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  • Para obtenção de um estande adequado de plantas forrageiras, tanto para os pastos de safrinha quanto para os permanentes, é necessário tomar alguns cuidados e executar algumas práticas:

    • Adquirir sementes somente de produtores de sementes devi­damente registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e de boa reputação, mesmo que seu preço não seja o menor do mercado local.
    • Amostrar cada lote de sementes recebido e enviar a um laboratório de confiança para realização dos testes de pureza, germinação, vigor e presença de fitopatógenos (agentes causadores de doenças em plantas, em especial nematoides).
    • Efetuar a semeadura da forrageira de acordo com a época de plantio para cada região; observar sempre as condições de umidade do solo e a previsão de chuva para aquela localidade na semana posterior à semeadura.
    • Utilizar taxa e profundidade de semeadura de forma adequada, respeitando as recomendações técnicas de cada material, e ajustar seus valores de acordo com os resultados das análises de sementes efetuadas.
    • Para sementes de forrageiras não tratadas, efetuar seu tratamento com inseticida (com residual) e fungicida antes da semeadura, seguindo as recomendações de um responsável técnico. É importante que esse inseticida, na dose recomendada, não seja letal para insetos benéficos para o sistema de ILP, como, por exemplo, os coleópteros, que são popularmente conhecidos como rola-bosta.
    • Monitorar, criteriosamente, a primeira semana depois da emergência da forrageira. Se, por algum motivo, o tratamento de sementes não apresentar efeito satisfatório sobre as pragas (principalmente lagartas), deve-se entrar imediatamente com controle químico ou mesmo realizar replantio. A mesma recomendação deve ser observada para o inseticida.
    • Quando o capim for semeado em sobressemeadura na soja, procurar trabalhar com a plataforma de corte para colheita de grãos o mais próximo possível da altura de inserção da primeira vagem. Essa operação visa deixar alguns perfilhos e folhas do capim, para que a planta forrageira possa continuar seu desenvolvimento e estabelecer o pasto o mais rápido possível.
    • Quando o capim for semeado com o milho, pode-se realizar a colheita de grãos utilizando a plataforma da colhedora no mínimo a 30 cm de altura do solo. Caso a área de milho seja destinada à silagem, recomenda-se que a altura de corte seja a 20 cm do solo. Com isso, mesmo com a colheita do milho, as folhas e os perfilhos que permanecerem serão responsáveis pela formação da pastagem que será utilizada na sequência.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária na Safra e Safrinha para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 116

    Ano: 2015

  • O sistema de integração, nas suas diversas modalidades, é uma estratégia que, em princípio, adapta-se a qualquer tamanho de propriedade, desde que as condições edafoclimáticas não sejam restritivas. Basta lembrar que o plantio consorciado de milho com capim-jaraguá [Hyparrhenia rufa (Nees) Stapf] e capim-colonião (Panicum maximum Jacq.), nas décadas de 1950 e 1960, foi prática comum na implantação manual de pasto nas "roças de toco"; portanto, factível de ser adotada na pequena propriedade. Contudo, em propriedades caracterizadas pelo uso intensivo de máquinas agrícolas e insumos (corretivos, fertilizantes, herbicidas, pesticidas), a escala de produção pode ser determinante da viabilidade econômica do sistema. Assim, é necessário planejamento eficiente, gestão competente e envolvimento de equipe multidisciplinar (multicompetências).

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta com Componente Florestal para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 129

    Ano: 2015

  • São várias as dificuldades, entre as quais podemos citar:

    • Disponibilidade de mão de obra qualificada.
    • Necessidade de equipamentos e/ou prestadores de serviço específicos para implantação e condução da componente florestal.
    • Disponibilidade de materiais genéticos comprovadamente de crescimento superior para cada região.
    • Planejamento e sincronização das atividades de implantação e condução dos componentes agrícola, pecuária e florestal.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta com Componente Florestal para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 132

    Ano: 2015

  • A adoção da ILPF pode ser facilitada pela adequada distribuição espacial das árvores no terreno, visando às práticas de conservação do solo e água, ao favorecimento do trânsito de máquinas e à observância de aspectos comportamentais dos animais. Para tanto, o arranjo espacial mais simples e eficaz é o de renques (conjunto de linhas), no qual as árvores são plantadas em renques (formados por linhas simples, duplas, triplas, quádruplas, etc.) com espaçamentos amplos. Não é aconselhável a utilização de mais de três linhas de árvores nos renques por causa da dificuldade de manejo dos animais. A distribuição dos renques de plantio das árvores é realizada, preferencialmente (quando não houver restrições topográficas), no sentido leste-oeste e deverá ser em curvas de nível, quando a topografia for declivosa, para impedir a erosão do solo e a perda de água por escoamento superficial. Os espaçamentos maiores que 20 m entre renques são os mais indicados por promoverem menor sombreamento e menor competição por água e nutrientes para a cultura intercalar (grãos e ou pastagem). A escolha do espaçamento também deve ser planejada conforme as dimensões dos implementos agrícolas, facilitando, assim, as manobras e operações na área.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta com Componente Florestal para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 133

    Ano: 2015