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Causa mais prejuízo no período reprodutivo, que vai do surgimento das primeiras flores até o enchimento das vagens. Nessa fase, a necessidade hídrica aumenta e, se faltar água, as vagens serão prejudicadas, reduzindo a produtividade de grãos.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 241
Ano: 2017
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A água para fins de irrigação deve ser coletada no final do período seco, pouco antes do início do período chuvoso, quando estão presentes as condições mais críticas de concentração de sais na água.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 250
Ano: 2017
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Os solos argilosos são mais propensos à salinização; portanto, deve-se ter um bom sistema de drenagem e aumentar a lâmina de irrigação, de forma a proporcionar a lavagem dos sais dissolvidos no solo, que são prejudiciais à cultura.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 251
Ano: 2017
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Para praticar o manejo adequado da irrigação do feijão-caupi, é necessário definir como será feita a irrigação, que consiste em escolher e dimensionar o sistema de irrigação a ser utilizado. Posteriormente, é preciso definir quando e quanto irrigar, que equivale a determinar quais são as técnicas de manejo da irrigação, que são definidas a partir do monitoramento das variáveis do sistema solo-planta-atmosfera.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 227
Ano: 2017
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O manejo bem conduzido da irrigação possibilita fornecer água de acordo com a real necessidade hídrica da cultura, permitindo economia de água e energia, mantendo favoráveis as condições de solo e fitossanidade das plantas, e proporcionando elevadas produtividades de grãos e de boa qualidade.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 226
Ano: 2017
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Os principais fatores que influenciam a seleção do método de irrigação são: forma e tamanho da área a ser irrigada, cultura, tipo de solo (textura), topografia do terreno, quantidade e qualidade de água disponível, disponibilidade e qualificação da mão de obra local, retorno econômico da cultura e facilidade de assistência técnica. Portanto, não existe um método de irrigação ideal, mas, sim, um método mais adequado a determinada situação. Normalmente, recomenda-se a adoção do método de irrigação por aspersão.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 228
Ano: 2017
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A quantidade de água ou lâmina de irrigação a ser aplicada depende principalmente do clima da região. Quanto maiores forem os valores de temperatura do ar, as horas de sol e vento, maior será a lâmina de irrigação, cujo cálculo é feito a partir do conhecimento da evapotranspiração da cultura (ETc).
A ETc é calculada multiplicando-se a evapotranspiração de referência (ETo) pelo coeficiente de cultura (Kc). A ETo é medida a partir dos valores dos elementos climáticos, como temperatura do ar, velocidade do vento, insolação e umidade relativa do ar, os quais são medidos por meio de uma estação meteorológica convencional ou automática. Atualmente, o usuário pode acessar o site do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e obter o valor da ETo de sua cidade para aquele(s) dia(s) em questão. Em relação aos valores de Kc, que variam de local para local, recomenda-se consultar a literatura nacional (Tabela 1) ou o manual da FAO (DOORENBOS; KASSAM, 1994).
Tabela 1. Valores de coeficiente de cultura para o feijão-caupi, nas quatro fases do ciclo, segundo a literatura nacional.
Cultivar
Local
Coeficiente de cultura (Kc)
Referências
Fase I
Fase II
Fase III
Fase IV
Caicó
Governador Dix-Sept, RN
0,29
0,52
0,97
1,12
Espínola Sobrinho et al. (1989)
BR-17 Gurgueia
Parnaíba, PI
0,63
1,08
0,9
0,85
Bastos et al. (2006)
BR-17 Gurgueia
Alvorada do Gurgueia, PI
0,8
0,8–1,1
1,1–1,4
1,4–0,3
Bastos et al. (2008)
BR-17 Gurgueia
Teresina, PI
0,7
0,8–1,1
1,1
0,6
Ferreira et al. (2008)
BRS Guariba
Alvorada do Gurgueia, PI
0,25
0,75
0,75–0,80
0,80–0,15
Andrade Júnior et al. (2008)
BRS Guariba
Umbaúba, SE
1,32
1,26
0,89
Resende et al. (2009)
Riso do Ano
Apodi, RN
0,52
0,57
1,16
1,05
Cavalcante Júnior et al. (2012)
Potiguar
Apodi, RN
0,88
0,97
0,96
0,87
Lima (2011)
Fase I: crescimento vegetativo inicial; Fase II: final da fase I até final do crescimento vegetativo; Fase III: fase reprodutiva; Fase IV: maturação.
O agricultor não pode se esquecer de que, se ocorrer uma chuva entre uma irrigação e outra, esse valor deverá ser descontado. Por exemplo, se, durante um período de 3 dias, os valores de ETc forem de 5 mm, 6 mm e 4 mm por dia, a lâmina de irrigação que deveria ser reposta seria de 15 mm (5 + 6 + 4). Se tivesse ocorrido uma chuva de 7 mm, a lâmina a ser reposta deveria ser de apenas 8 mm (15 mm – 7 mm = 8 mm). Cabe ressaltar que, nos sistemas de irrigação por aspersão, a eficiência de aplicação de água varia, em geral, de 70% a 80%. Exemplificando: se a lâmina requerida for de 15 mm e a eficiência de aplicação do sistema for de 75%, o agricultor deverá aplicar 20 mm (15 mm ÷ 0,75 mm = 20 mm); é o que se chama de lâmina bruta de irrigação.
DOORENBOS, J.; KASSAM, A. H. Efeito da água no rendimento das culturas. Campina Grande: Universidade Federal da Paraíba, 1994. 306 p. (Estudos FAO. Irrigação e drenagem, 33).
ESPÍNOLA SOBRINHO, J.; MEDINA, B. F.; MAIA NETO, J. M.; AMARO FILHO, J.; AQUINO, F. P. de. Estimativa da evapotranspiração máxima e coeficiente de cultivo para feijão caupi e milho. Revista Caatinga, v. 6, p. 118-135, 1989.
BASTOS, E. A.; FERREIRA, V. M.; ANDRADE JÚNIOR, A. S.; RODRIGUES, B. H. N.; NOGUEIRA, C. C. P. Coeficiente de cultivo do feijão-caupi em Parnaíba – Piauí. In: CONGRESSO NACIONAL DE FEIJÃO-CAUPI, 1.; REUNIÃO NACIONAL DE FEIJÃO-CAUPI, 6., 2006, Teresina. Tecnologias para o agronegócio: anais. Teresina: Embrapa Meio-Norte, 2006. 1 CD-ROM. (Embrapa Meio-Norte. Documentos, 121).
BASTOS, E. A.; FERREIRA, V. M.; SILVA, C. R. da; ANDRADE JÚNIOR, A. S. de. Evapotranspiração e coeficiente de cultivo do feijão-caupi no Vale do Gurguéia, Piauí. Irriga, v. 13, n. 2, p. 182-190, abr./jun. 2008.
FERREIRA, V. M.; BASTOS, E. A.; ANDRADE JÚNIOR, A. S.; CARDOSO, M. J.; MASCHIO, R.; SILVA, E. M. Cowpea crop coefficient in Teresina, Piauí State, Brazil. In: INTERNATIONAL CONFERENCE OF AGRICULTURAL ENGINEERING; CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 37., 2008, Foz do Iguaçu. Technology for all: sharing the knowledge for development: proceedings. [Foz do Iguaçu]: CIGR, 2008. 4 p.
ANDRADE JÚNIOR, A. S. de; MELO, F. de B.; MASCHIO, F.; RIBEIRO, V. Q.; MORAIS, E. L. da C. Coeficientes de cultivo da mamoneira em sistema monocultivo e consorciado com feijão-caupi. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MAMONA, 3., 2008, Salvador. Energia e ricinoquímica: [anais]. Salvador: SEAGRI: Embrapa Algodão, 2008. 6 p. 1 CD-ROM.
RESENDE, R. S.; MATOS, J. D. S.; SANTOS JUNIOR, J. B. O. Estabelecimento de parâmetros de irrigação para a cultura do feijão caupi em Sergipe. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 38., 2009, Juazeiro. Anais... Juazeiro: UNIVASF, 2009. 1 CD-ROM.
CAVALCANTE JÚNIOR, E. G.; MEDEIROS, J. F. de; ESPÍNOLA SOBRINHO, J.; ALVES, A. S.; MANIÇOBA, R. M.; LIMA, J. G. A. Evapotranspiração e coeficiente de cultivo do feijão-caupi em Apodi, RN. In: INOVAGRI INTERNATIONAL MEETING, 1.; WORKSHOP INTERNACIONAL DE INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA IRRIGAÇÃO, 4., 2012, Fortaleza. Proceedings... Fortaleza: Inovagri, 2012. Não paginado. IV Winotec 2012.
LIMA, A. R. de. Avaliação do consumo hídrico e viabilidade econômica da cultura do feijão caupi cultivado na chapada do Apodi, RN. 2011. 67 f. Dissertação (Mestrado em Recursos Naturais) – Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 231
Ano: 2017
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Há diversas formas de medir o estresse hídrico nas plantas; porém, todas elas exigem equipamentos sofisticados, de elevado custo, os quais, a depender da área cultivada e do nível tecnológico do produtor, não devem ser adquiridos. Normalmente, um dos sintomas mais evidentes de estresse hídrico é a redução do tamanho das plantas, a murcha das folhas (mesmo que nas horas mais frias do dia), o amarelecimento e a perda precoce das folhas mais velhas.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 244
Ano: 2017
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Ambos são prejudiciais. O excesso provoca o aumento vegetativo exagerado em detrimento da produção de vagens, além de favorecer o surgimento de doenças fúngicas e o apodrecimento de vagens. A falta de água, nas diversas fases de desenvolvimento da cultura, reduz o tamanho das plantas e a produtividade de grãos. Dependendo da intensidade da deficiência hídrica e da fase em que ocorre, poderá haver perda total da lavoura.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 245
Ano: 2017
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Sim. Quanto maior a população de plantas, mais água as raízes extrairão do solo e, consequentemente, maior a lâmina de irrigação. Entretanto, há um limite de plantas que deve ser respeitado, a depender, principalmente, do porte da planta, do solo e do clima.
Em pesquisas conduzidas na Embrapa Meio-Norte (Teresina, PI), em solo Argissolo Amarelo, constatou-se que a população de plantas de feijão-caupi que permite a obtenção de elevadas produtividades de grãos (acima de 1.500 kg/ha), para a cultivar BRS Itaim (porte ereto) sob irrigação, é de 240 mil plantas por hectare (OLIVEIRA, 2013).
OLIVEIRA, S. R. M. Densidade populacional do feijão-caupi sob níveis de irrigação. 2013. 102 f. Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Engenharia Agrícola, Fortaleza.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 247
Ano: 2017
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Considerando os aspectos fitossanitários, econômicos, de ocupação de espaços, de aproveitamento de resíduos para fertilização, e considerando ainda que o sistema de irrigação mais indicado para o feijão-caupi é a aspersão convencional, as culturas preferenciais para rotação são gramíneas, como milho, sorgo e milheto. As culturas de girassol, gergelim e algodão também podem ser rotacionadas com o feijão-caupi.
Capítulo: Irrigação
Número da Pergunta: 248
Ano: 2017
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Sim. Variedades de feijão-caupi de porte prostrado podem utilizar a planta de milho como suporte, provocando sombreamento nas folhas de milho, sendo uma das causas para a redução da produtividade de grãos do sistema.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 254
Ano: 2017
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No consórcio do feijão-caupi, existem vários consortes que podem ser utilizados. O mais comum é o milho; entretanto, o feijão-caupi pode ser utilizado em consórcio com sorgo, arroz, algodão herbáceo e mandioca. O consórcio também pode ser feito com plantas perenes, desde que dentro de um arranjo sustentável, como cajueiro, citros, mangueira e bananeira.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 255
Ano: 2017
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A distância entre as fileiras de milho é de 1 m. O feijão-caupi é semeado entre as fileiras do milho, ou seja, a 0,50 m de distância.
- Semeadura em covas: o milho é semeado em covas, distanciadas de 0,50 m na linha. O feijão-caupi é semeado em covas, distanciadas de 0,25 m na linha.
- Semeadura em sulcos: colocam-se de seis a oito sementes de feijão-caupi por metro de sulco e quatro ou cinco sementes de milho por metro.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 258
Ano: 2017
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Uma maneira simples é por meio da eficiência de uso da terra (UET), que mede a eficiência do consórcio. Quando esse índice é maior do que 1,0, isso significa que há vantagem do sistema consorciado em comparação com o monocultivo.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 261
Ano: 2017
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A distância entre as fileiras de milho é de 1,80 m. A distância entre as fileiras de milho e as de feijão-caupi e entre as fileiras de feijão-caupi é de 0,60 m.
- Semeadura em covas: o milho é semeado em covas, distanciadas de 0,50 m na linha. O feijão-caupi é semeado em covas, distanciadas de 0,25 m na linha.
- Semeadura em sulcos: para o feijão-caupi, colocam-se de seis a oito sementes por metro de sulco, e para o milho, quatro ou cinco sementes por metro.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 259
Ano: 2017
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Sim. No caso de o consorte ser o milho, deve-se considerar o porte de cada cultivar. O milho de porte médio a baixo e o feijão-caupi de porte ereto e semiereto são os mais indicados.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 263
Ano: 2017
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Não. Para o milho, deve-se levar em consideração, para a produção de espigas verdes, as variedades preferencialmente de textura semidentada ou dentada, e com boa relação espiga/palha (≥ 70%). Já para o feijão-caupi, para grãos verdes, devem ser utilizadas, de preferência, as variedades com relação grão/vagem maior do que 60%, vagens de cor roxa e grãos de coloração branca.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 265
Ano: 2017
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O controle é dificultado pela presença das plantas de feijão-caupi entre as plantas de milho. Pode ser feito manualmente, com enxada ou combinando manual com mecânico. No último caso, a tração animal é utilizada para fazer a limpeza entre as linhas de feijão-caupi antes de elas se fecharem. Entre essas e as de milho, o controle das plantas daninhas é efetuado manualmente.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 266
Ano: 2017
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Resultados de pesquisa têm demonstrado que não há diferença entre dobrar o milho e não dobrar. Essa prática ocorre normalmente nos cultivos de substituição, onde o feijão-caupi é semeado depois de o milho ter alcançado a fase reprodutiva ou ter atingido a maturidade fisiológica dos grãos. Alguns produtores têm o hábito de dobrar as plantas de milho, enquanto outros deixam as plantas intactas.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 267
Ano: 2017
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Sim. É possível consorciar feijão-caupi com mandioca, em fileira simples e em fileiras duplas.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 271
Ano: 2017
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Deve ser feita no estabelecimento do período chuvoso, 1 mês após a semeadura da mandioca. Assim, evita-se que o feijão-caupi concorra, por luz, com a mandioca, ao mesmo tempo que se evita que a colheita do feijão-caupi coincida com período de muita chuva, o que compromete a qualidade do produto.
Capítulo: Cultivo Consorciado
Número da Pergunta: 272
Ano: 2017
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O controle das viroses do feijão-caupi deve estar pautado pela lógica do manejo integrado, o que requer a integração de várias estratégias para se obter pleno êxito. Um fato que dificulta o manejo das viroses é a ausência, até o momento, de substâncias químicas, a exemplo de fungicidas e bactericidas, que tenham ação contra os vírus. Assim, as medidas de controle mais eficientes contra as viroses do feijão-caupi podem ser reunidas nas seguintes estratégias:
- Uso de variedades resistentes ou imunes aos principais vírus.
- Produção de sementes livres de vírus.
- Adoção de práticas agronômicas, incluindo o controle de insetos vetores por meio de medidas de exclusão, isto é, usar todos os recursos disponíveis para que os vírus não se estabeleçam nos campos de feijão-caupi.
Se medidas preventivas não puderem ser adotadas e as viroses instalarem-se na propriedade, o uso de práticas agronômicas – que consistem na eliminação de plantas afetadas, tanto as cultivadas quanto as ervas espontâneas, e do estoque natural dos vírus – torna eficaz o manejo. Previne-se, assim, o início de uma epidemia.
Capítulo: Doenças Viróticas
Número da Pergunta: 322
Ano: 2017
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Sim. Nas condições do Brasil, duas fitobacterioses são consideradas importantes: a mancha-bacteriana, causada por Xanthomonas campestres pv. vignicola, e a pústula-bacteriana, cujo agente causal é a bactéria Xanthomonas sp.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 326
Ano: 2017
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Em três fases:
- Na fase residente: as bactérias são capazes de se multiplicar na superfície de plantas sadias (feijão-caupi ou outras espécies) sem infectá-las. Nesse caso, são as fontes de inóculo inicial para um novo ciclo de doença.
- Na fase latente: as bactérias fitopatogênicas situam-se no interior dos tecidos vegetais suscetíveis, em baixas populações e sem causar sintomas.
- Na fase saprofítica: nessa fase, as bactérias conseguem sobreviver sem a presença de tecidos vivos do hospedeiro. Nesse caso, elas crescem sobre a matéria orgânica em decomposição, nos restos de cultura.
Todas essas fases são muito importantes, pois representam situações de sobrevivência que garantem o estoque de bactérias para futuros ciclos de doenças.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 325
Ano: 2017
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O ataque da bactéria normalmente se inicia nas sementes infectadas/contaminadas. Quando as plantinhas nascem, a bactéria invade e coloniza os tecidos jovens, causando, no local onde ela se estabelece, lesões (manchas) típicas da doença. Simultaneamente ao aparecimento das primeiras manchas, a bactéria esporula e, se o ambiente estiver chuvoso e quente, a bactéria se espalhará de um órgão para outro na mesma planta, e também de uma planta para outra dentro do mesmo campo. Chuvas com ventos dispersam a doença de forma muito eficiente.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 328
Ano: 2017
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A doença é essencialmente foliar, apresentando-se, no início, como minúsculas manchas (pontos) de aspecto úmido, translúcidas, posicionadas na parte inferior das folhas. Com a evolução da doença, elas se transformam em pequenas pústulas, de formato circular e diminuto diâmetro (1 mm a 3 mm), salientes, perceptíveis ao tato. Vistas na face superior das folhas, elas se apresentam lisas, com coloração marrom-escura. Com o tempo, essas pústulas se rompem e liberam um exsudado (gotículas) impregnado de bactérias.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 330
Ano: 2017
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A prevenção e o controle da doença devem ser iniciados com o emprego de sementes livres do patógeno. Outra boa prática de manejo recomendada é a rotação de cultura, especialmente com gramíneas (milho e sorgo). Como a bactéria não ataca essas plantas, faltarão hospedeiros e, com isso, a população de bactéria tenderá a desaparecer do campo cultivado.
Capítulo: Doenças Bacterianas
Número da Pergunta: 332
Ano: 2017
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Nematoides são animais microscópicos, vermes que podem ser encontrados em diversos ambientes, como solo, rios, lagos e mares. Medem de 0,5 mm a 4 mm de comprimento, têm o corpo alongado, as extremidades afiladas, com exceção de alguns gêneros, cujas fêmeas tomam a forma globosa. Os que vivem no solo e se alimentam de algas e fungos são chamados de nematoides de vida livre. Outros se especializaram em se alimentar de plantas superiores e são denominados fitonematoides ou nematoides parasitos de plantas.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 335
Ano: 2017
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Os nematoides estão incluídos entre os mais nocivos agentes causais de doenças de plantas. Estimativas indicam que cerca de 12% a 15% da produção mundial de alimentos se perde anualmente por conta da ação desses organismos.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 336
Ano: 2017
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Os nematoides podem sobreviver no solo na forma de ovo, na forma adulta, em raízes de plantas após a colheita e em plantas daninhas. Algumas espécies parasitas da parte aérea de plantas sobrevivem nas sementes dessas plantas em estado de anidrobiose (latência). Em condições adversas de clima, os nematoides entram em estado de dormência, podendo sobreviver por longos períodos. Há relatos de nematoides que atacam a parte aérea das plantas, como o nematoide causador da doença ponta-branca do arroz, encontrados vivos no interior de sementes armazenadas fazia mais de 8 anos.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 340
Ano: 2017
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Os nematoides disseminam-se muito pouco por seus próprios meios, mas podem ser disseminados por solo contaminado, água de chuva ou de irrigação, sementes e mudas, vento, animais, veículos, máquinas e implementos agrícolas e também pelo homem.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 341
Ano: 2017
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Temperaturas entre 15 °C e 30 °C e umidade do solo entre 40% e 60% da capacidade de campo são condições ideais ao desenvolvimento dos nematoides. Embora os nematoides ocorram em vários tipos de solo, tem-se observado que, nos solos mais leves (arenosos), os danos às plantas são maiores.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 342
Ano: 2017
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Plantas de feijão-caupi infestadas pelo nematoide-das-lesões-radiculares apresentam crescimento reduzido, deficiência mineral, baixa produção e sistema radicular escurecido, resultante de inúmeras lesões necróticas nas raízes.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 351
Ano: 2017
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Várias plantas já foram identificadas como antagônicas aos nematoides. As mais utilizadas são: as crotalárias (Crotalaria spectabilis, C. juncea, C. retusa, C. paulina, C. ochroleuca, entre outras), o cravo-de-defunto (Tagetes spp.), a mucuna-preta (Mucuna pruriens), várias espécies de braquiária (Brachiaria spp.), o milheto (Penisetum glaucum) e o feijão-guandu (Cajanus cajan).
As espécies de crotalária têm se mostrado muito eficientes no controle de várias espécies de nematoides, inclusive os mais nocivos ao feijão-caupi. A escolha dessas plantas depende da espécie de nematoide presente na área de cultivo.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 356
Ano: 2017
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As pragas mais importantes e que apresentam ocorrência nas diferentes regiões produtoras do Brasil são: lagarta-rosca (Agrotis ipsilon), paquinha (Neocurtilla hexadactyla), lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus), vaquinhas (Diabrotica speciosa e Cerotoma arcuata), mosca-branca (Bemisia tabaci biótipo B), cigarrinha-verde (Emposca sp.), larva-minadora (Liriomyza sp.), tripes (Thrips palmi e outras espécies), lagartas-das-vagens (Maruca sp. e Etiella zinckenella), percevejos (Crinocerus sanctus, Nezara viridula e Piezodorus guildinii), manhoso (Chalcodermus bimaculatus) e caruncho (Callosobruchus maculatus).
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 364
Ano: 2017
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Não. Uma vez introduzidos em uma área, eles dificilmente serão erradicados, pois apresentam diversos mecanismos de sobrevivência, podendo permanecer no solo por longos períodos, mesmo na ausência de plantas hospedeiras.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 345
Ano: 2017
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Sim. As pesquisas têm se concentrado na obtenção de variedades resistentes aos nematoides-das-galhas por conta da sua maior importância econômica. É preciso consultar os catálogos de variedades, com as suas características agronômicas, em bancos de dados de diversas instituições de pesquisa, como a Embrapa, devendo-se optar por variedades resistentes, mas que sejam adaptadas às regiões onde serão cultivadas.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 354
Ano: 2017
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Sim, pois os nematoides necessitam de umidade no solo para sobreviver. O revolvimento do solo, quando feito nos períodos quentes e secos do ano, pode reduzir drasticamente as populações de nematoides no solo, pela dessecação de ovos e juvenis presentes e, também, porque a eclosão é inibida. Desse modo, o número de nematoides que alcançam as raízes das plantas fica pequeno ou nulo.
Capítulo: Nematoides
Número da Pergunta: 358
Ano: 2017
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Não. Geralmente, os insetos atacam a planta no momento em que seu estádio fenológico está produzindo o alimento ideal para eles. Assim, as pragas do feijão-caupi podem ser distribuídas de acordo com a fenologia, conforme apresentado a seguir:
- Germinação (até 5 dias): paquinha-vaquinha (larva-arame).
- Fase vegetativa (entre 6 e 35 dias): paquinha, lagarta-elasmo, lagarta-rosca, larva-arame, lagartas-desfolhadoras, cigarrinhas, pulgão, mosca-branca, minador-das-folhas e tripes.
- Fase reprodutiva (entre 36 e 55 dias): tripes, vaquinhas, pulgão, lagartas-desfolhadoras, lagarta-das-vagens, mosca-branca, minador-das-folhas, percevejos e manhoso.
- Colheita (entre 55 e 80 dias): percevejo, manhoso e pragas dos grãos armazenados.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 365
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura