Resultado de pesquisa
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O comportamento é variável, dependendo da espécie forrageira e do nível de sombreamento. De forma geral, se os fatores água do solo e nutrientes forem satisfatórios, as gramíneas avaliadas em sombreamento intermediário apresentam aumentos relativos nos teores de proteína bruta (PB) na forragem. Entretanto, com leguminosas forrageiras, o efeito do aumento do sombreamento sobre os teores de PB é exatamente o inverso. Há indícios de que o sombreamento afete a fixação do nitrogênio atmosférico, bem como a nodulação, reduzindo a concentração de PB da forragem nas leguminosas. Todavia, para concentrações de fibra e digestibilidade na forragem, os resultados de pesquisa são variáveis e inconclusivos.
Capítulo: Desempenho das Forrageiras Subtropicais em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 263
Ano: 2015
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Entre as forrageiras gramíneas tropicais perenes, recomenda-se a grama missioneira gigante (Axonopus catharinensis), a braquiária brizanta, o panicum (cvs. Aruana e Mombaça), a pensacola (Paspalum notatum) e a hemártria (Hemarthria altissima cv. Flórida). Entre as leguminosas tropicais, recomenda-se o amendoim forrageiro (Arachis pintoi cvs. Alqueire ou Amarillo). Para todas essas espécies forrageiras, o nível máximo de sombreamento tolerado para um bom crescimento (medido entre 10 e 14 horas) deve ser de 50% em relação ao sol pleno. Entre as forrageiras de inverno, recomenda-se o azevém anual, aveia branca, aveia preta e o capim lanudo (Holcus lanatus). Entre as leguminosas de inverno, sugere-se o uso do cornichão (cv. São Gabriel) e o trevo branco. Resultados científicos obtidos fora do Brasil também sugerem o uso das leguminosas como alfafa (Medicago sativa) e lotus maku (Lotus pedunculatus cv. Maku) e da gramínea perene capim dos pomares (Dactylis glomerata). Para todas essas espécies forrageiras, o nível máximo de sombreamento tolerado para um bom crescimento (medido entre 10 e 14 horas) deve ser de 50% em relação ao pleno sol.
Capítulo: Desempenho das Forrageiras Subtropicais em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 260
Ano: 2015
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Recomenda-se manejar a pastagem com uma carga animal mais leve do que aquelas adotadas em pastagens abertas, tendo em vista que a quantidade de reservas acumuladas da fotossíntese é menor em ambientes sombreados do que a pleno sol. Isso significa adotar uma oferta de forragem de 12% do peso vivo (oferecer 12 kg de matéria seca para cada 100 kg de peso vivo na área). Portanto, a quantidade de matéria seca da forragem deve ser medida em amostras de área conhecida (por exemplo, cortes em quadros de 50 cm x 50 cm) e convertidas para um hectare. Após, então, calcula-se a quantidade de peso vivo necessário por hectare também. Esse procedimento deve ser repetido mensalmente ou estacionalmente. Caso o produtor ou técnico não disponha de meios para realizar essa medida, sugere-se ajustar a carga animal da área, mantendo uma altura residual da pastagem que cubra a bota, isto é, aproximadamente 20 cm de altura para as espécies forrageiras de inverno e do campo nativo melhorado. Para forrageiras tropicais, o critério de altura do pastejo deve ser observado individualmente por espécie, já que há variação na localização das estruturas de armazenamento de reservas e das gemas de crescimento, responsáveis pelo rebrote da pastagem. Contudo, é fundamental evitar condições de sobrepastejo (excesso de carga animal e baixo resíduo ou altura pós-pastejo) em sistema de IPF, situação comumente observada em propriedades rurais, e que podem facilmente comprometer o rebrote, o crescimento e a persistência de plantas forrageiras que crescem sob condições restritivas de luminosidade.
Capítulo: Desempenho das Forrageiras Subtropicais em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 267
Ano: 2015
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Em um sistema de IPF, com o desenvolvimento das árvores ao longo do tempo, o sombreamento aumenta, podendo comprometer a produtividade e a persistência da pastagem nas entrelinhas. O primeiro sinal de que a pastagem está se degradando em um sistema de IPF é o amarelecimento das folhas superiores das forrageiras, a diminuição da densidade de plantas forrageiras (número de plantas por m2) em relação à usada na semeadura ou no plantio da área, aumento gradativo da presença de invasoras, ou solo descoberto. Nesse momento, se o motivo da degradação for o excesso de sombreamento (níveis de luminosidade abaixo de 50% em relação ao ambiente fora do sistema), é preciso considerar o ato de desrama (poda dos ramos laterais das árvores) e/ou desbaste (corte de árvores sistemático ou seletivo para diminuir a população de árvores). Nesse caso, recomenda-se a orientação de um engenheiro florestal. Após esse procedimento, será preciso realizar o reestabelecimento das forrageiras com nova realização da calagem, da adubação e da semeadura ou do plantio das forrageiras.
Capítulo: Desempenho das Forrageiras Subtropicais em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 268
Ano: 2015