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  • O sistema que melhor atende as suas necessidades é o de reforma ou recuperação de pastagens com lavouras anuais. De acordo com a capacidade de investimento do pecuarista, o técnico deve planejar as áreas que serão recuperadas/reformadas anualmente, de tal maneira que depois de alguns anos o pecuarista tenha todas suas pastagens recuperadas. Desse ponto em diante, o pecuarista já terá aprendido a lidar melhor com o manejo de lavouras, deverá estar mais capitalizado e, possivelmente, terá adquirido alguns equipamentos. Ele poderá passar para um sistema mais intensivo de rotação de lavouras anuais com pastagens perenes.

    Muitos pecuaristas não querem adotar a atividade agrícola, pois os custos com máquinas são elevados e, como a agricultura não será a atividade principal da propriedade, optam por não colocar essa atividade na recuperação de suas pastagens. Porém, existem estratégias de negócio que podem ser atrativas, como o arrendamento ou a parceria com produtores de grãos que, a depender da região, podem ser muito lucrativos. Existe, ainda, o sistema São Mateus.

    Capítulo: Implantação de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária

    Número da Pergunta: 53

    Ano: 2015

  • Para o agricultor que tem interesse na produção pecuária, dois sistemas podem atender perfeitamente esse objetivo: o sistema de sucessão de culturas com forrageiras anuais ou o sistema de rotação de culturas com pastagens perenes.

    Caso ele tenha pouco interesse na pecuária e queira apenas intensificar o uso das glebas na entressafra, a sucessão com pastagens anuais é o mais indicado. Para esse sistema, existem muitos negócios na modalidade de parceria, em que as pastagens são alugadas ao pecuarista na entressafra. Nesse caso, o produtor não terá envolvimento com a pecuária e não terá de dispor de recursos para aquisição dos animais.

    Quando o interesse pela pecuária aumenta, o sistema de rotação de culturas com pastagens perenes passa a ser interessante. O agropecuarista deverá estar bem assessorado para decidir sobre as estratégias de condução, tanto da parte agrícola quanto da pecuária, em especial na definição do modelo de rotação pastagem-lavoura, que mais se adequa ao seu negócio. Muitos agricultores não aderem à pecuária em virtude das adaptações que devem ser feitas nas áreas para os animais, como a instalação de cochos, bebedouros e cercas nas áreas que, além do custo, trazem problemas operacionais no cultivo agrícola nos anos seguintes. Além disso, a escolha dos animais, a mão de obra no manejo e a necessidade maior de recursos humanos para o trabalho trazem custos adicionais ao negócio. Porém, ao longo dos anos, a verticalização do negócio irá suprimir esses custos e aumentar as receitas de forma significativa.

    Capítulo: Implantação de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária

    Número da Pergunta: 54

    Ano: 2015

  • O SPD é recomendado em áreas agrícolas com solo parcial ou adequadamente corrigido, que não necessitem de uso constante de equipamentos para preparo do solo para descompactar o solo, mesmo em situações em que a área foi pastejada por animais antes do plantio de uma nova lavoura.

    Este sistema está sendo largamente empregado na sequência da recuperação ou na reforma de pastagens degradadas feitas, na maioria das vezes, com o preparo convencional com o uso de gradagens, subsolagens e arações. Embora práticas dessa natureza já sejam utilizadas há bastante tempo, a elas vêm sendo agregados avanços tecnológicos com o objetivo de aumentar sua eficiência, ou seja, possibilitar a formação de pastagem de boa qualidade sem queda significativa de produtividade da cultura associada.

    Normalmente, ao ser implementado um modelo de ILP, os custos de uma área degradada são altos inicialmente, mas depois da adoção do SPD reduzem consideravelmente. Mesmo em casos em que a forrageira possa competir com a cultura produtora de grãos, a redução de custos proporcionados pelo SPD não compromete o negócio que, além dos grãos, ainda poderá ser compensado pelo tempo de exploração da pastagem, que terá maior produção e qualidade e compensará possíveis prejuízos que porventura possam ocorrer.

    Capítulo: Implantação de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária

    Número da Pergunta: 67

    Ano: 2015

  • Os sistemas de integração que contêm o componente florestal podem ser classificados da seguinte forma:

    • Sistema silvipastoril ou integração pecuária-floresta (IPF): sistema de produção que integra, por meio de consórcio, os componentes pecuário (pastagem e animal) e florestal (árvores e/ou arbustos).
    • Sistema silviagrícola ou integração lavoura-floresta (ILF): sistema de produção que integra os componentes florestal e agrícola pela consorciação de espécie(s) arbórea(s) e/ou arbustiva(s) com cultivo(s) agrícola(s), anuais ou perenes.
    • Sistema agrossilvipastoril ou integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF): sistema em que é feito, na mesma área, o silvipastoril seguido do silviagrícola, ou vice-versa. Por exemplo, em um consórcio de soja com árvores, pratica-se o sistema silviagrícola. Se, depois da soja (ou outra lavoura), for plantada uma forrageira entre as linhas de árvore e for colocado o gado para pastejo, o sistema é o silvipastoril. Então, na mesma área ocorre, num momento, o sistema silviagrícola e, no outro, o silvipastoril.

    Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 78

    Ano: 2015

  • Sistema silviagrícola ou integração lavoura-floresta (ILF): sistema de produção que integra os componentes florestal e agrícola pela consorciação de espécie(s) arbórea(s) e/ou arbustiva(s) com cultivo(s) agrícola(s), anuais ou perenes.
  • Sistema agrossilvipastoril ou integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF): sistema em que é feito, na mesma área, o silvipastoril seguido do silviagrícola, ou vice-versa. Por exemplo, em um consórcio de soja com árvores, pratica-se o sistema silviagrícola. Se, depois da soja (ou outra lavoura), for plantada uma forrageira entre as linhas de árvore e for colocado o gado para pastejo, o sistema é o silvipastoril. Então, na mesma área ocorre, num momento, o sistema silviagrícola e, no outro, o silvipastoril.
%0a*Capítulo:*%20Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta%0a*Número da Pergunta:*%2078%0a*Ano:*%202015%0aVeja%20mais%20em:%20https%3A%2F%2Fwww.atermaisdigital.cnptia.embrapa.br%2Fweb%2Filpf%2Flistagem-de-perguntas-e-respostas%3Fdelta%3D50%26start%3D2%23pergunta-78" target="_blank">
  • A escolha adequada das espécies arbóreas a serem introduzidas é de grande importância para o sucesso do sistema. As árvores devem ser escolhidas de acordo com os seguintes aspectos: adaptação ao sítio; arquitetura da copa favorável; facilidade de estabelecimento; cumprimento das exigências do mercado para os produtos das árvores; escolha de espécies de rápido crescimento; tipo de raiz das árvores; controle de erosão e escoamento superficial de águas da chuva; sombra para os animais e compatibilidade com pastagens e gado, ou seja, não apresentando efeitos negativos aos animais, como toxicidade ou alelopatia para os demais componentes (cultivo de grãos e pastagens).

    Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 90

    Ano: 2015

  • A madeira produzida no sistema de ILPF pode ter vários destinos, como serraria, laminação, lenha, palanques de cerca, carvão, escoras, celulose, construção civil, entre outros. A melhor destinação será aquela para a qual o sistema foi planejado, que atenda tanto o interesse do produtor rural, no que se refere à receita, aos produtos e/ou serviços, quanto o mercado consumidor local ou regional.

    Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 94

    Ano: 2015

  • Por exemplo, se o plantio foi realizado com interesse na produção de lenha, carvão, celulose e palanque de cerca, e se deseja mudar para toras de serraria, deve-se fazer o desbastepan class="sobrescrito" no momento adequado e deixar as árvores que serão conduzidas para tora. Não é recomendado conduzir a rebrota.

    Se o plantio for realizado com objetivo de produzir tora para serraria, com poucas árvores por hectare, e se deseja mudar para lenha, carvão, celulose, palanque de cerca, etc., também é possível alterar a destinação, no entanto o rendimento poderá ser muito menor em razão do menor volume de madeira por hectare e do menor preço pago para a madeira de lenha, carvão e palanque de cerca. Na Tabela 1, pode-se observar um exemplo de mudança de destinação da madeira. É necessário realizar desbastes, que devem ser feitos no momento adequado para não comprometer a qualidade da madeira de toras no futuro, ou seja, é recomendado não atrasar o momento do desbaste para ter boa qualidade de madeira de serraria.

    Tabela 1. Orientações para realização de desbastes quando se pretende alterar, ao longo do tempo, a destinação de plantio de árvores, de produção de madeira fina (lenha, carvão, palanque de cerca) para a produção de toras para serraria.

    Arranjo espacial

    Plantio(1)

    1º desbaste(2)

    2º desbaste(3)

    3º desbaste(3)

    Distância entre renques (m)

    14

    14

    14

    14

    Nº de linhas no renque

    5

    3

    3

    2

    Distância entre linhas no renque (m)

    3

    6

    6

    14

    Distância entre árvores na linha (m)

    2

    4

    8

    8

    Nº de árvores/ha

    962

    288

    144

    96

    (1) Destinação para madeira fina. (2) No primeiro desbaste, destinação para toras fina (toretes) e madeira fina da copada das árvores. (3) No segundo e terceiro desbastes, destinação para serraria e laminação e madeira fina do restante da copada das árvores.

    Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 95

    Ano: 2015

  • Os primeiros passos são o diagnóstico da propriedade e o planejamento com antecedência, pois a falta de um planejamento completo pode comprometer a eficiência e os custos do projeto.

    É importante procurar assistência técnica para o planejamento de todas as etapas, obedecendo aos critérios agronômicos e ao zoneamento de risco agroclimático da região, no que se refere à escolha das culturas a serem semeadas e à melhor forma de implantação do sistema de ILP de acordo com os seguintes aspectos: vocação, experiência e preferências do produtor e realidade do mercado local e regional.

    Capítulo: Implantação de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária

    Número da Pergunta: 57

    Ano: 2015