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  • espaçamento ideal das árvores

    O espaçamento varia de acordo com os seguintes fatores: espécie arbórea, espécie forrageira e estratégia de implantação e de manejo do sistema (pastejo rotativo, realização de desbastes, etc.). O espaçamento ideal é aquele que não impede o acúmulo de forragem em quantidade e qualidade, ao longo do ciclo do sistema com pecuária, e que proporcione a produção do componente florestal selecionado. A manutenção de um “espaçamento ideal” depende de desbastes e da relação desses com a cobertura de copa das árvores no terreno. De modo geral, será necessário realizar desbastes (retirar árvores inteiras) quando a cobertura de copa das árvores tiver entre 30% e 35%, e assim manter um ambiente luminoso que permita a produção de forragem suficiente para um bom desempenho animal no sistema.

    Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 89

    Ano: 2015

  • Primeiramente deve-se observar e monitorar o crescimento das árvores. O monitoramento consiste na realização anual de mplantioedidas das árvores que compõem a amostra. Serão medidos o diâmetro do tronco na altura de 1,30 m do solo (diâmetro a altura do peito – DAP), a altura total (Ht) das árvores e o diâmetro de copa de cada árvore da amostra. É necessário medir 1 a cada 10 árvores para os plantios que tenham até 1.000 árvores; 1 a cada 12 árvores para os plantios de 2.000 até 4.000 árvores; e 1 a cada 19 árvores para os plantios que tenham entre 5.000 e 10.000 árvores. Somente assim será possível tomar a decisão de fazer desramas e desbastes no momento certo. Tanto o produtor quanto o profissional de assistência técnica devem ter conhecimento de como se realiza o monitoramento do crescimento das árvores. Será necessário que saibam medir a altura e o diâmetro (grossura) do tronco das árvores, estimar o tamanho da copa e da cobertura de copa das árvores sobre o terreno para determinar o momento de manejar corretamente as copas e evitar o sombreamento excessivo.

    A cobertura de copa (quanto do terreno fica exatamente embaixo das copas das árvores) pode ser calculada em parcelas distribuídas dentro da área do sistema, o que deve ser realizado pelo menos uma vez ao ano. Para calcular a cobertura de copa, é necessário medir a largura das copas das árvores no sentido da linha de plantio e no sentido do espaçamento entre os renques das árvores. Com o produto dessas duas medidas dividido pela medida da distância entre os renques, encontra-se a fração ou porcentagem de área coberta pelas copas das árvores. De modo geral, será necessário realizar desramas e desbastes (retirar árvores inteiras) quando a cobertura de copa das árvores tiver em torno de 30%.

    Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 96

    Ano: 2015

  • Atualmente, a espécie de maior potencial de utilização no sistema de ILPF é o eucalipto (Eucalyptus spp.), por causa de seu rápido crescimento, oferta de clones adaptados a diferentes regiões, arquitetura de copa rala e elevado rendimento econômico, que proporciona usos múltiplos com a produção de multiprodutos madeireiros e não madeireiros. Outras espécies estão sendo utilizadas, tais como: acácia (Acacia mangium), paricá ou pinho-cuiabano (Schizolobium amazonicum), mogno-africano (Khaya ivorensis), cedro-australiano (Toona ciliata), canafístula (Peltophorum dubium), grevílea (Grevillea robusta), pínus (Pinus spp.) e bracatinga (Mimosa scabrella). Há pesquisas com mogno-brasileiro (Swietenia macrophylla), teca (Tectona grandis), nim-indiano (Azadirachta indica), mulateiro (Calycophyllum spruceanum), amarelão (Aspidosperma vargassii), sumaúma (Ceiba pentandra), taxi-branco (Sclerolobium paniculatum), pau-de-balsa (Ochroma pyramidale), gliricídia (Gliricidia sepium), entre outras. Também têm sido utilizadas espécies de palmáceas como macaúba (Acrocomia aculeata), dendê (Elaeis guineensis), guariroba (Syagrus oleracea), coqueiro (Coco nucifera) e espécies frutíferas.

    Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 91

    Ano: 2015

  • Os tratos culturais necessários para o adequado desenvolvimento e manejo das árvores estão resumidos na Tabela 2.

    Tabela 2. Tratos culturais necessários para a correta implantação do sistema de ILPF de acordo com a idade das árvores.

    O que pode ser feito?

    Idade do plantio das árvores

    Coroamento

    Controle químico na faixa de plantio com produtos não seletivos (usando proteção para as mudas)

    Capina manual

    Cultivos anuais (lavouras) na entrelinha quando for renque com mais de uma linha de árvores ou também entre os renques

    Gradagem na entrelinha quando for renque com mais de uma linha de árvore ou dos lados da linha de plantio da árvore quando for somente uma linha

    0 a 3 meses

    plantio

    Roçada nas entrelinhas ou entre plantas na linha

    Cultivos anuais intercalares

    3 a 24 meses

    A primeira desrama deve ser feita quando a grossura das árvores na altura de 1,30 m do solo (o chamado diâmetro a altura do peito – DAP) atingir 6 cm

    Depende do crescimento das árvores

    O desbaste deve ser feito sempre que a cobertura de copa atingir 30%

    Depende do crescimento das árvores e do espaçamento utilizado

    Fonte: adaptado de Porfírio-da-Silva et al. (2009).

    PORFÍRIO-DA-SILVA, V.; MEDRADO, M. J. S.; NICODEMO, M. L. F.; DERETI, R. M. Arborização de pastagens com espécies florestais madeireiras: implantação e manejo. Colombo: Embrapa Florestas, 2009. 48 p. Disponível em: <https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/132912/1/2014-reimp-Cartilha-Arborizacao-2014.pdf>.

    Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 97

    Ano: 2015

  • Não. Se o planejamento foi adequado, as faixas de terra onde foram plantados os renques arbóreos são determinadas para a produção de madeira. Assim, depois do corte das árvores, novas mudas poderão ser plantadas nos espaços entre os tocos deixados para apodrecerem no local. É desejável que os tocos e as raízes permaneçam no local e se transformem em matéria orgânica para o solo da área. Muito do que se espera de fixação de carbono pelas árvores em sistemas de ILPF está justamente nas raízes que ficam no solo. Nos desbastes e/ou colheita, o corte das árvores deve ser feito rente ao solo, pois isso favorece a morte do toco e seu apodrecimento. Algumas espécies arbóreas têm alta capacidade de rebrota e algumas práticas podem ser adotadas para a eliminação da brotação: 1) descolamento da casca do toco; 2) corte rente ao solo e enterrio do toco; 3) aplicação de herbicida; 4) combinação das práticas 1, 2 e/ou 3.

    Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 102

    Ano: 2015

  • Nessas regiões, três modalidades de integração lavoura-pecuá­ria (ILP) se destacam:

    • Fazendas de pecuária, em que a introdução de culturas de grãos [arroz (Oryza sativa), milho (Zea mays), sorgo (Sorghum bicolor), soja (Glycine max)] em áreas de pastagens tem por objetivo recuperar a produtividade dos pastos.
    • Fazendas especializadas em lavouras de grãos, que adotam as gramíneas forrageiras para melhorar a cobertura de solo para o sistema de plantio direto (SPD) e, na entressafra, há oportunidade para uso dessa forragem na alimentação de bovinos (boi safrinha ou pasto safrinha).
    • Fazendas que, sistematicamente, adotam a rotação de pasto e lavoura para intensificar o uso da terra e se beneficiar do sinergismo entre as duas atividades.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária na Safra e Safrinha para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 105

    Ano: 2015

  • A melhor estratégia é a adoção de sistemas agrossilvipastoris com cultivo de espécies agrícolas nas entrelinhas das árvores. Nesse caso, o crescimento das árvores é maior pelo efeito residual dos fertilizantes e da correção do solo realizada na área. Entretanto, com pastagem formada e produtiva, a utilização de cercas eletrificadas é a prática mais recomendada até que as árvores cresçam o suficiente para suportar o peso do corpo de um animal adulto.

    Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 101

    Ano: 2015

  • Para obtenção de um estande adequado de plantas forrageiras, tanto para os pastos de safrinha quanto para os permanentes, é necessário tomar alguns cuidados e executar algumas práticas:

    • Adquirir sementes somente de produtores de sementes devi­damente registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e de boa reputação, mesmo que seu preço não seja o menor do mercado local.
    • Amostrar cada lote de sementes recebido e enviar a um laboratório de confiança para realização dos testes de pureza, germinação, vigor e presença de fitopatógenos (agentes causadores de doenças em plantas, em especial nematoides).
    • Efetuar a semeadura da forrageira de acordo com a época de plantio para cada região; observar sempre as condições de umidade do solo e a previsão de chuva para aquela localidade na semana posterior à semeadura.
    • Utilizar taxa e profundidade de semeadura de forma adequada, respeitando as recomendações técnicas de cada material, e ajustar seus valores de acordo com os resultados das análises de sementes efetuadas.
    • Para sementes de forrageiras não tratadas, efetuar seu tratamento com inseticida (com residual) e fungicida antes da semeadura, seguindo as recomendações de um responsável técnico. É importante que esse inseticida, na dose recomendada, não seja letal para insetos benéficos para o sistema de ILP, como, por exemplo, os coleópteros, que são popularmente conhecidos como rola-bosta.
    • Monitorar, criteriosamente, a primeira semana depois da emergência da forrageira. Se, por algum motivo, o tratamento de sementes não apresentar efeito satisfatório sobre as pragas (principalmente lagartas), deve-se entrar imediatamente com controle químico ou mesmo realizar replantio. A mesma recomendação deve ser observada para o inseticida.
    • Quando o capim for semeado em sobressemeadura na soja, procurar trabalhar com a plataforma de corte para colheita de grãos o mais próximo possível da altura de inserção da primeira vagem. Essa operação visa deixar alguns perfilhos e folhas do capim, para que a planta forrageira possa continuar seu desenvolvimento e estabelecer o pasto o mais rápido possível.
    • Quando o capim for semeado com o milho, pode-se realizar a colheita de grãos utilizando a plataforma da colhedora no mínimo a 30 cm de altura do solo. Caso a área de milho seja destinada à silagem, recomenda-se que a altura de corte seja a 20 cm do solo. Com isso, mesmo com a colheita do milho, as folhas e os perfilhos que permanecerem serão responsáveis pela formação da pastagem que será utilizada na sequência.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária na Safra e Safrinha para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 116

    Ano: 2015