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Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri)
A cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri) é uma praga comum do feijão, causando danos significativos às plantas ao se alimentar da seiva das folhas. Isso resulta em sintomas de toxemia, como amarelamento, enrolamento e atrofia foliar, frequentemente confundidos com viroses. Para o controle dessa praga, recomenda-se o tratamento das sementes com inseticidas sistêmicos antes do plantio, juntamente com pulverizações durante o ciclo da cultura, quando necessário. O monitoramento regular das lavouras é fundamental para identificar precocemente a presença de cigarrinhas e tomar medidas adequadas de controle, visando proteger a produtividade e a qualidade da colheita.
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Mosca-branca (Bemisia tabaci)
O dano direto decorre da sucção de seiva que enfraquece e pode causar o secamento de plantas nos estágios iniciais. Os danos indiretos são decorrentes da transmissão de patógenos, incluindo o vírus do mosaico-dourado e pela excreção açucarada que favorece o desenvolvimento do fungo Capnodium (fumagina), que reduz a área fotossinteticamente ativa.
Evitar plantios escalonados, eliminar plantas alternativas hospedeiras e plantas de feijão com sintomas de virose são medidas importantes de manejo cultural. Recomenda-se tratamento de sementes e aplicações de inseticidas sistêmicos registrados em pós-emergência da cultura.
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Lagarta-helicoverpa (Helicoverpa armigera)
Alimentam-se de folhas e caules do feijoeiro, mas preferem órgãos reprodutivos, tais como botões, inflorescências, vagens e grãos. As lagartas apresentam coloração bastante variável, com predominância da verde ou preta, com tonalidades amareladas ou rosadas. No final do período larval medem entre 35 mm e 40 mm, já os adultos possuem largura de 30 mm a 40 mm.
Foto: Sebastição José de Araújo
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Caruncho-do-feijão (Acanthoscelides obtectus) e Caruncho-mexicano-do-feijão (Zabrotes subfasciatus)
Os danos são decorrentes da alimentação das larvas no interior dos grãos, conduzindo a perdas qualitativas e quantitativas. Além disso, as larvas dos bruquídeos em desenvolvimento no interior das sementes provocam o aquecimento da massa de grãos, o que favorece o desenvolvimento de microrganismos e pragas secundárias que têm a sua entrada facilitada pelas galerias abertas.
Aplicação de inseticidas fumigantes (expurgo) ou de inseticidas preventivos, incluindo produtos de contato e pós-inertes, como terra de diatomácea ou outros pós-inertes alternativos caseiros (p. ex.: munha, cal hidratada, calcário dolomítico e cinza de madeira).
Foto: Agrolink