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Conteúdo Web 2
O número de árvores por hectare varia conforme o uso desejado do produto madeireiro. Para proporcionar conforto térmico aos animais, cerca de 100 plantas por hectare são suficientes.
Para agregar valor ao sistema com produção de madeira, é recomendável ter mais de 150 plantas por hectare.
Plantios com um grande número de árvores (> 300 por ha) requerem mais manejo, como a retirada seletiva de algumas árvores para trazer mais espaço, luz e nutrientes, garantindo que as árvores remanescentes tenham qualidade e não prejudiquem a produção da pastagem. Essa operação é chamada de desbaste.
Encontrado na página: Condução e ajustes
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Conteúdo Web 3
No contexto da ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta), as árvores podem ser plantadas de diferentes maneiras:
Sistema Silvipastoril: As árvores são plantadas simultaneamente com as pastagens já estabelecidas.
Sistema Agrossilvipastoril: As árvores são plantadas simultaneamente com as culturas agrícolas nos primeiros e segundos anos, enquanto a pastagem é introduzida nos anos subsequentes (a partir do segundo ou terceiro ano).
A distância entre as fileiras de árvores e o padrão de plantio (simples, duplo, triplo ou múltiplo) variam de acordo com os objetivos do produtor e o tipo de maquinário disponível na propriedade. Essa distância geralmente varia entre 15 metros (mínimo) e 50 metros (máximo).
Encontrado na página: Condução e ajustes
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Conteúdo Web 4
- Orientação de plantio de linhas de árvores.
- Em área declivosa deve-se fazer conservação do solo plantando a linha em nível.
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Legenda: preparo do solo
Legenda de foto: Preparo de solo em pastagem estabelecida.
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Legenda: plantio em área com renovação de pastagem
Legenda da foto: Máquina trabalhando em área para a renovação de pastagem.
Encontrado na página: Condução e ajustes
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Conteúdo Web 5
- Pastagens já estabelecidas deve-se dessecar com herbicidas e preparar o solo apenas na linha de plantio.
- Em áreas novas, a implantação das árvores deve ser realizada simultaneamente com a pastagem ou com culturas agrícolas.
Encontrado na página: Condução e ajustes
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Legenda: controle de plantas invasoras.
- Importante estar atento à adubação de cobertura, bem como ao controle de plantas invasoras com herbicida. Cuidar também do controle de plantas invasoras na linha de árvores no primeiro ano.
Encontrado na página: Condução e ajustes
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Conteúdo Web 7 (Entrada dos animais)
A proteção das mudas de árvores com cerca é necessária se o pecuarista colocar animais na área antes dos 18 meses do plantio. Se o crescimento da espécie arbórea for mais lento, esse tempo será maior. Pode ser adotado o critério de diâmetro do tronco a 1,30m de altura (DAP) maior que seis centímetros como regra de entrada dos animais na área.
Encontrado na página: Condução e ajustes
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Gabarito de Desrama: ILPF
Ferramenta para identificar o momento adequado para a 1ª desrama de árvores em sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Clique no botão para baixar gabarito.
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Conteúdo Web 8 (desrama)
Desrama: eliminação dos galhos laterais com funções de manter o crescimento ereto da árvore, aumentar a entrada de luz na pastagem e produção de madeira com qualidade (sem nós).
Qual a hora certa de fazer a desrama?
Quando 60% das árvores atingirem seis centímetros de Diâmetro na Altura do Peito (DAP), retirando-se os galhos em pontos abaixo desse diâmetro. É válido destacar que esta é uma recomendação para o caso do eucalipto. Pode-se usar gabarito para facilitar essa prática;
No caso da teca, os bovinos entram quando as árvores estão com 3 metros de altura e entre 3 e 4 cm de DAP, ou seja, a desrama é feita antes dos 6cm do eucalipto.
Como e quando?
As desramas são realizadas anualmente até o quarto ano, dependendo da espécie, podendo ser feita com serrote ou podador de galhos até uma altura aproximada de seis metros, devendo-se manter pelo menos 50% da árvore com copa.
Dica: realizar a desrama rente ao tronco evitando ferimentos na casca e tronco.
Encontrado na página: Condução e ajustes
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Cálculo de densidade arbórea
Ferramenta para cálculo de densidade arbórea para diferentes arranjos de renques simples ou múltiplos em ILPF.
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Fundamentos para escolha, implantação e condução do componente florestal na ILPF
O pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril Maurel Behling aborda nesta apresentação dúvidas comuns sobre o uso de árvores em sistemas ILPF. A escolha da espécie, espaçamento, configuração e condução são temas apresentados.
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Manejo de árvores no sistema ILPF
O pesquisador José Ricardo Pezzopane, da Embrapa Pecuária Sudeste, fala sobre importância do desbaste de árvores em sistemas de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). O manejo das árvores garante o equilíbrio desse sistema de produção.
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Componente florestal na ILPF: aprendizados e desafios
Palestra ministrada por Diego Barbosa Alves Antonio(Embrapa) e Alexandre de Azevedo Olival(Unemat) durante o Dia de Vivência em ILPF com foco na Agricultura Familiar no Portal da Amazônia.
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Conteúdo Web 11 (Adubação)
Para garantir a eficiência da adubação das árvores no sistema ILPF, é fundamental seguir critérios como análise de solo e análise foliar. Isso ajuda a determinar com precisão as necessidades nutricionais e o momento ideal para aplicação.
A adubação pode ocorrer de duas maneiras principais:
1ª adubação: realizada após o crescimento inicial das raízes e da copa, o que ocorre, geralmente, em torno de 1,5 a 2 meses após o plantio inicial. Recomenda-se uma dose contendo ⅓ de nitrogênio e potássio, além de boro.
2ª adubação: feita aproximadamente entre 6 a 8 meses após o plantio, quando a copa das árvores tem cerca de 100 a 120 centímetros de diâmetro. Neste estágio, também recomenda-se uma dose com ⅓ da quantidade de nitrogênio e potássio, além de boro.
3ª adubação: em solos pobres ou arenosos, pode ser necessária uma terceira adubação de cobertura entre 20 a 24 meses após o plantio, para assegurar o desenvolvimento saudável das árvores.
Encontrado na página: Condução e ajustes
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Conteúdo Web 12 (Arranjo e Espaçamento)
O interesse do produtor em como usar os produtos das árvores determina como elas serão plantadas na propriedade. Se forem para biomassa, serraria ou outros usos, isso afeta o arranjo e o espaçamento delas.
O pesquisador Maurel Behling, da Embrapa Agrossilvipastoril, sugere estratégias para integrar o eucalipto na produção, seja para gerar renda adicional ou substituir outras fontes de renda na propriedade. Vamos conhecer as estratégias.
Encontrado na página: Condução e ajustes
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Estratégia de adição/composição de renda
Estratégia de adição/composição de renda
- Na estratégia de adição/composição de renda, as árvores bem manejadas têm pouco impacto na produtividade das outras culturas, mantendo seus benefícios ambientais e contribuindo para a diversificação e segurança econômica.
- Com arranjos como linhas simples ou duplas em quincôncio, as árvores ocupam menos de 5% da área, principalmente a seção dos troncos, permitindo que a pastagem cresça bem sob sua copa, graças à poda regular dos galhos.
- O número de árvores no plantio é semelhante ao número final no corte, usando clones de alta qualidade e manejo cuidadoso. Para espécies não madeireiras, são usadas mudas selecionadas.
- Essa estratégia é mais segura em crises de mercado madeireiro, sendo ideal para madeiras nobres ou produtos florestais não madeireiros em áreas com logística desafiadora, como em Mato Grosso, Pará e Goiás, respeitando as condições do solo e clima da região.
Encontrado na página: Condução e ajustes
- Na estratégia de adição/composição de renda, as árvores bem manejadas têm pouco impacto na produtividade das outras culturas, mantendo seus benefícios ambientais e contribuindo para a diversificação e segurança econômica.
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Conteúdo Web 1
A estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) traz benefícios não apenas em termos de produção, mas também para o bem-estar dos animais, criando ambientes naturais e diversificados. Essa prática ajuda a manter os animais no pasto durante todo o ano, especialmente em regiões de clima tropical. Reduzindo a exposição direta à radiação solar, a ILPF minimiza o estresse térmico nos animais e os impactos negativos na saúde do rebanho, o que também melhora sua produtividade.
Nesta página, você encontra informações sobre:
- ILPF e a sanidade animal
- Meio Ambiente e a sanidade animal
- Agentes infecciosos e parasitários
Além disso, você encontra conteúdo em formato webstory sobre o estresse calórico e publicações técnicas sobre o assunto sanidade animal.Encontrado na página: Sanidade animal
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Conteúdo Web 4(agentes infecciosos)
Parasitoses:
- podem ser os carrapatos, as moscas, os helmintos, que afetam a produção e produtividade do rebanho, levando-se em conta o nível de infestação.
Microrganismos:
- representam um universo de agentes entre fungos, bactérias e vírus.
Hospedeiros:
- pequenos ou grandes ruminantes, todos eles vulneráveis a infecção em casos de algum desequilíbrio.
Encontrado na página: Sanidade animal
- podem ser os carrapatos, as moscas, os helmintos, que afetam a produção e produtividade do rebanho, levando-se em conta o nível de infestação.
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Desempenho, saúde e conforto animal em sistemas silvipastoris no Brasil
Encontre informações sobre conforto animal em sistema silvipastoril. Clique no botão para baixar documento.
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Conteúdo Web Final
A sanidade animal nos sistemas ILPF também está relacionada com:
Manejo adequado: técnicas como rotação de pastagens e planejamento integrado da produção são essenciais para garantir o bem-estar dos animais.
Saúde e Nutrição Animal: a integração com culturas agrícolas e florestais pode melhorar o consumo e a saúde dos animais de forma positiva.
Ambiente Sustentável: criar ambientes sustentáveis que beneficiam os animais e o ecossistema ao redor é crucial para a produtividade e a sanidade animal.
Prevenção de Doenças: a gestão adequada da saúde animal e a redução do uso de medicamentos, quando possível, são fundamentais para prevenir doenças e manter o equilíbrio produtivo.Encontrado na página: Sanidade animal
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Mosca-dos-chifres
Grupo: Ectoparasita.
Parasita: mosca-dos-chifres.
Características biológicas:
- Hematófagas.
- Veiculadoras de agentes que causam doenças.
- Longo período sobre o hospedeiro.
- Colocam seus ovos em fezes frescas.Controle em sistemas ILP e ILPF:
- Tratamento estratégico realizado com o tratamento carrapaticida.
- Aplicação dos produtos químicos nos meses de setembro e outubro. -
Mosca-dos-estábulos
Grupo: Ectoparasita.
Parasitas: Mosca-dos--estábulos.
Características Biológicas:
- Hematófagas.
- Veiculadoras de agentes que causamdoenças.
- Curto período sobre o hospedeiro.
- Colocam seus ovos em matéria orgânicaanimal e vegetal.Controle em sistemas de ILP e ILPF
- Tratamento preventivo, realizado com limpeza e manutenção da higiene dos currais, coxos e outras dependências da propriedade pecuarista.
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Carrapato-do-boi
Grupo: Ectoparasita.
Parasitas:
Carrapato-do-boi.
Características Biológicas
- Hematófagos.
- Ciclo biológico em um único animal.
- Larvas alimentam e desenvolvem no hospedeiro até a fase adulta.Controle em sistemas de ILP e ILPF
- Tratamento estratégico nos meses de julho a setembro.
- Série de 5 a 6 tratamentos com intervalos de 21 dias.
- Escolha do carrapaticida mais eficiente (teste do carrapaticida). -
Helmintos
Grupo:
Endoparasita.
Parasitas:
Helmintos.
Características Biológicas:
- Vermes do tubo digestivo.
- Ciclos biológicos simples (diretos) ou complexos.Controle em sistemas de ILP e ILPF
- Tratamento tático, tratar os animais com OPG elevado antes de introduzi-los no “novo” pasto.
- Tratamento estratégico, tratar os animais nos meses de maio, julho, setembro e/ou novembro.
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Coccídeos
Grupo:
Endoparasita.
Parasitas
Coccídeos.
Características Biológicas:
- Organismos microscópicos.
- Multiplicam dentro das células intestinais.
- Prejudica a absorção dos nutrientes.Controle em sistemas de ILP e ILPF:
- Tratamento preventivo, realizado com limpeza e manutenção da higiene dos currais, coxos e outras dependências da propriedade pecuarista.
- Evitar o acúmulo de umidade. -
Conteúdo Web 2 (moscas)
As moscas são ectoparasitas que afetam os bovinos de duas maneiras principais: algumas se alimentam do sangue do animal (hematófagas) e outras causam miíase, conhecida como berne ou bicheira.
No grupo das hematófagas estão a mosca-dos-chifres (Haematobia irritans) e a mosca-dos-estábulos (Stomoxys calcitrans).
A mosca-dos-chifres permanece quase o tempo todo no animal, alimentando-se de seu sangue e deixando-o apenas para depositar seus ovos. Já a mosca-dos-estábulos passa a maior parte do tempo fora do animal e se alimenta dele quando está próxima, mas logo o deixa.
A mosca causadora de berne ou bicheira deposita seus ovos diretamente na pele dos animais.
Encontrado na página: Pecuária
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Conteúdo Web 3 (carrapato do boi)
O carrapato-do-boi, Rhipicephalus (Boophilus) microplus, é um dos parasitas mais prejudiciais para os produtores, especialmente em rebanhos de raças europeias, que são menos resistentes a esses carrapatos e às doenças que eles transmitem.
Este tipo de carrapato tem um ciclo de vida monoxênico, o que significa que parasita apenas um bovino durante todo o seu ciclo. As larvas do carrapato sobem nos bovinos, se alimentam e se desenvolvem até se tornarem adultas em cerca de 21 dias. Após se alimentarem, as fêmeas ingurgitadas (cheias de sangue) caem na pastagem, onde depositam seus ovos.
A duração média que o carrapato permanece no ambiente varia de 45 a 120 dias, dependendo das condições ambientais, como temperatura e umidade relativa no microambiente.
Encontrado na página: Pecuária
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Conteúdo Web 4 (Helmintos)
Os helmintos intestinais, conhecidos como vermes, têm ciclos de vida que variam dependendo da espécie. Esses ciclos podem ser simples ou complexos. Os ciclos simples, também chamados diretos, envolvem os bovinos e o ambiente ao redor.
Já os ciclos complexos incluem também outros seres vivos, como insetos, ácaros, minhocas, caramujos e até animais vertebrados, que atuam como hospedeiros intermediários. Esses hospedeiros intermediários desempenham um papel crucial na transmissão dos helmintos.
Assim como os carrapatos, os helmintos são responsáveis por perdas significativas no ganho de peso dos bovinos. Eles afetam negativamente o desempenho do rebanho, reduzindo os ganhos de peso e aumentando a idade ao abate.
Nos sistemas de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), a integração da pecuária com culturas anuais impacta diretamente o microambiente. Isso pode resultar na redução da população de hospedeiros intermediários, o que contribui para o controle natural da população de helmintos na pastagem.
Encontrado na página: Pecuária
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Conteúdo Web 6 (TPB)
A Tristeza Parasitária Bovina (TPB), transmitida pelo carrapato-do-boi é uma das doenças mais prejudiciais na criação de bovinos nos trópicos. É causada pelos parasitas Babesia bovis, Babesia bigemina e Anaplasma marginale, que provocam febre e anemia hemolítica, destruindo as hemácias responsáveis pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono no sangue. Esta condição é especialmente grave em animais sem imunidade prévia, como bovinos importados de áreas livres de carrapatos ou bezerros sem colostro materno e sem vacinação.
Controlar o carrapato-do-boi é essencial para o controle eficaz da TPB, pois todos esses parasitas são transmitidos por ele.
Encontrado na página: Pecuária
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Mancha‑decylindrocladium
Mancha‑decylindrocladium
Doença: Mancha‑decylindrocladium (Cylindrocladium candelabrum, C. ilicicola, C. parasiticum, C. pteridis e C. quinqueseptatum)
Características:
As manchas associadas a Cylindrocladium spp. têm forma, tamanho e coloração variáveis. Ocorre principalmente em regiões de clima quente e úmido, favoráveis à infecção. A intensa desfolha induzida pela doença reduz o crescimento e a produtividade de clones altamente suscetíveis plantados em regiões favoráveis à infecção.Sintomas - Ação:
Os sintomas iniciam‑se com pequenas manchas arredondadas ou alongadas de coloração cinza‑claro progredindo para marrom‑claro, distribuídas aleatoriamente no limbo foliar do hospedeiro, sendo ou não circundadas por um halo de coloração arroxeado; com a evolução da doença, as lesões podem ocupar todo o limbo foliar induzindo a queda prematura das folhas. A doença progride na planta ascendentemente, ou seja, os
sintomas iniciam‑se nas folhas mais velhas (no terço basal da copa da planta), mas com a evolução da doença pode atingir as porções mais jovens do terço apical.Fonte: Ferreira e Milani (2002) e AGROFIT - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (2021).
Publicado: 06/06/2024
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Ferrugem do eucalipto (Puccinia psidii)
Doença: Ferrugem do eucalipto (Puccinia psidii)Características:
Ocorrem em locais com umidade elevada e temperaturas baixas ou moderadas. Esporos de ferrugem são facilmente dispersos pelo vento, e as condições ideias para infecção incluem temperaturas entre 18‑25 °C e períodos de molhamento foliar superiores a 6 h por 5‑7 dias consecutivos. Raramente mata as plantas, exceto quando ataca com severidade brotações novas após o corte raso. Há relatos de perdas de até para 40% em volume de madeira, quando plantios jovens são infectados pelo patógeno.Sintomas - Ação:
A doença caracteriza‑se pela abundante esporulação pulverulenta de coloração amarela em folhas jovens e brotações. Dependendo da intensidade da doença, pode causar deformações, hipertrofias, minicancros e morte dos tecidos infectados. Sob condições de ambiente favorável, P. psidii infecta órgãos tenros da parte aérea de mudas em viveiros e plantas jovens no campo, cerca de 3‑4 m de altura.Controle:
Evitar plantios de espécies suscetíveis à doença. Algumas espécies como Corymbia citriodora, C. torelliana, Eucalyptus camaldulensis, E. pellita, E. saligna, E. tereticornis e E. urophylla são consideradas importantes fontes de resistência. Seleção de espécies, procedências de clones ausentes de doença e que precocemente atinjam o crescimento em altura e desrama natural nos dois primeiros anos de vida. Pulverizações semanais com fungicidas. O controle químico da ferrugem do eucalipto, quando necessário, deve ser realizado através da aplicação de produtos registrados para a cultura de eucalipto, como os produtos à base de azoxistrobina, de difenoconazol, de metconazol ou de tebuconazol.Fonte: Ferreira e Milani (2002) e AGROFIT - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (2021).
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Murcha‑deerwinia (Erwinia psidii)
Doença: Murcha‑deerwinia (Erwinia psidii)
Características:
A doença parece estar restrita a plantas nos primeiros dois anos de idade, particularmente em tecidos jovens e em expansão.Sintomas - Ação:
Inicialmente são observadas lesões do tipo anasarca na base de algumas folhas. Posteriormente, as lesões progridem e evoluem para necrose da nervura principal e secundárias. Com a evolução da doença, pode ocorrer morte do ponteiro, e nos clones mais suscetíveis todo o terço apical torna‑se necrosado. Em pecíolos e ramos, observa‑se escurecimento dos tecidos, podendo levar ao desenvolvimento de minicancros. Em determinados clones, em condições de campo, pode ocorrer a murcha de toda a árvore. No lenho pode observar‑se necrose e exsudação de pus.Controle:
Plantar mudas sadias, procedentes de viveiros estabelecidos sob estrito controle da doença. Observações de campo têm demonstrado variabilidade entre clones e espécies de eucalipto quanto à incidência da doença. Todavia, resultados de inoculações artificiais sob condições controladas têm revelado uma baixa frequência de plantas resistentes, o que pode constituir um fator limitante para a seleção de plantas resistentes para plantio comercial.Fonte: Ferreira e Milani (2002) e AGROFIT - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (2021).
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Murcha‑de-ralstonia (Ralstonia solanacearum)
Doença: Murcha‑deralstonia (Ralstonia solanacearum)
Características:
Plantações de eucalipto são mais suscetíveis à murcha‑de‑ralstonia nos primeiros dois anos de idade. No passado, a incidência da doença no campo era observada principalmente nos plantios de eucalipto realizados em áreas recém‑desmatadas. Entretanto, com a mudança do sistema de produção de mudas, a doença tem sido observada independentemente do cultivo anterior, sendo em muitos casos disseminada via mudas contaminadas.Sintomas-ação:
A doença caracteriza‑se por bronzeamento, murcha, necrose foliar, desfolha basal ascendente, escurecimento interno do lenho e morte da planta,
geralmente a partir do quarto mês após o plantio.Controle:
A utilização de materiais resistentes é a única alternativa para o controle da doença, embora a maioria dos clones testados seja suscetível à doença.
Plantar mudas com sistema radicular bem formado, atentando na hora do plantio para não haver o afogamento do colo das plantas e o dobramento das raízes.Fonte: Ferreira e Milani (2002) e AGROFIT - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (2021).
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Percevejo‑bronzeado (Thaumastocoris peregrinus)
Praga: Percevejo‑bronzeado (Thaumastocoris peregrinus)
Características:
Aparentemente há preferência por folhas maduras (terço inferior e médio da copa).Injúria/Dano:
Prateamento das folhas, clorose, bronzeamento e secamento das folhas; desfolhamento.Controle:
Possibilidade de importação de inimigos naturais:
‑ Candidato: Cleruchoides noackae (Hymenoptera: Mymaridae), parasitoide de ovos.
- Controle curativo com aplicação de inseticidas sistêmicos e/ou comfungos entomopatogênicos.
- O controle químico de percevejo‑bronzeado, quando necessário, deve ser realizado através da aplicação de produtos registrados para a cultura
de eucalipto, como os produtos à base de acetamiprido ou de bifentrina.Fonte: Santarosa, Penteado e Goulart (2014) e AGROFIT - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (2021).
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Besouro‑amarelo Coleoptera
Praga: Besouro‑amarelo Coleoptera: Chysomelidae (Costalimaita ferruginea)
Características:
É um inseto polífago, de ampla distribuição geográfica, destaca‑se como uma das principais pragas do eucalipto, seu ataque concentra‑se nos meses de
novembro a janeiro.Injúria/Dano:
Atacam folhas novas, roem ponteiros e galhos tenros de eucaliptos jovens. Provocam intensos danos através do rendilhamento das folhas.Controle:
Não há produto químico registrado no Brasil para o controle de Costalimaita no eucalipto. Manter plantas invasoras nas entrelinhas, visando abrigo e proteção aos inimigos naturais. Controle biológico utilizando percevejos das espécies Supputius cincticeps, Tynacantha marginata e Arilus carinatus, bem como as aranhas Misumenops pallens, Peucetia sp. e os fungos entomopatogênicos Beauveria bassiana e Metharizium anisopliae.Fonte: Santarosa, Penteado e Goulart (2014) e AGROFIT - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (2021).
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Manual de boas práticas para o cultivo de eucalipto em Mato Grosso
Encontre informações sobre boas práticas para o plantio do eucalipto. Clique no botão para baixar documento.
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Fundamentos técnicos para a implantação de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta com eucalipto
Encontre informações sobre implantação de sistemas de ILPF. Clique no botão para baixar documento.