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  • Devem ser considerados alguns fatores importantes para a manutenção da sustentabilidade, da produtividade e da adoção da tecnologia pelos produtores: mercado para os produtos a serem obtidos (madeira, grãos e carne); infraestrutura adequada para o manejo dos animais; proteção e manejo de aguadas e subdivisão em piquetes de forma adequada; momento de entrada dos animais no sistema (o qual será regulado pela grossura das árvores e altura das plantas forrageiras); e densidade das árvores e taxa de lotação dos animais e administração do empreendimento. Assim, na elaboração do planejamento de um projeto de ILPF, quatro perguntas básicas devem ser respondidas: 1) O quê? (Qual raça? Qual espécie?); 2) Por quê? (finalidade e vantagens); 3) Como implantar? (escolha da área, preparo do solo, arranjos, espaçamentos, adubação, etc.); e 4) Como manejar? (cuidados zootécnicos, tratos culturais e silviculturais, proteção florestal – prevenção ao fogo, colheita e corte das árvores, etc.).

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta com Componente Florestal para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 131

    Ano: 2015

  • Duas práticas de manejo são essenciais para a boa condução do sistema:

    • Desrama artificial das árvores, que tem a finalidade de aumentar a insolação para a cultura intercalar (grãos e ou pastagem), reduzir a conicidade e o fendilhamento das toras das árvores e a quantidade de nós da madeira, produzindo, assim, madeira de qualidade para utilização na serraria.
    • Desbaste de árvores, que consiste na retirada de árvores finas e/ou defeituosas, com o objetivo principal de favorecer o crescimento das outras árvores que serão utilizadas para a produção de toras para serraria, laminação e postes.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta com Componente Florestal para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 136

    Ano: 2015

  • Sistemas mais intensivos, com uso de fertilização e/ou em associação com leguminosas (pastos consorciados), com lavouras e com o componente florestal, são alternativas para melhorar a efi­ciência de uso da terra, diminuindo a emissão de GEEs. A utilização de plantas arbóreas de rápido crescimento contribui tanto para a decomposição mais rápida dos resíduos depositados quanto para o aumento da matéria orgânica do solo (MOS), um importante armazenador de carbono, além do carbono estocado na madeira. Estudos realizados em área de Cerrado constataram um aumento no estoque de carbono de mais de 1 t de carbono/ha/ano na camada de 0 a 5 cm de profundidade do solo, após a adoção do sistema de ILPF em área anteriormente ocupada por pastagem degradada.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta com Componente Florestal para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 144

    Ano: 2015

  • A desrama é peça-chave para melhorar a qualidade do fuste pela eliminação dos nós indesejáveis no beneficiamento da madeira de teca. Ela consiste na remoção dos ramos laterais até certa altura, sem afetar a formação da copa para o bom crescimento da árvore, e no corte dos ramos rentes a sua inserção no tronco, procurando não danificar a casca, tornando a madeira livre de nós e outras deformações (madeira livre de nós).

    A desrama deve ser realizada com os galhos ainda pequenos (2,5 cm a 3 cm) para reduzir custos, independentemente da época do ano. No caso de galhos com diâmetro superior a 3 cm, a desrama deve ser realizada na época de menor crescimento das árvores (época seca).

    Logo após o plantio, algumas mudas de teca poderão emitir mais de um broto, que tomará a direção vertical e competirá com o caule principal. É preciso podá-lo antes que engrosse muito e comprometa o alinhamento e a resistência da planta. Eventualmente será necessário um repasse, decorridos 90 dias.

    Após a fase de mudas, a primeira desrama é recomendada quando as árvores atingirem de 3 m a 4 m de altura com remoção do terço inferior da copa. As demais desramas são recomendadas sempre que os galhos atingirem de 2,5 cm a 3 cm de diâmetro na base até a obtenção de um fuste livre de 10 m a 12 m (4 a 5 torras de 2,3 m de comprimento), pelo menos para as melhores árvores.

    A desrama em alturas que sejam superiores a 2/3 da altura total da árvore deve ser evitada, pois a experiência tem demonstrado a ocorrência de queda da produtividade quando se realizam podas mais intensas, por causa da redução da área foliar.

    A ferramenta mais adequada é um serrote de poda. Outras ferramentas podem causar danos permanentes ao fuste e, conse­quentemente, reduzir o valor econômico da árvore. Até a altura de 2,5 m, utiliza-se serrote de mão e acima dessa altura utiliza-se serrote acoplado com haste de alumínio telescópica.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta com Componente Florestal para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 147

    Ano: 2015

  • A configuração mais promissora é a de linhas simples de mogno-africano, a exemplo do que é feito para teca, respeitando uma distância mínima de 6 m entre plantas na linha. Entretanto, para não comprometer a lucratividade do componente florestal, deve-se atentar para a distância entre as linhas simples para que a densidade de árvores por hectare não seja baixa (menor que 60 árvores por hectare), pois se deve computar a necessidade de desbastes e outras perdas, como quebra por ventos, a fim de obter, ao final do ciclo de corte, volumes de toras superiores a 100 m3/ha.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta com Componente Florestal para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 149

    Ano: 2015

  • A seringueira é plantada predominantemente no espaçamento de 8,0 m x 2,5 m, ou seja, em renques de linhas únicas espaçadas de 8 m, com árvores distantes entre si em 2,5 m na linha, resultando num estande inicial de 500 árvores/ha (espera-se um estande final de exploração em torno de 450 árvores/ha). Nesse espaçamento, é possível cultivar soja (Glycine max L.) ou mesmo a sucessão soja-milho (Zea mays L.) ou soja-milheto [Pennisetum americanum (L.) Leeke] nas entrelinhas da seringueira nos primeiros 5 anos agrícolas depois da sua implantação.

    Utilizando uma semeadora de 13 linhas (0,45 m ou 0,50 m entre linhas), um pulverizador menor com uma barra adaptada de 6 m e uma colheitadeira de menor porte com uma plataforma de 20 pés, é possível executar todos os tratos culturas da lavoura mecanicamente, reduzir seus custos e viabilizar agronomicamente essa integração para áreas maiores (já foram observadas áreas integradas até de 100 ha em Mato Grosso).

    Outras opções de lavoura podem ser utilizadas em áreas menores pelos agricultores familiares, como milho, arroz (Oryza sativa L.), feijoeiro-comum (Phaseolus vulgaris L.), mandioca (Manihot esculenta Crantz) e algumas hortifrútis. O principal material de seringueira utilizado no Centro-Oeste e no Sudeste brasileiro é o clone importado da Ásia, conhecido como RRIM 600. Recentemente, em 2013, o Instituto Agronômico (IAC/Apta) lançou 15 novos materiais clonais precoces, com destaque para IAC 500, IAC 502, IAC 505, IAC 507, IAC 511 e IAC 512. Todavia, como esses materiais foram selecionados para cultivo na região do Planalto Paulista, é necessária sua validação para outras áreas produtoras do Centro-Oeste e do Sudeste brasileiro.

    Com relação às limitações de solo, o desempenho e a viabilidade econômica da seringueira podem ser restringidos em condições desfavoráveis ao desenvolvimento radicular, como ocorre em solos turfosos, ácidos e pouco profundos ou em solos altamente compactados. Além disso, a seringueira nem sempre aceita solos com pH acima de 6,5 ou sujeito a encharcamento. Já a carência de nutrientes não representa a maior limitação ao plantio, uma vez que pode ser corrigida pela aplicação de fertilizantes. As mesmas limitações aplicam-se à maioria das culturas agrícolas utilizadas nessa integração.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta com Componente Florestal para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 153

    Ano: 2015

  • O primeiro cuidado é plantar mudas de seringueira (estacas) de saquinho, de tamanho adequado e uniforme, sadias e vigorosas, em áreas de lavoura com solo corrigido, cultivado em SPD e com boa palhada de cobertura, no final do período chuvoso (abril e maio para o Centro-Oeste e o Sudeste brasileiro).

    Com uma irrigação adequada (utilizando tanque-pipa, preferencialmente) no período da seca, as mudas estarão "pegas" e bem desenvolvidas por ocasião da semeadura (em SPD) da lavoura granífera, no começo do período chuvoso do ano agrícola seguinte. Utilizando-se uma semeadora de 13 linhas, recomenda-se não semear as linhas da extremidade (só adubar), de modo que o espaço entre as linhas externas da lavoura e as linhas da seringueira adjacentes seja de aproximadamente 1 m.

    Além disso, deve-se ter outro cuidado importante no controle de plantas daninhas na lavoura. Nesse caso, principalmente no primeiro ano da integração, deve-se fazer aplicação de herbicidas com a barra do pulverizador localizada o mais baixo possível do nível do solo e com uso de bicos antideriva nas suas extremidades. Essa atividade deve ser executada em períodos do dia com pouca ventania, a fim de evitar o contato do herbicida com as folhas da seringueira. A partir do terceiro ano da integração, essa preocupação torna-se bem menor.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta com Componente Florestal para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 154

    Ano: 2015

  • Nem sempre o bom planejamento leva ao sucesso, por causa das falhas que podem ocorrer em sua execução. O controle antecipado de formigas e cupins é fundamental, bem como a escolha da espécie/clone adequada para o solo e clima da região de instalação do sistema. Para não colocar em risco o sucesso do projeto, os seguintes aspectos não podem apresentar falhas de execução: preparo de solo adequado (recomenda-se o cultivo mínimo), época de plantio (início das chuvas), correção de solo e adubações conforme análise de solo e necessidade da(s) espécie(s)/clone(s), replantios feitos até 30 dias após a implantação, prevenção de problemas causados pela deriva de herbicidas utilizados principalmente na cultura agrícola nos primeiros anos do sistema, controle de plantas indesejáveis e monitoramento de formigas e de cupins após a implantação.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta com Componente Florestal para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 134

    Ano: 2015