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  • A melhor estratégia é a adoção de sistemas agrossilvipastoris com cultivo de espécies agrícolas nas entrelinhas das árvores. Nesse caso, o crescimento das árvores é maior pelo efeito residual dos fertilizantes e da correção do solo realizada na área. Entretanto, com pastagem formada e produtiva, a utilização de cercas eletrificadas é a prática mais recomendada até que as árvores cresçam o suficiente para suportar o peso do corpo de um animal adulto.

    Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 101

    Ano: 2015

  • Sim, o uso de espécies de árvores nativas é possível. Sua viabilidade técnica e econômica depende da observação dos procedimentos mínimos e do atendimento aos requisitos técnicos. Exemplos podem ser observados em áreas de produtores rurais em diferentes regiões do Brasil e nas Unidades da Embrapa nas diferentes regiões. É importante que, antes do plantio, o produtor rural procure orientações no órgão estadual competente (secretarias estaduais de meio ambiente) para comunicar sobre o plantio e, na etapa posterior, próximo ao momento do abate das árvores, obter a liberação para as etapas de corte, transporte e comercialização da madeira.

    Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 92

    Ano: 2015

  • As principais opções para boi safrinha podem ser visualizadas na ilustração a seguir.

    Consórcio Centro-Oeste e Sudeste

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária na Safra e Safrinha para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 110

    Ano: 2015

  • É possível consorciar milho ou sorgo com praticamente todas as cultivares de capim disponíveis no mercado. As culturas de milho e de sorgo, em razão da maior capacidade de competição com as gramíneas forrageiras (Urochloa spp., syn. Brachiaria spp. e Panicum maximum) na fase inicial de estabelecimento, têm sido as mais adotadas nos consórcios cultura anual-pasto. O consórcio de culturas de grãos com forrageiras tem por objetivo antecipar o estabelecimento das pastagens em sistemas de ILP e, desse modo, o uso da forrageira para produção de palha para o SPD ou para a alimentação animal. Entre as alternativas para minimizar essa competição, citam-se: plantio defasado (sobressemeadura), subdoses de herbicidas para reduzir a competição da forrageira com a cultura de grãos e modificações no arranjo de plantas. No entanto, pela maior facilidade de manejo, os produtores de grãos utilizam mais frequentemente o consórcio de milho ou sorgo com Urochloa ruziziensis. Ressalte-se a necessidade de diversificação das espécies forrageiras no consórcio, a fim de evitar problemas com insetos-pragas, doenças e nematoides. Nas regiões em que a pluviosidade permite uma segunda safra (verão/outono), normalmente cultiva-se soja na primeira safra e, na segunda safra, milho e/ou sorgo consorciados com braquiária. Naquelas em que as condições climáticas não permitem uma segunda safra, o consórcio de milho com forrageiras no verão é a alternativa mais adotada pelos produtores. A sobressemeadura de gramíneas forrageiras em soja, entre os estádios de desenvolvimento R5 e R7, é uma alternativa com uso crescente, sobretudo com cultivares de soja precoce.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária na Safra e Safrinha para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 107

    Ano: 2015

  • Por ser muito susceptível às cigarrinhas-das-pastagens, os pecuaristas não usam a U. ruziziensis para o estabelecimento de pastagens. Apenas quando a área foi arrendada para sojicultores, a sobressemeadura dessa forrageira tem sido adotada com duplo propósito: cobertura de solo para SPD e alimentação animal durante o período da seca. As opções de consórcio no contexto da pecuária são as mesmas utilizadas pelos produtores de grãos. Contudo, a preferência é por forrageiras mais usadas nas fazendas de pecuária: as braquiárias (Urochloa brizantha cvs. Marandú, Xaraés, Piatã) e os capins do gênero Panicum (P. maximum cvs. Tanzânia, Mombaça, Massai).

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária na Safra e Safrinha para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 108

    Ano: 2015

  • A intensificação do uso dos fatores de produção merece destaque. Com esse sistema, é possível manter a área produzindo o ano todo, por exemplo: soja na primeira safra de verão, milho consorciado com uma gramínea forrageira e, depois da colheita, alimentação animal na estação da seca. Com essa diversificação de atividades, há uma redução de risco de produção e financeiro (diluição dos custos), além da possibilidade de manutenção de mão de obra definitiva nas propriedades. As fazendas que adotam a rotação lavoura-pasto como estratégia de produção agrícola, além das melhorias na qualidade do solo e da redução da incidência de doenças e plantas daninhas, podem se beneficiar da melhor estabilidade de produção de forragem para alimentar o rebanho durante o ano todo. No período das chuvas, em razão da melhoria da fertilidade do solo pelas lavouras, as pastagens são mais produtivas. Por sua vez, no período da seca, além da palhada e dos subprodutos de colheita, os pastos recém-estabelecidos permanecem verdes e com qualidade e quantidade para conferir ganhos de peso positivos, em vez de perda de peso, que, nesse período do ano, é comum na maioria das fazendas da região.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária na Safra e Safrinha para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 111

    Ano: 2015

  • Considerando sistemas bem manejados, citam-se como exem­plos de impactos positivos do sistema de ILP na modalidade boi safrinha:

    • Ganhos de produtividade de soja de 10% a 15% quando em sucessão a pastagens de maior produtividade e adubadas.
    • No sistema de ILP com pastagem de curta duração (apenas na estação da seca), tem-se observado ganho de peso, em equivalente-carcaça, entre 6 arrobas/ha e 12 arrobas/ha.
    • Ciclagem de nutrientes (a ciclagem de nitrogênio, fósforo e potássio estimada em fazendas do oeste baiano, em equivalente-fertilizante, foi de 60 kg/ha/ano de ureia, 95 kg/ha/ano de superfosfato simples e 85 kg/ha/ano de cloreto de potássio, respectivamente).

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária na Safra e Safrinha para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 112

    Ano: 2015

  • Nem sempre o bom planejamento leva ao sucesso, por causa das falhas que podem ocorrer em sua execução. O controle antecipado de formigas e cupins é fundamental, bem como a escolha da espécie/clone adequada para o solo e clima da região de instalação do sistema. Para não colocar em risco o sucesso do projeto, os seguintes aspectos não podem apresentar falhas de execução: preparo de solo adequado (recomenda-se o cultivo mínimo), época de plantio (início das chuvas), correção de solo e adubações conforme análise de solo e necessidade da(s) espécie(s)/clone(s), replantios feitos até 30 dias após a implantação, prevenção de problemas causados pela deriva de herbicidas utilizados principalmente na cultura agrícola nos primeiros anos do sistema, controle de plantas indesejáveis e monitoramento de formigas e de cupins após a implantação.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta com Componente Florestal para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 134

    Ano: 2015

  • O sistema de integração, nas suas diversas modalidades, é uma estratégia que, em princípio, adapta-se a qualquer tamanho de propriedade, desde que as condições edafoclimáticas não sejam restritivas. Basta lembrar que o plantio consorciado de milho com capim-jaraguá [Hyparrhenia rufa (Nees) Stapf] e capim-colonião (Panicum maximum Jacq.), nas décadas de 1950 e 1960, foi prática comum na implantação manual de pasto nas "roças de toco"; portanto, factível de ser adotada na pequena propriedade. Contudo, em propriedades caracterizadas pelo uso intensivo de máquinas agrícolas e insumos (corretivos, fertilizantes, herbicidas, pesticidas), a escala de produção pode ser determinante da viabilidade econômica do sistema. Assim, é necessário planejamento eficiente, gestão competente e envolvimento de equipe multidisciplinar (multicompetências).

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta com Componente Florestal para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 129

    Ano: 2015

  • Sim. O estabelecimento da pastagem na fase de pós-colheita da soja é possível desde que as condições climáticas sejam favoráveis. A evolução do melhoramento da soja visando obter cultivares de ciclo cada vez mais precoce tem favorecido essa modalidade de ILP. A semeadura da forrageira pode ser feita a lanço ou utilizando semeadoras próprias para o enterrio das sementes. No caso da semeadura a lanço, dependendo da cobertura do solo o uso de sementes peletizadas e tratadas é fundamental para a germinação. Nessa modalidade de sucessão, a utilização do consórcio da forrageira com culturas como o milheto ou o sorgo forrageiro (Sorghum bicolor) pode antecipar o uso da área e enriquecer a qualidade do pasto.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária na Safra e Safrinha para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 117

    Ano: 2015

  • Existem vários herbicidas com ação graminicida que podem ser aplicados com o propósito de suprimir o crescimento das gramíneas forrageiras (capins). Os mais estudados pela pesquisa e em uso pelos produtores são: atrazine, nicossulfuron e mesotrione. A aplicação de atrazine, embora possa ser feita em pré-emergência da cultura do milho solteiro, em semeadura simultânea de milho com capim não é recomendada, pois pode afetar a germinação e o estabelecimento da espécie forrageira (capim). A dose desses herbicidas a ser utilizada depende, principalmente, da espécie ou cultivar de forrageira e do estádio de desenvolvimento (número de folhas e perfilhos). Assim, recomenda-se consultar um engenheiro-agrônomo com conhecimento na área.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária na Safra e Safrinha para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 124

    Ano: 2015

  • Atualmente, a U. ruziziensis é a forrageira mais utilizada para formação do pasto de safrinha no Centro-Oeste brasileiro. Em 2013, foi lançada pela Embrapa a cultivar de U. brizantha BRS Paiaguás, que tem mostrado ser uma excelente opção de forrageira para os pastos de safrinha. O maior acúmulo de forragem e seu maior valor nutritivo durante o período seco, além das facilidades de manejo com características semelhantes às da U. ruziziensis e Urochloa decumbens, fazem essa cultivar possuir um grande potencial de uso no sistema boi safrinha. Em menor escala, agropecuaristas com maior experiência na tecnologia têm utilizado ainda cultivares Marandu e Piatã, de U. brizantha, e as cultivares Mombaça e Massai, de P. maximum.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária na Safra e Safrinha para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 113

    Ano: 2015

  • Devem ser considerados alguns fatores importantes para a manutenção da sustentabilidade, da produtividade e da adoção da tecnologia pelos produtores: mercado para os produtos a serem obtidos (madeira, grãos e carne); infraestrutura adequada para o manejo dos animais; proteção e manejo de aguadas e subdivisão em piquetes de forma adequada; momento de entrada dos animais no sistema (o qual será regulado pela grossura das árvores e altura das plantas forrageiras); e densidade das árvores e taxa de lotação dos animais e administração do empreendimento. Assim, na elaboração do planejamento de um projeto de ILPF, quatro perguntas básicas devem ser respondidas: 1) O quê? (Qual raça? Qual espécie?); 2) Por quê? (finalidade e vantagens); 3) Como implantar? (escolha da área, preparo do solo, arranjos, espaçamentos, adubação, etc.); e 4) Como manejar? (cuidados zootécnicos, tratos culturais e silviculturais, proteção florestal – prevenção ao fogo, colheita e corte das árvores, etc.).

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta com Componente Florestal para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 131

    Ano: 2015

  • A braquiária (U. ruziziensis) é muito susceptível à cigarrinha-das-pastagens. Contudo, nessa região, não se tem observado ataque desse inseto em milho consorciado com essa braquiária. Ao contrário do esperado, estudos da Embrapa Milho e Sorgo (CRUZ et al., 2010) demonstraram que o dano causado pela cigarrinha-das-pastagens (Deois flavopicta) foi maior em milho solteiro do que em consórcio com braquiárias (U. decumbens, U. brizantha e U. ruziziensis). E quanto mais a espécie de braquiária era susceptível à cigarrinha, menor era o dano ao milho.

    CRUZ, I.; FIGUEIREDO, M. de L. C.; GONTIJO NETO, M. M.; SILVA, R. B. da Danos da cigarrinha-das-pastagens, Deois flavopicta Stal (Homoptera: Cercopidae) em milho consorciado com braquiárias. Sete Lagoas: Embrapa Milho e Sorgo, 2010. 10 p. (Embrapa Milho e Sorgo. Circular técnica, 144).

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária na Safra e Safrinha para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 128

    Ano: 2015

  • As principais razões para que sejam aplicados desbastes são as seguintes:

    • Reduzir o número de árvores de forma que as remanescentes tenham mais espaço para o desenvolvimento da copa e das raízes, a fim de promover o incremento diamétrico do tronco e reduzir o tempo necessário para alcançar uma determinada dimensão comercial.
    • Melhorar as condições fitossanitárias do plantio, removendo árvores mortas e doentes que possam ser fontes de conta­minação.
    • Reduzir a competição entre árvores, evitando o estresse, que pode facilitar a incidência de pragas e doenças.
    • Remover árvores com má formação do tronco, de forma que o crescimento seja concentrado somente nas melhores árvores.
    • Favorecer as árvores mais vigorosas e com boa forma, que deverão permanecer até o corte final.
    • Propiciar retorno financeiro intermediário pela venda da madeira oriunda dos desbastes.
    • Aumentar a disponibilidade de luz no sistema de integra­ção e reduzir a competição entre as árvores e os cultivos agrícolas.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta com Componente Florestal para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 139

    Ano: 2015

  • Quando as espécies florestais atingirem um tamanho em que não serão prejudicadas pelo gado, em razão da movimentação do rebanho, aproximação das mudas de árvores para coceira, etc. No caso específico de eucalipto, recomenda-se a introdução de gado quando as plantas estiverem com, pelo menos, 6 cm de diâmetro medidos a altura do peito (1,3 m de altura a partir do solo). Além do desenvolvimento da espécie arbórea, a altura do capim também deve ser considerada (ex.: Mombaça – 90 cm, Tanzânia – 70 cm, Marandú – 25 cm, Xaraés – 30 cm). Uma vez colocado o gado na área em que há espécies florestais (arbóreas), é importante verificar a ocorrência de descascamento do tronco das plantas pelos animais, evitando o anelamento e a possível morte da árvore.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta com Componente Florestal para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 141

    Ano: 2015

  • A perda de produtividade da pastagem consorciada com árvores em relação à pastagem solteira pode ser evitada de acordo com a quantidade de árvores implantadas por hectare. Em geral, densidades acima de 150 árvores por hectare diminuem a produtividade de matéria seca da pastagem, porém, em alguns casos, a qualidade da forragem melhora (teores de proteína bruta e digestibilidade). Assim, após a definição da(s) espécie(s) florestal(ais) a ser(em) utilizada(s) – finalidade do componente florestal: se são espécies de produto e/ou de serviço –, deve-se definir o espaçamento (densidade de árvores/hectare) inicial, intermediário e final do sistema. De posse dessas informações, é possível definir as práticas de podas de galhos (desramas) e desbastes (abate seletivo de árvores), visando à manutenção da pastagem dentro do sistema.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta com Componente Florestal para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 142

    Ano: 2015

  • Em monocultivos, é comum realizar a primeira desrama na idade de fechamento do dossel, que ocorre, frequentemente, entre 2 e 4 anos de idade, em espécies de rápido crescimento como o eucalipto. Para sistemas de integração, o momento dessa intervenção pode ser antecipado, uma vez que, ao crescer em espaçamentos amplos, as árvores produzem copas mais densas, com maior quantidade de galhos grossos, havendo a necessidade de sua remoção mais cedo, se o objetivo for reduzir o núcleo nodoso e produzir maior proporção de madeira livre de nós de alta qualidade e de maior valor agregado. Árvores conduzidas para a produção de energia devem ser desramadas observando se essa prática trará benefícios efetivos ao sistema, como aumento da disponibilidade de luz e maior facilidade de acesso e movimentação dos animais.

    Quando o objetivo for a madeira serrada, a desrama é prática obrigatória. O momento da aplicação da desrama irá depender do objetivo de produção (diâmetro do núcleo enodado preestabelecido), do diâmetro dos galhos na base do tronco e da qualidade do sítio, pois, quanto maior a velocidade de crescimento, mais cedo se inicia o entrelaçamento das copas e o consequente fechamento do dossel e a mortalidade dos galhos nas posições mais baixas da copa. Deve-se procurar remover os galhos até a altura aproximada de 6 m, que compreende a maior parte da porção comercializável de alto valor de mercado de uma árvore. Deve-se procurar atingir essa altura de desrama no menor número de operações para reduzir custos. No entanto, devem-se evitar remoções drásticas principalmente na porção mediana da copa, onde se encontram as folhas mais ativas na fixação de carbono.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta com Componente Florestal para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 138

    Ano: 2015

  • Um dos desafios do sistema de ILPF é o controle da competição por luz entre as espécies florestais e os cultivos agrícolas e pastoris. Essa competição pode ser reduzida pela seleção de espécies, adequação da configuração de plantio e aplicação de tratamentos silviculturais como a desrama, que, além de agregar valor à madeira, propicia maior entrada de luz no sistema. Além de propiciar a melhoria na qualidade da madeira para a serraria, a desrama favorece a movimentação dos animais, facilita as atividades de colheita e implantação das culturas agrícolas, permite maior disponibilidade de radiação nas entrelinhas do componente arbóreo e contribui para a manutenção ou aumento da produtividade dos demais componentes do sistema.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta com Componente Florestal para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 137

    Ano: 2015

  • Sim, principalmente na fase de instalação do sistema integrado, pois a espécie florestal pode ter um crescimento mais lento, o que restringe a entrada dos animais para pastejo, sob o risco de essas espécies serem quebradas pelo gado. Ainda no caso de pastagem, o crescimento agressivo das gramíneas, principalmente as braquiárias, obrigam que a saia ou mesmo a linha de plantio das espécies florestais sejam mantidas sempre limpas, sob o risco de essas árvores serem “sufocadas” e terem seu crescimento comprometido.

    No caso de lavouras integradas com espécies florestais, deve ser observado o risco de deriva de agrotóxicos usados na lavoura, pois as espécies florestais podem ser suscetíveis a alguns produtos usados na lavoura, principalmente herbicidas. Para reduzir esses riscos, é recomendável o plantio das espécies florestais no final da época da seca, desde que seja possível irrigar as plantas (usando tanque pipa preferencialmente) a fim de possibilitar um arranque de crescimento inicial mais vigoroso. Outra forma é o uso de herbicidas de ação pré-emergente na linha de plantio das espécies florestais.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta com Componente Florestal para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 143

    Ano: 2015