Gramíneas forrageiras influenciam a dinâmica das plantas daninhas em áreas onde há histórico de lavouras.


Gramíneas costumam serem plantadas na mesma área em um dado momento em sucessão ou rotação de culturas.

Na sucessão de culturas agrícolas, por exemplo soja e milho, a pastagem proporciona um controle cultural das plantas daninhas no sistema.

A presença da pastagem suprime o crescimento das plantas infestantes, pois amplia a competição por água e nutrientes do solo.

Com o solo mais 'ocupado' pelas forrageiras e a cultura agrícola, menor será incidência de luz sobre o solo. Consequentemente, reduz-se a germinação de sementes de plantas que germinam pela presença de luz.

A palhada obtida com a dessecação das braquiárias também proporciona um controle cultural ao recobrir o solo nas safras que se seguem.

Não apenas a supressão promovida pelas pastagens pode auxiliar no manejo de plantas daninhas.

Escolher e utilizar sementes de gramíneas forrageiras (braquiárias e panicuns) de boa qualidade, com maior pureza para ter um controle preventivo.

Complementar o controle com a aplicação de herbicida em pré e/ou pós-emergência da planta invasora com herbicida recomendado para a cultura do milho.

E, devido à menor tolerância das gramíneas forrageiras, pode ser necessária a redução de dose de alguns herbicidas como mesotrione em pós-emergência para a aplicação em consórcio.

O uso do herbicida atrazine muitas vezes é importante para o controle de soja voluntária no vazio sanitário.

Em alguns casos, dependendo do estabelecimento da gramínea forrageira no consórcio, pode ser necessária a aplicação de uma dose reduzida de herbicida para conter o seu desenvolvimento como o nicosulfuron, por exemplo.

Integrar à prática de manejo das daninhas a rotação de cultura.