orgânica. O produto resultante da compostagem é o composto, que é um material escuro, usado como um tipo de adubo orgânico, também chamado de terra preta ou húmus.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 159
Ano: 2017
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O principal benefício do uso de compostos na cultura do feijão-caupi está no fornecimento de nutrientes de forma gradual, na medida em que se processa a mineralização da matéria orgânica. Há relatos de que o uso de compostos orgânicos proporcionou maior número de grãos e consequentemente maior produção, em decorrência de os nutrientes mineralizados terem sido suficientes para suprir a demanda nutricional do feijão-caupi, em seus diferentes estádios de desenvolvimento.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 161
Ano: 2017
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Biofertilizante é um fertilizante líquido, obtido por meio da degradação de matéria orgânica, em condições aeróbicas e anaeróbicas, em biodigestor. Também fornece um resíduo sólido, que pode ser aplicado ao solo como fertilizante. Tem efeito nutricional, pois fornece proteínas, enzimas, vitaminas, antibióticos naturais, alcaloides e nutrientes. O biofertilizante é também utilizado como defensivo natural, aumentando o vigor e a resistência da planta. O uso de biofertilizantes vem se firmando como uma alternativa para a adubação do solo, reduzindo, assim, o uso de fertilizantes minerais.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 163
Ano: 2017
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Adubação verde é uma prática agrícola que consiste na utilização de determinadas espécies de plantas, com elevado potencial de biomassa vegetal, semeadas em sistema de rotação, sucessão ou consórcio com a cultura principal.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 165
Ano: 2017
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Além da sua importância alimentar, o feijão-caupi tem alto potencial de utilização na adubação verde, por apresentar algumas das características desejáveis para um bom adubo verde, tais como: rápido crescimento inicial, elevado potencial de fixação biológica do nitrogênio (N), produção de biomassa e acúmulo de N na parte aérea, adaptação local e possibilidade de uso na alimentação animal.
Considerado uma opção de fonte de matéria orgânica, o feijão-caupi produz elevada quantidade de biomassa, contribuindo com um aporte de nitrogênio de até 90 kg/ha de N. Esse aporte, associado à exploração da fixação biológica do nitrogênio (FBN) e à eficiência desse processo, propicia a introdução do feijão-caupi em solos com baixos teores de matéria orgânica, com bons resultados.
Capítulo: Adubação Orgânica
Número da Pergunta: 168
Ano: 2017
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Nódulo é uma estrutura especializada que se forma nas raízes das plantas quando ocorre a simbiose. É no interior dos nódulos que as bactérias se alojam, recebendo substâncias nutritivas produzidas pela própria planta, e, em troca, realizam o processo de captura e transformação do nitrogênio atmosférico.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 172
Ano: 2017
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Rizóbio é um termo genérico atribuído a um grupo de bactérias capazes de se associarem com as leguminosas, formando nódulos em suas raízes, para a fixação do nitrogênio do ar.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 174
Ano: 2017
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Em geral, nas leguminosas, a fixação biológica do nitrogênio (FBN) ocorre por meio da quebra da tríplice ligação do nitrogênio atmosférico (N2), por meio de um complexo enzimático, denominado nitrogenase. O processo se dá no interior dos nódulos, que são formados em um processo complexo, que abrange várias etapas e envolve mudanças fisiológicas e morfológicas, tanto na planta hospedeira quanto na bactéria. As mudanças na bactéria visam, principalmente, à fixação do nitrogênio, ao passo que, na planta hospedeira, visam à formação do nódulo e à assimilação do nitrogênio fixado pelas bactérias.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 175
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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A fixação biológica do nitrogênio (FBN) depende de fatores bióticos (ligados aos organismos vivos) e abióticos (fatores de solo e clima). Com relação aos fatores abióticos, a FBN é afetada principalmente pela acidez do solo, pela temperatura, pela fertilidade do solo e pela umidade. A acidez do solo afeta em particular os aspectos nutricionais, como menores teores de fósforo, cálcio e magnésio, e teores excessivos de alumínio e manganês. Elevadas temperaturas do solo são limitantes à FBN, uma vez que afetam praticamente todas as etapas de crescimento do rizóbio e das plantas hospedeiras. A deficiência hídrica, além de prejudicar o desenvolvimento das plantas, influencia a atividade fisiológica dos rizóbios e sua sobrevivência. O excesso de umidade também inibe a nodulação e a FBN, porque afeta a atividade das enzimas responsáveis pela redução do nitrato e a assimilação de amônia.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 177
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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A limitação do processo da fixação biológica do nitrogênio (FBN) na cultura do feijão-caupi pode ser devida à baixa disponibilidade de nutrientes, como nitrogênio, fósforo, cálcio, molibdênio e cobalto.
O nitrogênio é, entre os nutrientes, o que apresenta maior efeito sobre o processo; quando em excesso, reduz a FBN, porque inibe a nodulação. O fósforo e o cálcio são nutrientes essenciais, tanto à planta quanto à bactéria, e sua baixa disponibilidade afeta a formação de nódulos e a atividade de FBN. O molibdênio é constituinte da enzima nitrogenase e, portanto, indispensável para a FBN. O cobalto é importante para o crescimento da bactéria, para a formação do nódulo e para a síntese da proteína, onde atua como responsável pela proteção da nitrogenase ao oxigênio, no interior dos nódulos.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 178
Ano: 2017
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Inoculante é um produto biológico (biótico), ou seja, um adubo natural que ajuda a planta a crescer e produzir satisfatoriamente. É formado pela mistura de bactérias (rizóbios) e um veículo, que pode ser um solo muito rico em matéria orgânica, denominado turfa, formulações líquidas ou combinações de turfa com líquido ou géis.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 180
Ano: 2017
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Sim. A pesquisa científica indicou, na última década, quatro estirpes com eficiência simbiótica para compor os inoculantes indicados para o feijão-caupi, identificadas como: Semia 6461 (Ufla 3-84), Semia 6462 (BR 3267), Semia 6463 (INPA 03-11B) e Semia 6464 (BR 3262). Essas estirpes foram apresentadas à Rede de Laboratórios, para Recomendação, Padronização e Difusão de Tecnologia de Inoculantes Microbianos de Interesse Agrícola (Relare) e constam na lista de microrganismos autorizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para a utilização como produtos comerciais.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 181
Ano: 2017
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Inoculantes podem ser obtidos diretamente das empresas produtoras de inoculantes credenciadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), ou, indiretamente, de revendedores dessas empresas.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 182
Ano: 2017
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Alguns aspectos devem ser considerados: a) verificar se o produto está registrado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); b) verificar o prazo de validade do inoculante, que deve constar na embalagem; c) certificar-se de que o produto foi conservado em condições adequadas de temperatura e umidade. Depois de adquirido, manter o inoculante em local arejado e protegido dos raios solares. Utilizar o inoculante recomendado para uma cultura específica, e não para outras culturas.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 183
Ano: 2017
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Sim. Existem a pré-inoculação das sementes e a inoculação no sulco de plantio. Essas práticas podem aumentar o prazo entre a inoculação e o plantio. No momento, essas alternativas já estão sendo aplicadas na cultura da soja, e muito em breve deverão ser incorporadas ao sistema produtivo de feijão-caupi, incluindo novos veículos e formulações de inoculantes. Aconselha-se, mais uma vez, que o leitor leia, com atenção, as informações contidas nos rótulos dos produtos.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 185
Ano: 2017
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Não. Para se certificar de que os rizóbios estão fixando o N, deve-se fazer um corte nos nódulos para observar sua coloração. Se o interior estiver vermelho ou róseo, o nitrogênio já estará se fixando. Para uma avaliação mais eficiente, é preciso fazê-la em vários pontos da lavoura.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 187
Ano: 2017
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A eficiência da inoculação é verificada por avaliação visual. Na época do florescimento do feijão-caupi, o agricultor deve arrancar a planta inteira, incluído o sistema radicular, e verificar se há nódulos nas raízes. A presença dos nódulos indica que ocorreu a nodulação do feijão-caupi pelos rizóbios (bactéria).
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 186
Ano: 2017
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As vantagens da inoculação para as culturas, inclusive para o feijão-caupi, estão diretamente relacionadas aos benefícios da fixação biológica do nitrogênio (FBN), tais como: a) utilização biológica do N, substituindo gastos com a aquisição de adubos nitrogenados; b) promoção do crescimento da planta, que origina maior produção das culturas; e c) melhoria das condições do solo, pelo aumento da incorporação da massa verde, oriunda de uma maior produção da cultura.
Em resumo, a inoculação propicia a diminuição dos custos de produção e, consequentemente, aumenta os rendimentos e os ganhos econômicos para a agropecuária brasileira e para o setor produtivo, além de cooperar com a preservação sustentável do meio ambiente, já que o nitrogênio mineral, em grande quantidade, é um poluente ambiental.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 189
Ano: 2017
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As bactérias fixadoras têm capacidade de sobreviver no solo, porém períodos prolongados de estiagem podem restringir sua sobrevivência. Dessa forma, para garantir que a fixação biológica do nitrogênio (FBN) ocorra sempre de forma satisfatória, recomenda-se recorrer, todos os anos, à inoculação.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 192
Ano: 2017
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Sim. O inoculante em hipótese alguma poderá ser misturado aos defensivos. De maneira geral, herbicidas e nematicidas são menos tóxicos do que fungicidas, especialmente os utilizados para o tratamento de sementes. Hoje, o principal problema de redução da viabilidade do inoculante é o tratamento de sementes. De forma geral, fungicidas devem ser aplicados apenas naquelas lavouras onde realmente há histórico de doenças. Para mais instruções, convém recorrer à assistência técnica.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 194
Ano: 2017
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Recomenda-se que esse tratamento seja feito sempre antes da inoculação. Somente após a secagem total das sementes é que se pode fazer a inoculação. No caso de sementes tratadas com fungicidas e inoculadas, a semeadura deve ser efetuada obrigatoriamente no mesmo dia, evitando, assim, a exposição das bactérias ao fungicida. Caso isso não seja possível, as sementes devem ser inoculadas novamente.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 195
Ano: 2017
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Produtividade potencial é a capacidade máxima de rendimento que determinado genótipo possui, ao passo que potencial de produtividade é o rendimento máximo que uma determinada cultivar pode apresentar em determinada situação. Por exemplo, determinada cultivar possui um potencial de produtividade de 4.000 kg de grãos por hectare, porém, quando semeada em solo com deficiência de fósforo, tem somente uma produtividade potencial de 2.500 kg de grãos por hectare, ou seja, com essa deficiência de fósforo, 2.500 kg de grãos é o rendimento máximo que essa cultivar pode alcançar.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 198
Ano: 2017
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As vantagens são:
- Otimizar a radiação solar, água e nutrientes, promovendo maiores produtividades.
- Permitir semeadura e colheita mecânica, utilizando-se implementos de outras culturas, principalmente na safrinha.
- Melhorar o controle de plantas daninhas.
- Redução da erosão em consequência do efeito da cobertura antecipada da superfície do solo.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 206
Ano: 2017
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O investimento com o uso da tecnologia de inoculação do feijão-caupi tem custo baixo, inferior a R$ 10,00 a dose, para 1 ha de feijão-caupi. Embora o preço seja dinâmico, o custo da inoculação será sempre muito menor do que custo do nitrogênio mineral. Isso representa uma vantagem econômica, haja vista que, ao favorecer o aumento da produção com baixo custo, promove o aumento da margem de lucro do agricultor.
Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio
Número da Pergunta: 196
Ano: 2017
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Em geral, o principal componente que determina a produtividade de grãos do feijão-caupi é o número de grãos por unidade de área, que, por sua vez, depende do número de vagens por planta, do número de grãos por vagem e do número de plantas por unidade de área. É claro que esses componentes podem ser compensados entre si, porém o maior rendimento de grãos de uma determinada cultivar é atingido quando se obtém o maior número de grãos por unidade de área.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 199
Ano: 2017
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Não. É muito comum esse tipo de semeadura manual na agricultura familiar, em lavouras de subsistência. Resultados de pesquisa mostram que, desde que a densidade de semeadura esteja adequada, a produtividade será pouco afetada. Normalmente, a semeadura em cova leva a uma densidade de plantas abaixo da recomendada, em razão do espaçamento mínimo que a operação de abertura de covas exige (cerca de 40 cm a 60 cm entre covas). O importante é que, na colheita, haja uma densidade de semeadura mínima daquela indicada para a variedade a ser utilizada.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 207
Ano: 2017
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Sim. As ferramentas disponíveis são as características da variedade, o tipo de planta, a época de semeadura e o arranjo populacional. Conhecendo-se antecipadamente as normas climatológicas e as características da variedade de feijão-caupi, pode-se semear na melhor época possível, com a melhor distribuição possível de plantas na área, com o objetivo de maximizar a atividade e a eficiência fotossintética, bem como a utilização dos nutrientes e da água disponíveis, o que certamente favorecerá a produtividade de grãos.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 208
Ano: 2017
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A escolha vai depender de algumas variáveis. De um modo geral, o ciclo da variedade de feijão-caupi pode ser precoce (duração de 70 dias), médio (80 dias) e tardio (90 dias).
No mercado, há ampla predominância das variedades de ciclo precoce e médio, que são as mais indicadas para situações especiais, como para escapar de estresses climáticos (a exemplo de geadas em semeaduras tardias ou safrinha) nos estados situados na região Centro-Oeste, ou em condições de período chuvoso reduzido (médio ou alto risco climático), como ocorre em algumas regiões do Nordeste e do Norte brasileiro, e mesmo em sistemas de sucessão de culturas em agricultura irrigada, quando há necessidade de liberar a área para a semeadura de outra cultura.
Já as variedades de ciclo tardio são mais utilizadas na safra normal e em regiões com baixo risco climático.
Capítulo: Manejo Cultural
Número da Pergunta: 213
Ano: 2017
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Nem sempre. Em determinadas situações, as plantas daninhas têm limitada capacidade de interferência. Por exemplo, em áreas novas e recém-incorporadas ao processo produtivo, as comunidades daninhas são formadas por populações com baixa densidade e espécies pouco adaptadas ao sistema de cultivo do feijão-caupi.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 217
Ano: 2017
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No Brasil, o momento ideal para fazer o controle de plantas daninhas na cultura do feijão-caupi varia conforme as condições de infestação das lavouras pelas plantas daninhas e de crescimento da cultura. Em geral, a lavoura deve ser mantida sem a interferência das plantas daninhas até o surgimento das flores, o que pode ocorrer entre 35 ou 40 dias após a semeadura. Esse período é conhecido como período total de prevenção da interferência. Porém, alguns estudos têm indicado que não é necessário fazer o controle até 15 dias após a semeadura, pois as plantas daninhas ainda não têm capacidade de interferir no desenvolvimento do feijão-caupi. Esse período é definido como período anterior à interferência.
Assim, na maioria das situações, os agricultores devem considerar como período crítico de prevenção da interferência nas lavouras de feijão-caupi o intervalo compreendido entre 15 e 40 dias após a semeadura, quando é obrigatório o controle das plantas daninhas.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 220
Ano: 2017
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Controle mecânico de plantas daninhas consiste na eliminação das plantas daninhas com o uso de ferramentas manuais ou acionadas por tração animal ou trator. A ação mecânica mais conhecida e mais empregada pelos agricultores é a capina com enxada, que é de grande eficácia quando feita em condições ambientais que favoreçam a perda de água pelas plantas, tais como solo com pouca umidade, sol pleno e baixa umidade relativa do ar. A eficácia é maior quando as plantas daninhas ainda estão pequenas, pois a perda de água é mais rápida, e suas raízes são muito superficiais, exigindo, assim, pouco esforço do agricultor. No entanto, essa prática tem baixo rendimento operacional, sendo necessários 8 a 10 dias por homem para capinar 1 ha.
O controle mecânico com cultivadores tracionados por animal ou trator tem maior rendimento operacional, mas exige mais investimento. Em ambos os casos, as plantas daninhas localizadas nas linhas de plantio não podem ser controladas sem que as plantas da cultura fiquem danificadas, exigindo, então, que as plantas daninhas sejam arrancadas com a mão.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 224
Ano: 2017
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Não. Até o momento não há, no Brasil, registro de herbicidas para controle de espécies daninhas na cultura do feijão-caupi em aplicações em pré- e/ou em pós-emergência. Atualmente, os órgãos de pesquisa vêm avaliando herbicidas comumente empregados nas culturas do feijão-comum (Phaseolus vulgaris) e da soja (Glycine max) para o controle de plantas daninhas, em muitas variedades de feijão-caupi, com resultados semelhantes aos verificados naquelas culturas, como elevada eficácia e seletividade (não causam prejuízos) ao feijão-caupi. Associações de produtores, embasadas por esses resultados, têm feito reivindicações ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e às empresas fabricantes ou detentoras das patentes, para que viabilizem o registro de herbicidas para a cultura do feijão-caupi.
Capítulo: Plantas Daninhas
Número da Pergunta: 225
Ano: 2017
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O manejo bem conduzido da irrigação possibilita fornecer água de acordo com a real necessidade hídrica da cultura, permitindo economia de água e energia, mantendo favoráveis as condições de solo e fitossanidade das plantas, e proporcionando elevadas produtividades de grãos e de boa qualidade.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 226
Ano: 2017
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A quantidade de água ou lâmina de irrigação a ser aplicada depende principalmente do clima da região. Quanto maiores forem os valores de temperatura do ar, as horas de sol e vento, maior será a lâmina de irrigação, cujo cálculo é feito a partir do conhecimento da evapotranspiração da cultura (ETc).
A ETc é calculada multiplicando-se a evapotranspiração de referência (ETo) pelo coeficiente de cultura (Kc). A ETo é medida a partir dos valores dos elementos climáticos, como temperatura do ar, velocidade do vento, insolação e umidade relativa do ar, os quais são medidos por meio de uma estação meteorológica convencional ou automática. Atualmente, o usuário pode acessar o site do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e obter o valor da ETo de sua cidade para aquele(s) dia(s) em questão. Em relação aos valores de Kc, que variam de local para local, recomenda-se consultar a literatura nacional (Tabela 1) ou o manual da FAO (DOORENBOS; KASSAM, 1994).
Tabela 1. Valores de coeficiente de cultura para o feijão-caupi, nas quatro fases do ciclo, segundo a literatura nacional.
Cultivar
Local
Coeficiente de cultura (Kc)
Referências
Fase I
Fase II
Fase III
Fase IV
Caicó
Governador Dix-Sept, RN
0,29
0,52
0,97
1,12
Espínola Sobrinho et al. (1989)
BR-17 Gurgueia
Parnaíba, PI
0,63
1,08
0,9
0,85
Bastos et al. (2006)
BR-17 Gurgueia
Alvorada do Gurgueia, PI
0,8
0,8–1,1
1,1–1,4
1,4–0,3
Bastos et al. (2008)
BR-17 Gurgueia
Teresina, PI
0,7
0,8–1,1
1,1
0,6
Ferreira et al. (2008)
BRS Guariba
Alvorada do Gurgueia, PI
0,25
0,75
0,75–0,80
0,80–0,15
Andrade Júnior et al. (2008)
BRS Guariba
Umbaúba, SE
1,32
1,26
0,89
Resende et al. (2009)
Riso do Ano
Apodi, RN
0,52
0,57
1,16
1,05
Cavalcante Júnior et al. (2012)
Potiguar
Apodi, RN
0,88
0,97
0,96
0,87
Lima (2011)
Fase I: crescimento vegetativo inicial; Fase II: final da fase I até final do crescimento vegetativo; Fase III: fase reprodutiva; Fase IV: maturação.
O agricultor não pode se esquecer de que, se ocorrer uma chuva entre uma irrigação e outra, esse valor deverá ser descontado. Por exemplo, se, durante um período de 3 dias, os valores de ETc forem de 5 mm, 6 mm e 4 mm por dia, a lâmina de irrigação que deveria ser reposta seria de 15 mm (5 + 6 + 4). Se tivesse ocorrido uma chuva de 7 mm, a lâmina a ser reposta deveria ser de apenas 8 mm (15 mm – 7 mm = 8 mm). Cabe ressaltar que, nos sistemas de irrigação por aspersão, a eficiência de aplicação de água varia, em geral, de 70% a 80%. Exemplificando: se a lâmina requerida for de 15 mm e a eficiência de aplicação do sistema for de 75%, o agricultor deverá aplicar 20 mm (15 mm ÷ 0,75 mm = 20 mm); é o que se chama de lâmina bruta de irrigação.
DOORENBOS, J.; KASSAM, A. H. Efeito da água no rendimento das culturas. Campina Grande: Universidade Federal da Paraíba, 1994. 306 p. (Estudos FAO. Irrigação e drenagem, 33).
ESPÍNOLA SOBRINHO, J.; MEDINA, B. F.; MAIA NETO, J. M.; AMARO FILHO, J.; AQUINO, F. P. de. Estimativa da evapotranspiração máxima e coeficiente de cultivo para feijão caupi e milho. Revista Caatinga, v. 6, p. 118-135, 1989.
BASTOS, E. A.; FERREIRA, V. M.; ANDRADE JÚNIOR, A. S.; RODRIGUES, B. H. N.; NOGUEIRA, C. C. P. Coeficiente de cultivo do feijão-caupi em Parnaíba – Piauí. In: CONGRESSO NACIONAL DE FEIJÃO-CAUPI, 1.; REUNIÃO NACIONAL DE FEIJÃO-CAUPI, 6., 2006, Teresina. Tecnologias para o agronegócio: anais. Teresina: Embrapa Meio-Norte, 2006. 1 CD-ROM. (Embrapa Meio-Norte. Documentos, 121).
BASTOS, E. A.; FERREIRA, V. M.; SILVA, C. R. da; ANDRADE JÚNIOR, A. S. de. Evapotranspiração e coeficiente de cultivo do feijão-caupi no Vale do Gurguéia, Piauí. Irriga, v. 13, n. 2, p. 182-190, abr./jun. 2008.
FERREIRA, V. M.; BASTOS, E. A.; ANDRADE JÚNIOR, A. S.; CARDOSO, M. J.; MASCHIO, R.; SILVA, E. M. Cowpea crop coefficient in Teresina, Piauí State, Brazil. In: INTERNATIONAL CONFERENCE OF AGRICULTURAL ENGINEERING; CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 37., 2008, Foz do Iguaçu. Technology for all: sharing the knowledge for development: proceedings. [Foz do Iguaçu]: CIGR, 2008. 4 p.
ANDRADE JÚNIOR, A. S. de; MELO, F. de B.; MASCHIO, F.; RIBEIRO, V. Q.; MORAIS, E. L. da C. Coeficientes de cultivo da mamoneira em sistema monocultivo e consorciado com feijão-caupi. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MAMONA, 3., 2008, Salvador. Energia e ricinoquímica: [anais]. Salvador: SEAGRI: Embrapa Algodão, 2008. 6 p. 1 CD-ROM.
RESENDE, R. S.; MATOS, J. D. S.; SANTOS JUNIOR, J. B. O. Estabelecimento de parâmetros de irrigação para a cultura do feijão caupi em Sergipe. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 38., 2009, Juazeiro. Anais... Juazeiro: UNIVASF, 2009. 1 CD-ROM.
CAVALCANTE JÚNIOR, E. G.; MEDEIROS, J. F. de; ESPÍNOLA SOBRINHO, J.; ALVES, A. S.; MANIÇOBA, R. M.; LIMA, J. G. A. Evapotranspiração e coeficiente de cultivo do feijão-caupi em Apodi, RN. In: INOVAGRI INTERNATIONAL MEETING, 1.; WORKSHOP INTERNACIONAL DE INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA IRRIGAÇÃO, 4., 2012, Fortaleza. Proceedings... Fortaleza: Inovagri, 2012. Não paginado. IV Winotec 2012.
LIMA, A. R. de. Avaliação do consumo hídrico e viabilidade econômica da cultura do feijão caupi cultivado na chapada do Apodi, RN. 2011. 67 f. Dissertação (Mestrado em Recursos Naturais) – Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 231
Ano: 2017
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O tempo de irrigação é calculado facilmente, bastando conhecer a lâmina bruta e a intensidade de aplicação de água (IA) do aspersor. Para o cálculo da IA, é necessário conhecer a vazão do aspersor e os espaçamentos entre as linhas laterais de irrigação e dos aspersores. Por exemplo, se um sistema de irrigação possuir linhas laterais espaçadas de 18 m e os aspersores (na mesma linha lateral) forem espaçados de 12 m, com vazão de 1.500 L/h, isso significa que os aspersores aplicam uma lâmina de água com a IA de 6,9 mm/h. Esse valor é resultante da divisão da vazão do aspersor pelo produto dos espaçamentos entre linhas laterais e aspersores [1.500 ÷ (12 x 18)]. Assim, se o agricultor precisar aplicar uma lâmina bruta de 20 mm, o tempo de irrigação será de 2,9 horas (20 ÷ 6,9).
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 235
Ano: 2017
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Há algumas maneiras de identificar o momento ideal de irrigar. O mais fácil e prático é quando se determina o turno de irrigação (TI) fixo, ou seja, se o TI é de 2 dias, reinicia-se a irrigação a cada 2 dias. Se o produtor dispuser de aparelhos para monitorar o teor de água no solo, a irrigação deverá ser iniciada quando a umidade ou a tensão de água no solo atingir valores críticos. Para isso, deve-se ter a curva de retenção de água no solo para se poder definir essa tensão crítica.
Outra forma é contabilizar o balanço de água no solo, ou seja, aferir a quantidade de água que entra na lavoura, por meio da chuva e/ou irrigação, e a água que sai, por meio da evapotranspiração. Tanto o método da tensão crítica quanto o de balanço de água no solo devem ser acompanhados por um técnico com especialidade em irrigação, que vai aferir se o manejo está sendo adequado.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 238
Ano: 2017
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Nem sempre, pois nem toda chuva é aproveitada pela planta. O solo funciona como um reservatório de água, mas possui uma capacidade de armazenamento limitada, que depende do tipo de solo (textura, teor de matéria orgânica, cobertura de solo, etc.) e da profundidade efetiva do sistema radicular (profundidade em que a maioria das raízes se encontra – no caso do feijão-caupi irrigado, varia de 20 cm a 30 cm). Assim, se um solo é capaz de armazenar apenas 20 mm, caso ocorra uma chuva de 40 mm, deve-se descontar, para efeito de manejo de irrigação, apenas 20 mm, o que é denominado de precipitação efetiva. Para se determinar a capacidade de armazenamento de água em um determinado solo, é necessário conhecer a capacidade de campo e o ponto de murcha permanente, os quais são determinados em laboratório.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 239
Ano: 2017
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A irrigação deverá ser suspensa quando 50% das vagens estiverem amarelas. Entretanto, para as variedades que apresentam hábito de crescimento indeterminado (continuam a emitir ramos produtivos desde que haja condições favoráveis) e elevado potencial produtivo, recomenda-se estender a irrigação até uma segunda colheita. Para isso, as plantas devem estar em bom estado nutricional e fitossanitário, com muitas folhas verdes, para garantir a fotossíntese.
Esse manejo consiste na realização de irrigações adicionais depois de ter sido efetuada a primeira colheita (comum em feijão-caupi de crescimento indeterminado, em virtude da emissão desuniforme das vagens), com o intuito de possibilitar uma segunda colheita.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 242
Ano: 2017
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Os solos argilosos são mais propensos à salinização; portanto, deve-se ter um bom sistema de drenagem e aumentar a lâmina de irrigação, de forma a proporcionar a lavagem dos sais dissolvidos no solo, que são prejudiciais à cultura.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 251
Ano: 2017
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Cultivos múltiplos consistem na semeadura de mais de uma cultura, na mesma área e no mesmo período. São conhecidos os seguintes cultivos múltiplos:
- Cultivos mistos: semeadura simultânea de duas ou mais culturas, na mesma área, sem organizá-las em fileiras distintas.
- Cultivos intercalares: semeadura simultânea de duas ou mais culturas, na mesma área, com uma ou mais culturas semeadas em fileiras.
- Cultivos de substituição: semeadura de duas ou mais culturas, na mesma área, de modo que uma é semeada depois que a cultura anterior alcançou a fase reprodutiva de crescimento, mas ainda não atingiu o ponto de colheita.
- Cultivos em faixa: semeadura simultânea de duas ou mais culturas, na mesma área, em faixas diferentes, suficientemente amplas para permitir o manejo independente de cada cultura, mas bastante estreitas para possibilitar a interação entre elas.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 252
Ano: 2017
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Basicamente, as vantagens são:
- Maior produção de alimentos por área: no plantio consorciado, a produção de milho é pouco afetada e a produção de feijão-caupi passa a ser uma quantidade adicional de alimentos produzidos por área.
- Estabilidade de rendimento no sistema consorciado, pois, se uma das culturas falha ou se desenvolve pouco, a outra cultura componente pode compensar.
- Melhor controle das plantas daninhas, em razão da presença, nesse sistema, de uma comunidade de plantas mais competitivas, no espaço e no tempo, do que no monocultivo.
- Melhor aproveitamento da mão de obra: não havendo coincidência no ciclo das duas culturas, há um melhor aproveitamento de serviços.
O principal consórcio entre culturas envolve o milho e o feijão-caupi, principalmente nas regiões Nordeste e Norte do Brasil, em que são encontrados os mais diferentes sistemas, tanto no que se refere à época de semeadura quanto no que diz respeito aos arranjos entre as duas culturas.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 253
Ano: 2017
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A distância entre as fileiras de milho é de 1,80 m. A distância entre as fileiras de milho e as de feijão-caupi e entre as fileiras de feijão-caupi é de 0,60 m.
- Semeadura em covas: o milho é semeado em covas, distanciadas de 0,50 m na linha. O feijão-caupi é semeado em covas, distanciadas de 0,25 m na linha.
- Semeadura em sulcos: para o feijão-caupi, colocam-se de seis a oito sementes por metro de sulco, e para o milho, quatro ou cinco sementes por metro.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 259
Ano: 2017
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Uma maneira simples é por meio da eficiência de uso da terra (UET), que mede a eficiência do consórcio. Quando esse índice é maior do que 1,0, isso significa que há vantagem do sistema consorciado em comparação com o monocultivo.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 261
Ano: 2017
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Dividindo-se a produtividade de grãos de cada cultura no consórcio pela produtividade de grãos dos respectivos monocultivos. Por exemplo, se a eficiência de uso da terra EUT = 1,50, isso significa que o consórcio é mais eficiente em 50% do que os monocultivos das culturas envolvidas.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 262
Ano: 2017
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