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Sim, porém é de uso mais complexo e restrito, principalmente em sistema mais intensificado de ILP, com utilização da pecuária somente na entressafra, objetivando-se um maior período de pastejo. O consórcio pode ser efetuado em diferentes épocas de desenvolvimento da soja; porém, quando a soja e o capim são semeados na mesma operação, a competição é grande e pode haver comprometimento na produção de grãos. Em semeaduras mais tardias, o consórcio não afeta o desenvolvimento da soja e não causa problemas na colheita mecanizada. Porém, o consórcio mais tardio pode causar problemas operacionais, como a entrada de máquinas na área. Para consórcios em que a semeadura da forrageira será realizada nos estádios R5 a R7, a distribuição de sementes pode ser feita por avião ou por motossemeadora, lembrando que, nesses casos, a quantidade de sementes de capim deve ser, no mínimo, o dobro da taxa de semeadura recomendada para o monocultivo.
Capítulo: Desempenho das Forrageiras Tropicais em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 248
Ano: 2015
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Dentre as culturas utilizadas em consórcios com forrageiras tropicais perenes em sistema de ILP e ILPF, o milho e o sorgo são as que apresentam maior viabilidade técnica e facilidade operacional para produção de silagem. A produção de silagem consorciada segue os mesmos princípios que a produção sem o capim; porém, na produção de silagem, as adubações devem ser maiores que para produção de grãos. Com o consórcio com capins, pode-se obter um incremento de até 30% na produtividade de silagem, com qualidade ligeiramente inferior quando comparada às silagens de milho e de sorgo em monocultivo. Além da produção de silagem, o capim poderá ser aproveitado posteriormente, como pasto e/ou como palhada para plantio direto. Para isso, recomenda-se que, no processo de colheita da silagem, o equipamento possa operar com uma altura de corte acima do primeiro entrenó do milho ou do sorgo, favorecendo a rebrotação do capim e adequado estabelecimento da pastagem. Forrageiras com maior potencial produtivo, como os capins Mombaça, Tanzânia-1 e Xaraés, exercem maior grau de competição sobre as culturas, proporcionando silagens com aumento na proporção de capim e com qualidade ligeiramente inferior quando comparadas às silagens produzidas com forrageiras de menor potencial produtivo, como os capins Massai, Marandú, BRS Piatã, BRS Paiaguás e Decumbens. Leguminosas, como o guandu, podem ser utilizadas em consórcio com milho ou sorgo, com ou sem capins, para a produção de silagem. No consórcio de milho com guandu BRS Mandarim, com a leguminosa semeada na entrelinha da cultura, a produtividade de silagem pode aumentar em 15% a 20%, com incrementos de 20% a 30% no teor de proteína da silagem; porém, maiores proporções da leguminosa no consórcio podem acarretar em redução na digestibilidade e na produtividade total de forragem. No caso de uso de capins em consórcio, principalmente as braquiárias, após o ciclo da leguminosa, estes capins podem ser utilizados para pastejo.
Capítulo: Desempenho das Forrageiras Tropicais em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 249
Ano: 2015
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Pode ocorrer falta de pasto em sistema de ILP nos períodos de transição lavoura-pastagem e pastagem-lavoura. O primeiro pastejo pode sofrer atrasos, em razão da colheita da soja tardia, do uso de sementes forrageiras de baixa qualidade, da baixa disponibilidade de água no solo, do ataque de pragas e do uso de forrageiras inadequadas. No final da estação seca, muitas pastagens anuais devem ser vedadas para dessecação e retorno das culturas em sequência. Em alguns anos, o desempenho dos animais pode ser inferior ao esperado, seja em virtude do baixo padrão genético do lote ou de problemas meteorológicos, como baixa precipitação ou ocorrência de geada. Esse fato pode comprometer o planejamento da rotação. Para essas situações inesperadas, é necessário planejar alguma reserva de pasto ou de alimento complementar, como silagem, cana-de-açúcar ou algum concentrado para formulação de ração.
Capítulo: Desempenho das Forrageiras Tropicais em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 254
Ano: 2015
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A pastagem de inverno mais utilizada na região subtropical brasileira é composta por aveia preta e azevém (Lolium multiflorum Lam.). Essas forrageiras são estabelecidas no início do outono e, cerca de 60 dias após a semeadura, atingem estatura de 20 cm a 30 cm, com acúmulo de forragem superior a 1.000 kg/ha de matéria seca. Pode-se iniciar o pastejo que, no método de lotação contínua, deve manter o pasto nessa faixa de 20 cm a 30 cm, ajustando-se a carga animal ao longo da estação de crescimento. A adubação deve seguir a indicada baseada em análise de solo e, tampouco, deve ser descuidada a cobertura nitrogenada. Assim, é possível manter carga animal média de 600 kg/ha a 900 kg/ha de peso vivo (2 novilhos/ha a 4 novilhos/ha), com ganho médio diário de 1 kg/animal e 200 kg/ha a 400 kg/ha de ganho de peso.
Capítulo: Desempenho das Forrageiras Subtropicais em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Pecuária-Floresta
Número da Pergunta: 257
Ano: 2015