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  • Em sistema de integração de produção animal e vegetal, em que se estabelece em uma mesma área a lavoura (milho, sorgo, soja, feijão, etc.), a pecuária (pastagem e o animal) e a floresta, deve-se ter o cuidado de garantir a cada espécie vegetal a quantidade de nutrientes necessária para o seu pleno crescimento e desenvolvimento.

    A amostragem do solo, segundo os princípios estabelecidos nos manuais de recomendação de calagem e adubação da região onde será implantado o sistema de ILPF, é de fundamental importância. Além disso, o encaminhamento da amostra a laboratórios de solos credenciados possibilita a interpretação e a recomendação de corretivos e fertilizantes de forma eficiente para as culturas. Caso seja definido o uso do milho como cultura para a produção de silagem, esta deverá ser utilizada como referência de calagem e adubação de plantio e cobertura. Como a forrageira utilizada para o pastejo será plantada no mesmo dia do milho, a sua necessidade de nutriente será sanada pela adubação de plantio e cobertura do milho. Após a colheita do milho para a silagem (será cortado tanto o milho, quanto a forrageira utilizada), deverá ser realizada uma adubação de cobertura na pastagem, aproximadamente 30 dias após o seu corte junto com o milho para a ensilagem. Nessa adubação de manutenção, será utilizado adubo de cobertura para fornecer 50 kg/ha de nitrogênio. Como é um sistema de ILPF, a correção e adubação tanto orgânica quanto mineral serão feitas de forma convencional, quando for realizado o plantio das mudas do componente arbóreo (seguindo o manual de recomendação para a cultura, baseado no resultado de análise do solo). A adubação do componente florestal deve ser feita seguindo a orientação para a adubação da espécie arbórea selecionada, com o adubo sendo colocado na cova ou no sulco de plantio das árvores.

    Capítulo: Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta como Alternativa de Manejo Sustentável para a Produção de Leite

    Número da Pergunta: 291

    Ano: 2015

  • Neste caso, não é recomendado o uso de azevém anual considerando a grande fitotoxidade que essa espécie apresenta, diminuindo consideravelmente sua produção de forragem e de sementes, o que não permite boa ressemeadura natural. Outras espécies que têm o rendimento diminuído, com grande fitotoxidade durante a fase do verão seguinte, são capim sudão e sorgo forrageiro. Espécies de inverno que podem ser usadas são as leguminosas trevo branco, trevo vermelho ou cornichão. As espécies nativas vão retornar formando boas pastagens naturais, mas podem levar de 4 a 5 anos, quando se trabalha com arroz por mais de uma safra em sequência. Quando a cultura do arroz nesses sistemas for de 3 a 4 anos, a pastagem poderá levar de 6 a 8 anos para retornar de forma vigorosa e produtiva.

    Capítulo: Desempenho das Forrageiras Subtropicais em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 272

    Ano: 2015

  • As principais espécies forrageiras utilizadas nesse sistema de ILP, durante o período de pousio da lavoura de arroz irrigado, são as de inverno; e a mais recomendada é o azevém anual, de preferência de ciclo mais longo, visando prolongar seu uso em pastejo até meados da primavera. Em consorciação ao azevém, recomenda-se trevo branco, cornichão, trevo persa ou trevo vermelho. Durante o período de verão, pode ser usado o campo nativo que vem retornando, assim como as espécies anuais capim sudão, sorgo forrageiro ou milheto. O primeiro aspecto a ser considerado é o planejamento de uso das áreas e as oportunidades de renda com a diversificação das atividades. No planejamento das rotações, os modelos de sistema de ILP mais sustentáveis e rentáveis são os que utilizam arroz por 1 a 2 anos e pecuária com rotações de culturas de sequeiro por períodos de 3 a 6 anos. Logo após a colheita do arroz, recomenda-se a implantação de forrageiras de inverno (azevém anual, trevo branco e cornichão, por exemplo); na fase verão, em sequência, recomenda-se o aproveitamento das espécies nativas que retornam, mas deve-se manejar para que as espécies de inverno mencionadas ressemeiem naturalmente. No inverno seguinte, a pastagem se restabelece de forma satisfatória. Quando em algumas propriedades não houver regeneração satisfatória de pastagens de verão, pode-se fazer uso de espécies forrageiras anuais de verão, visando à pecuária, ou utilizar em rotação culturas de verão como soja, milho ou sorgo granífero. Antes do retorno ao cultivo do arroz, é recomendado o cultivo de soja, visando à sistematização do terreno e incorporação de nitrogênio. Os sistemas que apresentam maior sustentabilidade são os que utilizam a pecuária, no mínimo, no período de inverno.

    Capítulo: Desempenho das Forrageiras Subtropicais em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 271

    Ano: 2015

  • Para garantir bons resultados com o controle químico, é de suma importância a realização do levantamento das espécies daninhas presentes nas áreas de pastagens. Essa informação auxilia na escolha do método mais adequado na tomada de decisão. Auxilia na opção do herbicida mais indicado, possibilitando o controle de maior número possível de espécies infestantes. A rotação de herbicidas e formulações com mecanismos de ação diferentes também é recomendada, pois evita a seleção de plantas daninhas resistentes e/ou tolerantes a determinados produtos.

    Capítulo: Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta como Alternativa de Manejo Sustentável para a Produção de Leite

    Número da Pergunta: 299

    Ano: 2015

  • Existem várias formas de aplicação de herbicida em pastagens, e a opção adequada dependerá de cada situação. A aplicação foliar é a mais usada. Nesse caso, é recomendável distribuir o produto na área total quando se tratar de grandes extensões de pastagens e para infestações de plantas daninhas acima de 40% da área. Utiliza-se, normalmente, pulverizadores tratorizados de barra ou jatão, aviões agrícolas ou helicópteros.

    Outra possibilidade é a aplicação dirigida, quando a ocorrência de plantas daninhas atinge pequenas áreas e as infestações estão abaixo de 40% da área da pastagem. São utilizados pulverizadores costais manuais ou transportados em animal (burrojet). A melhor época é a estação chuvosa, quando a atividade metabólica das plantas daninhas é intensa.

    Capítulo: Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta como Alternativa de Manejo Sustentável para a Produção de Leite

    Número da Pergunta: 300

    Ano: 2015

  • De modo geral, os índices de produtividade são semelhantes ou até superiores aos sistemas convencionais. A produção de grãos de soja e milho, por exemplo, em muitos casos são maiores em sistema de ILP, pois o seu cultivo sobre forrageiras proporcionam melhores condições para o sistema de plantio direto (SPD) e, portanto, tem melhor estabilidade produtiva. Por exemplo, no Mato Grosso do Sul e no Mato Grosso, as produtividades de soja têm sido de 45 sacas/ha a 65 sacas/ha em condições razoáveis a boas. O milho safra tem resultado em produtividades de 90 sacas/ha a 130 sacas/ha em boas condições. Para muitas regiões favoráveis ao milho safrinha, as produtividades têm variado de 60 sacas/ha para condições medianas e 120 sacas/ha para condições mais favoráveis.

    A produção animal em bovinos de corte tem sido da ordem de 25 arrobas/ha/ano a 30 arrobas/ha/ano de equivalente carcaça/ha/ano em pastagens, no primeiro ano, após as culturas. Já, em pastagens de segundo e terceiro anos, ocorre uma queda de produção para 15 arrobas/ha/ano a 20 arrobas/ha/ano. Se for realizada a adubação de manutenção, esse decréscimo de produtividade é reduzido. É importante ressaltar que a adubação de manutenção da pastagem tem proporcionado benefícios marcantes à produtividade dos cultivos subsequentes. As pastagens de safrinha permitem de 5 arrobas/ha/ano a 8 arrobas/ha/ano, com variações influenciadas pelas condições climáticas, como chuva ou frio.

    Os índices de produtividade florestal são fortemente relacionados ao arranjo espacial utilizado para o componente arbóreo e ao manejo silvicultural empregado. Em povoamentos florestais de eucalipto, com aproximadamente 1.600 árvores/ha, obtêm-se produtividade de madeira próxima a 40 m3 por ano; porém, quando se utiliza o eucalipto em sistemas integrados de produção, o número de árvores por hectare será consideravelmente menor, reduzindo, portanto, a produtividade de madeira por hectare, mesmo que a produtividade por árvore seja maior. Em ensaios experimentais com sistema de ILPF conduzido na Embrapa Gado de Corte, utilizando-se o clone H13 (híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis), detectou-se produtividade, média de 6 anos, de 29,5 m3/ha e 18,3 m3/ha para população de 357 árvores/ha e 227 árvores/ha, respectivamente.

    Capítulo: Experiências com Pecuária de Corte em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 316

    Ano: 2015

  • A água é o nutriente mais importante para vacas em estresse calórico, e o aumento de seu consumo é a maior e mais imediata resposta ao desconforto térmico. Isso porque a água é utilizada primariamente como veículo de dissipação de calor. Sob condições a campo, a ingestão de água aumenta rapidamente em temperatura ambiente acima de 2 °C, e as necessidades podem alcançar valores de 1,2 a 2 vezes maiores do que os requerimentos na termoneutralidade. Assim, animais mantidos em pastagens com árvores, com maior conforto térmico, tendem a consumir menor quantidade diária de água.

    Capítulo: Bem-estar Animal em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 333

    Ano: 2015

  • Pastagens arborizadas em sistemas de ILPF proporcionam um microclima melhor, pois as árvores geram sombras que podem diminuir a radiação solar direta que atinge os animais em até 30%, a depender da espécie florestal. Também por conta da sombra, a temperatura do ar diminui. Nos trópicos, a temperatura sob a copa das árvores é cerca de 2 °C a 4 °C menor que sob céu aberto; há relatos de reduções de até 9 °C.

    Capítulo: Bem-estar Animal em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 335

    Ano: 2015

  • Cada espécie animal tem uma "zona de conforto" ou de "termoneutralidade", que corresponde à faixa de temperatura ambiente na qual o calor dissipado pelo animal corresponde ao calor mínimo produzido metabolicamente. Nessas condições, o animal encontra-se livre de estresse por calor ou por frio. A zona de conforto varia de 1 °C a 16 °C para o gado bovino europeu e de 10 °C a 27 °C para o gado zebuíno. Em temperaturas acima de 16 °C, para gado bovino europeu, e de 27 °C, para zebuíno, há ativação de mecanismos termorreguladores (aumento do ritmo respiratório e evaporativo, por exemplo); acima de 26,5 °C para gado europeu e de 35 °C para gado zebuíno, os mecanismos de compensação começam a falhar, acarretando rápido aumento da temperatura retal e declínio na ingestão de alimentos, na produção de leite e no peso corporal, podendo levar à morte dos animais por hipertermia. Abaixo de 1 °C para o gado europeu e de 10 °C para o gado zebuíno, também há a ativação de mecanismos termorreguladores (aumento do metabolismo, diminuição do consumo de água e aumento da ingestão de alimentos, tremor muscular), na tentativa de se aumentar a temperatura corporal. Eventuais falhas desses mecanismos podem levar à morte pelo frio (hipotermia).

    Capítulo: Bem-estar Animal em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 330

    Ano: 2015

  • Na zona de termoneutralidade, o gasto de energia para mantença do animal permanece constante e em um nível mínimo, dessa forma a retenção da energia da dieta é máxima. Desse modo, a energia do organismo pode ser dirigida para a produção e reprodução, não havendo desvio de energia para manter o equilíbrio fisiológico. Dentro dessa zona, o animal mantém a variação normal de temperatura corporal, o apetite é normal e a produção, ótima. Sob estresse por calor, o animal reduz, ou até paralisa, a ingestão de alimento com o objetivo de diminuir a produção de calor, logo seu desempenho é prejudicado.

    Capítulo: Bem-estar Animal em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 331

    Ano: 2015

  • Nas condições brasileiras de produção pecuária, há prevalência de estresse calórico. Assim os principais indicadores desse tipo de estresse são:

    • Aumento da sudorese – importante para equinos, asininos, bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos.
    • Aumento no número de movimentos respiratórios (principal sintoma em bovinos) – o número de movimentos respiratórios pode aumentar 2,5 vezes.
    • Mudanças comportamentais – busca por água para imersão, busca por sombra, inibição do apetite, aumento no consumo de água, redução do tempo de pastejo e aumento de tempo de ócio, entre outros.
    • Ativação de outros mecanismos fisiológicos – o aumento dos batimentos cardíacos e da temperatura corporal.

    Capítulo: Bem-estar Animal em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 332

    Ano: 2015

  • As principais modificações promovidas pela presença de árvores no microclima local em sistemas de ILPF com componente florestal ocorrem sobre a velocidade dos ventos, a temperatura do ar, a pressão de saturação de vapor e a radiação solar incidente. É a combinação desses elementos que afeta, por exemplo, o conforto térmico animal.

    Capítulo: Bem-estar Animal em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 334

    Ano: 2015

  • Quando animais estão sob estresse por calor, o consumo de alimentos pode ser reduzido de 20% a 30%, dependendo da intensidade e da duração do estresse. Em ambientes onde há sombra, a ingestão de alimentos aumenta proporcionalmente à diminuição do estresse, em razão de mudanças no comportamento ingestivo, pois haverá maior tempo de pastejo e ruminação. Entretanto, poucas informações a esse respeito estão disponíveis na literatura nacional. Contudo sabe-se que as pastagens dos sistemas de ILPF possuem maior valor nutricional – teores de proteína bruta 15% a 40% superiores aos das pastagens em sol pleno – e também maior digestibilidade.

    Capítulo: Bem-estar Animal em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 338

    Ano: 2015

  • Na 15ª Conferência das Partes (COP-15), realizada no ano de 2009, em Copenhague, Dinamarca, com o intuito de informar as Partes da Convenção, o governo brasileiro indicou um compromisso nacional voluntário, mais conhecido como Ações de Mitigação Nacionalmente Apropriadas – em inglês, Nationally Appropriate Mitigation Actions (Nama) –, com potencial da redução das emissões de GEE entre 36,1% e 38,9% em relação às emissões brasileiras projetadas até 2020. Para tanto, está implantando diferentes ações em diversos setores da economia.

    No caso específico da agricultura, os compromissos se referem à expansão da adoção ou do uso de tecnologias que podem ser adotadas para mitigar emissões de GEE e, em contrapartida, promover a retenção ou remoção de CO2 na biomassa e no solo. A esse conjunto de tecnologias denominou-se "agricultura de baixa emissão de carbono", entre as quais se encontram os sistemas integrados. Esses compromissos foram ratificados na lei que institui a Política Nacional sobre Mudanças do Clima – PNMC (BRASIL, 2009).

    Em 2010, foi publicado o Decreto nº 7.390, que regulamenta artigos da Lei nº 12.187 (BRASIL, 2010). Para efeito dessa regulamentação, no caso específico da agricultura ficou estabelecido que fosse constituído o Plano Setorial para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura, também denominado Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC).

    BRASIL. Decreto nº 7.390, de 9 de dezembro de 2010. Regulamenta os arts. 6º, 11 e 12 da Lei nº 12.187, de 29 de dezembro de 2009, que institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima - PNMC, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 10 dez. 2010. Seção 1, p. 4.

    BRASIL. Lei nº 12.187, de 29 de dezembro de 2009. Institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima - PNMC e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 29 dez. 2009. Seção 1, p. 109.

    Capítulo: Potencial de Mitigação da Emissão de Gases de Efeito Estufa por Meio da Adoção da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 369

    Ano: 2015

  • O objetivo geral desse plano é promover a mitigação da emissão dos GEE na agricultura no âmbito da Política Nacional sobre Mudanças do Clima (PNMC), além de melhorar a eficiência no uso de recursos naturais, aumentar a resi­liência de sistemas produtivos e de comunidades rurais e possibilitar a adaptação do setor agropecuário às mudanças climáticas. O Plano ABC é composto por sete programas, seis deles referem-se às tecnologias de mitigação, e o último relaciona-se às ações de adaptação às mudanças climáticas:

    • Programa 1: Recuperação de Pastagens Degradadas.
    • Programa 2: Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e Sistemas Agroflorestais (SAFs).
    • Programa 3: Sistema de Plantio Direto (SPD).
    • Programa 4: Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN).
    • Programa 5: Florestas Plantadas.
    • Programa 6: Tratamento de Dejetos Animais.
    • Programa 7: Adaptação às Mudanças Climáticas.

    Em cada um dos programas, propõe-se a adoção de uma série de ações, como, por exemplo, fortalecimento das organizações oficiais de assistência técnica e extensão rural, capacitação e informação, estratégias de transferência de tecnologia, tais como dias de campo, palestras, seminários, workshops, implantação de Unidades de Referência Tecnológica (URTs), além de campanhas de divulgação e chamadas públicas para contratação de serviços de assistência técnica e extensão rural (Ater). Além de ações típicas de transferência de tecnologias, serão realizadas ações direcionadas à pesquisa e desenvolvimento tecnológico, incentivo a mecanismos de certificação, redução de custos de escoamento e agregação de valor, disponibilização de insumos básicos e inoculantes para agricultores familiares e assentados da reforma agrária, fomento a viveiros florestais e redes de coletas de sementes de espécies nativas. Também serão executadas ações de adaptação às mudanças climáticas, com o objetivo de diminuir a vulnerabilidade e aumentar a resiliência dos sistemas produtivos, dos produtores e das comunidades rurais.

    Capítulo: Potencial de Mitigação da Emissão de Gases de Efeito Estufa por Meio da Adoção da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 371

    Ano: 2015

  • As condições para submissão de projetos para financiamento da adoção de sistemas de integração com recursos do Programa ABC devem seguir as normas oficiais vigentes do crédito rural, estabelecidas pelo Sistema de Operações do Crédito Rural e do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Sicor). Entretanto, é necessário que os itens financiáveis dos projetos submetidos ao Programa ABC estejam necessariamente associados a, pelo menos, um dos programas preconizados pelo Plano ABC. Além disso, poderá ser financiado custeio associado ao projeto de investimento, limitado a até 30% do valor financiado. Esse limite pode ser ampliado para até 35% do valor financiado, quando destinado à implantação e manutenção de florestas comerciais ou recomposição de áreas de preservação permanente ou de reserva legal. Caso o projeto inclua a aquisição de bovinos, ovinos e caprinos para reprodução, recria e terminação, e sêmen dessas espécies, o limite pode chegar a 40% do valor financiado.

    Capítulo: Potencial de Mitigação da Emissão de Gases de Efeito Estufa por Meio da Adoção da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 374

    Ano: 2015

  • O plantio das espécies utilizadas em sistema de ILPF, por exemplo, milho (para produção de silagem ou grãos), Urochloa brizantha cv. Marandú e o componente florestal, via de regra o eucalipto, ocorre no mesmo dia. Após a colheita do milho, e passados 30 a 60 dias, a pastagem está em condições de uso pelo animal. Esse uso poderá ser sob condições de pastejo ou ensilado, para uso na época seca do ano, como alternativa volumosa. Se a opção for para o uso sob a forma de silagem, após o corte, e passados outros 30 a 60 dias, a gramínea poderá ser pastejada. O pastejo, no primeiro ano de implantação do sistema, só poderá ser realizado mediante a proteção das linhas de plantio do eucalipto.

    Capítulo: Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta como Alternativa de Manejo Sustentável para a Produção de Leite

    Número da Pergunta: 304

    Ano: 2015

  • Os herbicidas mais comumente utilizados em áreas de pastagens brasileiras são: 2,4-D; 2,4-D + picloram, 2,4-D + aminopiralide; picloram; fluroxipir + picloram; glifosato, triclopir, triclopir + picloram; fluroxipir + triclopir e fluroxipir + aminopiralide. Os herbicidas utilizados em qualquer cultivo devem estar registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O manuseio e a aplicação de herbicidas devem ter sempre o acompanhamento de um engenheiro-agrônomo. Além disso, devem ser seguidas as recomendações de uso correto de cada produto contidas na bula. Na aplicação de herbicidas ou qualquer outro defensivo, é obrigatório o uso de equipamento de proteção individual (EPI).

    Capítulo: Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta como Alternativa de Manejo Sustentável para a Produção de Leite

    Número da Pergunta: 302

    Ano: 2015

  • Nas pastagens naturais ou implantadas, os animais tendem a procurar as plantas mais palatáveis. Alimentam-se da espécie forrageira, deixando de lado as plantas daninhas, que, completam seu ciclo, aumentando o banco de sementes do solo. Os principais fatores que influenciam na dinâmica das populações de espécies daninhas são:

    • Adaptabilidade da espécie forrageira: espécies forrageiras pouco adaptadas às condições edafoclimáticas de cada região não produzem massa de matéria verde suficiente para cobrir os espaços livres do solo. Com o passar do tempo, as plantas daninhas vão ocupando esses espaços, tornando cada vez mais acirrada a competição. Dessa forma, a escolha da espécie forrageira deve estar focada na sua adaptabilidade às condições de clima e solo do local da implantação.
    • Pressão de pastejo: a permanência nas áreas de pastejo de um número de animais por hectare maior do que a capacidade de suporte do pasto leva à degradação da pastagem. O processo de degradação inicia-se nos pontos mais fracos, sendo ocupados pelas plantas daninhas que, com o passar do tempo, aumentam a intensidade de infestação.
    • Disponibilidade de água e fertilidade de solo: a disponibi­lidade de água na superfície do solo é de grande impor­tância no momento da implantação da espécie forrageira. A falta de umidade no solo propicia a redução no estande da forrageira, reduzindo a cobertura da área. Além disso, durante o ciclo vegetativo, o regime pluviométrico influencia na manutenção da pastagem. A falta de água leva ao aparecimento de espaços vazios que são ocupados por populações de plantas daninhas.
    • Adubação: as adubações de correção e de implantação da pastagem, bem como as adubações de manutenção, são extremamente importantes, pois possibilitam a espécie forrageira exercer supressão sobre as populações de espé­cies daninhas. A espécie forrageira que ocupa, de forma rápida, os espaços vazios na superfície do solo, cobrindo rapidamente a área, evita o surgimento de comunidades infestantes.
    • Controle inadequado de plantas daninhas: a falta de con­trole de plantas daninhas em pastagens ou o controle ineficiente dessas espécies é uma das principais causas que leva a baixa produtividade das pastagens no Brasil.

    Capítulo: Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta como Alternativa de Manejo Sustentável para a Produção de Leite

    Número da Pergunta: 303

    Ano: 2015

  • Em sistema de ILP e ILPF, podem ser exploradas diversas formas de atividades de pecuária, em função das características produtivas da região, das condições locais e do interesse e conhecimento do produtor. Em região onde predomina a pecuária de corte, como o Centro-Oeste, são mais utilizados os sistemas de exploração de bovinos de corte, com as suas fases características de cria, recria e engorda; mas, de modo geral, o mais comumente utilizado é a recria-engorda com produção de bovinos precoces, pela facilidade de aquisição de animais de criadores locais. Isso também é fre­quente nas regiões Sudeste e Sul. Também é utilizado sistema que objetiva pecuária leiteira e está mais voltado para propriedades e produções de médio e pequeno porte, pois, com o sistema de ILP, é possível fazer a recuperação de pastagens degradas e produzir pastagens e forragens (feno e silagens) com boa qualidade para atender às necessidades nutricionais de vacas leiteiras. Para esse tipo de exploração, também tem sido considerado o sistema de ILPF por proporcionar melhoras substanciais no conforto animal, já que o componente florestal é incluído com objetivo de proteção contra radiação, calor ou frio. Mais recentemente, pela expansão da ovinocultura nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, tem surgido o interesse pela exploração dessa espécie em sistema de ILP e ILPF pela possibilidade de ter menos problemas com parasitoses e melhorar o conforto animal. Para a região Nordeste, é comum sistema de ILPF com ovinos ou caprinos ou ainda a criação conjunta das duas espécies, e em muitas situações também são incluídos bovinos.

    Capítulo: Experiências com Pecuária de Corte em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 313

    Ano: 2015