Resultado de pesquisa
Exibindo 1.409 resultados encontrados
-
Ferrugem do eucalipto (Puccinia psidii)
Doença: Ferrugem do eucalipto (Puccinia psidii)Características:
Ocorrem em locais com umidade elevada e temperaturas baixas ou moderadas. Esporos de ferrugem são facilmente dispersos pelo vento, e as condições ideias para infecção incluem temperaturas entre 18‑25 °C e períodos de molhamento foliar superiores a 6 h por 5‑7 dias consecutivos. Raramente mata as plantas, exceto quando ataca com severidade brotações novas após o corte raso. Há relatos de perdas de até para 40% em volume de madeira, quando plantios jovens são infectados pelo patógeno.Sintomas - Ação:
A doença caracteriza‑se pela abundante esporulação pulverulenta de coloração amarela em folhas jovens e brotações. Dependendo da intensidade da doença, pode causar deformações, hipertrofias, minicancros e morte dos tecidos infectados. Sob condições de ambiente favorável, P. psidii infecta órgãos tenros da parte aérea de mudas em viveiros e plantas jovens no campo, cerca de 3‑4 m de altura.Controle:
Evitar plantios de espécies suscetíveis à doença. Algumas espécies como Corymbia citriodora, C. torelliana, Eucalyptus camaldulensis, E. pellita, E. saligna, E. tereticornis e E. urophylla são consideradas importantes fontes de resistência. Seleção de espécies, procedências de clones ausentes de doença e que precocemente atinjam o crescimento em altura e desrama natural nos dois primeiros anos de vida. Pulverizações semanais com fungicidas. O controle químico da ferrugem do eucalipto, quando necessário, deve ser realizado através da aplicação de produtos registrados para a cultura de eucalipto, como os produtos à base de azoxistrobina, de difenoconazol, de metconazol ou de tebuconazol.Fonte: Ferreira e Milani (2002) e AGROFIT - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (2021).
-
Murcha‑deerwinia (Erwinia psidii)
Doença: Murcha‑deerwinia (Erwinia psidii)
Características:
A doença parece estar restrita a plantas nos primeiros dois anos de idade, particularmente em tecidos jovens e em expansão.Sintomas - Ação:
Inicialmente são observadas lesões do tipo anasarca na base de algumas folhas. Posteriormente, as lesões progridem e evoluem para necrose da nervura principal e secundárias. Com a evolução da doença, pode ocorrer morte do ponteiro, e nos clones mais suscetíveis todo o terço apical torna‑se necrosado. Em pecíolos e ramos, observa‑se escurecimento dos tecidos, podendo levar ao desenvolvimento de minicancros. Em determinados clones, em condições de campo, pode ocorrer a murcha de toda a árvore. No lenho pode observar‑se necrose e exsudação de pus.Controle:
Plantar mudas sadias, procedentes de viveiros estabelecidos sob estrito controle da doença. Observações de campo têm demonstrado variabilidade entre clones e espécies de eucalipto quanto à incidência da doença. Todavia, resultados de inoculações artificiais sob condições controladas têm revelado uma baixa frequência de plantas resistentes, o que pode constituir um fator limitante para a seleção de plantas resistentes para plantio comercial.Fonte: Ferreira e Milani (2002) e AGROFIT - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (2021).
-
Murcha‑de-ralstonia (Ralstonia solanacearum)
Doença: Murcha‑deralstonia (Ralstonia solanacearum)
Características:
Plantações de eucalipto são mais suscetíveis à murcha‑de‑ralstonia nos primeiros dois anos de idade. No passado, a incidência da doença no campo era observada principalmente nos plantios de eucalipto realizados em áreas recém‑desmatadas. Entretanto, com a mudança do sistema de produção de mudas, a doença tem sido observada independentemente do cultivo anterior, sendo em muitos casos disseminada via mudas contaminadas.Sintomas-ação:
A doença caracteriza‑se por bronzeamento, murcha, necrose foliar, desfolha basal ascendente, escurecimento interno do lenho e morte da planta,
geralmente a partir do quarto mês após o plantio.Controle:
A utilização de materiais resistentes é a única alternativa para o controle da doença, embora a maioria dos clones testados seja suscetível à doença.
Plantar mudas com sistema radicular bem formado, atentando na hora do plantio para não haver o afogamento do colo das plantas e o dobramento das raízes.Fonte: Ferreira e Milani (2002) e AGROFIT - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (2021).
-
Percevejo‑bronzeado (Thaumastocoris peregrinus)
Praga: Percevejo‑bronzeado (Thaumastocoris peregrinus)
Características:
Aparentemente há preferência por folhas maduras (terço inferior e médio da copa).Injúria/Dano:
Prateamento das folhas, clorose, bronzeamento e secamento das folhas; desfolhamento.Controle:
Possibilidade de importação de inimigos naturais:
‑ Candidato: Cleruchoides noackae (Hymenoptera: Mymaridae), parasitoide de ovos.
- Controle curativo com aplicação de inseticidas sistêmicos e/ou comfungos entomopatogênicos.
- O controle químico de percevejo‑bronzeado, quando necessário, deve ser realizado através da aplicação de produtos registrados para a cultura
de eucalipto, como os produtos à base de acetamiprido ou de bifentrina.Fonte: Santarosa, Penteado e Goulart (2014) e AGROFIT - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (2021).