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Em Rondônia, os índices de produtividade têm sido superiores às médias nacionais. Na safra 2011–2012, foram obtidas produtividades médias de arroz e soja cultivados em sistemas de ILP, em Porto Velho, de 3.429 kg/ha e 3.372 kg/ha respectivamente. Em avaliações do componente florestal em Vilhena, RO, o crescimento do clone GG100 em sistema de ILPF obteve um incremento médio anual (IMA) por árvore de 0,0836 m3/ano. Entretanto, em Paragominas, Pará, esse clone não se desenvolveu satisfatoriamente. Por sua vez, o mogno africano tem apresentado índices surpreendentes de desenvolvimento em todas as unidades experimentais. As espécies castanha-do-brasil e cumaru apresentaram um lento desenvolvimento até os 48 meses, porém, após essa fase, a sombra de sua copa permitiu o ingresso dos animais. As taxas de sobrevivência dessas espécies para o mogno africano foram de 97,57%, do cumaruzeiro foi de 85,42% e da castanheira foi de 96,88%, plantadas em Belterra, Pará. Nas unidades de pesquisas de Pedro Afonso e Gurupi, ambos no Estado do Tocantins, as produtividades da soja precoce têm sido entre 3.560 kg/ha e 3.900 kg/ha. No caso do milho safrinha para Pedro Afonso, tem-se obtido rendimentos de 6.010 kg/ha a 7.800 kg/ha.
Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Norte
Número da Pergunta: 223
Ano: 2015
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A pecuária é a principal e mais expressiva atividade agropecuária da região Norte e explora vastas áreas de pastagens, que, em razão da exploração e do manejo inadequado, grande parte delas apresenta algum grau de degradação (estimativa de 30 milhões de hectares). Isso reflete nas baixas produtividades da atividade na região. Nesse sentido, o uso de sistemas de ILPF é uma excelente alternativa para recuperação dessas áreas degradadas. Além disso, outros fatores poderão catalisar para o aumento da adoção dos sistemas de ILPF: expansão da produção de grãos, área crescente de florestas plantadas, recursos disponíveis na rede bancária e/ou em programas governamentais, promoção do desenvolvimento sustentável, bem como diversificação dos sistemas e recomposição do passivo florestal resultante do desmatamento em áreas de proteção permanente da propriedade ou quando os sistemas são realizados em tamanho superior ao permitido por lei.
Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Norte
Número da Pergunta: 224
Ano: 2015
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As principais limitações são:
- A preferência pelos produtores rurais por pacotes tecnológicos.
- A diversidade de atividades e complexidade das interações que contemplam um sistema de integração.
- A assistência técnica e extensão (Ater) não dispõe de técnicos suficientemente capacitados e em número adequado para acompanhar a região.
- Dificuldades para aquisição de insumos, comercialização da produção agropecuária/florestal e manutenção de máquinas e equipamentos.
- Baixa disponibilidade de viveiros florestais credenciados para mudas em quantidade e qualidade.
- Operacionalização das atividades, principalmente pela inserção do componente florestal.
Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Norte
Número da Pergunta: 225
Ano: 2015
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- A recuperação do passivo ambiental ocasionado pelo desmatamento e pelas queimadas, por meio da introdução do componente florestal nos sistemas tradicionais de exploração.
- Amortização dos custos para renovação/recuperação das pastagens.
- Melhoria das condições físicas, químicas e biológicas do solo.
- Produção de forragem em quantidade e qualidade disponíveis tanto para pastejo quanto para cobertura do solo.
- Redução da sazonalidade das pastagens e reinserção das áreas de pastagens degradadas ao processo produtivo.
Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Norte
Número da Pergunta: 226
Ano: 2015