O Sistema "Boi Safrinha" consiste em uma estratégia que visa produzir palhada para a cobertura de solo no sistema plantio direto da cultura anual subsequente.


O sistema recebeu esse nome em alusão à segunda safra de milho, também chamada “milho safrinha”.

Nele, uma gramínea forrageira dos gêneros Brachiaria ou Panicum é semeada simultaneamente com o milho ou sobressemeada a lanço em soja, a partir do final do enchimento dos grãos até o amarelamento das plantas.

Após a colheita da lavoura de grãos, a massa de capim formada para cobrir o solo para o plantio da cultura anual no verão seguinte em Sistema Plantio Direto* (SPD) também pode ser usada como pastagem de curta duração na cria.

A massa de capim também pode ser usada para a recria ou terminação de bovinos, promovendo bem-estar animal, diminuindo custos com confinamento, intensificando o uso da área e aumentando a lucratividade das fazendas.

Normalmente, é uma pastagem de curta duração num período em que, normalmente, ocorre déficit de forragem na região do Cerrado.

Ao se ter uma gramínea no Sistema "Boi Safrinha" diminui-se a ocorrência de pragas e doenças e se aumenta o teor de matéria orgânica do solo.

Os principais usuários do Sistema "Boi Safrinha" são: produtores de grãos, fibras e pecuaristas.

Pecuaristas que se tornaram também agricultores há cerca de 15 anos, quando se iniciou o aumento da adoção de sistemas de integração no País.

Agricultores que vislumbraram a agregação de valor com a atividade pecuária e adquiriram animais – por sinal, o principal investimento do sistema.

O "Boi Safrinha" é também conhecido por "Safrinha de Boi" ou "Pasto Safrinha".

O “Boi Safrinha” maximiza uso da terra e potencializa ganhos de produtores no Cerrado.