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  • A principal vantagem relaciona-se ao aspecto econômico, pois, com a diversificação das atividades, os riscos de perdas são reduzidos.

    Nos aspectos produtivos das lavouras, a rotação com a pastagem reduz a infestação de plantas daninhas, pragas e doenças e aumenta a matéria orgânica do solo. Destaca-se o fato de que as lavouras são implantadas sobre a pastagem dessecada, ou seja, sobre adequada camada de palha, atendendo uma das principais exigências do sistema de plantio direto (SPD).

    Também haverá substancial redução dos custos de produção das lavouras, por conta da maior eficiência no uso de fertilizantes e menor uso de insumos.

    Capítulo: Benefícios da Adoção da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 49

    Ano: 2015

  • Os primeiros passos são o diagnóstico da propriedade e o planejamento com antecedência, pois a falta de um planejamento completo pode comprometer a eficiência e os custos do projeto.

    É importante procurar assistência técnica para o planejamento de todas as etapas, obedecendo aos critérios agronômicos e ao zoneamento de risco agroclimático da região, no que se refere à escolha das culturas a serem semeadas e à melhor forma de implantação do sistema de ILP de acordo com os seguintes aspectos: vocação, experiência e preferências do produtor e realidade do mercado local e regional.

    Capítulo: Implantação de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária

    Número da Pergunta: 57

    Ano: 2015

  • A implantação do consórcio milho-braquiária, também denominado de sistema Santa Fé, demonstra ser uma alternativa interessante para os produtores que desejam recuperar ou reformar pastagens e/ou aumentar a produção de palha no seu sistema produtivo.

    Entre as vantagens de realizar esse consórcio, destacam-se:

    • Melhoria das características físico-químico-biológicas do solo, por meio do aporte de matéria orgânica, decorrente da morte da parte aérea e do sistema radicular das forrageiras, após sua dessecação.
    • Melhoria da manutenção de umidade no solo, por causa do melhor recobrimento de sua superfície pela palhada.
    • Melhoria da ciclagem de nutrientes, em razão do extenso sistema radicular da forrageira; maior supressão de plantas daninhas, que pode reduzir o número de aplicações de herbicidas, além de inibir a emergência e o desenvolvimento de algumas plantas infestantes de difícil controle como a buva (Conyza spp.).
    • Maior possibilidade de diversificação de renda da proprie­dade, por causa do cultivo de grãos e da possibilidade de implantação de pecuária.

    Entre as desvantagens, destacam-se:

    • Maior custo de implantação em virtude dos gastos com a compra de sementes da espécie forrageira.
    • Necessidade de melhor planejamento para não prejudicar a semeadura da cultura subsequente, principalmente quando o consórcio com o milho é realizado no período de safrinha.
    • Requer bom nível técnico, para que o produtor e/ou técnico possa usufruir de todos os benefícios da tecnologia, devendo ficar atento à escolha adequada da forrageira, da densidade e época de semeadura, além do método e da modalidade de implantação.

    Capítulo: Implantação de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária

    Número da Pergunta: 61

    Ano: 2015

  • O sistema Santa Brígida é o consórcio triplo entre milho, braquiária e uma espécie leguminosa – nos casos de ILP, especialmente o guandu-anão.

    Os objetivos principais desse sistema são:

    • Produzir forragem mais rica em proteína.
    • Aumentar o aporte de nitrogênio no solo, via fixação bioló­gica do nitrogênio (FBN), e, com isso, reduzir a necessidade de fertilizante nitrogenado mineral no cultivo em sucessão.

    Os principais benefícios são:

    • Oportunidade de inserir leguminosas nas pastagens por meio do consórcio com a cultura do milho, de modo que a implantação siga, basicamente, as premissas dos sistemas de produção convencional de milho, acrescentando-se as espécies forrageiras (gramínea e leguminosa).
    • Implantação das forrageiras via consórcio com milho ou sorgo na época das chuvas, viabilizando a produção de fitomassa no período de estiagem no Cerrado. A produção da pastagem de primeiro ano é elevada e as plantas per­manecem verdes e fotossinteticamente ativas durante os 12 meses.
    • Melhoria na qualidade das pastagens, quando, no consórcio, também se cultivam braquiárias.
    • Diversificação das palhadas para o SPD.

    Capítulo: Implantação de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária

    Número da Pergunta: 74

    Ano: 2015

  • O sistema São Mateus é indicado para a região do Bolsão Sul-Mato-Grossense, tendo como base a utilização do sistema de ILP com a antecipação da correção química e física do solo e do cultivo de soja em plantio direto para amortizar os custos da recuperação da pastagem. Tal sistema de produção proporciona a diversificação das atividades e dilui os riscos de frustrações, ampliando a rentabilidade e a margem de lucro da propriedade rural.

    Capítulo: Implantação de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária

    Número da Pergunta: 76

    Ano: 2015

  • Vários procedimentos devem ser considerados. Os principais são os seguintes:

    Econômicos

    • Analisar a adequabilidade da espécie arbórea na região e fazer estudo do mercado, com a finalidade de identificar as espécies com produtos economicamente promissores para a região.
    • Estudar o mercado regional para assegurar a aquisição de insumos e a viabilidade de comercialização dos produtos do sistema (principalmente para produtos madeireiros e não madeireiros).
    • Estabelecer planejamento plurianual em médio e longo prazo com base nos princípios da rotação e diversificação de culturas.
    • Analisar a capacidade de investimento e/ou buscar fontes de financiamento acessíveis para a aquisição de animais, máquinas, mudas florestais, etc.
    • Implantar o sistema mais viável e adequado à realidade da região e do tipo de propriedade rural.

    Técnicos

    • Capacitar pessoas para a compreensão de dois aspectos essenciais: motivos para combinar árvores com lavouras e/ou com pastagens e forma de combinar lavouras (cultivos anuais e/ou forrageiras), pecuária (gado) e árvores (para produtos e/ou serviços).
    • Procurar profissionais experientes para assistência técnica e/ou consultoria.
    • Diagnosticar as áreas com maior potencial de resposta, setorizar a propriedade e iniciar o sistema aos poucos (20% a 30% da propriedade).
    • Fazer o preparo do solo, analisar o tipo de solo, realizar a correção e adubação do solo e os tratos culturais (dessecação das pastagens, etc.).
    • Definir o número de linhas por faixa ou renque de árvore.
    • Definir a distância entre as faixas ou renques (largura das aleias ou ruas), por exemplo, pela dimensão de equipamentos disponíveis (com razões dessas dimensões, uma vez, duas vezes, etc.).
    • Demarcar as linhas de plantio das árvores antes do plantio da lavoura.
    • Plantar as árvores em nível e a jusante de terraços (se houver).
    • Plantar as lavouras com afastamento das linhas de árvore em, pelo menos, 1 m de cada lado.
    • Planejar a entrada de animais preferencialmente após o estabelecimento das árvores.

    Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 79

    Ano: 2015

  • As seguintes formas de distribuir as sementes do capim podem ser consideradas como possibilidades de semeadura:

    • Plantio da lavoura com a semente da forrageira misturada ao fertilizante e semeada na mesma linha da cultura principal: a mistura deve ocorrer nas horas que antecedem a operação de semeadura para evitar que o contato com o adubo danifique as sementes do capim. O inconveniente é que as faixas entre as linhas de semeadura irão ficar sem o capim, proporcionando um pasto mal formado e com touceiras grandes, o que cria dificuldades operacionais e afeta a qualidade de plantios futuros. A depender do espaçamento entre linhas da cultura produtora de grã

      É desejável adotar o sistema de plantio direto (SPD) desde o início da implantação de sistemas de ILP. Entretanto, nem sempre isso é possível por causa das condições de solo e de degradação em que a área a ser reformada se encontra. Os solos degradados necessitam correções químicas e físicas em profundidade para eliminar impedimentos na subsuperfície. Compactação, deficiência de nutrientes e alumínio são as principais limitações nesses casos. Especialmente na região do Cerrado, com clima mais seco e solo pobre em fertilidade, e nos locais onde ocorrem veranicos, é desejável a incorporação profunda de corretivos e fertilizantes, como estratégia para promover maior crescimento das raízes das lavouras e capins, que assim podem tolerar maior período de escassez de chuvas. Nessa situação, o preparo convencional com aração e gradagens é o método mais indicado. Dessa forma, a forrageira também terá maior chance de crescer e de manter-se produtiva por um período maior quando iniciar o período seco do ano. Por sua vez, caso não existam esses impedimentos no solo ou a deficiência de nutrientes não for muito acentuada e o clima for mais chuvoso, é possível iniciar o sistema de ILP com o SPD e a aplicação de gesso, calcário ou algum nutriente em superfície.

      os, essa forragem necessitará de um período maior de tempo para se estabelecer após a colheita de grãos.
    • Distribuição das sementes do capim antes do plantio da lavoura: as sementes do capim podem ser distribuídas por qualquer método a lanço, com mecanismos de semeadura pendulares, distribuidores de calcário, etc., ou em sulcos (incorporado), utilizando-se o mesmo equipamento de plantio do cereal com as sementes misturadas ao adubo. Depois disso, a semeadura da lavoura deve ocorrer imediatamente. Se o plantio de sementes a lanço anteceder o semeio da cultura principal, as sementes das forrageiras não serão incorporadas ao solo, ou seja, não será feita uma operação específica para isso. Essa incorporação poderá ocorrer no momento da passagem da semeadora na área para plantar a cultura principal. Nesse caso, a quantidade de sementes da forrageira deverá ser duplicada, visando garantir bom estande de plantas de capim. Atrasos no plantio da lavoura podem aumentar a competição por parte da forrageira sobre a cultura de grãos. Nesse caso, herbicidas deverão ser utilizados para diminuir essa competição.
    • Plantio da lavoura e, na sequência, distribuição das semen­tes do capim: em relação ao método anterior, as operações de semeadura são invertidas, ou seja, primeiro vem a lavoura e depois o capim. A semeadura do capim em sulcos nas entrelinhas da lavoura exige perícia do operador para não afetar as linhas com as sementes da lavoura. Atraso na semeadura do capim também pode resultar em pastos mal formados em plantios de verão, por causa do abafamento que a forrageira pode sofrer causado pela cultura principal. Além disso, o tempo para utilização dessa pastagem após a colheita de grãos é maior quando comparado ao consórcio efetuado junto com a cultura principal.
    • Plantio defasado do capim na lavoura: normalmente, lança-se mão do plantio defasado do capim para contornar alguma limitação edafoclimática regional (deficit hídrico, alterações de temperatura, etc.), ou para suplantar alguma característica dos materiais consorciados (porte mais baixo ou crescimento inicial lento da lavoura). Nesse caso, primeiramente deve-se semear a lavoura e aguardar um período de tempo (10 a 40 dias) para, só depois, semear o capim. A razão clara para isso é favorecer a lavoura em detrimento do capim. Em alguns casos, o capim é semeado junto ao adubo de cobertura da lavoura. O semeio das forrageiras também pode ser feito com equipamentos especiais caso implementos não possam mais adentrar na lavoura. Nesses casos, a sobressemeadura pode ser feita com aviões, equipamentos acoplados em motocicletas, ou manualmente, e a quantidade de sementes das forrageiras também deverá ser aumentada em pelo menos duas vezes em relação ao cultivo tradicional.

    Capítulo: Implantação de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária

    Número da Pergunta: 65

    Ano: 2015

  • É desejável adotar o sistema de plantio direto (SPD) desde o início da implantação de sistemas de ILP. Entretanto, nem sempre isso é possível por causa das condições de solo e de degradação em que a área a ser reformada se encontra. Os solos degradados necessitam correções químicas e físicas em profundidade para eliminar impedimentos na subsuperfície. Compactação, deficiência de nutrientes e alumínio são as principais limitações nesses casos. Especialmente na região do Cerrado, com clima mais seco e solo pobre em fertilidade, e nos locais onde ocorrem veranicos, é desejável a incorporação profunda de corretivos e fertilizantes, como estratégia para promover maior crescimento das raízes das lavouras e capins, que assim podem tolerar maior período de escassez de chuvas. Nessa situação, o preparo convencional com aração e gradagens é o método mais indicado. Dessa forma, a forrageira também terá maior chance de crescer e de manter-se produtiva por um período maior quando iniciar o período seco do ano. Por sua vez, caso não existam esses impedimentos no solo ou a deficiência de nutrientes não for muito acentuada e o clima for mais chuvoso, é possível iniciar o sistema de ILP com o SPD e a aplicação de gesso, calcário ou algum nutriente em superfície.

    Capítulo: Implantação de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária

    Número da Pergunta: 66

    Ano: 2015