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  • A maneira adequada de distribuir as árvores na área em sistema de ILPF é pelo arranjo em renques de linha simples, ou múltiplas linhas (2, 3 ou mais), preferencialmente alocadas em nível para auxiliar no controle da erosão. Essa forma de distribuição permite o trânsito de máquinas e implementos e favorece o manejo do rebanho e a colheita da madeira. É importante lembrar que a distância entre os renques deve ser calculada para permitir que os implementos transitem sem dificuldades. Por exemplo, deve-se levar em consideração a largura da barra do pulverizador, da plantadeira e da plataforma da colheitadeira. O espaçamento entre os renques de árvores (linhas simples ou linhas múltiplas) devem ser maiores do que os utilizados nos monocultivos de árvores. A distância entre as árvores, o número de linhas de árvores que formam o renque e a distância entre os renques podem ser ajustados previamente, de acordo com o interesse estabelecido por produtos oriundos do componente florestal.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Sul

    Número da Pergunta: 176

    Ano: 2015

  • Neste bioma, que ocorre no Estado do Maranhão, as atividades predominantes são a pecuária de corte e leite e a produção de madeira para lenha, carvão e celulose. Como as pastagens encontram-se quase totalmente degradadas ou em processo de degradação, os sistemas indicados são:

    • Sistema agropastoril ou ILP: é o mais indicado na recu­peração ou renovação de pastos para atividade de bovinocultura e ovinocultura, por meio do consórcio de milho ou arroz (Oryza sativa) com forrageiras na mesma área.
    • Sistema agrossilvipastoril ou ILPF: nesse caso, o componente florestal pode incluir espécies nativas ou exóticas (para produtos madeireiros e não madeireiros) e é feito por meio do cultivo intercalado de espécie florestal com lavouras e pasto na mesma área.
    • Sistema silvipastoril ou IPF: é o mais indicado em locais onde a pecuária é feita em pastagem cultivada, em áreas que não se prestam ao cultivo de grãos, em que os componentes pecuário e florestal (nativa ou exótica) são feitos na mesma área, por meio da intercalação em faixas ou não (baixa densidade) de espécie arbórea na área de pastagem, que, além de produzir carne e leite, passa a produzir produtos madeireiros e ainda promove o bem-estar animal pela sombra que a espécie arbórea proporciona.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Nordeste

    Número da Pergunta: 182

    Ano: 2015

  • Nas condições do Cerrado nordestino e da pré-Amazônia maranhense, as forrageiras mais indicadas para formar pasto são as do gênero Urochloa (espécies U. ruziziensis e U. brizantha cv. Marandú) e as do gênero Panincum (cultivares Tanzânia, Mombaça e Massai). Quando o objetivo é a formação de pasto para ovinos, as forrageiras mais indicadas são os capins ‘Massai’ e ‘Aruana’.

    Para a Caatinga, os mais indicados são o capim-buffel (Cenchrus ciliaris) e a braquiária U. brizantha cv. Marandú para solos de melhor fertilidade, e o capim-Andropogon (Andropogon gayanus) para solos de baixa fertilidade natural.

    Na Zona da Mata e no Agreste úmido, são recomendadas as gramíneas U. decumbens e U. ruziziensis. Quando o sistema de ILP é usado para recuperação de pastagens degradadas, uma leguminosa herbácea pode ser plantada junto com a gramínea. Nesse caso, o estilosantes Campo Grande é o mais recomendado.

    Para o Agreste mais seco, recomenda-se a U. mosambisensis.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Nordeste

    Número da Pergunta: 191

    Ano: 2015

  • Nas sub-regiões onde a pecuária é a atividade predominante, como a pré-Amazônia maranhense, onde o sistema de ILP é mais usado para recuperar/renovar pastagens degradadas, as opções mais indicadas são o consórcio de milho com forrageiras em terras altas e o de arroz com forrageiras (áreas de baixadas sujeitas à inundação periódica nos períodos de chuvas). A cultura do milho nesse sistema pode ser para produção de grãos ou silagem. Na Caatinga, no Agreste e na Zona da Mata, a opção para situação prévia de pecuária é a mesma para a situação prévia de agricultura. Na maioria das situações, o sistema de ILP é usado para recuperação da pastagem degradada.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Nordeste

    Número da Pergunta: 188

    Ano: 2015

  • Na região produtora de grãos do Cerrado nordestino, a safrinha vem crescendo cada vez mais, tornando-se opção de produção de grãos, formação de pastagem e/ou palhada para o sistema de plantio direto (SPD). Nas áreas cultivadas com soja precoce, que é colhida até fevereiro, o consórcio de milho precoce com forrageiras pode ser adotado.

    Se a finalidade for produzir forragem para a entressafra, nas áreas onde a soja é colhida a partir de março, as opções de consórcios mais indicadas são: sorgo forrageiro ou milheto, misturados com forrageiras gramíneas, em semeadura na linha, após a colheita da soja. Nesse consórcio, a semeadura a lanço não é recomendada, uma vez que a maior parte das sementes a lanço fica sobre os restos da palhada deixada pela colhedeira e não permite germinação satisfatória.

    Outra opção muito utilizada é a sobressemeadura de sementes de milheto e forrageiras nas fases R5 ou R6 da soja, quando a finalidade é formar palhada para o SPD na safra seguinte.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Nordeste

    Número da Pergunta: 190

    Ano: 2015

  • Nas condições do Cerrado Nordestino, dos Cocais e da pré-Amazônia maranhense, as opções mais indicadas são o eucalipto e, em menor escala, a Acacia mangium. Na Caatinga, as espécies exóticas mais indicadas são: leucena (L. leucocephala), gliricídia (G. sepium); algaroba (Prosopis juliflora) e eucalipto (Eucalyptus urograndis). As espécies de eucalipto já têm uma tradição de cultivo em plantios florestais na Zona da Mata da Bahia e de outros estados do Nordeste. Essas espécies são opções naturais para os sistemas de ILPF nessas áreas em que o foco do componente arbóreo seja madeireiro. No entanto, o eucalipto não tem mostrado boa adaptação em alguns solos dos tabuleiros costeiros e também na sub-região do Agreste. Para essas situações, existe a opção das espécies A. mangium e Acacia auriculiformes, que, como o eucalipto, também têm crescimento rápido, mas se adaptam melhor a uma maior gama de solos e climas. Além disso, são espécies leguminosas e possuem a capacidade de melhorar a fertilidade do solo. Essas duas espécies têm como principal uso a produção de celulose para papel. Outras espécies forrageiras (leucena e gliricídia) e frutíferas (coqueiro, laranjeira, mamoeiro, mangueira, cajueiro) são também opções arbóreas para composição de sistemas de ILPF na Zona da Mata e no Agreste nordestino.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Nordeste

    Número da Pergunta: 196

    Ano: 2015

  • Apesar de possuírem crescimento lento, espécies nativas estão sendo avaliadas para compor e atender os subsistemas que necessitam de componente arbóreo em modelos de ILPF nas condições do Nordeste do Brasil. Espécies como sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia), aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva) e angico (Anadenanthera colubrina) possuem potencial para serem utilizadas como componentes arbóreos em sistemas de ILPF. Outras espécies com potencial, mas que ainda carecem de pesquisa, são as seguintes: jatobá (Hymenaea courbaril), pequi (Caryocar brasiliense), ipê ou pau-d’arco (Handroanthus impetiginosus), faveira-de-bolota (Parkia platycephala) e babaçu (Orbignya phalerata).

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Nordeste

    Número da Pergunta: 197

    Ano: 2015

  • De modo geral, o manejo das árvores pode ser resumido como manejo de copa, em que o objetivo é manter um ambiente luminoso que permita a produção de lavouras e de forrageiras que seja suficiente para um bom desempenho dos animais no sistema. Para tanto, será necessário realizar desbastes (retirar árvores inteiras) para manter a cobertura de copa das árvores entre 30% e 35%. Os desbastes cumprem duas funções: favorecer o crescimento das melhores árvores para a produção de toras e regular a sombra, evitando que o sistema fique com excesso de sombreamento, o que é prejudicial para o crescimento da lavoura e da pastagem. Também é possível escalonar a produção de madeira e de grãos. Por exemplo, nos primeiros 2 a 3 anos do sistema, é possível cultivar grãos; no entanto, depois do segundo ou do terceiro ano, a sombra das árvores desfavorece o cultivo de grãos, então é possível ter pastagens e gado em pastejo. No momento de desbaste das árvores, é possível voltar com o cultivo de grãos por mais uma safra e depois novamente com pastagem até o próximo desbaste. Os desbastes acontecerão mais cedo (árvores mais jovens) para os plantios com maior número de árvores por hectare. O desbaste poderá ser desnecessário no caso de plantios orientados para produção de madeira fina, em que todas as árvores serão colhidas (corte raso) quando atingirem o ponto de colheita. As árvores poderão ser desbastadas em idade mais avançada (árvores mais velhas), quando os plantios forem feitos com baixa densidade de árvores (menos de 600 árvores/ha).

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Sul

    Número da Pergunta: 177

    Ano: 2015

  • Os modelos descritos na resposta da pergunta anterior também são os mais indicados para a Caatinga, o Agreste e a Zona da Mata. Para as fazendas de pecuária de corte ou leite situadas nessas sub-regiões, um dos sistemas mais recomendados é o agrossilvipastoril, ou ILPF, no qual se consorcia a gliricídia (Gliricidia sepium) com milho e capim-braquiarão (Urochloa brizantha syn. Brachiaria brizantha). Esse sistema pode ser utilizado na recuperação de pastagens degradadas ou na formação de novas pastagens. O sistema tem início com o plantio do milho em toda a área, em consórcio com o capim-braquiarão. Logo após a emergência do milho e do capim, a gliricídia é plantada em linhas afastadas de 6 m, espaçadas em 1,5 m dentro da linha, por meio de mudas. Após a colheita do milho, o sistema passa a ser pastejado pelos animais em lotação rotacionada. Recomenda-se um esquema de 7 dias de uso e 35 dias de descanso na estação chuvosa e de 7 dias de uso e 49 dias de descanso na estação seca. Para isso, serão necessários seis piquetes para a estação chuvosa e oito na estação seca.

    A recuperação de pastagens também pode ser feita em um sistema agropastoril – o de milho com algumas espécies do gênero Urochloa para áreas de precipitações acima de 800 mm anuais, ou a espécie Urochloa mosambisensis para áreas com precipitações abaixo desse limite.

    O milho é plantado juntamente com o capim nos sistemas Santa Fé ou Barreirão. Após a colheita do milho, tem-se o pasto recuperado. Esses sistemas têm sido recomendados para áreas lavoureiras do Agreste nordestino com predominância da cultura do milho, como é o caso do norte da Bahia e sul de Sergipe. Nessas condições, a gramínea é utilizada após a colheita do milho, para pastejo de animais até o início da próxima estação chuvosa. Nesse ponto, o pastejo é suspenso e a rebrota do capim é dessecada para servir de palhada para um novo ciclo de cultivo milho-capim em plantio direto.

    Outro sistema de integração recomendado é o silvipastoril, que é indicado para propriedades produtoras de coco situadas na baixada litorânea, de solos arenosos, por meio do consórcio do coqueiro com a gliricídia, que é cultivada entre as linhas dos coqueiros, em fileiras espaçadas em 2 m entre fileiras e 0,5 m dentro da fileira. Nesse sistema, os animais (bovinos ou ovinos) são colocados para pastejo direto da gliricídia e das gramíneas nativas (geralmente o capim-gengibre – Cymbopogon martinii var. sofia Bruno) existentes na área. Em coqueirais espaçados em 7 m entre plantas de coco, caberiam três filas de gliricídia em cada entrelinha. As filas (ou renques) de gliricídia devem ser cultivadas em apenas um sentido e não cruzadas para permitir a colheita dos cocos. Esse sistema acarreta um maior trabalho para a colheita dos cocos, mas aumenta o rendimento do coqueiral com adição de renda pela venda dos animais.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Nordeste

    Número da Pergunta: 183

    Ano: 2015

  • Em relação aos sistemas exclusivos de lavoura ou pecuária, a inserção do componente florestal pode provocar redução de produtividade de culturas graníferas e de forragem, em especial após o terceiro ano da implantação. Se o foco do produtor for a produção de grãos e/ou de produtos de origem animal, é necessário planejar a inserção das florestas de modo que a quantidade de plantas por área seja baixa (inferior a 600 árvores/ha) e, sobretudo, realizar os manejos de desbaste e de poda, reduzindo o sombreamento e o consumo de água e nutrientes pelas árvores. Esse manejo é importante para que o produtor tenha o benefício microclimático produzido pela floresta e a renda proporcionada pela madeira e, ao mesmo tempo, obtenha altas produtividades de grãos e/ou produto animal no sistema, alcançando a sinergia entre as atividades.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Sul

    Número da Pergunta: 178

    Ano: 2015

  • Deve ser voltada para a produção de madeira com alto valor agregado, sobretudo para serraria, laminação e faqueados. Isso ocorre porque a densidade de árvores é baixa, permitindo o crescimento rápido das árvores e a obtenção de toras com elevado diâmetro – matéria-prima para produtos mais nobres.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Sul

    Número da Pergunta: 179

    Ano: 2015

  • No Cerrado dos estados do Piauí, Maranhão e Bahia, as principais unidade de referência tecnológica (URTs) ou fazendas de referência de ILP e ILPF são as seguintes:

    • URT de sistemas de ILPF: Piauí (URT Fazenda Nova Zelândia, em Uruçuí, e URT Fazenda São Marcos, em Bom Jesus) e Maranhão (URT Fazenda Santa Luzia, em São Raimundo das Mangabeiras).
    • URT de sistemas de ILP: Maranhão (URT Fazenda Barbosa, em Brejo, URT Fazenda Baixa das Coivaras, em Fortuna, URT Fazenda Agropecuária Gaspar, em Peritoró, URT Fazenda Alto Bonito, em São Domingos do Maranhão) e oeste da Bahia (URT Fazenda Triunfo, em Formosa do Rio Preto).

    Nas condições do Semiárido nordestino, as principais URTs ou fazendas de referência de ILP e ILPF são as seguintes:

    • Caatinga ou Sertão: a URT em pleno Sertão do Semiárido apresenta o sistema denominado CBL (Caatinga, buffel e leguminosas). Tal sistema contempla o modelo silvipastoril de criação de caprinos de corte e componentes arbóreos arbustivos para incremento forrageiro e aumento da susten­tabilidade da atividade.
    • Zona da Mata e Agreste: Baixada Litorânea (URT Ovino­cultura Pina, na Praia do Saco em Estância, SE), Tabuleiros Costeiros (URT Campo Experimental Jorge do Prado Sobral, em Nossa Senhora das Dores, SE) e Agreste (URT Fazenda Umbuzeiro Doce, em Tobias Barreto, SE).

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Nordeste

    Número da Pergunta: 200

    Ano: 2015

  • O arranjo espacial do componente florestal dependerá das finalidades propostas para esse componente, podendo ser implan­tados em:

    • Renques: com variações no número de fileiras e no espa­çamento entre renques, de acordo com a espécie e o interesse do produtor.
    • Bosques: para sombreamento e abrigo dos animais em pasto, facilidade de manejo, visando à exploração comercial e também à recomposição de passivos ambientais.
    • Árvores aleatórias: normalmente advindas do aproveita­mento de árvores já existentes na área de pasto.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Norte

    Número da Pergunta: 220

    Ano: 2015

  • O manejo deve levar em consideração o objetivo do sistema implantado e a finalidade do componente florestal. Dependendo da espécie florestal, é necessária a realização de podas para promover o aumento da taxa de crescimento das árvores e desbastes de algumas árvores de baixo crescimento, sendo estas destinadas para diversos fins, como: energéticos, moirões, etc. Essas práticas têm como objetivo favorecer o desenvolvimento dos demais indivíduos que continuarão na área, contribuir para a maior luminosidade na área de pastagem, além de favorecer a obtenção de madeira de alto valor agregado.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Norte

    Número da Pergunta: 221

    Ano: 2015

  • A pluviosidade na região Nordeste é complexa e constante fonte de preocupação para aqueles que têm a agricultura e a pecuária como atividades principais. Diante da irregularidade pluviométrica da região, o plantio do consórcio de milho com forrageiras deve ser feito imediatamente após as primeiras chuvas. É importante que, após a colheita da cultura agronômica, exista previsão de chuva para o crescimento e o estabelecimento da forrageira implantada. Portanto, o quanto antes for realizado o plantio no período chuvoso, melhores serão as chances de sucesso na integração. Nesse caso, as fazendas precisam ter ou contar com secadores de grãos, uma vez que a colheita do milho é antecipada para que a pastagem tenha ainda algumas chuvas e uma boa umidade no solo para se formar em condições de uso na entressafra.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Nordeste

    Número da Pergunta: 205

    Ano: 2015

  • As sementes devem ser de boa qualidade, com valor cultural (VC) superior a 50%, preferencialmente em torno de 80%, livres de impurezas e sem torrões de terra que possam levar junto alguns patógenos como nematoides e outros. As formas de semeadura das forrageiras no consórcio com milho e arroz são as seguintes:

    • Misturadas ao adubo químico na plantadeira, se a semea­dura for simultânea e as sementes maiores, como as de braquiárias.
    • Distribuídas a lanço em plantadeiras com terceira caixa.
    • Distribuídas a lanço se em solo gradeado com plantio do milho ou arroz no mesmo dia e se as sementes forem muito miúdas, como, por exemplo, as forrageiras do gênero Panicum sp.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Nordeste

    Número da Pergunta: 202

    Ano: 2015

  • Atualmente, as espécies exóticas estudadas e utilizadas pelos produtores são a gliricídia (Gliricidia sepium), teca (Tectona grandis), mogno-africano (Khaya ivorensis) e, predominantemente, o eucalipto (Eucalyptus sp.). A escolha da melhor espécie dependerá de vários fatores que poderão influenciar no sucesso da atividade, sendo eles principalmente: finalidade do componente florestal – comercial ou não; mercado consumidor; disponibilidade de mudas de qualidade – embora a região seja conhecida pela sua diversidade florestal, ainda são poucos os viveiros legalizados que produzem mudas em quantidade e qualidade; condições edafoclimáticas locais; conhecimentos silviculturais sobre a espécie selecionada.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Norte

    Número da Pergunta: 218

    Ano: 2015

  • Em sua maioria, são propriedades médias ou grandes com foco na recuperação de pastagens degradadas com baixos índices de produtividade. Em geral, nessas propriedades há acesso a máquinas agrícolas para a produção de grãos, e que também podem ser utilizadas em atividades pecuárias, o que facilita a adoção do sistema integrado. O sistema de ILP é adotado por meio do consórcio (milho + capim) ou da sucessão, com a semeadura de uma cultura de grãos na safra (arroz ou soja) e, em seguida, a semeadura do capim, consorciado ou não com a cultura do milho, para grão e/ou silagem. Em outra situação, produtores de grãos utilizam o estabelecimento de gramíneas na sucessão de lavouras de grão para servir como pasto para engorda de animais, de modo a dispor de uma renda adicional no mesmo ano agrícola.

    O componente florestal dos sistemas ILPF e IPF, em sua maioria, é adotado por pequenos e médios produtores, visando ao bem-estar animal e, em alguns casos, grandes produtores objetivam sua exploração comercial.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Norte

    Número da Pergunta: 208

    Ano: 2015

  • As espécies forrageiras tradicionalmente utilizadas e recomendadas são milho e sorgo para silagem; e, para o uso como pastagem, as espécies de braquiárias (U. ruzizienses, U. brizantha cv. Marandú, cv. Xaraes, cv. Piatã, U. humidicola) são predominantes nos sistemas; no entanto, outras opções têm sido apontadas e pesquisadas na região, como: Paspalum atratum cv. Pojuca e Panicun maximum cv. Mombaça. O plantio de milho e sorgo para silagem garante a alimentação suplementar do gado no período seco, e, após a colheita da forragem, a pastagem que foi consorciada com a cultura estará implantada. Assim o produtor terá disponíveis duas alternativas (silagem e pastagem) para a alimentação do gado no período seco.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Norte

    Número da Pergunta: 214

    Ano: 2015

  • Em Rondônia, os índices de produtividade têm sido superiores às médias nacionais. Na safra 2011–2012, foram obtidas produtividades médias de arroz e soja cultivados em sistemas de ILP, em Porto Velho, de 3.429 kg/ha e 3.372 kg/ha respectivamente. Em avaliações do componente florestal em Vilhena, RO, o crescimento do clone GG100 em sistema de ILPF obteve um incremento médio anual (IMA) por árvore de 0,0836 m3/ano. Entretanto, em Paragominas, Pará, esse clone não se desenvolveu satisfatoriamente. Por sua vez, o mogno africano tem apresentado índices surpreendentes de desenvolvimento em todas as unidades experimentais. As espécies castanha-do-brasil e cumaru apresentaram um lento desenvolvimento até os 48 meses, porém, após essa fase, a sombra de sua copa permitiu o ingresso dos animais. As taxas de sobrevivência dessas espécies para o mogno africano foram de 97,57%, do cumaruzeiro foi de 85,42% e da castanheira foi de 96,88%, plantadas em Belterra, Pará. Nas unidades de pesquisas de Pedro Afonso e Gurupi, ambos no Estado do Tocantins, as produtividades da soja precoce têm sido entre 3.560 kg/ha e 3.900 kg/ha. No caso do milho safrinha para Pedro Afonso, tem-se obtido rendimentos de 6.010 kg/ha a 7.800 kg/ha.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Norte

    Número da Pergunta: 223

    Ano: 2015