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  • A densidade populacional do componente florestal, ou seja, a quantidade de árvores por hectare, deve ser definida de forma que:

    • Atenda aos interesses previamente estabelecidos para a produção das árvores.
    • Estabeleça, ou não, a necessidade futura de desbastes.
    • Proporcione espaçamento amplo entre renques para o desenvolvimento das plantas de lavoura e de forragem.

    De maneira geral, os principais produtos madeireiros são a madeira fina (lenha, carvão, escoras, palanques, etc.), a madeira grossa (serraria, laminação, faqueados, etc.) ou a combinação desses dois tipos, quando é possível obter ambos. Na produção de madeira fina, o objetivo é obter o maior volume de madeira por área no menor tempo possível. Para isso, o plantio deve ser feito com o maior número de árvores, geralmente entre 600 e 1.000 árvores por hectare. Dessa forma, haverá maior quantidade de árvores por hectare e elas serão mais finas. A previsão de desbaste poderá ser desnecessária, já que todas as árvores serão colhidas (corte raso) quando atingirem o ponto de colheita.

    Na produção de madeira grossa, o objetivo é obter o maior volume de madeira por árvore e por unidade de área, e isso pode levar mais ou menos tempo de acordo com a espécie plantada e a fertilidade da área. A quantidade de árvores plantadas poderá variar da seguinte maneira:

    • De 600 a 1.000 árvores por hectare, com desbastes obri­gatórios no momento em que as árvores apresentarem competição entre si.
    • De 200 a 600 árvores por hectare, com desbastes obri­gatórios no momento em que as árvores apresentarem competição entre si.

    No primeiro caso, os desbastes acontecerão mais cedo (árvores mais jovens) do que no segundo caso, quando as árvores poderão ser desbastadas em idade mais avançada (árvores mais velhas). Os primeiros desbastes produzirão madeira fina.

    Os desbastes cumprem duas funções: favorecer o crescimento das melhores árvores para a produção de toras e regular a sombra (evitando que o sistema fique com excesso de sombreamento, o que é prejudicial para o crescimento da lavoura e da pastagem). Também podem escalonar a produção de madeira e de grãos. Por exemplo, nos primeiros dois a três anos do sistema, é possível cultivar grãos. Depois do segundo ou terceiro ano, a sombra das árvores desfavorece o cultivo de grãos, então é possível ter pastagens e gado em pastejo. No momento de desbaste, é possível retornar ao cultivo de grãos por mais uma safra e depois novamente com a pastagem até o próximo desbaste.

    Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 88

    Ano: 2015

  • O sistema Santa Brígida é o consórcio triplo entre milho, braquiária e uma espécie leguminosa – nos casos de ILP, especialmente o guandu-anão.

    Os objetivos principais desse sistema são:

    • Produzir forragem mais rica em proteína.
    • Aumentar o aporte de nitrogênio no solo, via fixação bioló­gica do nitrogênio (FBN), e, com isso, reduzir a necessidade de fertilizante nitrogenado mineral no cultivo em sucessão.

    Os principais benefícios são:

    • Oportunidade de inserir leguminosas nas pastagens por meio do consórcio com a cultura do milho, de modo que a implantação siga, basicamente, as premissas dos sistemas de produção convencional de milho, acrescentando-se as espécies forrageiras (gramínea e leguminosa).
    • Implantação das forrageiras via consórcio com milho ou sorgo na época das chuvas, viabilizando a produção de fitomassa no período de estiagem no Cerrado. A produção da pastagem de primeiro ano é elevada e as plantas per­manecem verdes e fotossinteticamente ativas durante os 12 meses.
    • Melhoria na qualidade das pastagens, quando, no consórcio, também se cultivam braquiárias.
    • Diversificação das palhadas para o SPD.

    Capítulo: Implantação de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária

    Número da Pergunta: 74

    Ano: 2015

  • Os sistemas de integração que contêm o componente florestal podem ser classificados da seguinte forma:

    • Sistema silvipastoril ou integração pecuária-floresta (IPF): sistema de produção que integra, por meio de consórcio, os componentes pecuário (pastagem e animal) e florestal (árvores e/ou arbustos).
    • Sistema silviagrícola ou integração lavoura-floresta (ILF): sistema de produção que integra os componentes florestal e agrícola pela consorciação de espécie(s) arbórea(s) e/ou arbustiva(s) com cultivo(s) agrícola(s), anuais ou perenes.
    • Sistema agrossilvipastoril ou integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF): sistema em que é feito, na mesma área, o silvipastoril seguido do silviagrícola, ou vice-versa. Por exemplo, em um consórcio de soja com árvores, pratica-se o sistema silviagrícola. Se, depois da soja (ou outra lavoura), for plantada uma forrageira entre as linhas de árvore e for colocado o gado para pastejo, o sistema é o silvipastoril. Então, na mesma área ocorre, num momento, o sistema silviagrícola e, no outro, o silvipastoril.

    Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 78

    Ano: 2015

  • Sistema silviagrícola ou integração lavoura-floresta (ILF): sistema de produção que integra os componentes florestal e agrícola pela consorciação de espécie(s) arbórea(s) e/ou arbustiva(s) com cultivo(s) agrícola(s), anuais ou perenes.
  • Sistema agrossilvipastoril ou integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF): sistema em que é feito, na mesma área, o silvipastoril seguido do silviagrícola, ou vice-versa. Por exemplo, em um consórcio de soja com árvores, pratica-se o sistema silviagrícola. Se, depois da soja (ou outra lavoura), for plantada uma forrageira entre as linhas de árvore e for colocado o gado para pastejo, o sistema é o silvipastoril. Então, na mesma área ocorre, num momento, o sistema silviagrícola e, no outro, o silvipastoril.
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  • Vários procedimentos devem ser considerados. Os principais são os seguintes:

    Econômicos

    • Analisar a adequabilidade da espécie arbórea na região e fazer estudo do mercado, com a finalidade de identificar as espécies com produtos economicamente promissores para a região.
    • Estudar o mercado regional para assegurar a aquisição de insumos e a viabilidade de comercialização dos produtos do sistema (principalmente para produtos madeireiros e não madeireiros).
    • Estabelecer planejamento plurianual em médio e longo prazo com base nos princípios da rotação e diversificação de culturas.
    • Analisar a capacidade de investimento e/ou buscar fontes de financiamento acessíveis para a aquisição de animais, máquinas, mudas florestais, etc.
    • Implantar o sistema mais viável e adequado à realidade da região e do tipo de propriedade rural.

    Técnicos

    • Capacitar pessoas para a compreensão de dois aspectos essenciais: motivos para combinar árvores com lavouras e/ou com pastagens e forma de combinar lavouras (cultivos anuais e/ou forrageiras), pecuária (gado) e árvores (para produtos e/ou serviços).
    • Procurar profissionais experientes para assistência técnica e/ou consultoria.
    • Diagnosticar as áreas com maior potencial de resposta, setorizar a propriedade e iniciar o sistema aos poucos (20% a 30% da propriedade).
    • Fazer o preparo do solo, analisar o tipo de solo, realizar a correção e adubação do solo e os tratos culturais (dessecação das pastagens, etc.).
    • Definir o número de linhas por faixa ou renque de árvore.
    • Definir a distância entre as faixas ou renques (largura das aleias ou ruas), por exemplo, pela dimensão de equipamentos disponíveis (com razões dessas dimensões, uma vez, duas vezes, etc.).
    • Demarcar as linhas de plantio das árvores antes do plantio da lavoura.
    • Plantar as árvores em nível e a jusante de terraços (se houver).
    • Plantar as lavouras com afastamento das linhas de árvore em, pelo menos, 1 m de cada lado.
    • Planejar a entrada de animais preferencialmente após o estabelecimento das árvores.

    Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 79

    Ano: 2015