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  • A escolha da forrageira dependerá das condições de clima e de solo da região, bem como da finalidade de utilização e do ciclo de vida (duração) da pastagem. Dependendo da modalidade de sistema de ILP, a maioria das forrageiras tropicais (perenes ou anuais) adaptadas e recomendadas para sistemas convencionais de cultivo (solteiro) poderão ser utilizadas.

    De maneira geral, as forrageiras dos gêneros Urochloa (syn. Brachiaria) e Panicum são as mais utilizadas para semeaduras em monocultivo após a lavoura. Para semeaduras em consórcio, especialmente com as culturas do milho e do sorgo, tanto na safra como na safrinha, dá-se preferência às forrageiras que exercem menor competição com as culturas, como: Urochloa brizantha (cv. Marandú, cv. BRS Piatã e cv. BRS Paiaguás), Urochloa decumbens, Urochloa ruziziensis e Panicum maximum cv. Massai. Cultivares de guandu como o BRS Mandarim, que são leguminosas, também podem ser utilizadas em consórcio com milho e braquiária, para produção de silagem e/ou pastejo, com a finalidade de aumentar a produção e a qualidade da forragem.

    Em caso de sistema de ILP que utiliza a pecuária somente na entressafra, dá-se preferência por forrageiras que apresentem facilidade de manejo e dessecação com herbicidas e que produzam palhada que não dificulte o trabalho das semeadoras, com menos touceiras, como as braquiárias, em especial, U. ruziziensis.

    Capítulo: Desempenho das Forrageiras Tropicais em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 231

    Ano: 2015

  • Não há uma regra fixa para a entrada dos animais no siste­ma de ILPF. Na maioria dos sistemas de ILPF, as árvores são usadas para o conforto térmico dos animais para pastejo e, por conseguinte, melhores ganhos de produtividade animal. Para o estabelecimento da pastagem no sistema integrado, é comum o uso de plantio de grãos, pelo menos por um ano para que a melhoria da fertilidade do solo para produção de grãos beneficie também o desenvolvimento da pastagem que suceder. Quando as árvores são de rápido crescimento, normalmente após 2 a 3 anos de seu plantio, os animais podem ingressar no sistema. A conduta é observar o diâmetro do tronco/fuste quanto à resistência ao contato do animal com a árvore. Em alguns casos, dependendo da espécie, as áreas das árvores são cercadas para que os animais não prejudiquem o tronco ainda imaturo. Outra questão é a idade dos animais; os bezerros recentemente desmamados podem entrar mais rapidamente no sistema. No caso de novilhos e garrotes, o tempo para entrada deve ser maior. Há também que se considerar que, no caso de bubalinos, ao contrário das demais espécies, deve-se impedir o contato direto com as árvores, pois tendem a roçar frequentemente no tronco das árvores, prejudicando seu desenvolvimento.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Norte

    Número da Pergunta: 230

    Ano: 2015

  • Além da escolha da forrageira, conforme a região e modalidade de uso da pastagem, o produtor deve se cercar de cuidados em relação ao preparo, à correção e à adubação do solo; à qualidade sanitária da semente e semeadura (taxas, métodos, época, profundidade); à competição com os cultivos e as invasoras; e ao manejo (adubação e pastejo) da pastagem para o seu estabelecimento e sua utilização. Nesse processo, a questão mais relevante é a população de plantas da forrageira porque ela afetará a sua capacidade de competição, a velocidade de estabelecimento e a produtividade inicial da pastagem. Tal fato é mais crítico nos sistemas que envolvem consórcios entre forrageiras e culturas anuais, nos quais a população e o ritmo de crescimento da planta forrageira não deverão interferir no desenvolvimento inicial do cultivo anual. Para isso, é necessário o monitoramento do grau de competição da forrageira sobre a cultura anual, o que vai orientar a necessidade de aplicação de herbicidas para controle da competição da forrageira sobre a cultura anual. Após a colheita dos grãos, a planta forrageira deverá ter assegurada a capacidade de se consolidar na área até que possa ocorrer o primeiro pastejo/corte. Na fase de utilização da pastagem, de curta ou de longa duração, os cuidados acerca do manejo (altura de entrada e de saída, períodos de descanso, adubações) são muito similares aos de outras pastagens, porém deve-se, com o manejo, aumentar a eficiência de colheita da forragem (quantidade e qualidade), evitar o acamamento, o florescimento excessivo, o superpastejo ou a desuniformidade do pastejo.

    Capítulo: Desempenho das Forrageiras Tropicais em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 233

    Ano: 2015

  • A escolha do método de pastejo vai depender da forrageira a ser utilizada. As braquiárias (Marandú, BRS Piatã, Xaraés, BRS Paiaguás) podem ser manejadas tanto sob pastejo contínuo quanto sob pastejo rotacionado. No entanto, para a utilização mais eficiente e para a produção de forragem de melhor valor nutritivo, recomenda-se o pastejo rotacionado para as cultivares de Panicum maximum (Massai, Mombaça, Tanzânia-1, BRS Zuri). No pastejo rotacionado, há maior controle sobre animais e pastagem, proporcionando maior eficiência de uso da forragem produzida. Contudo, o pastejo contínuo pode ser vantajoso em pastagens de curta duração, em que a construção de cercas torna-se onerosa; além disso, esse método permite maior desempenho individual, sendo adequado quando se deseja maior ganho por cabeça, como na fase de engorda.

    Capítulo: Desempenho das Forrageiras Tropicais em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 240

    Ano: 2015