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  • Murcha‑de-ceratocystis (Ceratocystis fimbriata)

    Murcha‑de-ceratocystis (Ceratocystis fimbriata)

    Doença: Murcha‑de-ceratocystis (Ceratocystis fimbriata)

    Características: Pode ser disseminado por mudas infectadas; Solo infestado; Equipamentos de corte infestados; Contato de raízes entre plantas e com solo contaminado; Insetos vetores (escolitídeos).

    Sintomas - Ação: Morte de ponteiros, cancros, descoloração do lenho e murcha vascular; mortalidade de plantas no sentido da linha de plantio; presença de descoloração radial no tronco. Posteriormente, observa‑se o aparecimento de sintomas de cancro, “die‑back”, murcha permanente e morte da planta.

    Controle: 
    Não há método de controle específico, recomendando‑se a erradicação das árvores infectadas e a reforma do povoamento com outros materiais genéticos resistentes; fazer a colheita, bem como todos os tratos culturais, primeiramente em áreas livres da doença e, somente depois, nas áreas sabidamente contaminadas; realizar a desinfestação de ferramentas e equipamentos após a utilização destes; eliminar qualquer fonte de material
    propagativo infectado.

    Fonte: Ferreira e Milani (2002) e AGROFIT - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (2021).

  • Vespa‑da‑galha (Leptocybe invasa)

    Vespa‑da‑galha (Leptocybe invasa)

    Praga: Vespa‑da‑galha (Leptocybe invasa)

    Características: 
    Os ovos são inseridos no interior de folhas, pecíolos e em hastes novas de mudas e árvores, resultando na formação de galhas nas quais as larvas se desenvolvem após a eclosão dos ovos. Enquanto os insetos adultos são vistos próximos às brotações novas. As infestações são observadas durante todo o ano.

    Injúria/Dano: 
    Presença de galhas na nervura central de folhas, pecíolo e haste de plantas jovens e adultas. Os danos ocorrem quando há alta densidade de galhas, que causam deformação de folhas novas, comprometendo o desenvolvimento das plantas e a produção. Em árvores adultas, as galhas causam superbrotação, perda de crescimento e vigor, desfolhamento e secamento de ponteiros, podendo causar até a morte das árvores.

    Controle: 
    O controle químico da vespa‑da‑galha, quando necessário, deve ser realizado através da aplicação de produtos registrados para a cultura de eucalipto, como os produtos à base de bifentrina, de carbosulfano, de cipermetrina, de imidacloprido, de fipronil ou de tiametoxam.

    Realizar o monitoramento através do uso de armadilhas adesivas amarelas para capturar os adultos.

    Vistoria no campo para observar presença de galhas em materialprovavelmente suscetível. 

    Corte e queima de todo material vegetal com indícios de  presença da praga. Esse procedimento visa tentar erradicar a praga da área. Caso as
    brotações apresentem galhas, deve ser novamente cortado e queimado. Recomenda‑se levantamento detalhado de todos os talhões plantados
    com clones híbridos com E. camaldulensis.

    Fonte: Santarosa, Penteado e Goulart (2014) e AGROFIT - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (2021).

  • Psilídeos

    Psilídeos

    Praga: Psilídeos (vida livre) (Ctenarytaina spatulata, Ctenarytaina eucalypti e Blastopsylla occidentalis); Psilídeo‑de‑concha (Glycaspis brimblecombei)

    Características: 
    Surtos destes psilídeos têm ocorrido esporadicamente em diferentes regiões do Brasil, em plantios clonais, principalmente aqueles originários do cruzamento entre E. camaldulensis e E. grandis.

    Injúria/Dano:
    Os psilídeos de vida livre causam deformação e encarquilhamento das folhas, brotações e partes apicais, com a diminuição da área foliar,  superbrotamento e perda geral do vigor das plantas. Já o psilídeo‑de‑concha ataca as folhas em diferentes idades, presença de fumagina, causando desfolha e perda de produtividade, e em altas infestações pode levar à morte das plantas.


    Controle:
    O controle deve ser feito a partir da implementação de um programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP). O monitoramento da praga e dos inimigos naturais deve ser realizado através da observação, coleta manual e uso de armadilhas amarelas adesivas. É recomendada vistoria em todas as áreas florestais, principalmente em plantios com idade de até 2 anos para os psilídeos das ponteiras, e em todo o ciclo da cultura para o psilídeo‑de‑concha. No Brasil, foram observados como inimigos naturais potenciais de C. spatulata insetos das famílias Syrphidae e Dolichopodidae (Diptera), Chrysopidae (Neuroptera), Coccinellidae (Coleoptera), além de aranhas e do fungo Verticilium lecanii. Insetos predadores como joaninhas e sirfídeos contribuem para o controle dos psilídeos. Para que o controle seja efetivo, deve‑se manter uma vegetação secundária no plantio, possibilitando a existência destes
    inimigos naturais. O controle químico não é recomendado. Produtos químicos sistêmicos, além de não serem eficientes, são muito caros. Os insetos possuem várias gerações ao ano e se dispersam facilmente e a longas distâncias. Com isto, as reinfestações são muito rápidas, o que exigiria um grande número de aplicações por ano. 

    Fonte: Santarosa, Penteado e Goulart (2014) e AGROFIT - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (2021).
     

  • Bicudo do eucalipto

    Bicudo do eucalipto

    Praga: Gorgulho/bicudo do eucalipto (Gonipterus gibberus; Gonipterus scutelatus)

    Características:
    É um inseto desfolhador que causa danos durante os estágios larval e adulto, atacando principalmente o terço superior da planta.

    Injúria/Dano:
    Alimenta‑se de ramos, brotos e folhas, causando redução no crescimento, malformações e eventualmente a morte das plantas hospedeiras.

    Controle:
    Não há produto químico registrado no Brasil para o controle de Gonipterus no eucalipto. O método biológico, com o uso do parasitoide
    de ovos Anaphes nitens, tem se mostrado a melhor alternativa de controle de G. scutellatus. O uso do fungo entomopatogênico Beauveria bassiana nos adultos da praga também é considerada uma alternativa.

    Fonte: Santarosa, Penteado e Goulart (2014) e AGROFIT - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (2021).