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A estimativa de produção das árvores madeireiras é realizada mediante o monitoramento do crescimento das árvores. Os equipamentos para medir a Ht e o DAP podem ser sofisticados e caros, por isso os custos devem ser avaliados a fim de verificar se a relação custo-benefício pode ser absorvida pelo empreendimento. Uma pessoa treinada pode realizar o monitoramento da Ht utilizando um hipsômetro de mira ótica, ou um clinômetro, ou ainda uma régua graduada (para árvores de até 12 m somente) e uma fita métrica comum para o DAP; que são equipamentos relativamente baratos e garantem uma precisão aceitável comercialmente. Para calcular o volume de madeira de uma árvore, é necessário conhecer o DAP e a Ht da árvore e utilizar cálculos matemáticos como o exemplificado pela fórmula a seguir:
V = Ht x DAP2 x 0,7854 x f
Em que:
V = volume da árvore (m3);
Ht = altura da árvore (m);
DAP = diâmetro a altura do peito (m);
f = fator de forma.
Utilizando, então, os valores de uma árvore com 21 m de Ht, 0,1321 m de DAP, e fator de forma (f) igual a 0,45, obtém-se a estimativa de 0,1295 m3 de madeira para tal árvore. Uma maneira simples de estimar a altura de uma árvore quando não se tem tais equipamentos é utilizar o método do bastão, ou método auxiliar, que pode ser obtido no documento de Porfírio-da-Silva et al. (2009).
PORFÍRIO-DA-SILVA, V.; MEDRADO, M. J. S.; NICODEMO, M. L. F.; DERETI, R. M. Arborização de pastagens com espécies florestais madeireiras: implantação e manejo. Colombo: Embrapa Florestas, 2009. 48 p. Disponível em: <https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/132912/1/2014-reimp-Cartilha-Arborizacao-2014.pdf>.
Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 104
Ano: 2015
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É possível consorciar milho ou sorgo com praticamente todas as cultivares de capim disponíveis no mercado. As culturas de milho e de sorgo, em razão da maior capacidade de competição com as gramíneas forrageiras (Urochloa spp., syn. Brachiaria spp. e Panicum maximum) na fase inicial de estabelecimento, têm sido as mais adotadas nos consórcios cultura anual-pasto. O consórcio de culturas de grãos com forrageiras tem por objetivo antecipar o estabelecimento das pastagens em sistemas de ILP e, desse modo, o uso da forrageira para produção de palha para o SPD ou para a alimentação animal. Entre as alternativas para minimizar essa competição, citam-se: plantio defasado (sobressemeadura), subdoses de herbicidas para reduzir a competição da forrageira com a cultura de grãos e modificações no arranjo de plantas. No entanto, pela maior facilidade de manejo, os produtores de grãos utilizam mais frequentemente o consórcio de milho ou sorgo com Urochloa ruziziensis. Ressalte-se a necessidade de diversificação das espécies forrageiras no consórcio, a fim de evitar problemas com insetos-pragas, doenças e nematoides. Nas regiões em que a pluviosidade permite uma segunda safra (verão/outono), normalmente cultiva-se soja na primeira safra e, na segunda safra, milho e/ou sorgo consorciados com braquiária. Naquelas em que as condições climáticas não permitem uma segunda safra, o consórcio de milho com forrageiras no verão é a alternativa mais adotada pelos produtores. A sobressemeadura de gramíneas forrageiras em soja, entre os estádios de desenvolvimento R5 e R7, é uma alternativa com uso crescente, sobretudo com cultivares de soja precoce.
Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária na Safra e Safrinha para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste
Número da Pergunta: 107
Ano: 2015
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ILPF em números Região 6
A integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) é uma estratégia de produção agropecuária que integra diferentes sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais, dentro da mesma área. Pode ocorrer em cultivo consorciado, em rotação ou sucessão, de forma que haja interação entre os componentes, gerando benefícios mútuos. A ILPF pode ser adotada de diferentes formas, com inúmeras culturas e diversas espécies animais, adequando-se às características regionais, às condições climáticas, ao mercado local e ao perfil do produtor. Pode ser adotada por pequenos, médios e grandes produtores.
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ILPF em Números Região 2
A integração laboral-pecuária-floresta (ILPF) é uma estratégia de produção agropecuária que integra diferentes sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais, dentro da mesma área. Pode ocorrer em cultivo consorciado, em rotação ou sucessão, de forma que haja interação entre os componentes, gerando benefícios mútuos. A ILPF pode ser aplicada de diferentes formas, com inúmeras culturas e diversas espécies animais, adequando-se às características regionais, às condições climáticas, ao mercado local e ao perfil do produtor.