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  • As estratégias, combinadas ou não, dependerão da finalidade que cada componente (lavoura, pecuária e floresta) terá no sistema, no tempo e no espaço. Para minimizar o efeito do sombreamento sobre a forrageira, as principais estratégias são:

    • Utilizar forrageiras adaptadas à região e que apresentem tolerância ao sombreamento.
    • Utilizar espécies/genótipos florestais com copa menor e/ou menos densa.
    • Utilizar arranjo de árvores que favoreça a entrada de luz na pastagem.
    • Dar preferência à orientação leste-oeste para as fileiras/renques de árvores, no caso de áreas com relevo plano.
    • No caso de áreas com relevo em declive, orientar as fileiras/renques de árvores para que sigam paralelamente ao nível do terreno, para promover a conservação do solo; entretanto, nesses casos, a distância entre as fileiras/renques não será uniforme, permitindo-se variações próximas do espaçamento almejado.
    • Realizar a desrama das árvores (retirada dos ramos do terço inferior) antes do início do pastejo, para favorecer a entrada de luz e evitar injúrias nas árvores por ação dos animais; as desramas também poderão ser feitas em anos subsequentes, para diminuir o sombreamento na pastagem.
    • Realizar o desbaste, que corresponde ao raleamento seletivo ou sistemático das árvores, mediante diminuição do número de renques ou de fileiras de árvores ou ainda do número de árvores dentro da fileira para favorecer a entrada de luz e a produtividade da pastagem; isso também possibilitará antecipar o fluxo de caixa do sistema de produção, com a venda do componente florestal, e melhorar a qualidade madeireira das árvores remanescentes, que serão vendidas por maior valor no futuro.
    • Realizar ajustes na taxa de lotação, conforme a produtividade da pastagem e sua capacidade de suporte.
    • Realizar adubações de manutenção da pastagem.

    Capítulo: Desempenho das Forrageiras Tropicais em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 235

    Ano: 2015

  • Em ambos os sistemas, as pastagens apresentarão o mesmo padrão de declínio na produtividade de forragem que é verificado nos sistemas convencionais (melhores pastos e mais produtivos nos primeiros anos); porém, em sistema de ILP e ILPF, espera-se que a produtividade situe-se num patamar mais elevado e que o declínio seja menos acentuado do que nos sistemas convencionais, com aporte semelhante de insumos. Dentre os sistemas integrados, os pastos de sistema de ILPF tendem a apresentar declínio mais acentuado na produtividade do que em sistema de ILP, por causa do efeito do sombreamento em áreas com maiores densidades de árvores e/ou com menores espaçamentos entre fileiras ou renques de árvores. A redução da produtividade da forrageira dependerá também da forma como será o seu manejo (pastejo e adubação). Ademais, o tempo em que a pastagem terá desempenho satisfatório será função do patamar de produtividade animal planejado, das intervenções na pastagem e da utilização de outras alternativas de uso da terra, como a lavoura e/ou a floresta. Em geral, pastos com até 3 anos de idade são os mais frequentes em sistema de ILP em rotação com lavouras. Caso não recebam adubações de manutenção a partir do segundo ano, pastos formados em consórcio ou em sucessão ao cultivo de grãos apresentarão produtividades satisfatórias e elevadas somente no primeiro ano. Com adubações de manutenção e sem a influência do sombreamento, a produtividade não variará de forma acentuada até que seja completado o ciclo de rotação no sistema planejado. Em sistema de ILPF, estratégias de manejo do componente florestal podem ser utilizadas para minimizar o efeito do sombreamento sobre a produtividade da forrageira. No caso de sistema de ILP baseado no consórcio com culturas anuais, em que o uso da pastagem ocorre somente na entressafra das lavouras, o período de pastejo pode ser ampliado em até 2 meses. Já em sistemas com a semeadura das forrageiras após a colheita da cultura de grãos, a utilização de forrageiras anuais e de rápido estabelecimento, como o milheto e o sorgo pastejo, em monocultivo ou em consórcio com forrageiras perenes, principalmente com braquiárias, pode-se ampliar o período de pastejo em até 45 dias. O período de pastejo também pode ser estendido com a utilização de forrageiras que necessitam de menos tempo entre a aplicação do herbicida e a condição ideal de semeadura para a cultura subsequente, como U. ruziziensis, U. brizantha cv. BRS Paiaguás, além de Panicum maximum cv. Aruana IZ-5 (regiões mais frias) e cv. Massai (regiões mais quentes).

    Capítulo: Desempenho das Forrageiras Tropicais em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 238

    Ano: 2015

  • Sim. A indústria de equipamentos evoluiu bastante para que o consórcio de cultivos anuais com forrageiras possa ser realizado por qualquer produtor ou pecuarista em diferentes escalas. Existem implementos que permitem a prática do consórcio em qualquer situação. Como exemplo, a terceira caixa acoplada às semeadoras-adubadoras permite o consórcio simultâneo de culturas produtoras de grãos e capins na mesma operação, diminuindo os custos de implantação. Para os casos em que o consórcio será feito após o estabelecimento da cultura principal, o adubador de discos é uma boa opção, pois realiza a adubação de cobertura e permite a semeadura do capim nas entrelinhas. Quando não se dispõe do conjunto trator-semeadora (ou trator-distribuidora) ou quando os consórcios a serem estabelecidos já não permitem a entrada de maquinário tratorizado, a indústria disponibiliza equipamentos para sobressemeadura de capins acoplados a tratores ou mesmo a motocicletas que circulam nas entrelinhas das culturas produtoras de grãos com mínimo dano às plantas. Para a agricultura familiar, existem ainda implementos de tração animal, e também a indústria de sementes disponibiliza equipamentos manuais costais que permitem a semeadura dos capins com boa eficiência na distribuição.

    Capítulo: Desempenho das Forrageiras Tropicais em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 246

    Ano: 2015

  • Dependerá do ciclo de vida da pastagem no sistema. Forrageiras de ciclo anual, como o milheto e o sorgo pastejo, apresentam um ritmo de crescimento inicial mais rápido do que forrageiras (capins) perenes. Para sistemas em que a pastagem será utilizada somente na entressafra da cultura de grãos, como forragem e palhada, essas forrageiras de ciclo anual podem ser utilizadas, pois têm a capacidade de antecipar e prolongar o período de pastejo, desde que manejadas sob pastejo intermitente, para possibilitar palhada em quantidade suficiente para o plantio direto subsequente. A palhada do milheto e do sorgo pastejo, entretanto, tem degradação mais rápida do que a de capins perenes. Atenção deve ser dada na escolha da cultivar de milheto e de sorgo pastejo a ser utilizada, pois em sistema de ILP mais intensivos com lavouras pode haver problemas fitossanitários, principalmente, com nematoides que afetam as culturas e que utilizam essas forrageiras anuais como hospedeiras; nesses casos, deve-se dar preferência a capins perenes e a leguminosas forrageiras tolerantes para quebrar o ciclo dos patógenos. O milheto e o sorgo pastejo também podem ser utilizados em consórcio com capins perenes, após a colheita da lavoura; assim, essas forrageiras anuais são utilizadas somente na fase inicial da pastagem, permitindo antecipar o primeiro pastejo, enquanto o capim perene ainda se estabelece e será utilizado em fase posterior, possibilitando maior produção de forragem e de palhada.

    Capítulo: Desempenho das Forrageiras Tropicais em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 247

    Ano: 2015