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Exibindo 667 resultados.
  • A adubação orgânica beneficia o solo e a planta de várias maneiras: a) ao promover a melhoria da estrutura, da aeração, do armazenamento de água e da drenagem interna do solo; b) ao cooperar com a diminuição das variações bruscas de temperatura do solo que interferem nos processos biológicos e na absorção de nutrientes pelas plantas; e c) ao contribuir com o enriquecimento gradual do solo com nutrientes essenciais às plantas, com o aumento na biodiversidade de microrganismos que agem na solubilização de fertilizantes e com o aumento da quantidade de microrganismos que ajudam a controlar os nematoides.

    Capítulo: Adubação Orgânica

    Número da Pergunta: 148

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim, mas a utilização do esterco de caprino não é tão difundida quanto a do esterco bovino. Até mesmo na região Nordeste, e mais especificamente no Semiárido, onde a principal fonte de renda é voltada para a criação de caprino, o agricultor prefere vendê-lo e, dessa forma, aumentar a renda familiar. No entanto, estudos sobre adubos orgânicos têm comprovado que o esterco de caprino melhora as condições do solo, proporcionando melhor armazenamento de água, além de contribuir para o aumento do número de vagens por planta, ajudando, consequentemente, a incrementar a produção de grãos.

    Capítulo: Adubação Orgânica

    Número da Pergunta: 153

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Inoculantes podem ser obtidos diretamente das empresas produtoras de inoculantes credenciadas pelo Ministério da Agri­cultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), ou, indiretamente, de revendedores dessas empresas.

    Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio

    Número da Pergunta: 182

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Não. Para se certificar de que os rizóbios estão fixando o N, deve-se fazer um corte nos nódulos para observar sua coloração. Se o interior estiver vermelho ou róseo, o nitrogênio já estará se fixando. Para uma avaliação mais eficiente, é preciso fazê-la em vários pontos da lavoura.

    Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio

    Número da Pergunta: 187

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A eficiência da inoculação é verificada por avaliação visual. Na época do florescimento do feijão-caupi, o agricultor deve arrancar a planta inteira, incluído o sistema radicular, e verificar se há nódulos nas raízes. A presença dos nódulos indica que ocorreu a nodulação do feijão-caupi pelos rizóbios (bactéria).

    Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio

    Número da Pergunta: 186

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A dose recomendada para os inoculantes comerciais corresponde a 250 g do produto para cada 50 kg de sementes de feijão-caupi. Essa dose é suficiente para uma área de 1 ha a ser plantada com feijão-caupi e baseia-se na quantidade mínima necessária do produto aderido à semente após o tratamento (aproximadamente 1 mi­lhão de células bacterianas para cada semente). Recomenda-se observar as recomendações para cada tipo de inoculante.

    Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio

    Número da Pergunta: 191

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. O inoculante em hipótese alguma poderá ser misturado aos defensivos. De maneira geral, herbicidas e nematicidas são menos tóxicos do que fungicidas, especialmente os utilizados para o tratamento de sementes. Hoje, o principal problema de redução da viabilidade do inoculante é o tratamento de sementes. De forma geral, fungicidas devem ser aplicados apenas naquelas lavouras onde realmente há histórico de doenças. Para mais instruções, convém recorrer à assistência técnica.

    Capítulo: Fixação Biológica de Nitrogênio

    Número da Pergunta: 194

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Elas são importantes porque os fungos desenvolvem estruturas reprodutivas de resistência que os mantêm viáveis no solo por um longo período. Essas estruturas recebem denominações diferentes, tais como esclerócio ou escleródio, clamidósporo e micélio latente. Sendo assim, mesmo que o feijão-caupi deixe de ser semeado, essas estruturas permanecem em repouso, podendo se tornar viáveis a qualquer tempo.

    Outra característica de grande importância é que elas são difíceis de ser atingidas pelas formas convencionais de controle, pois ficam distribuídas no perfil do solo, a uma certa profundidade, e protegidas da ação das medidas de controle. Muitos desses patógenos são polífagos, isto é, nutrem-se de outras espécies vegetais, tais como a soja, o feijão-comum, o girassol e o amendoim, o que dificulta ainda mais seu manejo.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 278

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Considerando que não existem fungicidas registrados para o controle dessa doença, restam, então, poucos recursos, entre os quais se destacam: a) preparar o solo usando uma aração profunda, de forma a enterrar e, assim, diminuir o inóculo (estruturas de dispersão da doença); b) manter níveis equilibrados de nutrientes no solo; e c) usar sementes sadias, produzidas em áreas livres da doença. Deve-se semear em estações sem risco de veranicos. Para tanto, deve ser consultado o zoneamento de risco climático para o feijão-caupi.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 282

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A doença mais comum, e também a mais importante, que causa a murcha das plantas de feijão-caupi é a murcha de fusário. Ela recebe esse nome por ser causada pelo fungo de solo Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli. O principal sintoma da doença é a murcha, porém ela normalmente vem precedida por intenso amarelecimento, seguido de paralisação do desenvolvimento vege­tativo das plantas.

    O diagnóstico da doença pode ser feito fazendo-se um corte longitudinal do caule até a raiz pivotante e, ao examinar o interior dessas estruturas, será observada uma discreta descolo­ração dos feixes vasculares, perceptível na forma de linhas pardo-avermelhadas. Tal sinal representa a invasão, pelo fungo, do sistema vascular das plantas afetadas, determinando a obstrução dos vasos e, consequentemente, o bloqueio do fluxo de água e nutrientes do solo. Com isso, as folhas tornam-se progressivamente amareladas e, em seguida, secam e caem. Quando a infecção é severa, a planta morre e, em condições de alta umidade do solo, desenvolvem-se sobre o caule estruturas de coloração rosada, constituídas de micélio e conídios do fungo.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 287

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Excelentes resultados vêm sendo obtidos no controle dessa doença por meio da aplicação de óleo essencial de Lippia sidoides nas sementes, 8 horas antes da semeadura, na dose de 2 mL/kg de sementes.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 286

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Solos de textura arenosa e solos compactados e pobres em nutrientes favorecem a ocorrência e o grau de severidade da doença. Além disso, solos ácidos associados à presença de nematoides na área cultivada aumentam o grau de severidade da doença, porque eles provocam ferimentos nas raízes, que facilitam a pene-tração do fungo.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 288

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Assim como ocorre com a podridão-radicular-seca, não existem produtos químicos registrados que possam ser usados para o controle da doença. Restam, pois, poucas alternativas, entre as quais se destacam: uso de sementes selecionadas que tenham sido produzidas em áreas livres do patógeno; e bom preparo do solo, que corrija a acidez e promova uma adubação equilibrada em macro e micronutrientes.

    Atualmente, pode ser empregado o tratamento de sementes com óleo essencial de Lippia sidoides, na dose de 2 mL/kg de semente. Ainda não se dispõe de cultivares resistentes à doença, o que, aliás, parece tarefa difícil, considerando que o fungo desen­volveu raças fisiológicas, fazendo com que uma dada cultivar possa ser resistente a uma raça, mas não sê-lo a outra.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 289

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Podridão de rizoctonia ou rizoctoniose é uma doença causada pelo fungo Rhizoctonia solani, um organismo habitante natural dos solos tropicais, que tem a capacidade de atacar o feijão-caupi, causando-lhe doença.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 294

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Como a doença é transmitida pela semente, a principal medida de controle consiste no emprego de sementes sadias, produzidas em áreas livres da doença. Algumas medidas culturais devem ser associadas para um melhor controle da doença, tais como efetuar a semeadura de 3 cm a 5 cm, de forma que as plântulas fiquem pouco tempo expostas ao patógeno no interior do solo, e eliminar os restos culturais.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 296

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Existem no Brasil vários laboratórios de fitopatologia capacitados para determinar a presença e a quantidade dos prin­cipais fungos de solo que atacam a cultura.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 298

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O oídio é uma doença que ataca todas as partes da planta, exceto as raízes. É facilmente identificada no campo porque, sobre as partes afetadas, observa-se um intenso crescimento de um pó branco pulverulento, semelhante a uma superfície recoberta de talco. Esse crescimento constitui partes do fungo (estruturas vegetativas – micélio e reprodutivas – conídios), o qual se fixa no lado externo da planta e emite estruturas de penetração nas partes vivas da planta, de onde retira seu alimento.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 302

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Inicialmente, são observadas, nas folhas pequenas, lesões necróticas (manchas), normalmente circulares, de coloração pardo-acinzentada (cor de palha). Com a evolução, essas manchas se fundem umas às outras, formando grandes manchas, de aspecto aquoso e pegajoso. Muitas vezes, sobretudo sob alta umidade do ar, o fungo produz uma trama (rede) de micélio (teia micélica) que lembra finíssimos fios de uma teia de aranha. Em algumas situações, essa teia une uma folha a outra, provocando a queda prematura das folhas e até a morte das plantas atacadas. Essa doença é mais frequente na região Norte do Brasil, onde as condições de clima úmido e quente favorecem a doença.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 301

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Mais conhecida como mancha-café, a doença caracteriza-se pelo aparecimento de manchas de coloração marrom-escura, que lembram pó de café, de tamanho e conformação variados. Seu reconhecimento é feito pela presença de pequenas frutificações negras (acérvulos), produzidas sobre as manchas, destacando-se setas escuras, facilmente percebidas pelo tato.

    Capítulo: Doenças Fúngicas

    Número da Pergunta: 305

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Viroses são doenças causadas por vírus. Esses são nucleo­proteínas que desenvolveram a habilidade de infectar as plantas de feijão-caupi e lhes causar doenças.

    Capítulo: Doenças Viróticas

    Número da Pergunta: 308

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os principais vírus a causar doenças no feijão-caupi são:

    • Vírus do mosaico-severo do feijão-caupi (CPSMV).
    • Vírus do mosaico do feijão-caupi transmitido por pulgão (CABMV).
    • Vírus do mosaico-dourado do feijão-caupi (CGMV).
    • Vírus do mosaico do pepino (CMV).

    Capítulo: Doenças Viróticas

    Número da Pergunta: 309

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A análise mais comumente em­pregada é a sorologia. No entanto, podem ser usadas outras abordagens, tais como: estudo da gama de hospedeiros, microscopia eletrônica, e por meio de técnicas moleculares, cuja aplicação vem crescendo nos últimos anos.

    Capítulo: Doenças Viróticas

    Número da Pergunta: 311

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O principal sintoma do mosaico-dourado do feijão-caupi é a presença de um típico mosaico-amarelo brilhante, que se destaca no campo. Ele surge como pequenas pontuações amarelas, que podem se unir umas às outras, formando grandes áreas amarelas. A doença não causa distorção foliar, nem bolhosidade. Constitui um típico mosaico plano, sem deformar as folhas afetadas.

    Capítulo: Doenças Viróticas

    Número da Pergunta: 318

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A principal forma de transmissão doença é pela mosca-branca. O inseto alimenta-se sugando plantas doentes, adquire o vírus e sai disseminando de uma planta para outra.

    Capítulo: Doenças Viróticas

    Número da Pergunta: 319

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A doença manifesta-se especialmente nas folhas, na forma de um mosaico leve (áreas verde-escuras, alternadas por áreas verde-amareladas), e também na forma de manchas anelares sistêmicas, em algumas variedades suscetíveis de feijão-caupi. Normalmente, essa virose não causa problemas à cultura e, em muitas situações, até mesmo passa despercebida.

    Capítulo: Doenças Viróticas

    Número da Pergunta: 320

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A época de semeadura vai depender da umidade do solo, da temperatura do ar e da radiação solar, cujos limites extremos variam de região para região. Em regiões tropicais, onde há disponibilidade de água para irrigação e não há risco de geadas, a semeadura pode ser feita em qualquer época do ano; contudo, a produtividade e principalmente o ciclo serão afetados. Como o feijão-caupi é uma planta termossensível, nas semeaduras em que a fase vegetativa estiver sujeita a temperaturas mais baixas, o ciclo será mais longo.

    A época de semeadura mais adequada é aquela que faz coincidir o período de floração com os dias mais longos do ano, e a etapa de enchimento de grãos com o período de temperaturas mais elevadas e alta disponibilidade de radiação solar. Isso, considerando satisfeitas as necessidades de água pela planta. O atraso na época de semeadura deve ser evitado, pois resultará em:

    • Ciclo da planta antecipado (menor número de dias).
    • Baixa produtividade.
    • Alto risco de deficiência hídrica.
    • Grande dificuldade no controle de plantas daninhas e pragas.
    • Grande dano quando ocorrem doenças.
    • Alta porcentagem de acamamento.

    Recomenda-se consultar as portarias do Ministério da Agri­cultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para observar as épocas indicadas de semeadura para os estados da Federação.

    Capítulo: Manejo Cultural

    Número da Pergunta: 203

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • As causas são diversas. Normalmente, cerca de 60% a 80% das flores são abortadas, porém algumas situações aumentam ainda mais o porcentual de abortamento de flores, vagens e grãos. De maneira geral, a planta autorregula o número ideal de vagens e grãos, principalmente pela disponibilidade de nutrientes e carboidratos. Assim, se ocorrer falta de carboidratos durante a floração, o porcentual de flores abortadas aumentará; se ocorrer falta de carboidratos na fase de formação de vagens, haverá um abortamento excessivo de vagens.

    Fatores adversos, como alta temperatura durante a fase de floração, favorecem a produção elevada de flores, mas aceleram as taxas respiratórias, causando elevada demanda por carboidratos, com consequente redução no vingamento de flores e vagens. Cabe ressaltar que, nessa etapa do desenvolvimento da planta, ainda pode estar ocorrendo a formação de novas folhas, de novas flores, além de vagens em diferentes estádios de crescimento, estabelecendo-se, por isso, uma elevada competição por carboidratos entre os diversos pontos de crescimento da planta.

    Capítulo: Manejo Cultural

    Número da Pergunta: 201

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. As ferramentas disponíveis são as características da variedade, o tipo de planta, a época de semeadura e o arranjo populacional. Conhecendo-se antecipadamente as normas clima­tológicas e as características da variedade de feijão-caupi, pode-se semear na melhor época possível, com a melhor distribuição possível de plantas na área, com o objetivo de maximizar a atividade e a eficiência fotossintética, bem como a utilização dos nutrientes e da água disponíveis, o que certamente favorecerá a produtividade de grãos.

    Capítulo: Manejo Cultural

    Número da Pergunta: 208

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Nem sempre. Em determinadas situações, as plantas daninhas têm limitada capacidade de interferência. Por exemplo, em áreas novas e recém-incorporadas ao processo produtivo, as comunidades daninhas são formadas por populações com baixa densidade e espécies pouco adaptadas ao sistema de cultivo do feijão-caupi.

    Capítulo: Plantas Daninhas

    Número da Pergunta: 217

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os efeitos mais comuns da interferência negativa de plantas daninhas sobre a cultura são alterações no crescimento das plantas e na produtividade de vagens e grãos do feijão-caupi. Em muitas situações, as plantas de feijão-caupi que sofrem interferência negativa de plantas daninhas ficam pequenas, com poucos ramos e folhas de tamanho reduzido. Há relatos de perda de rendimento de grãos da ordem de 90%, o que, na prática, pode representar perda total caso o agricultor considere economicamente inviável fazer a colheita de uma lavoura tão pouco produtiva.

    Capítulo: Plantas Daninhas

    Número da Pergunta: 218

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A diversidade de espécies daninhas na cultura do feijão-caupi no Brasil é muito grande, em razão da distribuição geográfica do seu cultivo. As plantas daninhas mais comumente encontradas em lavouras de feijão-caupi no Brasil são: angiquinho (Aeschynomene americana), caruru (Amaranthus retroflexus), caruru-de-espinho (Amaranthus spinosus), picão-preto (Bidens pilosa), pincel-de-estudante (Emilia coccinea), capim-fino (Eragrostis pilosa) e leiteiro (Euphorbia heterophylla).

    Capítulo: Plantas Daninhas

    Número da Pergunta: 219

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O controle preventivo tem a finalidade de impedir a entrada e a disseminação de espécies daninhas nas áreas cultivadas com o feijão-caupi onde elas decididamente ainda não estão presentes.

    Capítulo: Plantas Daninhas

    Número da Pergunta: 221

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Controle mecânico de plantas daninhas consiste na eliminação das plantas daninhas com o uso de ferramentas manuais ou acionadas por tração animal ou trator. A ação mecânica mais conhecida e mais empregada pelos agricultores é a capina com enxada, que é de grande eficácia quando feita em condições ambientais que favoreçam a perda de água pelas plantas, tais como solo com pouca umidade, sol pleno e baixa umidade relativa do ar. A eficácia é maior quando as plantas daninhas ainda estão pequenas, pois a perda de água é mais rápida, e suas raízes são muito superficiais, exigindo, assim, pouco esforço do agricultor. No entanto, essa prática tem baixo rendimento operacional, sendo necessários 8 a 10 dias por homem para capinar 1 ha.

    O controle mecânico com cultivadores tracionados por animal ou trator tem maior rendimento operacional, mas exige mais investimento. Em ambos os casos, as plantas daninhas localizadas nas linhas de plantio não podem ser controladas sem que as plantas da cultura fiquem danificadas, exigindo, então, que as plantas daninhas sejam arrancadas com a mão.

    Capítulo: Plantas Daninhas

    Número da Pergunta: 224

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A maior parte da massa seca dos grãos é constituída de carboidratos (cerca de 65%) e nitrogênio. Grande parte do nitrogênio é estocada nas folhas, sob a forma de proteínas, que, ao se iniciar a formação das vagens e dos grãos, são mobilizadas e translocadas para esses órgãos. Normalmente, cerca de 80% do nitrogênio encontrado nos grãos é proveniente do nitrogênio estocado na parte vegetativa da planta, e o restante procede do nitrogênio assimilado depois da floração. Já os carboidratos necessários para o enchimento dos grãos são provenientes da atividade fotossintética "corrente", ou seja, da atividade fotossintética que está se realizando naquele momento. Por esse motivo, quanto mais tempo durar a área foliar verde após a floração, maior será o rendimento de grãos.

    Capítulo: Manejo Cultural

    Número da Pergunta: 209

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Variedades estáveis são aquelas que, ao longo dos anos e dentro de determinada área geográfica, têm menor oscilação de produção, respondendo com maior produção em anos mais favoráveis e não tendo grandes quedas de rendimento em anos desfavoráveis.

    Capítulo: Manejo Cultural

    Número da Pergunta: 212

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • As necessidades das plantas daninhas e as do feijão-caupi para sustentar seu crescimento e desenvolvimento são as mesmas: água, nutrientes, espaço, luz solar e gás carbônico (CO2). Os três primeiros elementos estão relacionados ao solo e estão disponíveis em quantidade limitada, ou seja, nem sempre suficiente para sus­tentar, simultaneamente, o crescimento das plantas daninhas e do feijão-caupi. Os dois últimos estão relacionados à atmosfera e estão disponíveis em abundância para todas as plantas. Quando as plantas daninhas não são eliminadas e crescem bem perto do feijão-caupi, elas estabelecem uma competição com o feijão-caupi pela absorção de água e de nutrientes, e por espaço para o crescimento de raízes, ramos e folhas. Essa competição geralmente é mais favorável às plantas daninhas, por várias razões: elas estão presentes em maior densidade do que as plantas de feijão-caupi (muitas vezes milhões de indivíduos em 1 ha, na forma de plantas ou sementes viáveis no solo), possuem grande heterogeneidade fisiológica, hábitos de crescimento e porte de plantas muito diversos daqueles da cultura do feijão-caupi, que é mais homogênea em relação àquelas características.

    Quando as plantas daninhas crescem mais rápido do que as plantas da cultura, elas podem sombrear as folhas do feijão-caupi e, assim, estabelecer competição pela luz solar, mesmo que seja abundante no ambiente. Há casos também em que algumas espécies de plantas daninhas podem liberar compostos químicos, produzidos pelo seu metabolismo, que vão afetar a germinação, o crescimento e a produção de grãos das plantas cultivadas, fenômeno esse conhecido como alelopatia. Ao conjunto formado pela competição mais a alelopatia convencionou-se chamar de interferência negativa. Por fim, mas não menos importante, as plantas daninhas podem servir como hospedeiras alternativas de insetos-praga e fitopatógenos (vírus, bactérias e fungos) que causam danos à cultura do feijão-caupi.

    Capítulo: Plantas Daninhas

    Número da Pergunta: 215

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A irrigação deverá ser suspensa quando 50% das vagens estiverem amarelas. Entretanto, para as variedades que apresentam hábito de crescimento indeterminado (continuam a emitir ramos produtivos desde que haja condições favoráveis) e elevado potencial produtivo, recomenda-se estender a irrigação até uma segunda colheita. Para isso, as plantas devem estar em bom estado nutricional e fitossanitário, com muitas folhas verdes, para garantir a fotossíntese.

    Esse manejo consiste na realização de irrigações adicionais depois de ter sido efetuada a primeira colheita (comum em feijão-caupi de crescimento indeterminado, em virtude da emissão desuniforme das vagens), com o intuito de possibilitar uma segunda colheita.

    Capítulo: Irrigação

    Número da Pergunta: 242

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O tempo de irrigação é calculado facilmente, bastando conhe­cer a lâmina bruta e a intensidade de aplicação de água (IA) do aspersor. Para o cálculo da IA, é necessário conhecer a vazão do aspersor e os espaçamentos entre as linhas laterais de irrigação e dos aspersores. Por exemplo, se um sistema de irrigação possuir linhas laterais espaçadas de 18 m e os aspersores (na mesma linha lateral) forem espaçados de 12 m, com vazão de 1.500 L/h, isso significa que os aspersores aplicam uma lâmina de água com a IA de 6,9 mm/h. Esse valor é resultante da divisão da vazão do aspersor pelo produto dos espaçamentos entre linhas laterais e aspersores [1.500 ÷ (12 x 18)]. Assim, se o agricultor precisar aplicar uma lâmina bruta de 20 mm, o tempo de irrigação será de 2,9 horas (20 ÷ 6,9).

    Capítulo: Irrigação

    Número da Pergunta: 235

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Nem sempre, pois nem toda chuva é aproveitada pela planta. O solo funciona como um reservatório de água, mas possui uma capacidade de armazenamento limitada, que depende do tipo de solo (textura, teor de matéria orgânica, cobertura de solo, etc.) e da profundidade efetiva do sistema radicular (profundidade em que a maioria das raízes se encontra – no caso do feijão-caupi irrigado, varia de 20 cm a 30 cm). Assim, se um solo é capaz de armazenar apenas 20 mm, caso ocorra uma chuva de 40 mm, deve-se descontar, para efeito de manejo de irrigação, apenas 20 mm, o que é denominado de precipitação efetiva. Para se determinar a capacidade de armazenamento de água em um determinado solo, é necessário conhecer a capacidade de campo e o ponto de murcha permanente, os quais são determinados em laboratório.

    Capítulo: Irrigação

    Número da Pergunta: 239

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. O feijão-caupi apresenta variedades de quatro portes: ereto, semiereto, prostrado e semiprostrado. As duas últimas são variedades que enramam, cobrindo todo o solo, quando estão no final do estádio vegetativo. Quanto maior a cobertura do solo, menor a evaporação de água do solo e, consequentemente, a água da irrigação ficará mais tempo armazenada no solo, diminuindo, dessa forma, a lâmina a ser aplicada. As variedades de porte ereto, ao contrário, não enramam, deixando muita área de solo descoberto, o que favorece a evaporação da água e, consequentemente, requerem maior lâmina de irrigação.

    As variedades de feijão-caupi também apresentam ciclos diferentes. Quanto maior o ciclo, maior a quantidade de água a ser aplicada.

    Capítulo: Irrigação

    Número da Pergunta: 240

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura