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  • Se a pastagem for dessecada a cada ano para novo plantio de uma cultura, para ser ensilada ou para colheita de grão (lavoura), a quantidade de adubo de cobertura a ser utilizado deverá ser proporcional ao tempo de permanência dessa pastagem na área. Caso não seja feito anualmente novo plantio da lavoura, a quantidade de adubo de cobertura a ser aplicado deverá considerar o intervalo de 1 ano, sempre com base nos resultados de análise de solo e na resposta da forrageira utilizada para pastejo. Normalmente, são aplicados em cobertura o nitrogênio, o fósforo e o potássio; mas, dependendo dos resultados de análise de solo, a reposição de alguns desses nutrientes pode não ser necessária, pelo fato de o solo apresentar valores acima do nível crítico.

    É importante destacar que, em cada adubação de cobertura, o solo tem que estar úmido, além de estar prevista chuva na época da adubação, ou for possível e recomendada a utilização de água via irrigação. A Embrapa Gado de Leite recomenda como adubação de cobertura em pastagens de Urochloa brizantha ou Panicum maximum, espécies muito utilizadas em sistema de ILPF, 1.000 kg/ha/ano da fórmula 20:05:20, correspondendo à aplicação de 200 kg/ha/ano de nitrogênio, 50 kg/ha/ano de P2O5 e 200 kg/ha/ano de K2O. Essa recomendação anual de adubação de cobertura deverá ser fracionada em três aplicações anuais, no início, meio e final da época chuvosa. É importante salientar que poderá ser alterada a formulação do adubo, dependendo dos resultados de análise do solo e da cultura a ser utilizada; além disso, mudanças poderão ocorrer em áreas irrigadas. Desse modo, a assistência técnica é indicada para auxiliar na recomendação de calagem e adubação do solo.

    Capítulo: Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta como Alternativa de Manejo Sustentável para a Produção de Leite

    Número da Pergunta: 296

    Ano: 2015

  • As principais condições a serem consideradas são:

    • Clima, solo e topografia favoráveis para a produção grãos, fibra, energia, madeira, entre outros.
    • Infraestrutura de máquinas, equipamentos, energia e arma­zenamento.
    • Acesso de insumos e escoamento da produção sem restri­ção.
    • Mercado para compra de insumos e comercialização da produção.
    • Recursos financeiros próprios ou acesso ao crédito.
    • Domínio da tecnologia de produção em sistema de inte­gração.
    • Assistência técnica disponível na região.
    • Disponibilidade ou treinamento de mão de obra.
    • Possibilidade de fazer arrendamento ou parceria com outros produtores.

    Capítulo: Experiências com Pecuária de Corte em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 306

    Ano: 2015

  • Praticamente em todas as regiões do Brasil. Destacam-se propriedades rurais nos estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Maranhão, Bahia e Pará.

    Capítulo: Experiências com Pecuária de Corte em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 315

    Ano: 2015

  • Sistemas de produção de bovinos de corte, com bom geren­ciamento, podem resultar em bom resultado econômico. Todavia, a inclusão dos componentes agrícola e/ou florestal pode resultar em maior receita, aliado a uma diversificação na possibilidade de renda. Como o principal foco do sistema de ILP e ILPF é recuperar pastagens degradas, os benefícios em termos de receita são expressivos. Em se tratando de pastagens degradadas com sistema de ILPF, sempre teremos maior investimento como também uma maior rentabilidade, como descrito abaixo:

    Sistema de ILP: a produtividade média em pastagens degra­dadas é de aproximadamente 4 arrobas/ha em equivalente carcaça, proporcionando lucro de R$ 50,00/ha/ano a R$ 100,00/ha/ano, e em alguns sistemas de produção pode ocorrer saldo negativo. Em pastagens recuperadas por meio de sistema de ILP, a produtividade média de carne no sistema de recria e terminação de animais pode ser de 15 arrobas/ha/ano a 30 arrobas/ha/ano de equivalente carcaça, nos 2 primeiros anos de pastejo após a retirada da lavoura de grãos. Nesse cenário, a rentabilidade com os animais pode proporcionar lucro de R$ 1.200,00/ha/ano a R$ 1.600,00/ha/ano, além do lucro proporcionado pela lavoura que, no caso da cultura da soja, fica entre 5 sacas/ha e 15 sacas/ha.

    Sistema de ILPF: ao utilizar o sistema de ILPF com população de 357 árvores/ha em um ciclo de 12 anos, com aplicação anual da adubação de manutenção das pastagens, é possível alcançar, no sistema de recria e terminação de animais, produtividade média de 15 arrobas/ha de carne. Nesse contexto, a lucratividade com os animais gira em torno de R$ 500,00/ha/ano a R$ 750,00/ha/ano. No oitavo ano do ciclo, com a realização do desbaste, estima-se uma produção de 70 m3 a 80 m3 de madeira a ser comercializada para produção de carvão, lenha ou outra finalidade ao alcance da propriedade. Ao final do ciclo (12º ano), estima-se que haverá aproximadamente de 80 m3 a 100 m3 de madeira para serraria, que possui maior valor.

    Capítulo: Experiências com Pecuária de Corte em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 317

    Ano: 2015

  • O plantio de árvores no sistema de ILPF deve ter como objetivo principal a produção de toras de madeira, para uso mais nobre como: madeira serrada, laminação, componentes para móveis, produtos de maior valor agregado (portas, portais, janelas e móveis), postes, entre outros. No entanto, desbastes devem ser realizados durante o ciclo de condução do sistema, que gerarão madeira para usos mais comuns, como lenha, carvão, madeira para construções (escoras, postes de menor tamanho, mourões), madeira para a produção de aglomerados, chapas de fibra e celulose. O destino da madeira obtida nos desbastes será em função, principalmente, da distância da propriedade rural do centro consumidor. Além dos usos físicos da madeira, o componente arbóreo no sistema de ILPF também modifica o microclima, proporcionando sombra para os animais, o que está atrelado ao bem-estar animal; algumas espécies produzem frutos que podem ser comercializados; as árvores atuam como quebra-vento natural, reduzindo a incidência de pragas e doenças nos cultivos do sub-bosque; o plantio de árvores está alinhado às práticas de recuperação e preservação do meio ambiente; o componente arbóreo, durante seu crescimento, promove o sequestro de carbono, gerando crédito de carbono; entre outros usos.

    Capítulo: Experiências com Pecuária de Corte em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 318

    Ano: 2015

  • Desde a década de 1970, os cientistas tentam definir ou con­ceituar o bem-estar animal. Sumariamente, bem-estar animal (BEA) pode ser considerado o estado de harmonia entre o animal e seu ambiente, caracterizado por condições físicas e fisiológicas ótimas e alta qualidade de vida do animal. Também se refere à capacidade de o animal conseguir adaptar-se ao ambiente e ao grau de sucesso com que isso acontece. Os principais motivos que levam as pessoas a se preocuparem com o bem-estar de animais de fazenda são: primeiro, inquietações de origem ética; depois, saber qual efeito potencial que o bem-estar acarreta na produtividade e na qualidade dos alimentos; e, por último, as conexões entre bem-estar e barreiras comerciais não tarifárias aos produtos de origem animal.

    Capítulo: Bem-estar Animal em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 327

    Ano: 2015

  • Os renques de árvores numa pastagem podem oferecer proteção contra calor e frio excessivos, independentemente de ser linha simples ou serem linhas múltiplas. A decisão por um ou outro arranjo é decorrente dos objetivos que o produtor possa ter com o produto das árvores. A oferta demasiada de sombra em renques múltiplos pode também prejudicar o desenvolvimento da forragem, comprometendo a nutrição animal. A movimentação de ar também pode ser mais baixa que o desejado, comprometendo a eficiência dos mecanismos de regulação de temperatura. Assim, renques de linhas simples, além de proporcionarem sombreamento e ventilação adequados, são mais fáceis de serem manejados que sistemas com renques de linhas múltiplas. Além disso, em renques com linhas múltiplas, as árvores podem estar sujeitas a esforços que comprometem a qualidade da madeira para desdobramento.

    Capítulo: Bem-estar Animal em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 340

    Ano: 2015

  • O melhor tipo de árvore é aquele que apresente características que favoreçam o bem-estar animal a campo:

    • Não ter efeitos tóxicos para o animal, caso o animal venha a comer ramos, folhas, casca e/ou frutos.
    • Não produzir efeitos alelopáticos sobre as pastagens.
    • Não apresentar raízes expostas na superfície do solo, pois o piso fica desconfortável para a acomodação do gado sob a copa da árvore.
    • Produzir frutos pequenos (menores do que 5 cm de diâme­tro), já que frutos maiores podem engasgar o animal.

    Capítulo: Bem-estar Animal em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 344

    Ano: 2015

  • É consenso que a sombra é necessária para o bem-estar animal, porque afeta positivamente o conforto térmico dos animais a campo. No entanto, existem poucas informações sobre a melhor metragem de área de sombra para bovinos – os valores citados variam de 1,8 m2 a 10,0 m2. Recomenda-se, geralmente, que haja sombra capaz de atender as necessidades de todos os animais ao mesmo tempo, a qualquer hora do dia. Assim, como um bovino deitado ocupa 1,8 m2, acredita-se que áreas de sombra próximas a 1,8 m2 são inadequadas para ambientes tropicais, porque os animais ficam muito próximos uns dos outros. Já sombras com 5,6 m2 e 9,6 m2, por exemplo, garantiriam espaço entorno dos animais de 0,5 m e 1 m, respectivamente. Acrescente-se que, em um ambiente com pouca área de sombra disponível, pode haver disputa por área sombreada, acarretando prejuízo aos animais mais velhos, fracos ou submissos.

    Capítulo: Bem-estar Animal em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 343

    Ano: 2015

  • Em pastagens adequadamente arborizadas, a cobertura de copa das árvores deve estar entre 10% e 40%, para não compro­meter a produção da pastagem, e dependerá muito da densidade e altura de inserção da copa. Ainda não há consenso na literatura em relação à quantidade de sombreamento da pastagem que é recomendada. É provável que, na região Norte do país, a cobertura de copa possa ser maior do que nos estados do Sul e Sudeste, mas fatores como, características morfológicas das espécies utilizadas e altura de desrama podem também influenciar a taxa de cobertura aceitável. Na prática, consegue-se fazer desrama até 6 m ou 7 m de altura, caso seja realizada por pessoa no piso do sistema. Com auxílio de grua ou escada, pode-se chegar a alturas maiores. Em ambos os casos, aumenta-se consideravelmente a entrada de luz no sistema, especialmente em se tratando de linha simples. Em suma, se considerarmos 30% de sombreamento, em 1 ha, a área diretamente embaixo das copas das árvores deverá ser entorno de 3.000 m2, quantidade suficiente para abrigar, sem disputa por sombra, os animais também. Para saber quanto há de área coberta pelas copas das árvores, é necessário medir o terreno que fica exatamente debaixo da copa da árvore.

    Capítulo: Bem-estar Animal em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 346

    Ano: 2015

  • O Brasil é um dos países onde caem mais raios. Os raios ocorrem porque as nuvens se carregam eletricamente, formando o equivalente a uma bateria, com um polo ligado na nuvem e outro polo ligado na terra. Se ligarmos um fio entre a nuvem e a terra, passará uma grande corrente elétrica pelo fio. O raio seria justamente este fio que liga a nuvem à terra. O raio provoca o curto-circuito da nuvem para a terra e, pelo caminho formado pelo raio, passa uma corrente elétrica de milhares de ampères. Os raios caem nos pontos mais altos da paisagem, como árvores altas e isoladas e torres de igreja, porque eles sempre procuram achar o menor caminho entre a nuvem e a terra. O que atrai o raio é a altura relativa do objeto ou animal em relação ao solo ("efeito antena") de modo que, em sistemas silvipastoris, a densidade de árvores que recobre o solo provoca o equivalente a uma elevação de todo o piso, onde nada se destaca. Nessas condições, não há caminho preferencial para a queda do raio e, portanto, o risco para animais e trabalhadores não é maior do em uma pastagem sem árvores. Por isso também, é muito importante planejar corretamente a distância entre renques de árvores e o número de árvores por hectare, pois grandes distâncias entre árvores podem gerar o "efeito antena" e favorecer a descarga elétrica.

    Capítulo: Bem-estar Animal em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 347

    Ano: 2015

  • De modo geral, considera-se que a zona de conforto para ovinos situa-se entre 15 °C e 30 °C, mas pode ser modificada dependendo da idade, nutrição, exposição ao vento, umidade, cobertura de lã, raça e aclimatação. Do mesmo modo que para bovinos, a presença de árvores nos sistemas de produção para ovinos pode favorecer a produção de lã, carne, leite e cordeiros.

    Capítulo: Bem-estar Animal em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 350

    Ano: 2015

  • A proteção dos animais da incidência direta de raios solares pode ter um papel importante na melhoria do bem-estar de ovinos, principalmente em relação à fotossensibilização. As gramíneas forra­geiras tropicais mais frequentemente utilizadas na formação de pastagens para ovinos são espécies e cultivares de Urochloa spp. (syn. Brachiaria spp.), Cynodon spp., Paspalum spp., Pennisetum spp., Chloris gayana, Cenchrus ciliaris (buffel), Digitaria decumbens e Panicum maximum. Já foram relatados problemas de fotossensibilização em ovinos pastejando Urochloa decumbens e U. ruziziensis. As classes mais afetadas são as ovelhas paridas e animais jovens mantidos exclusivamente em pastagem de Urochloa spp. Para contornar parcial­mente o problema de fotossensibilização dos animais em áreas de U. decumbens, foi sugerido o pastejo noturno e maior rebaixamento das plantas, criando condições desfavoráveis ao desenvolvimento da doença. Assim, a introdução de árvores, com oferta de sombra, nos sistemas de produção de ovinos, pode contribuir para minimizar o problema.

    Capítulo: Bem-estar Animal em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 351

    Ano: 2015

  • São gases atmosféricos que têm a capacidade de reter o calor na atmosfera terrestre. Os principais GEE são: dióxido de carbono ou gás carbônico (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), clorofluorcarbonos (CFCs), hidrofluorcarbonos (HFCs), perfluorcarbonos (PFCs) e hexafluoreto de enxofre (SF6). O potencial de aquecimento de cada um desses gases é comparado ao do CO2. Por exemplo, uma molécula de metano tem um poder de aquecimento 25 vezes maior que o CO2. Já o óxido nitroso, 310 vezes. Existem debates científicos quanto à métrica a ser usada para a determinação do CO2 equivalente. Mas, por enquanto, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) adota o potencial de aquecimento global (PAG) – em inglês, global warming potential (GWP) –, que estará valendo até 2020.

    Capítulo: Potencial de Mitigação da Emissão de Gases de Efeito Estufa por Meio da Adoção da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 353

    Ano: 2015

  • A agricultura e a pecuária são dependentes das condições climáticas, uma vez que são atividades desenvolvidas em ambientes naturais abertos e transformados para produção (agroecossistemas), onde existe cultivo de plantas e criação de animais com exposição direta a elementos meteorológicos (luz, temperatura, umidade, precipitação, ventos, gases atmosféricos, pressão atmosférica). Por­tanto, a mudança do clima pode afetar a produção agropecuária e trazer consequências imprevisíveis para este setor, em decorrência dos seguintes fatores: aumento na concentração de CO2 (alterando a fotossíntese e o crescimento de plantas); maior consumo de água pelas plantas e animais; aumento da temperatura do ar e do solo; aumento da evapotranspiração (esvaziando o reservatório do solo); redução do ciclo de culturas; aumento das taxas respiratórias de plantas e animais com aumento do gasto energético e redução da produtividade; estresse térmico; redução da fertilidade; mudan­ça na dinâmica de pragas e doenças; atrasos no plantio e perda de calendários agrícolas pelas secas prolongadas; falhas na germinação/emergência e no estabelecimento de lavouras pela falta de chuvas; deficit hídrico nas fases vegetativas e reprodutivas com comprometimento na produtividade vegetal; chuvas mais intensas, mais frequentes e/ou erosivas e maior ocorrência de erosão; enchar­camento excessivo do solo; alteração das propriedades dos solos de forma que se tornem menos produtivos; aumento da infestação de plantas daninhas; chuvas excessivas na colheita; aumento na mortandade de aves; abortamento em porcas; redução da produção de leite por causa das fortes ondas de calor, entre outros.

    Capítulo: Potencial de Mitigação da Emissão de Gases de Efeito Estufa por Meio da Adoção da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 355

    Ano: 2015

  • Aumentos recentes nas concentrações desses gases na atmos­fera, por causa das atividades humanas, têm causado impacto no balanço de radiação solar do planeta, tendendo ao aprisionamento do calor e, consequentemente, ao aquecimento da superfície da Terra. Os eventos climáticos são dependentes da temperatura da atmosfera. A principal consequência do efeito estufa e do aquecimento global é o aumento da atividade das reações na atmosfera em razão da maior disponibilidade de energia, fato que resulta em aumento da frequência e da intensidade de eventos climáticos extremos. Com isso, existe a possibilidade de modificação nos padrões do clima, ou seja, de ocorrência de uma "mudança do clima". Nas últimas décadas, tem sido observado aumento na frequência e na intensidade de secas, chuva fortes, inundações, furacões, ciclones, derretimento de geleiras, aumento do nível do mar, entre outros fenômenos. A preocupação relaciona-se, portanto, à possibilidade de aumento na ocorrência desses fenômenos climáticos extremos, com impactos negativos severos para as diversas nações e comunidades.

    Capítulo: Potencial de Mitigação da Emissão de Gases de Efeito Estufa por Meio da Adoção da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 354

    Ano: 2015

  • As atividades agropecuárias geram emissões diretas e indiretas de GEE por diversos processos, tais como: fermentação entérica dos alimentos nos herbívoros ruminantes (metano), na decomposição de dejetos de animais (metano e óxido nitroso); degradação da matéria orgânica do solo (MOS) ocasionada pelo preparo convencional do solo (CO2 ou dióxido de carbono); decomposição da celulose em condições anaeróbias, como no cultivo de arroz inundado (metano), durante a liberação de carbono proveniente da queima de resíduos agrícolas (dióxido de carbono, metano, óxido nitroso, entre outros); emissão de CO2 e óxido nitroso em solos pelo uso de corretivos e por meio da desnitrificação de fertilizantes nitrogenados; queima pelo consumo de combustíveis fósseis (dióxido de carbono) na produção e no transporte de produtos agrícolas e utilização de insumos que para sua produção demandam consumo de energia na industrialização (fertilizantes, herbicidas, fungicidas). Mudanças no uso da terra também podem ser importantes fontes de emissões de GEE e estão relacionadas também ao setor agropecuário.

    Capítulo: Potencial de Mitigação da Emissão de Gases de Efeito Estufa por Meio da Adoção da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 357

    Ano: 2015

  • O controle manual, com enxadão ou foice, é pouco eficiente e caro, considerando a necessidade de mão de obra. Entretanto, no caso de áreas menores, torna-se importante o controle de plantas daninhas concentradas em reboleiras. A adoção dessa prática deve ser feita antes da floração e frutificação das plantas daninhas, evitando que as sementes se espalhem. É imprescindível a utilização de variados métodos para o controle de focos de plantas daninhas (catação manual, aplicação localizada de herbicidas, etc.).

    Capítulo: Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta como Alternativa de Manejo Sustentável para a Produção de Leite

    Número da Pergunta: 297

    Ano: 2015

  • Não. Apesar do bom rendimento operacional e do baixo custo, é pouco eficaz, já que as plantas daninhas rebrotam com rapidez. Normalmente, se observa o uso de roçadoras de arrasto, hidraúlicas, rolo-facas, dentre outros implementos agrícolas acoplados ao trator. Porém, por ser um método não seletivo, corta também a espécie forrageira e reduz consideravelmente a massa de matéria verde da pastagem.

    Capítulo: Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta como Alternativa de Manejo Sustentável para a Produção de Leite

    Número da Pergunta: 298

    Ano: 2015

  • No caso de arbustos de grande porte e resistentes às aplicações foliares, existem dois métodos para aplicar o herbicida. O primeiro é fazer aplicação no toco. Corta-se o caule das plantas daninhas e aplica-se o produto no local. A operação de corte é feita com enxadão ou foice, e, na aplicação, utiliza-se pulverizador costal manual. Outra forma é cortar o tronco entre 30 cm e 40 cm acima do solo e aplicar o herbicida com pulverizador manual ou pincelando a solução. Há ainda a possibilidade de aplicar herbicidas granulados no solo, ao redor do caule das plantas daninhas. A chuva dissolve o produto, que é absorvido pelo sistema radicular da espécie daninha.

    Capítulo: Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta como Alternativa de Manejo Sustentável para a Produção de Leite

    Número da Pergunta: 301

    Ano: 2015