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O manejo das vacas leiteiras é um ponto chave em sistema de integração, principalmente o manejo ali mentar. Como a produção de alimentos é diversificada em sistema de integração, há a necessidade de classificar os alimentos produzidos por qualidade e custo, assim como o grupo de animais conforme sua produção e exigência nutricional. Com esse escalonamento, o produtor faz a combinação entre lotes, em que os menos exigentes recebem alimentos mais baratos e de qualidade inferior, e lotes mais exigentes recebem alimentos de custo mais elevado e/ou qualidade superior. Pastagens diferidas (vedadas para uso na entressafra) que oferecem forragem em quantidade, mas com qualidade comprometida, devem ser destinadas a animais de menor exigência alimentar, como vacas secas, novilhas em fase final de crescimento não lactantes e vacas prenhas em final de lactação com baixa produção. Alimentos como silagem de milho ou sorgo devem ser destinados à época da seca para as vacas e novilhas recém-paridas de maior produção de leite, e novilhas e vacas em pré-parto. O mesmo raciocínio é válido para a pastagem no período das águas. Vacas e novilhas recém-paridas, com maior exigência nutricional, pastejam em primeiro lote (lote de ponta) seguidas pelas vacas de menor produção de leite (repasse). Por isso, um bom acompanhamento do rebanho é essencial para o planejamento do manejo alimentar dos animais.
Capítulo: Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta como Alternativa de Manejo Sustentável para a Produção de Leite
Número da Pergunta: 283
Ano: 2015
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O manejo de pastagens deve ocorrer quando ela atingir uma determinada altura dependendo da espécie, que é correspondente a 95% da interceptação luminosa. Na prática, o produtor deverá entrar com os animais na pastagem de Panicum maximum cv. Mombaça, por exemplo, quando esta estiver com 90 cm de altura, ao passo que, em outras cultivares da mesma espécie, as alturas variam, como, por exemplo: Tanzânia-1, 70 cm; Massai, 50 cm. Para a Urochloa brizantha (syn. Brachiaria brizantha), cv. Marandú, a altura indicada é de 25 cm a 30 cm, ao passo que, para a mesma espécie de Urochloa, porém com a cultivar Xaraés, a altura de início de pastejo é de 35 cm. O capim-elefante (Pennisetum purpureum Schumach.) cv. Cameroon tem como altura meta de entrada 100 cm. Independentemente da época do ano, para o manejo rotacionado das pastagens essas alturas devem ser respeitadas. Esse manejo evita formação de colmos e morte de folhas que é indesejável na produção animal em pasto. Também podem ser utilizados períodos de descanso (intervalo de desfolha) e período de utilização dos piquetes fixos de acordo com a gramínea forrageira que está sendo utilizada. Em geral, são recomendados períodos de utilização que variam de 1 a 5 dias e períodos de descanso de 21 a 45 dias, dependendo da espécie forrageira utilizada.
Capítulo: Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta como Alternativa de Manejo Sustentável para a Produção de Leite
Número da Pergunta: 284
Ano: 2015
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Entre as espécies de gramíneas tolerantes ao sombreamento moderado estão algumas das forrageiras mais cultivadas no Brasil e em outras regiões tropicais e subtropicais do mundo, como Urochloa spp. e Panicum maximum (Tabela 1).
Tabela 1. Tolerância ao sombreamento de algumas gramíneas.
Tolerância ao sombreamento
Gramínea
Nome comum
Alta
Axonopus compressus
Grama São Carlos
Ottochloa nodosun
Grama pânico
Paspalum conjugatum
Pensacola
Stenotaphrum secundatum
Grama búfalo
Urochloa brizantha
Marandú, BRS Piatã, Xaraés
Urochloa decumbens
Capim braquiária
Urochloa humidicola
Quicuio da Amazônia
Média
Imperata cylindrica
Capim sapé
Panicum maximum
Tanzânia-1, Mombaça, Massai, Uruana, Vencedor
Urochloa mutica
Capim Angola
Baixa
Digitaria decumbens
Pangola
Fonte: Shelton et al. (1987).
SHELTON, H. M.; HUMPHREYS, L. R.; BATELLO, C. Pastures in the plantations of Asia and the Pacific: performance and prospect. Tropical Grasslands, v. 21, n. 4, p. 159-168, Dec. 1987.
Capítulo: Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta como Alternativa de Manejo Sustentável para a Produção de Leite
Número da Pergunta: 285
Ano: 2015
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O milho para silagem apresenta altas produtividades, bom valor nutritivo e facilidade de cultivo, sendo uma cultura tradicionalmente utilizada com esse viés. As gramíneas africanas são escolhidas por apresentarem adaptação às condições edafoclimáticas da região. O eucalipto, por ser uma planta que se adapta ao clima e aos solos, possui demanda de mercado, crescimento rápido, copa alta e pouca densidade; além disso, não apresenta efeitos negativos sobre pastagens, lavoura e animais. Além dessas características, é importante lembrar que há muito conhecimento técnico para o manejo do eucalipto, ao contrário das outras culturas.
Capítulo: Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta como Alternativa de Manejo Sustentável para a Produção de Leite
Número da Pergunta: 287
Ano: 2015